William E. Macaulay Honors College - um monte de coisa que o pessoal está falando que ninguém mais dialoga que a gente está polarizado que a gente precisa entender uns aos outros ainda mais nesse ano eleitoral cheia de animosidade com mais certezas do que evidências eu concordo com tudo a minha grande questão é como se faz isso parece mais fácil perceber o problema do que entender como solucionar esse mesmo problema o que eu vou tentar fazer agora é o seguinte buscar as soluções eu não estou dizendo que eu sei quais são essas soluções nem que eu sou muito bom escutar os outros nem nada parecido com isso mas eu vou tentar buscar algumas idéias que possam ajudar a melhorar um pouco nesse sentido a navalha de rumo é um princípio meio engraçado ele foi inspirado na navalha de o canto que por sua vez é um princípio metodológico desenvolvido por um frei franciscano no começo do século 14 o candidato é que quando temos diversas hipóteses aquela que precisar de menos oposições parece confirmar tem mais chances de dar certo a navalha derramam por sua vez é uma versão um pouco cômica que propõe nunca atribuir a maldade o que se pode atribuir à estupidez é tentador a esse princípio como uma forma de estigmatizar o interlocutor como uma pessoa estúpida mas eu acho que tem uma coisa pra ser aproveitada nessa ideia em termos práticos eu vou substituir a palavra estupidez no sentido dia pessoas e estúpida por ignorância no sentido de a pessoa ignorar algo quando uma pessoa defende uma coisa que parece muito ruim vale lembrar que talvez essa pessoa não tenha todas as mesmas informações que você tem a respeito do assunto então ao invés de supor logo de cara que essa pessoa é uma mistura de mal com atraso e pitadas de psicopatia podemos primeiro tentasse porque essa pessoa não teve contato racional ou mesmo emocional com idéias que possam criar visões de mundo diferentes empatia crítica é um termo fácil de falar e difícil de entender ele soa contraditório afinal tem empatia significa tentar se aproximar do lugar do outro dos seus sentimentos e críticos significa questionar o outro como que eu vou questionar o outro e tentar me aproximar do seu ponto de vista ao mesmo tempo uma forma de tentar fazer isso foi proposta pelo professor peter é o bo no que ele chama de jogo de acreditar e jogo de duvidar é o boi vai sugerir o seguinte quando as pessoas tiverem demonstrando suas idéias suas retóricas suas lógicas vamos jogar o jogo da vida vamos questionar manter o ceticismo e tentar desenvolver essa ideia colocando ela a prova por outro lado quando a pessoa estiver falando dos seus sentimentos suas vivências suas emoções é algum propõe o jogo do acreditar por exemplo você está lendo os comentários de um vídeo do antídoto você vê ali alguém comentar que uma referência parece errado elbow sugeria jogar o jogo dúvida será que essa referência até mesmo certa de onde saíram esses dados será que o antídoto interpretou o texto de uma maneira válida será que a pessoa que fez o comentário interpretado de uma forma válida o vídeo por outro lado se você vê nos comentários uma pessoa que conta que esse vídeo influenciou a sua forma de pensar você acredita se alguém disser que gosta como não gosta de uma coisa você acredita se alguém disser que se entristeceu com aquilo que você falou ou que se alegrou com aquilo que você falou você acredita ou seja a idéia de algo é que a gente do vídeo das ideias dos outros mas acredite nos seus sentimentos que questione as retóricas e não as experiências pessoais o princípio da caridade ganhou esse nome no final da década de 50 em um artigo escrito por um filósofo chamado newell's tentando colocar essa idéia de uma forma um pouco mais simples e elegante do que a escrita rebuscada do wilson eu vou resumir da seguinte forma quando analisamos algo que outra pessoa disse devemos tentar interpretar da maneira mais racional e coerente possível que pareça razoável por exemplo um caso de ambiguidade quando uma informação pode ser interpretada de mais de uma maneira o princípio da caridade recomenda que se tente generosamente interpretar da maneira mais racional e coerente possível isso evita que a gente acaba distorcendo o que as pessoas querem dizer simplesmente para conseguir encaixar o que a pessoa fala na nossa visão do mundo ou então pra ganhar uma discussão isso também nos induz a prestar mais atenção no que a pessoa disse e nas formas como isso pode ser interpretado ao invés de só se fixar em uma interpretação possível no caso ruim agora eu vou tentar propor uma ideia também há a mentalidade de viajante ou a cabeça de viajante uma das coisas mais legais de viajar é ter contato com culturas diferentes quando a gente vai para um lugar em que as pessoas falam diferente tem hábitos e crenças diferentes nós geralmente entendemos isso como uma experiência enriquecedora pra gente a gente pode aprender sobre essas pessoas e aprender com essas pessoas mesmo quando a gente discorda delas geralmente a gente consegue interpretar esse contato como uma coisa muito válida quando a gente tem oportunidade de conhecer essas diferenças no seu país ou na sua cidade o que eu quero propor aqui é o seguinte em momentos em que a gente confrontado com diferenças e se torna difícil manter uma postura respeitosa eu proponho que a gente faça o exercício de pensar como viajantes nos preocupar mais em entender a lógica da pessoa do que com julgar essa lógica afinal de contas no mundinho pessoa na cabeça dessa pessoa nós somos os visitantes se a gente for tentar convencer pessoa do nosso ponto de vista pelo menos a gente tenta fazer isso o respeito que a gente teria se a gente tivesse na casa dessa pessoa porque afinal na cabeça dessa pessoa as suas ideias já têm um caso bom lá no começo eu disse que parece mais fácil perceber o problema do que solucionar esse mesmo problema claro para solucioná geralmente a gente precisa ter percebido ele antes né eu não sei se essas idéias podem resolver o problema eu quero acreditar que sim mas pode ser só otimismo meu de todas as formas eu acredito que vale a pena a gente tentasse dedicar mais a essas ideias eu nem sempre consigo mas eu estou disposto a tentar se der certo a gente consegue um pouco de equilíbrio nessa impetuosidade do momento que a gente vive se der errado pelo menos a gente tentou.
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Duque de Caxias:
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