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Wells College, Aurora - Olá, boa tarde para você! O JC Debate de hoje recebe Linamara Rizzo Battistella. Formada em Medicina pela PUC de São Paulo, ela é fisiatra, professora na Faculdade de Medicina da USP e a atual Secretária Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Nós vamos debater sobre o recém lançado Programa de Prevenção e Combate à Violência Contra Pessoas com Deficiência. E também, vamos conhecer a cadeira de rodas ultra leve, desenvolvida por brasileiros. Você pode participar enviando sua pergunta através do Portal de Conteúdo da Tv Cultura, que é o cmais.com.br/jcdebate/participe , ou então, pelo facebook.com/jcdebate. Secretária boa tarde, muito obrigada por aceitar o nosso convite! É um prazer estar aqui com vocês uma grande oportunidade! É um assunto muito sério. Secretária é muito grande o número de pessoas que denunciam maus tratos a pessoa com deficiência? É um número que vem crescendo. Eu não diria que é um número grande quando nós comparamos com outros públicos, por exemplo, o que acontece com as mulheres ou na questão da homofobia, mas é um número que vem crescendo porque até pouco tempo era difícil entender esse contorno da violência contra pessoas com deficiência. É um tema invisível! É um tema tratado de uma maneira negligente. E esse é o projeto do Governo do Estado de São Paulo. É dar visibilidade é mostrar para a sociedade em geral a indignação de todos nós contra esse tipo de atitude. E acima de tudo, entender, entender o que está acontecendo com este agressor e com esta vítima e ver de que maneira a gente combate, em definitivo, esse tipo de problema. A gente vai falar durante o programa sobre este programa estadual lançado de proteção a pessoa que sofre a violência, mas de maneira geral, o que a senhora podia dizer para gente? O que o programa pretende? Nós fomos observando dentro do Governo do Estado de São Paulo um número crescente de denúncias a partir do Disque 100 que é da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e do Disque Denúncia. Todas as denúncias do Estado de São Paulo, o Disque 100 e o Disque Denúncia acabam drenando, até por uma pró-atividade nossa, para a nossa Secretaria. E nós começamos a acompanhar esses casos junto com o Ministério Público. E aí a gente começa a ver os números. Um número grande de agressores dentro da própria casa, com relações parentais, a questão de como a própria vítima tem dificuldade para levar essa queixa e depois para se proteger contra o agressor. Então, resolvemos fazer um trabalho articulado com várias Secretarias. Para garantir que a Saúde, Educação, a Segurança, a Justiça o Desenvolvimento Social estivessem todos articulados e coordenados pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Essa comissão, esse comitê criado por decreto, por força de um decreto do governador Geraldo Alckmin elenca três prioridades, três grandes áreas. Primeiro a identificação. Nós precisamos entender o que tem por de trás desses números e nós sabemos que esses números não são absolutos. O Disque 100, o Disque Denúncia, o que chega no Ministério Público e mais os boletins de ocorrência precisam estar juntos numa única e grande base de dados e nós estamos fazendo isso. O segundo era capacitar. O agente público que recebe a denúncia, ou aquele que não recebe a denúncia, mas pressupõe, antevê que pode estar havendo violência. Capacitar escola, capacitar os agentes da área da saúde, capacitar quem recebe a denúncia, mas levar uma informação absolutamente contundente para a sociedade para trazer essa denúncia para dentro dos órgãos públicos. Sim. Nós queremos tirar a violência contra a pessoa com deficiência da invisibilidade, e aí tem uma justificativa, é a própria justificativa do governador Geraldo Alckmin, ao criar este recorte, ao destacar, nós vamos traduzir na forma de indignação da sociedade a questão da violência. Sim. É preciso Combater todas as formas de violência, e esta; Esta, a violência contra as pessoas com deficiência ela sensibiliza ela bate no coração das pessoas. As pessoas entendem a vulnerabilidade deste cidadão. E a partir deste momento, você traz esse cidadão para uma discussão que é muito importante. Nós precisamos mudar o entendimento sobre as formas de tratar a violência. E a terceira meta? E a terceira meta é criar mecanismos de prevenção e de acolhimento. Quem não pode viver no seio de sua família precisa encontrar um lar digno, uma moradia assistida, quem precisa de emprego precisa encontrar emprego, quem precisa chegar a instituição, seja a escola, ou seja a saúde precisa encontrar uma instituição preparada. Porque isso é um ponto. A violência é institucional, a negligência é institucional com que é tratada a pessoa com deficiência. A gente vai ver uma reportagem sobre isso Secretária. Maus tratos, agressões e abusos físicos e psicológicos são algumas das formas de violência sofridas por milhares de brasileiros com algum tipo de deficiência porém, o tipo mais recorrente de violência é a negligência em mais de trinta por cento das denúncias. E o pior, é que na maioria dos casos o agressor pertence à família da vítima. Dados do Censo de 2010 revelam uma multidão que necessita de cuidados especiais. Quarenta cinco milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência. É quase um a cada quatro brasileiros. Valdir é um deles, graças ao esforço da família, ele tem um carro adaptado que dá mobilidade para quem tem dificuldade de se locomover. Mas, isso não é suficiente. Acompanhamos Valdir em um passeio pela cidade e com a câmera escondida foi fácil flagrar o desrespeito aos deficientes. A primeira parada aconteceu nessa escola de inglês. Recém inaugurada, que não foi adaptada para cadeira de rodas. O prédio desta agência bancária está adaptado, mas Valdir se sentiu desrespeitado, um funcionário exigiu documentos para ele ingressasse na agência. Já que a cadeira de rodas não passava no detector de metais. Aí eu falei que ia chamar a polícia, quando eu falei que ia chamar a polícia aí a moça resolver abrir. Um dos recursos para fazer com que os estabelecimentos comerciais respeitem a lei é justamente recorrer à justiça e tudo começa numa delegacia. Valdir chegou até mesmo a fazer um boletim de ocorrência, mas quando chegou na delegacia, mais problema Valdir? Chega na delegacia vamos sofrer outro tipo de constrangimento também temos que ser carregado para dentro da delegacia. Por isso, que ninguém faz boletim de ocorrência. Padre Ney teve paralisia infantil e sofreu um acidente de carro. Ele consegue se locomover com a ajuda de uma bengala, mas tem medo de andar na rua. Além de vencer os obstáculos nas calçadas ele tem de lidar com a violência. Fui assaltado aqui mesmo no bairro da Penha. Desde que surgiram os carros adaptados foi inventado também este adesivo aqui, justamente para diferenciar o motorista deficiente do resto da sociedade para que ele pudesse contar com o respeito e com a colaboração dos outros motoristas. Mas, para alguns deficientes este símbolo aqui se tornou sinônimo de um alvo da violência. Usei emblema de deficiente adesivado no carro vários anos e nesses anos eu fui assaltada sete vezes. Depois que eu tirei o emblema nunca mais fui assaltada. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República mantém um serviço para que se denuncie agressões contra deficientes, em noventa e cinco por cento dos casos o agressor é alguém da própria família. É, existe o serviço nacional e o nosso serviço estadual que é o Disque Denúncia, não é Secretária. Agora, o desrespeito legal as pessoas, não precisa ser necessariamente uma pessoa com deficiência, ela é uma violência, esse desrespeito é uma violência, como que esse programa pretende lidar com isso Secretária? Capacitando os agentes públicos. E nós já temos em curso uma formação que tem tido um grande sucesso que fala sobre o Direitos das Pessoas com Deficiência. Direitos para serem assegurados precisam antes serem conhecidos. A questão dos direitos vem sendo tratada pelo Estado de São Paulo, em particular pelos Governos do Estado de São Paulo, com muito destaque, mas não é isso que acontece no resto do Brasil. A questão dos direitos vão sendo falseados, falsificados e negligenciados em várias instancias do poder público, e você está falando de um direito que é fundamental que é o da mobilidade, mas quem tem realmente transporte adaptado é o Estado de São Paulo. Os outros estados realmente é de se lamentar. Mobilidade é um direito fundamental, é o direito de ir e vir, como o direito de morar. Veja você, veja que coisa interessante, quando você fala em proteção social a primeira coisa que vem a sua cabeça é a moradia de interesse social. A proteção social ela fala de perto com aonde você vive. Qual o teu Cep. Até porque se você não tive endereço, você não consegue nem ter um cartão SUS, o Cartão do Sistema Único de Saúde, então você precisa ter um endereço, esse endereço para as pessoas com deficiência tem um significado. Significado da acessibilidade, uma lei! Uma Lei Federal que exige, no entanto o Governo do Estado de São Paulo já há muitos anos coloca no Plano Estadual da Moradia, no Programa Estadual da Moradia e de Interesse Social, da Habitação de Interesse Social, a obrigatoriedade da adesão ao desenho universal. Coisa que o Governo Federal desrespeitou amplamente nesse projeto Minha Casa Minha Vida. Foi quanto o programa chegou em São Paulo que nós conseguimos exigir, o governador Geraldo Alckmin exigiu para que o programa se instalasse no Estado de São Paulo, ele tivesse a garantia de acessibilidade. Isso é direito, isso é o Estado mostrando, venha, eu estou esperando por você. E isso muda tudo..

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Santa Bárbara d'Oeste:

Loretta Dutton, Hamilton County: Weill Cornell Graduate School of Medical Sciences. Parintins: Riverdale; 2013.

Brandon Morrison, Dutchess. Suzano: Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion, Greenwich Village; 2020.

Shirley Washington, West Road zip 10044. São Mateus: School of General Studies; 2006.

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