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King's College, Financial District, Manhattan - Olá! Meu nome é Marcelo Vitorino. Eu sou consultor e professor de comunicação e marketing político. Hoje eu quero falar com você, que acabou de assumir um cargo eletivo. Tem algumas coisas que eu acho muito importante que você deveria saber. Vamos lá? A primeira coisa: não deixe para trabalhar somente em 2022. A sua próxima eleição ela começa no dia seguinte à sua posse, ok? Então quanto mais tempo você trabalhar, você trabalhar no intuito de se comunicar melhor com o eleitor, comunicar com os seus eleitores, com seu público, o seu segmento, mais fácil vai ser sua vez em 2022. O que eu quero é alertar você pra que não aconteça o que eu já vi acontecer com muitos políticos que não conseguiram se reeleger. Você tem que começar a sua comunicação de uma forma profissional desde o primeiro dia do seu mandato. Assim que você assumir e entrar no seu gabinete e já começar a tocar ali; mostrar para as pessoas que você está assumindo; mostrar quais são suas expectativas mostrar ao time que vai trabalhar; como é que você vai pautar a sua atividade parlamentar pelos próximos quatro anos. E assim vai ficar muito mais fácil depois de você simplesmente relembrar as pessoas que você o candidato que atende às necessidades dos seus leitores. Uma outra coisa super importante: geralmente quando um político assume a cadeira, ele fica nas redes sociais e mensurando a quantidade de like que tem cada publicação. Então eu já quero te deixar avisado para não fazer isso, porque os likes não são tão relevantes assim. Eu acompanho campanhas eleitorais há muitos anos. Eu já fiz campanha em todos os pleitos, em todas as esferas, municipal, estadual e federal. O que eu posso te afirmar, categoricamente, é que os likes não tem relação direta com os votos e nem com a imagem pública que fazem a seu respeito. Então, não se escravize por isso. Senão, você sabe o que vai que vai acontecer? Você vai ser um político vai ficar só publicando foto de família, uma foto engraçadinha ou uma frase motivacional e aí depois, na hora que você realmente precisa de uma rede social que tenha sinergia com as suas pautas, você não vai ter. Você vai ter formado uma rede social com uma energia uma imagem que não tem a ver com o seu trabalho, mas sim uma fábrica de likes. Então, esse é um conselho que eu posso dar para você: não se escravize com os likes! Faça aquilo que você tem que fazer, mesmo que não dê muito like, que isso não é relevante. Aposte no conteúdo que é muito melhor. Ah! E uma coisa importante! As redes sociais na maioria das vezes são mal interpretadas pela classe política. Por que? Os políticos, via de regra, acreditam que as redes sociais são ferramentas que são utilizadas para você falar o que você quer. Isso não é bem uma realidade... As redes sociais são ferramentas para relacionamento e um relacionamento pressupõe que você não só vai falar alguma coisa, mas que você também vai escutar alguma coisa. Então, você tem que estar pronto para escutar e pra falar na medida certa, sem tratar alguém que está mais exaltado mal, sem também acabar tendo que atender um pedido que é um pedido não republicano. Porque as pessoas fazem, é muito comum. Você está chegando agora, eu já vou lhe avisando: é muito comum que a sua caixa de mensagem privada fique repleta de pedidos que vão desde passagem aérea à cadeira de rodas. Você não precisa se sentir compelido a atender esse tipo de pedido você é um parlamentar. Você não é um patrono de ninguém. Então, o que cabe fazer nessas horas? Ignorar? Não. Cabe falar que você não pode atender, mas tem que ter um relacionamento isso vai mudar a forma com que você usa a parte de redes sociais. Se você só usar a rede social para falar, sabe o que vai acontecer? As pessoas vão deixar de seguir sua rede social. Então vai ser um trabalho que não vai servir para muita coisa, você vai ficar lá falando ninguém vai querer mais conversar com você. Então o que eu recomendo é que você aloque uma pessoa pra fazer a gestão de resposta pra você. Todo mundo que foi lá e fiz um comentário uma publicação, que algum profissional da sua equipe de um tratamento, responda o comentário, com um vídeo para uma lista de transmissão do gabinete. Ou seja, tem uma série de coisas que podem tornar a sua figura mais simpática na rede social e isso vai lhe render bons frutos no futuro. Antes que eu me esqueça, também é importante separar as redes sociais. Você tem o Facebook, que serve ali para vídeos até mais longos, mas eles têm uma pegada mais entretenimento no relacionamento. Você tem o Instagram, que ele serve para os bastidores. Então vai ter um uma votação? O lugar certo é o Instagram. Você faz uma história, tira uma foto ali na mesa, você tira uma foto da votação, você mesmo faz uma self. É uma coisa bacana pra Instagram. Você tem o Twitter, que tem um tom muito mais jornalístico, em que você coloca chamada, e aí pode usar uma foto linkar para um texto no seu site. E tem também, é claro, o YouTube, que não é bem uma rede social mas as pessoas usam como. O YouTube é o segundo maior mecanismo de busca no mundo. Então, os vídeos com seus discursos ou com uma fala, como é que eu estou falando pra você, eles devem ser colocados lá no YouTube, porque no YouTube você pode ter uma forma maior e geralmente quem cai no YouTube quer um pouco mais de consistência do que quem está no Facebook. Porque quem está no Facebook não está procurando pelo seu conteúdo, a pessoa está passando ali pela linha do tempo e, por um acaso, aparece seu conteúdo. Se ele foi interessante, se ele estiver bem bem-disposto, se tiver uma imagem bacana, se ele tiver uma legenda legal, pode ser que a pessoa queira ver mais do conteúdo. Já no YouTube, não! A chance de a pessoa cair no YouTube é por meio do Google, então ela está procurando por aquele conteúdo, ela está querendo saber mais a respeito de um projeto de lei, saber de uma emenda. Ali, pro YouTube você faz um vídeo um pouquinho maior e mais bem produzidos. Combinado? Então, vamos para a próxima pauta que tem a ver com um big data. Provavelmente você já deve ter ouvido falar de big data nesses últimos meses, agora, de verdade, quem fez big data não foi ninguém. Porque pra você fazer big data demanda que você tem um banco de dados repleto de informações de pessoas que você deve se relacionar pra melhorar sua comunicação. Então, nos Estados Unidos teve um problema com a Cambridge Analytica e com o Facebook. A Cambridge Analytica usou dados que eram do Facebook e fez um uso desses dados sem as pessoas que cederam os dados autorizarem. Aí deu todo aquele rolo nos Estados Unidos. Aqui no Brasil não tem nenhuma empresa que tem um big data. Até porque a lei proíbe que candidatos usem bancos de dados que são alheios a ele. Ou seja, nem se eu ganhasse um banco de dados eu poderia utilizar. Você que está começando o mandato agora, tem a chance de fazer um big data e isso deve ser feito a partir do seu gabinete, com cada pessoa que entrar, que foi perguntar alguma coisa, que for pedir um projeto... Quanto maior o volume de dados que você tiver a respeito das pessoas que vão se relacionar com você, que vão pedir coisas, que vão sugerir pautas, melhor vai ser a sua vida nos próximos anos. Então, o big data começa a partir do seu gabinete. Tenha isso em mente e peça para a secretária que a cada pessoa que passar por ali ela pegar um cartão, anotar quem é, do que tratou o assunto, de onde a pessoa veio, se ela vem indicada por alguém... pra que amanhã você possa fazer uso dessas informações para se relacionar e para informar alguma coisa mandato. Tem uma outra coisa que você não pode abrir mão! Que é a de ter um time técnico especialista em comunicação à sua disposição. Porque não adianta você ser um parlamentar fantástico, um político com muitas pautas, com emenda, com uma atuação brilhante, se você não souber comunicar os seus atos. E comunicação não é o que a gente fala, comunicação que as pessoas entendem do que a gente falou. Pra isso, você vai ter que contar com uma equipe técnica, então minimamente, no seu gabinete, tem que ter uma pessoa que cuida de redes sociais, que faz a alimentação; uma pessoa que vai fazer a parte de design, que pode até fazer uma parte da edição de vídeo; e você em contratar um fotógrafo ou até um cinegrafista para reproduzir as imagens para que você tem ali um aparato, de ter mobilidade. Você tem que ter agilidade na hora de formatar o seu conteúdo e distribuir nos canais, seja rede social, seja WhatsApp ou até mandando release para os veículos da sua região. Então, não abra mão de ter um um time técnico porque isso vai custar caro. É melhor ter 3, 4 pessoas que vão fazer essa informação chegar o eleitor, do que depois ter que ficar correndo atrás do eleitorado, ficando na mão de um interlocutor, de um influenciador. Faça você mesmo o caminho do relacionamento, não terceirize. Na hora de falar, na hora de se comunicar, é importante que você olhe muito para a linguagem e para o tom. Se você vai falar... vou dar um exemplo bobo aqui... se você for falar com um autônomo, ele não entende que ele é um empreendedor individual. Alguém com a bagagem no Sebrae iria falar que autônomo não existe, o que este empreendedor individual. Só que o autônomo não sabe disso, então você vai ter que usar um termo mais simples como autônomo ou como camelô, quando um caso de um camelô. Não fique tentado levar para sua comunicação o tom mais erudito às pessoas. Elas querem simplicidade, elas querem entender o que o projeto faz. Então se você vai propor um projeto, seja muito claro. Fale assim: "olha, hoje a situação é assim e nós temos um problema X. Esse meu projeto vai resolver o problema X desta forma. Aí vai ficar muito melhor desta outra forma". Se você for bem objetivo, nas suas proposições levando primeiro às pessoas para um problema: "nós temos 12 milhões desempregados no país", aí você levou ela era uma situação. Pode ser que inclusive alguém da sua família esteja passando por esse momento desemprego... você levou a pessoa pra dentro do problema. Agora... "não precisa ser assim. Eu estou faaendo aqui é um projeto de lei que vai dar mais oportunidades de emprego e em quatro anos, a gente vai conseguir diminuir em 10%, ou seja, a gente vai diminuir em mais de um milhão o número de desempregados no país. Mas pra esse projeto funcionar, eu preciso do seu apoio inclusive para pressionar que os meus colegas de Câmara também, porque uma lei não é feita só por mim, um projeto de lei é feito por um grupo e todos têm que dar sua participação. Eu posso contar com você? Então manda aqui um WhatsApp pro meu número que eu vou colocar na mesa e transmissão". Pronto! Você já falou uma linguagem simples, explicou o que faz o seu projeto e ainda chamou o eleitor para fazer parte de uma conexão que você vai, futuramente, utilizar. Tem uma coisa que muito político ainda tem dúvida que é referente ao posicionamento de pautas polêmicas. A maioria das vezes o político fala: "bom, se eu me posicionar na pauta polêmica em favor de A, B vai ficar com raiva. Se empolgar com o B, A vai ficar com raiva" Aí, sabe o que acontece? Ele acaba não falando nada e se você fizer a mesma coisa, não falar nada, você está perdendo uma oportunidade enorme de se vincular a uma pauta, de se vincular ao público. Eu sei que às vezes pode parecer estranho, porque "nossa! mas vou desagradar um ou outro"... eu sei que vai desagradar isso acontece! Política não é a arte de agradar todo mundo. A política é a arte de conciliar as divergências. Então, é muito mais fácil você tem um posicionamento que as pessoas amanhã lhe reconheçam por esse posicionamento, do que é ser um político que ninguém sabe direito o que faz. Lembrando que o político é o representante do eleitorado. Então o eleitorado quer ver no político a defesa das suas pautas. Você não pode fugir delas. Ainda em relação a essa questão de pautas polêmicas tenho uma dica pra te falar. Você deve relativizar os comentários, tanto negativo, quanto positivo, que deixam as suas redes sociais. A cada passo que você der rumo à alguma coisa, a algum projeto, você vai agradar um pessoal e desagradar outro. Geralmente o pessoal quer desagradado acaba sendo muito mais ruidoso do que aqueles que foram agravados pelo seu projeto. Então, você tem que relativizar. Às vezes você foi um projeto que vai beneficiar um determinado grupo... um sindicato... e aí os trabalhadores e outro sindicato podem ficar mais apreensivos e até um pouco agressivo com você. Com isso você deve relativizar. Não leve a questão dos comentários a ferro e fogo. É muito melhor, ainda assim, você tem uma definição do que é o seu mandato, do que é sua postura. Estou quase acabando, mas eu preciso te falar mais duas coisas. Uma delas é a definição de marcos para o seu mandato. Você tem quatro anos pela frente. Você começa a história de trás pra frente. Então nesses quatro anos, quando eles terminarem, como é que você quer ser reconhecido, como é que você quer ser julgado pelo eleitor? Por quais pautas, por quais posicionamentos, por quais valores morais? A questão vai ser se você vai apresentar muito emenda, a questão é se você vai aprender muitos projetos, se você vai fazer defesa de pauta... Então, você tem de definir os marcos que serão defensáveis no seu mandato. Você faz isso, primeiro de trás pra frente, com a imagem alvo. Quando chegar no final dos quatro anos é essa fotografia que eu quero ver. E aí você vai fragmentando isso ano a ano, depois, trimestre a trimestre. Assim vai ficar muito mais fácil chegar no final do desta jornada com você bem posicionado junto ao seu eleitorado. A última coisa que eu não podia deixar faltar. Eu quero que pediam um ponto de atenção! Eu quero que, por favor, você ignore as soluções milagrosas. Porque dentro da comunicação, não existe milagre. Na comunicação tem aquela pessoa bacana que ela vai te vender um banco de dados, que vai falar não sei quem, que ela vai te vender um jeito de você ganhar fã... Esse tipo de coisa não funciona! Então você deve abandonar qualquer ideia milagreira... "eu tenho aqui uma solução mágica que vai resolver o seu problema!" Acredite, não é a solução e não é mágica. É simplesmente alguém tentando fazer dinheiro às suas custas. Então, na comunicação, se você tiver um time bom, se você definir os seus marcos, você define uma linguagem adequada, você tem canais de comunicação, montou um big data, você tem ali um rumo estratégico para a sua atividade, nada vai dar errado. Só que isso é trabalhoso, isso leva tempo. Mesmo assim, é a forma mais segura de você chegar até o final deste mandato satisfeito com o resultado, independente até de uma votação ou não. Você vai ficar satisfeito com aquilo que você entregou e as pessoas que votaram em você também vão ficar satisfeitas. Era isso que eu tinha para dizer pra você. Eu desejo muita sorte, muito sucesso no seu mandato o deputado ou deputada. Que você venha a conseguir colocar suas pautas de votação, tenha as suas pautas defendidas, tenha isto nas comissões, consiga encontrar um time adequado e se precisar de alguma coisa é só me ligar. Um grande abraço e boa jornada!.

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Beatrice O'Donnell, Genesee: The Juilliard School. Paulista: New York State School of Industrial and Labor Relations; 2020.

Ida Oldman, Nassau. Maracanaú: Rabbi Isaac Elchanan Theological Seminary; 2015.

Sally Sherman, E 11st Street zip 10009. Maringá: Dominican College; 2019.

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