O Que E Exame Fisico

Aaron Copland School of Music - Salve, salve, rapaziada das redes sociais, pessoal que está aí na internet, navegando, ‘Pergunte para o Prefeito’ hoje, especial. Eu sou André Luiz. Eu sou Isaac Souza Faria. E a gente está na casa do chefe, está na casa do patrão. Tudo bem, Fernando Haddad? E aí André, está bom? Está bom, Isaac? Como é que está? Estamos bem. Você está bem? Você fica... apresenta a gente, onde a gente está agora. A gente está numa sala de monitoramento e de reunião. Monitoramento porque estas telas aqui são telas que permitem a você acompanhar algumas câmaras da cidade, algum... locais específicos, acompanhar o trânsito, acompanhar a chuva, transporte público. Então são, são telas que te permitem saber se estamos funcionando normalmente. Mas o que fazemos mais aqui são reuniões de secretariado ou com a sociedade civil organizada. Aqui que são feitas as reuniões, nessa sala. Bacana. É... a gente está numa cidade muito grande. Vou pedir para você que está acompanhando, já chama os amigos, já chama todo mundo, porque hoje tem umas perguntas que... é pergunte para o prefeito mesmo. Assim, exclusivo e todo mundo quer perguntar. E a primeira coisa que eu queria te perguntar é: essa questão da sua vida fora dessa figura de prefeito. Ela existe, ainda, ou está totalmente aqui? Ela está restrita por causa do tempo, mas eu procuro preservar um espaço importante de vida privada, né? Eu cultivo a minha família, gosto muito da minha família, minha mãe, minhas irmãs. Meu pai já é falecido. Curto muito meus filhos, minha esposa, meus amigos. É óbvio que, trabalhando como a gente trabalha, fica um espaço de tempo muito restrito para isso. Mas, eu procuro arrumar uma brechazinha para caminhar no bairro com o meu cachorro, ver meus amigos e, sobretudo, ficar com a minha família. Como se chama seu cachorro? Stick. Stick? É. Manda um abraço pra ele, pro Stick, pequenininho. O Stick não vê internet, ainda. Não vê internet ainda? Certo. Então, prefeito. Eu quero fazer uma pergunta, agora. A Prefeitura, ela aprovou o Plano Municipal do Livro, Literatura e Bibliotecas. E aí, o pessoal da Biblioteca Caminhos da Leitura, lá de Parelheiros, pediu para eu perguntar: foi aprovado o plano, mas não tem orçamento. O senhor gosta de ler, provavelmente Muito, foi o que eu mais fiz na vida. E tem várias livrarias, aqui no centro da cidade, que as pessoas podem ter acesso, mas, na periferia não é assim. Qual que é o orçamento que o senhor vai destinar para este plano, para que a literatura chegue na periferia e comece a transformar a vida das crianças e, também, da escola? Como é que funcionam estas decisões? O prefeito, em geral, ele define o percentual que cabe a uma determinada pasta. Então, por exemplo: Cultura, que é o caso aqui. Tem uma demanda histórica, de todos os coletivos de cultura, de que o orçamento da Cultura atinja 2% do orçamento da cidade, das receitas da cidade. Vocês devem ter ouvido falar disso, já. Sim. Então, todo mundo fala: Haddad, quando é que vai chegar nos 2%? E eu falei: Olha, nós estamos com 1 vírgula alguma coisa. Até o final do meu mandato, eu vou chegar a 2. Ou seja, vou quase dobrar o orçamento da Cultura. O ano que vem este orçamento que está sendo aprovado, agora, pela Câmara, já prevê 2% das receitas da cidade pra cultura. Isso vai ser para apoiar o Teatro, tem a Lei de Fomento ao Teatro, tem o VAI 1 e o VAI 2, tem os Pontos de Cultura, tem a Lei de Fomento à Dança, tem a SPCine, agora, que fomenta o audiovisual e a produção cinematográfica na cidade. Tem a música, agora tem o Clube do Choro, o Theatro Municipal, o apoio à música instrumental, Virada Cultural, o Carnaval, o Samba, não é? Tudo isso está contemplado no orçamento da Cultura. Agora, quanto vai para cada um desses programas, aí é a equipe da Cultura que determina. Então, eu fixo o montante e o secretário tem que me apresentar a política de cultura. E ele tem que apoiar todos estes programas. Então, eu não saberia dizer quanto vai para cada programa especificamente. Mas, o papel da sociedade, junto ao Nabil Bonduki, que é o secretário, é participar das decisões sobre a alocação desses recursos da Cultura. Para que todo mundo, o livro, a música, o teatro, o cinema e a dança possam ter espaço no orçamento da Cultura. Agora, em qualquer hipótese, nós estamos falando de um orçamento que quase dobrou, em quatro anos, como proporção da receita do município. Então, os nossos compromissos com a cultura, sem sombra de dúvida, foi a Secretaria que teve o orçamento que mais cresceu. Sim. Chegou uma pergunta do Flavio Dagli, que você fez três medidas que, na sua gestão, que mexeram com a cidade. Foram as ciclofaixas, a redução da velocidade na Marginal e o fechamento da Avenida Paulista aos domingos. O senhor acredita que a falta de consulta popular, nessas ações, interferiu para o resultado que a cidade acolheu essas mudanças? E se você pudesse fazer de maneira diferente, você mudaria alguma coisa? Olha, eu acho que ele esqueceu a mais importante, que foi os 380 quilômetros da faixa de ônibus, porque é isso que atende o povo da periferia. A primeira medida que eu tomei foi para a periferia. Para as pessoas que pegam ônibus. Se você perguntar para qualquer pessoa, que pega ônibus, se ela economizou tempo, depois da minha gestão, eu duvido que a pessoa não reconheça que ela ganhou tempo. Seja de onde vier. Se ela vier do Grajaú, se ela vier do Capão, do Campo Limpo, ou de Guaianases, ou de Cidade Tiradentes, ou da Cachoeirinha, ou de Pirituba. Ela ganhou tempo em São Paulo e muito tempo! Eu fiz o trajeto de Itaquera até o Parque Dom Pedro, com faixa e sem faixa de ônibus. Sem faixa de ônibus, até a gestão passada, 1 hora e 40 minutos. Com faixa de ônibus, 47 minutos. Marcado no relógio! Então, a pessoa ganhou 50 minutos por trecho, né? Agora, isso aí foi promessa de campanha. Qual foi a minha promessa de campanha? O bilhete mensal a 140 reais, já está em vigor. Prometi faixas de ônibus para melhorar a velocidade do ônibus. Diminuir o número de mortes e acidentes no trânsito, redução de velocidade. Tivemos uma redução extraordinária do número de mortes, sobretudo de ciclistas, por causa das ciclovias. Fazer 400 quilômetros de ciclovia. Então, nós consultamos a população na eleição! Na eleição, tudo isso foi anunciado: se eu ganhar a eleição, eu vou fazer faixas de ônibus, ciclovias, programa de proteção à vida de pedestres, motociclistas. A quantidade de motociclistas que morriam na cidade de São Paulo, e hoje, caiu drasticamente. É um povo trabalhador, a maioria é da periferia, que ficava desprotegido. E... temos que falar da praça wi-fi, temos que falar da coleta seletiva de lixo, temos que falar da iluminação LED, que vai mudar a cara da cidade. Nós temos que falar de outras coisas que aconteceram também. Hoje eu dei inicio a construção de novos 14 CEUs, na cidade de São Paulo. Os Hospitais DIA, os Hospitais Gerais, as UPAs. É um conjunto de realizações, não é uma área só, não é, que recebeu atenção. Embora o transporte seja o mais visível, mas, não é, está longe de ser, né? As universidades dentro dos CEUs, para a juventude da periferia poder fazer curso superior gratuito... então, isso tudo é o que muda a cidade, conjuntamente. E a gente faz consulta à população. Agora, aquilo o que eu prometi fazer na campanha, eu tenho que executar, não é? Perfeito: sobre o Plano Municipal de Educação, aqui da cidade, criou-se uma polêmica sobre a questão da palavra “gênero”. Em que pé que está, qual é a sua opinião, parece que o senhor vetou essa palavra, não tem, o pessoal quer entender... é sobre a palavra “gênero”. Não, na verdade, é, é, não é que eu vetei. É que não foi colocada a palavra na câmara. Sim. É diferente, né? Os vereadores, alguns vereadores quiseram, é... não quiseram introduzir a temática de gênero no Plano Municipal de Educação. Como aconteceu em Brasília, com o Plano Nacional de Educação, aconteceu o mesmo fenômeno. Mas existem outros diplomas legais no Brasil que orientam. Tem o Plano Nacional de Direitos Humanos, tem a Constituição Federal... e essas leis proíbem qualquer forma de preconceito. Proíbem. O Brasil é um país que tem na tolerância um princípio constitucional. Então, não importa se uma lei diz uma coisa... é omissa, porque, se essa lei é omissa, existem outras leis que não são omissas. Então, as pessoas, a nossa gestão é comprometida com o combate à discriminação da mulher, nós temos leis propondo 50% dos assentos dos conselhos é pra mulher na nossa gestão, é lei municipal. Nós temos lei de cotas no serviço público pros negros, porque não havia negros trabalhando pra administração em algumas carreiras de alto rendimento e nós estipulamos 20% das vagas de procurador, de auditor, de fiscal, tem que ser para negros. Tínhamos 1% de procuradores negros na cidade de São Paulo. Essa realidade já mudou. Temos programas voltados pra população LGBT. O programa mais avançado de combate à homofobia é do município de São Paulo, que se chama Transcidadania. Nós estamos ajudando travestis que queiram uma oportunidade de estudo e de trabalho a sair da situação em que se encontram de vulnerabilidade e de exploração sexual muitas vezes. E a fila pra entrar nesse programa é grande, porque é um programa que é uma porta importante, que abre oportunidades que são negadas pra essa população. Então, a nossa gestão é comprometida totalmente com o combate a qualquer tipo de discriminação. Temos o Suplicy na Secretaria de Direitos Humanos, e não é qualquer pessoa. Uma vida dedicada ao combate ao preconceito, ao combate à pobreza, está certo? Então, a nossa gestão tem compromisso com o combate à intolerância de qualquer tipo, independentemente de estar numa lei específica ou não. O que importa é que o sistema jurídico brasileiro inibe qualquer forma de discriminação. Aí é vontade política de combater. Perfeito. Você teve uma ação dentro do seu mandato com a Coordenação da Juventude, foi quando você colocou Claudinho Silva como Coordenador da Juventude, que é negro, tem essa ação afirmativa e é de periferia e entende um pouco melhor essa questão da juventude. Como Haddad, deixando essa figura de prefeito agora, como você observa a violência na cidade de São Paulo? Não só a violência física, que a gente acompanha todos os dias nos telejornais batidos, mas a violência mental, a pressão que a cidade tem e as formas de violência? Olha, eu fico muito indignado quando eu vejo um ato de violência praticado. Eu quase nunca presencio porque, na minha presença, dificilmente alguém vai tomar uma atitude dessas. Mas me chegam vídeos, porque hoje as pessoas filmam esses atos de violência. E eu acho muito... eu fico muito indignado porque não faz sentido. A população de São Paulo é uma população que tem um grau de consciência bastante alto, uma capacidade de estabelecer acordos, de negociar. Nós temos problemas delicados na cidade de São Paulo. Vou dar um exemplo. O que chamam de pancadão, o fluxo do funk, nas periferias. A prefeitura era omissa e a população pedia a presença da polícia, vocês sabem o que acontecia. Nós deixamos de ser omissos. Como a polícia não é da prefeitura, a gente começou a estabelecer um diálogo com aquelas pessoas pra ver se podíamos organizar os bailes em horários e locais mais adequados, para permitir que as mães, as avós, os trabalhadores que acordam cedo pudessem descansar. Pra compatibilizar a perspectiva do jovem que quer se divertir com a perspectiva do trabalhador que, no dia seguinte, tem que lutar pelo ganha-pão. Achavam que nós éramos utópicos. Ah, nunca vai acontecer... nós firmamos centenas de acordos já e conseguimos diminuir. Não terminar, mas diminuir muito o conflito que existia. Por quê? Porque a maioria das pessoas quer o bem da cidade. Aí você vai dizer: ah, mas tem uma minoria que não quer... é verdade. Aí você pode até usar uma força mais... uma presença mais ostensiva, quando uma pessoa se recusa ao diálogo. Mas o primeiro gesto é dialogar e exaurir as alternativas de pactuação até o limite das suas possibilidades. Porque sempre o acordo vai ser melhor do que a repressão, não é? Inclusive, convidando a população a presenciar que você está tentando um acordo, porque aí a população vai constranger aquele morador que está agindo incorretamente a aderir a um pacto com a cidade. Então, eu estou falando de situações muito delicadas. Lá na Luz, na chamada ‘Cracolândia’, nós não fomos aos dependentes químicos sugerir um programa de recuperação? Quinhentos aderiram, 500 estão sendo cuidados pela prefeitura, um plano de recuperação dessas pessoas com cuidado médico, com alojamento, com alimentação, com frente de trabalho, porque a maioria quer trabalhar. Está certo? Então, mesmo nos casos limites, o diálogo tem sido possível, né? É óbvio que as forças de segurança têm o seu papel, mas é pra exceção, é pra casos-limite, onde a segurança das pessoas está em risco. Aí, sim, cabe a presença da força... de uma força mais ostensiva. Mas nós temos proposto sempre o diálogo, com bons resultados. A Michele Rodrigues, aproveitando que você deu a deixa do funk, desse diálogo que vocês construíram, principalmente, com a Coordenação, a Secretaria de Direitos Humanos e a Liga do Funk, dentro dessa questão... desde 2013 eu venho acompanhando de perto esse processo. A Michele Rodrigues, ela mandou uma letra pra saber se você está atualizado da questão dos pancadões. Você está atualizado? Sabe as músicas que estão tocando? Não, não sei, não. Não chega no Whats? Tem certeza? Então, vamos recitar uma música nós dois? Eu e você. Eu não sou bom disso, hein. Vamos recitar, que nem um poema. Você começa, eu falo... Vou desafiar você... Você disse que sabe dançar... Você disse que sabe mexer... Vai ter que me provar... Vou pagar pra ver... Você disse que não se cansa... Que na balada é a rainha da dança... Então, pode se preparar... Vou pedir para o DJ... Soltar um som e te chamar... Na batida, a empolgação... Ela desce e vai até o chão... É a mistura do eletro e do tamborzão. Agora é a parte boa, hein! Você disse que rebola... Então, vai, então, vai... Provocando, ela mexe... Então, desce, então, desce... Realmente é rainha, ela acaba comigo... Já provou que é top e também tem estilo... Quando empina e faz o quadradinho... É isso que está tocando nos bailes, hein. Sucesso. Está bem melhor que outras letras, né? Está direito, está melhorando. Dá pro prefeito ler, pô. Respeito às pessoas, né? Ó, vou deixar com você, a próxima entrevista a gente dança. Não, dançar não vai dar, não. Não vai dar, tem certeza? Até toco, se você quiser... Então, prefeito, o senhor falou de descentralização e de quando o senhor era candidato, falou um pouco da sua campanha... acho que eu queria falar um pouco de descentralizar a questão do governo municipal. Vou dar alguns exemplos... o senhor deu alguns exemplos e eu vou dar embasado nos exemplos que o senhor deu. Por exemplo: existe a Virada Cultural dentro da cidade de São Paulo, só que maioria dos palcos são centralizados aqui e não permitem que as pessoas da periferia saiam de lá e venham pra cá. Embora tenha um público grande e tal, mas as pessoas pensam, muitas vezes, de sair lá dos extremos, Parelheiros, M’Boi Mirim, Jardim ngela, pra vir pra cá. E também tem uma questão, como o senhor falou, tem as pessoas que cuidam, mas, por exemplo, eu já dei um exemplo em outros lugares, tem um jovem que mora no Jardim Vera Cruz e estuda aqui no Theatro Municipal. E aí ele vem, estuda aqui, e aí quando tem a Virada Cultural, a própria Secretaria de Cultura não contrata esse jovem, por exemplo, porque ele não tinha um violão, que custa R$ 3 mil, pra tocar, pra fazer as apresentações e concerto. Tem violão mais barato, não é, Isaac? Sim, mas o que ele precisa, ele já viu lá... Ah, sim, pra tocar... pra tocar clássica tem que ser um violão... É, pra tocar música erudita, música clássica. Ele falou que ainda viu isso aí alguns dias, é um violão específico. Está certo. Essa é uma questão que é a questão da cultura. Outra questão são as praças wi-fi. Eu tenho aquele planejamento que a prefeitura fez, aonde estão as praças wi-fi? Essa praça wi-fi, ela chega até, vamos dizer, o centro dos bairros. Por exemplo, eu moro no Jardim Vera Cruz, o centro do meu bairro é o Jardim ngela, até chegar na minha casa, o senhor também conhece a realidade, são mais 6 km, que o pessoal levava de 2h a 3h em pé do terminal até o Jardim ngela, porque não tinha aquela ponte que foi feita. Então, eu acho que é importante... Aquela ponte foi importante. Importantíssima, melhorou 90% do problema. E aí é importantíssimo falar que a UBS, o importante a UBS chegar, como a gente tem o Hospital Dia, mas essas políticas afirmativas e que, por exemplo, a questão da violência, quando você tem uma praça wi-fi você também inibe a violência. Porque o menino vai ter acesso às redes e vai pegar e vai divulgar e denunciar essa violência que está sofrendo. Então, eu acho que a prefeitura, ela precisa, essas políticas importantes que estão sendo feitas de palcos e atividades e wi-fi, fazer que chegue até a periferia. E já falando também da questão da ponte, que vários moradores fizeram a pergunta, a questão da duplicação da M’Boi Mirim, duplica ou alarga?, porque também o pessoal precisa de pelo menos uma... como é que fala, uma faixa preferencial. Que duplique, mas que faça o alargamento e tenha uma faixa preferencial, porque melhorou o problema 90%, mas, em horário de pico, o pessoal ainda quer chegar mais cedo em casa. Ou acontece de descer do ônibus e ir caminhando. Deixa eu começar pelo fim. M’Boi: ela tem várias soluções. Ela tem três medidas que precisamos tomar para melhorar. A primeira medida é a Avenida Luiz Gushiken, que é aquela avenida da Ponte Baixa, porque aquela avenida resolve os primeiros três quilômetros que é onde estava o maior gargalo. Então ela sai ali da Guido Caloi, com aquelas alças que já estão prontas e entra no bairro, na direção do bairro, até encontrar a M’Boi no número... acho que 1.500/2.000, está certo? Se eu não estou enganado. Esse primeiro trecho resolve 60% do problema. Então, está avançando. A ponte do Jardim Capela resolve os outros 10%, 15%. Ali era um gargalo extraordinário, as pessoas saiam do ônibus e iam a pé para casa. Hoje não acontece mais, já fui lá inúmeras vezes para checar no local se a gente tinha superado o problema, superamos o problema. Ontem, a Caixa Econômica Federal liberou a licitação da duplicação. Que é a terceira medida. Não é a mais importante, as mais importantes são essas duas primeiras, porque já aliviou, se você fizer uma estimativa, já aliviou 60%, 70% do problema. Não resolveu 100%, o que vai resolver 100% é essa licitação que a Caixa liberou ontem, mas eu acho que eu cumpri os meus compromissos, porque eu fui lá, no Jardim ngela e falei: daqui quatro anos, se eu ganhar a eleição, essa situação vai ter mudado. E eu acho que tanto ali, quanto no Grajaú, na Belmira Marin, que era outro problema grave, talvez os dois problemas mais graves de mobilidade, Jardim ngela, Jardim São Luís, Grajaú, os dois piores problemas da cidade, estão resolvidos. 100%? Não. 100% é difícil resolver qualquer problema em São Paulo, mas a evolução foi muito grande. Ontem, notícia boa para a M’Boi, a Caixa liberou essa terceira etapa, nós vamos licitar. Descentralização de atividades culturais. A Virada foi concebida no centro. O que nós criamos paralelo a virada? Uma coisa que, na minha opinião, faz mais sentido para São Paulo, que é o chamado Circuito SP de Cultura. O que é o Circuito SP de Cultura? É aquele livro de programação que sai todo mês, que são atividades todos os finais de semana em todos os bairros da cidade. Aí sim você tem um circuito de cultura. Com isso você está usando mais intensivamente os CEUs, os teatros... vou lembrar que nós entregamos três teatros reformados para a cidade: Santo Amaro, o Paulo Eiró, em Santo Amaro, o Flávio Império, em Cangaíba, e o Arthur de Azevedo, na Mooca, que ainda não estão na periferia, periferia, mas... Santo Amaro dá, é acessível para as pessoas curtirem uma peça de teatro, um concerto de música, e as atividades do Municipal vão ser descentralizadas para lá, para permitir que os jovens instrumentistas não tenham que vir para o Centro para poder tocar, se apresentar. Então, o Circuito São Paulo de Cultura está promovendo essa descentralização. E, conforme eu te falei, hoje começaram as obras de 14 novos CEUs na cidade de São Paulo, eu vou terminar o mandato com 60 CEUs, desde o primeiro CEU até hoje vão ter sido 60 CEUs, cada CEU tem que ter um anfiteatro e esse anfiteatro tem que ter biblioteca; vocês me perguntaram de biblioteca, todo CEU tem que ter anfiteatro e tem que ter biblioteca, além da praça de esportes, piscina, quadra, às vezes, até campo de futebol, mas isso tudo tem que se combinar com educação, EMEI, CEMEI, CEI e EMEF. Então o CEU são as unidades educacionais combinadas com esporte, cultura e lazer. Tem que ter biblioteca, tem que ter anfiteatro, tem que ter praça de esportes. Nós estamos cobrindo os buracos, entendeu, não estamos deixando nenhum... você falou da praça wi-fi, a minha promessa de campanha você vai lembrar porque está na internet até hoje, era colocar uma praça por subprefeitura, seriam 32 praças. Quando nós fomos ver o custo, era baixo o custo. Nós licitamos 120 praças, que é uma por distrito, mas nós podemos ter uma por bairro agora, porque nós aprendemos a fazer. Então a promessa era uma por subprefeitura, a realidade hoje já é uma por distrito. São Paulo tem 96 distritos, todos os distritos tem uma praça pelo menos. E a próxima meta é que a gente tenha uma praça wi-fi por bairro, aí nós iríamos pra alguma coisa em torno de 450 praças wi-fi com capacidade de banda larga. Você acha que... agora conversar mais pessoal assim. Você anda muito pela cidade, você é o cara que mais roda a cidade de São Paulo hoje, em função dos seus compromissos, sua agenda e todos os eventos. Quando você acorda de manhã cedo, acorda de manhã fala: eu tenho que ir para a prefeitura. Liga a TV. Você acha que você sofre uma manipulação dos meios convencionais pela sua gestão, pelo que está fazendo, comparando com a gestão que passou. Você entrega a cidade sabendo, com a sensação de dever cumprido agora em 2016? Olha, qual o momento em que a população toma conhecimento do que foi o seu trabalho? Durante a campanha. Muito difícil, pensa no dia a dia, ao invés de pensar no meu dia a dia, pensa no dia a dia do trabalhador. Ele é muito difícil. O dia a dia do trabalhador é acordar, às vezes quatro, às vezes três e meia, às vezes um pouquinho, quatro e meia, mas é sempre muito cedo. Se deslocar até o seu posto de trabalho, ficar no mínimo oito horas no seu posto de trabalho, fazer o caminho de volta, chegar em casa às vezes tem a terceira jornada, porque tem os afazeres domésticos, sobretudo as mulheres. Qual é o momento que ele tem para se informar? Depois, você tem candidato-apresentador. Você tem candidato a prefeito que é apresentador. Ele vai fazer um elogio para a Prefeitura? Não. Se ele é apresentador e é candidato simultaneamente, ele vai usar o tempo dele pra... e ele tem muito mais tempo, ele teve quatro anos para falar mal, não é isso? Você tem quatro semanas para falar o que você fez, que é o tempo de TV que você vai ter durante a eleição. Então é natural esse desequilíbrio, porque as pessoas não têm muito tempo para se informar, se informam como dá, em geral a imprensa tem que fazer um trabalho crítico, ela não vai fazer elogio, ela vai apontar os defeitos. Por exemplo, hoje eu estive em São Miguel começando a obra de um CEU que vai ficar pronto em outubro/novembro do ano que vem. Hoje à noite eu vou inaugurar em Heliópolis a iluminação LED, todo o bairro teve a sua luminária trocada por LED, que é uma luz potentíssima. Você acha que vai sair em algum lugar isso? Não vai sair. Quantas pessoas vão ficar sabendo que isso aconteceu? Agora, numa campanha você vai poder mostrar o que você fez. Independentemente... você mostrou o que você fez. Aí a população vai poder falar: bom, nessa crise danada que está o Brasil, será que a equipe do Haddad vestiu a camisa, suou a camisa, jogou o jogo, honrou seus compromissos? Será que eles acordaram cedo, dormiram tarde, cuidaram do dinheiro público, não deixaram ninguém se desviar, tiveram uma boa conduta, respeitosa com a cidade? Aí você tem aqueles 30, 40, 50 dias em que a população tem tempo de te avaliar, mas aí com algum equilíbrio. Você falando “a” o outro falando “b” e o julgamento sendo feito pelo eleitor. Não é o que está acontecendo agora. O que está acontecendo agora é outra coisa, é um lado só falando e a gente trabalhando. Mas vai chegar a hora que todo mundo vai poder falar um pouquinho, não é? Eu também vou poder falar, né? Hoje em dia eu não posso falar tanto quanto eu gostaria. Mas você tem o espaço do ‘Pergunte ao Prefeito’. Olha pra câmera ali e fala: galera, olha, compartilha, compartilha, galera. Estou ali, olhando pra câmera. Entendeu? Mas eu acho que o momento da eleição... por que é que é tão importante o voto? Por que é que é tão importante a campanha? Porque é a hora que você expõe. Você vai lembrar, olha, o que é que eu falei pra você quatro anos atrás? Tinha a Controlar... Eu não falei que eu ia acabar com a taxa da Controlar? Eu não falei que eu ia construir tantas... que ia abrir vaga em creche? Não falei que ia construir hospital? Não falei que ia construir hospital de Parelheiros, da Brasilândia? Não falei que eu ia... você vai lembrar a população. Não falei que ia fazer corredor de ônibus? Não falei que ia fazer... você vai lembrando as pessoas. Porque é muito difícil. Se coloca na posição do trabalhador. É muita informação, é difícil pra todos nós. Se é difícil pra gente, às vezes um secretário não sabe o que o outro está fazendo... se você perguntar pro secretário de Transporte o que o da Habitação está fazendo ele não sabe, porque ele tá concentrado no trabalho dele. E o que é que você não vai conseguir entregar na sua gestão que é certeza? Olha, o que eu não conseguir vai estar muito bem encaminhado, em primeiro lugar. Vou te citar um exemplo: eu não prometi três hospitais? Nenhum prefeito entregou três hospitais na história de São Paulo. Eu prometi três. Eu vou entregar semana que vem o do Jabaquara, vou entregar em agosto do ano que vem o de Parelheiros... e o da Brasilândia, sabe por que é que atrasou um pouco a obra? Porque eu tive que mudar o projeto pra caber dentro do terreno que era nosso, do município, a futura estação do metrô. Então, a obra vai estar muito adiantada, mas não vai estar entregue. Aí você vai falar: não cumpriu. Eu estou em paz com a minha consciência. Fiz todo esforço pra entregar os três e um vai estar muito adiantado, mas, em função dessa especificidade, não vai estar prontinho, assim, não vai estar aberto. Talvez, alguma coisa no térreo, no primeiro andar a gente consiga já abrir, mas ele inteiro, com 250 leitos, não vai estar pronto. Mas foi por uma boa causa, foi pra ajudar o Estado a levar o metrô prometido há 20 anos pra lá, cedendo o terreno. Então, são gestos que você faz que, às vezes, compromete o seu cronograma. Nós tivemos... você sabe que a gente queria atualizar os valores do IPTU do centro, mais rico, para poder usar o dinheiro pra investir, né? E tivemos no ano um prejuízo grande. Nós ganhamos na Justiça, mas depois de um ano. Perdemos um bom dinheiro aí. Isso atrasou um pouquinho o calendário de entrega. Mas, por exemplo, não propus 32 Hospitais Dia? Eu vou entregar 30. Vamos correr pra ver se entrega mais dois, mas 30 estão na mão, já estão garantidos. Então, isso tudo vai somando. E o que tiver muito difícil, nós vamos falar: olha, isso aqui, nós não cumprimos a meta 100%, cumprimos 80%, mas os 20% a gente vai conseguir com isso, com isso, com isso, com um pouquinho mais de tempo. Então, o que eu acho... quando você entra no... vamos supor que você entre em campo pra defender a Seleção Brasileira e fale o seguinte: ‘olha, eu vou ganhar de 4 a 1 esse jogo’. Se você ganhar de 3 a 1 e meter uma bola na trave, a população vai entender. Agora, se você perder de 4 a 1, ninguém vai entender, não é? Então, eu acho que funciona um pouco assim, funciona com você explicando os resultados e o esforço que você fez pra atingi-los. Agora, eu te garanto que quase tudo o que eu prometi, eu vou provar que nós executamos. Perfeito: eu queria te perguntar uma coisa que muita gente perguntou, que é o seu posicionamento sobre essa questão da ocupação. Mas eu queria relembrar uma fala sua numa audiência uma vez... Ocupação das escolas? Isso, nas escolas estaduais. Uma vez, lá em 2014, você falou da pressão que a Prefeitura sofreu em 2013, com as manifestações de junho, com três, quatro meses de governo, assumindo, estruturando a casa. Como é que você está observando essa questão da ocupação das escolas e qual o seu posicionamento na questão dessa repressão que o Estado está fazendo e desse posicionamento dos estudantes? Olha, eu tenho que ser sempre muito... existem relações institucionais entre a Prefeitura, o Estado e tal, que sempre exige de mim respeito ao falar de outros governos, independentemente de se alinhados com o meu ou não. Sim. Então, o Haddad como professor nessa questão dos alunos. Mas eu quero dar minha opinião respeitosamente. Eu passei oito anos no Ministério da Educação. Oito anos. Eu lancei o Prouni, eu lancei o ENEM, eu lancei o Reuni, que era a expansão das Federais, eu lancei o Pronatec, eu... tudo o que você pode imaginar... prova Brasil... tantos projetos na área da educação, o Novo FIES... todo mundo... SISU, né? O que é que nós fazíamos quando nós lançávamos um programa de educação? Fazíamos por adesão. A gente lançava uma ideia, oferecia uma vantagem pra quem aderisse àquela ideia e esperava a comunidade se entender em torno daquela ideia e, eventualmente, até fazendo uma contraproposta. Em educação as coisas funcionam melhor assim. Nós lançamos um programa, agora, de educação em tempo integral. O Chalita, meu secretário da Educação, arrumou um recurso lá no seu orçamento pra colocar cem mil jovens em educação em tempo integral. Em vez de 5h por dia, 7h. Pra família faz diferença e pro estudante também. Em vez de 5h na escola, 7h, muita gente vai querer. Obrigamos? Não. Quem quer aderir? Nós vamos garantir o recurso. Tem escola que vai dizer: olha, eu estou bem como eu estou, está funcionando. Tem escola que vai dizer: eu quero aderir. Mas a comunidade vai discutir o assunto e vai aderir ou não, de acordo com as suas conveniências. E você vai construindo junto com o sistema. A rede tem inteligência, tem capacidade de discernir o que é bom pra ela. Então, eu acho que o gesto na educação tem que ser sempre esse, é você oferecer um programa e angariar apoio no diálogo. Olha, esse programa é bom, eu provo pra você que é bom, vai acontecer isso, isso e isso, pra comunidade vai ser bom, vai sobrar recursos pra outras coisas. Os alunos... vai ter mais alunos numa escola, você vai fazer... a comunidade vai melhorar. O outro equipamento vai ser fechado, vai acontecer tal coisa, as escolas boas vão ser preservadas. Ou seja, se você faz por adesão, tudo fica fácil. Até porque a participação vai corrigir os defeitos do projeto. E todo projeto feito em gabinete tem algum defeito. Ninguém é gênio a ponto de conceber uma reforma sozinho, por mais bem intencionada que a pessoa esteja, ela vai cometer algumas falhas. A participação corrige essas falhas. E aí, se for por adesão, melhor, não é? Quando vem de cima pra baixo, acontece isso. Em educação... sobretudo, na educação, não dá certo. Na educação, nunca vi um programa dar certo que não fosse na base do diálogo, é muito difícil dar certo. A mídia tentou, Haddad, limitar várias ações que você fez dentro da cidade, como a gente veio aqui hoje pra fazer pergunta e fazer críticas construtivas. Por exemplo, a questão da Paulista, que ela quis limitar toda a questão de mobilidade, lazer, naquela questão pontual. Mas a gente ouve muito, inclusive, redes internacionais falarem que o Haddad, da cidade de São Paulo, prefeito, é o político da vez, é o cara que repensa. Na minha opinião também como jovem, a gente brincou antes se eu achava você um velho. Não, eu te admiro, admiração pessoal minha e de várias outras pessoas de mais idade que falam: ‘Não, Haddad é um cara extremamente educado, um cara que pensa a cidade de uma forma nova, transcende’. Acho que também é importante essa sua fala, transcender essas questões partidárias e essas questões individuais para o bem comum. E quando você ouve esses elogios também, que tem mais crítica do que elogio, o que sente de falar: ‘O Haddad é o homem que a cidade realmente precisa, prefeito que a cidade precisa’. O que é que vem na sua cabeça? Olha, tem... É interessante notar que você pode, como gestor público, você pode ter vitórias políticas, você pode ter vitórias eleitorais. Mas nem sempre essas duas coisas se coincidem. Às vezes você é derrotado eleitoralmente, mas tem um ganho político. Às vezes você tem uma vitória eleitoral e tem um prejuízo político. Você ganha a eleição e não leva. Essas coisas não são idênticas. Eu tenho certeza que nós vamos deixar um legado político pra cidade. Quanto isso vai se traduzir em apoio? Hoje, não dá pra dizer, porque precisa de uma campanha pra você avaliar. Mas eu acho que o legado político pra São Paulo, que essa cidade pode ser diferente, que as pessoas podem ter uma vida melhor, que elas podem ter uma vida mais serena, de que vale a pena andar a 50 porque morre menos gente. Você sabia que 56% dos cadeirantes tem origem num acidente de trânsito? Mais da metade dos cadeirantes são cadeirantes porque sofreram um acidente de trânsito. Quanto que isso representa de prejuízo pessoal e social? É inestimável, quando é uma morte é inestimável também. Aí é que não se conta mesmo. Mas a gente não conta os acidentados, são 28 mil pessoas acidentadas no trânsito. Alguns vão levar um ponto, uma sutura, outros vão quebrar o braço, outros vão perder o braço. E aí? Quanto que isso vai impactar a vida da pessoa e a vida da sociedade? Porque nós vamos ter que cuidar disso. É médico, cirurgião, é internação, às vezes é uma aposentadoria por invalidez. E aí, como é que tudo isso fica? Se você não comprar algumas brigas... agora, se é uma invenção de São Paulo, o Haddad está inventando, isso está acontecendo no mundo inteiro, existe um movimento internacional pela redução das vítimas do trânsito. São cinco milhões de mortes no mundo no trânsito. O número de feridos é inestimável, pessoas que perdem a mobilidade. Então, eu vejo com naturalidade a crítica com a expectativa de que eu vá vencendo as barreiras para que esse projeto de transformação se consolide no tempo e a gente possa... por que essas críticas não tão sendo feitas a prefeitos que estão seguindo o exemplo de São Paulo? Tem muito prefeito por aí, Brasil afora, que está fazendo ciclovia, faixa de ônibus, redução de velocidade, reservando espaço para o lazer em todos os bairros. Lá na M’Boi é a própria Luiz Gushiken que fecha para o carro pra abrir pro lazer, e é uma avenida nova, para ninguém reclamar, uma avenida novinha em folha, por que não pode servir para o lazer aos domingos? Então é assim que se constrói. Agora, é natural a resistência sobretudo no momento político que nós estamos vivendo. Nós estamos vivendo um problema político desastroso. Política é construção, não é destruição. Mesmo em relação ao teu adversário você tem que ter o objetivo de construir. Vencer é diferente de aniquilar, é diferente de... é diferente. Então, você sempre tem que estar em uma perspectiva de construção, a política é construção, não é guerra, é construção. E nós estamos um ambiente político que não favorece o debate sobre mudanças, então isso dificulta... o momento político dificulta muito. No MEC eu tive, eu promovi muitas mudanças no Ministério da Educação, mudanças pesadas, acabar com o vestibular, não é uma coisa simples. Você compra briga com cursinho, você compra briga com quem organiza o vestibular e ganha dinheiro com isso. Você compra briga com muita gente. Mas hoje, nenhuma Federal, praticamente tem vestibular, todas usam o ENEM. A grande maioria usa só o ENEM e uma parte usa o ENEM como possibilidade. Mas quem diria que o vestibular ia acabar no Brasil no sistema federal? Ninguém achava isso. Foi uma briga enorme, roubaram a prova, fizeram o diabo para a coisa não acontecer. Mas aconteceu. Hoje a gente não discute mais isso, a gente discute o quê? A qualidade da prova. Então, teve uma polêmica em torno do tema da redação: violência contra a mulher. Teve gente que era contra o tema da redação. Um tema tão atual. Nós temos mulheres vítimas de violência em São Paulo que é um escândalo. Temos um Guardiã Maria da Penha, que toca a campainha lá da mulher agredida pra saber se o agressor está incomodando. Tema atual, e teve gente que foi contra, mas é bom discutir esses temas. Está certo? Isso é uma evolução importante. A gente precisa encerrar, nosso tempo tá chegando ao final. Antes, eu queria fazer com você uma brincadeirinha. Vamos perguntar para o prefeito, para ele responder a primeira coisa que vem na cabeça, pode ser? Futebol? São Paulo. São Paulo. A cidade dos sonhos. Educação. Qualidade. Dar aula. Uma realização. Capão Redondo. É um povo de muito valor. Whatsapp? Whatsapp? É. Você tem Whatsapp, prefeito? Tenho. Então, vai passar pra gente hoje. Tecnologia: sempre os prós e contras, porque você vão desliga mais, mas, enfim, muito útil. Muito útil. Dilma. Uma mulher de muito valor. A gente precisava olhar melhor para o que está acontecendo. Uma pessoa proba. Eleição 2016. Ainda está longe. Francisco. Francisco? É um campeão. Árvore de Natal Ibirapuera. Está de bom tamanho. Eduardo Cunha. Passo. Dom Odilo Pedro Scherer. Quem? Dom Odilo Pedro Scherer. Um colaborador com a cidade. Um homem que está nos ajudando. Mano Brown? Papa Francisco. Fizemos um link ali entre os dois. Louvre. Louvre? Que pergunta, rapaz... faz tempo que eu não entro lá. Mas, um escândalo de beleza. Fotossíntese. Fotossíntese? O que tem que acontecer cada vez mais. Prefeito, suas considerações finais para a galera que está em casa. Olha, na parte da consideração final é bom ser motivador, sabe? Pegar na alma, firme. Eu acho que nós vivemos uma grande cidade. Uma cidade que está vivendo um momento muito particular. Todo mundo aí de cabeça baixa no Brasil, São Paulo dando ordem de serviço, começando, continuando obras, começando novas, pensando o futuro. Nós estamos sempre plugados no futuro, porque esse é a vocação de São Paulo. Então nós não vamos nos acomodar nessa pasmaceira que está o Brasil e vamos tocar a nossa vida aqui e puxar, como sempre puxamos, o astral do Brasil para o Brasil melhorar. Perfeito. Isaac, manda um beijo pra galera. Agradecer a galera que acompanhou aí a gente, a TV DOC. Agradecer a Prefeitura da cidade de São Paulo por ter recebido a gente. Primeira vez que a gente entrou aqui no gabinete do prefeito e trocamos essa ideia. Um grande abraço pra todo mundo. Beleza. Valeu, Isaac. Patrão, satisfação total. Galera, compartilhe esse vídeo na internet. Entre lá página da TV DOC. Compartilha, manda para os amigos. Pergunte para o prefeito. Até a próxima edição..

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Addison Pham, Onondaga County. São José dos Pinhais: Missouri Synod; 2015.

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