Modulistica Notifica Art 140 Cpc

Russell Sage College, Troy - Algumas empresas hoje têm uma quantidade colossal de dados sobre cada um de nós. Facebook e Google lideram esse ranking. Mas a Apple vem logo atrás. Se duvidar, as redes sociais e os nossos smartphones nos conhecem melhor que nossas mães. Talvez melhor até que nós mesmos! Mas o que essas empresas fazem com toda essa informação nossa? Mais que isso: será que estamos sendo abusados por elas? Está na hora de falar um pouco sobre ética nas redes sociais. Quais os direitos e os deveres que as empresas têm sobre as informações que os seus clientes lhe confiam? Em tempos em que as redes sociais ocupam um espaço tão central nas nossas vidas, essa pergunta é fundamental! E daí surgem outras. Por exemplo, até que ponto uma empresa pode se recusar a ajudar a Justiça, alegando a privacidade dos seus usuários? Ou ainda: uma empresa pode manipular os seus clientes? Essa é tensa... Mas está tudo explicadinho nos “termos de uso”! Não sabe o que é isso, não? Mas você já concordou com vários deles. São aqueles documentos superlongos que aparecem quando começamos a usar um serviço, mas que nunca lemos. Mas, também, se lêssemos, dificilmente a gente ia entender tudo que está escrito ali. Então a gente clica logo no botão “eu aceito”! Não me enche o saco! Me dá logo! Por exemplo, você sabia que o Facebook tem direito a usar qualquer coisa nossa que publiquemos nele, incluindo fotos e vídeos, sem pagar nada para a gente? Pois é, ele pode. Está lá escrito! Há alguns dias, o WhatsApp anunciou que toda a comunicação entre seus usuários agora ela é criptografada de ponto a ponta. Em tese, isso significa que ninguém consegue entender o que os interlocutores estão falando, mesmo que essa informação seja interceptada no meio do caminho. A empresa afirma que nem ela mesma é capaz de decodificar essas conversas. Isso é um álibi técnico excelente, porque, vira e mexe, a Justiça pede que o WhatsApp libere conversas de usuários que estão sendo investigados. E isso dá cada pau! O Facebook, que é o dono do WhatsApp, ele tradicionalmente se recusa a cooperar com a Justiça nesse tipo de coisa, alegando a privacidade do usuário. E daí esse negócio vira uma batalha jurídica, igual àquela que tirou do ar o WhatsApp no Brasil por 12 horas, em dezembro passado. O cuidado com a privacidade dos usuários é mais que bem-vinda: ela é fundamental! Então, se a empresa, ela não compartilha essa informação com ninguém, nem com o governo, isso aí é ótimo! Entretanto, sem entrar no mérito de que talvez nem todas as empresas sejam tão éticas assim, fica a pergunta: o que as próprias empresas fazem com toda essa informação nossa, inclusive algumas intimidades que a gente coloca ali? Psicólogos diriam que qualquer relação em que só um dos lados sabe muito sobre o outro, ela é desequilibrada e, por isso, ela está potencialmente condenada. Mas a nossa relação com as redes sociais é exatamente assim. Isso aparece brilhantemente no filme “Ela”, de 2013, do Spike Jonze. Olha, se você não viu esse filme, eu recomendo muito! Para quem ainda não viu, ele conta a história, que se passa em um futuro próximo, do romance entre o protagonista Theodore, vivido pelo Joaquin Phoenix, e pela Samantha, que tem a voz de Scarlett Johansson. Acontece que Samantha não é uma pessoa! É o sistema operacional que controla o computador e o smartphone do Theodore, tendo acesso a todo tipo de informação dele. O humano se apaixona pelo sistema de inteligência artificial. Pior que isso: ele é correspondido por ela! Alguns podem dizer que isso é impossível, que é até coisa de pervertido! Mas, se você assiste ao filme, é difícil não se apaixonar também! E não pense que Samantha faz tudo que Theodore queira: ela também diz “não” e demonstra sentimentos como insegurança, ciúmes e até raiva. Mas tudo isso é feito de acordo com o que Theodore espera de uma mulher. Pobre Theodore! Samantha sabe tudo sobre ele, e ele não sabe nada sobre ela! De volta ao nosso mundo, várias empresas são candidatas às nossas “Samanthas”. O Google e o Facebook, sem dúvida, são as empresas que sabem mais sobre nós. Mas a Apple e a Amazon não fazem feio, não, nesse pelotão de elite. E há uma infinidade de outras empresas que também são capazes de traçar os nossos perfis psicológicos e de consumo a partir das nossas pegadas digitais. Pegadas que, aliás, a gente deixa cada vez mais por aí. Essas empresas certamente são capazes de nos influenciar para comprar um produto ou um serviço. Esse é um tipo novo de marketing muito eficiente, porque, como as empresas, elas nos conhecem tão bem, elas sabem exatamente qual produto nos oferecer, e como fazer isso para que isso seja convincente. E são capazes de manipular nossas emoções. Não como a Samantha fez com o Theodore. Mas o Facebook já fez alguma coisa nessa linha. Em 2012, um pesquisador da empresa chamado Adam Kramer, ele conseguiu demonstrar que é possível “transferir estados emocionais” para as pessoas simplesmente manipulando o que elas veem online. Como? Por análise semântica, o feed de notícias de 689 mil usuários foi manipulado. Metade desse pessoal ficou vendo, durante uma semana, só posts de coisas legais, positivas. A outra metade ficou vendo só coisas negativas, tristes. Depois de uma semana, ele fez uma nova análise semântica, só que em cima daquilo que as pessoas estavam postando. E o resultado foi bizarro! As pessoas que estavam só vendo coisas legais começaram a fazer posts positivos. E as pessoas que estavam expostas só a conteúdo negativo começaram a fazer posts negativos. Ou seja, o Kramer, ele atuou decisivamente no humor de quase 700 mil pessoas, simplesmente manipulando o que elas viam no Facebook! O estudo foi tão sério, que ele foi publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences of USA”. Quem quiser ler o paper, eu deixei o link para ele aqui embaixo na descrição do vídeo. Não é mole não! Mas, cá entre nós: não é pessoal, são só negócios. As empresas, elas não querem que a gente se apaixone por elas: elas querem só que a gente compre os produtos e os serviços que elas promovem. Agora conhece aquele ditado que “não existe almoço grátis”? Pois é... Todas essas empresas, elas nos oferecem uma infinidade de produtos muito legais sem que a gente tenha que colocar a mão no bolso por eles. Agora, não se engane, se você não está pagando por isso, você não é o cliente: você é o produto! A gente é influenciado, é conduzido, e a gente até sabe disso! Por isso mesmo a gente continua usando esses produtos e cedendo essas informações. Porque não dá mais para imaginar a vida sem essas coisas. Ou alguém aqui está pensando agora em parar de usar o seu smartphone, que é a máquina mais perfeita de coletar dados pessoais, que a gente carrega no nosso bolso o tempo todo? Agora, as empresas estão erradas em fazer isso tudo? Provavelmente não. Elas realmente nos oferecem um monte de coisas legais, sem que a gente tenha que pagar absolutamente nada por eles. Mas isso tem um custo, claro. Pagamos contando para elas quem nós somos. Entretanto, se existe realmente uma ética, tudo tem limite. E é esse limite que diz se o que elas estão fazendo é certo ou errado. Não tem nenhum problema em fazer uma publicidade mais assertiva. A única coisa que não pode é os caras quererem manipular as pessoas. Então, da próxima vez que você estiver usando o seu smartphone ou a sua rede social preferida, tente manter o controle da sua experiência. Não acredite em tudo que você vê ali. Será que você consegue? Meus amigos, obrigado pela audiência! Se você gostou do vídeo, não esqueça de clicar no botão CURTIR aqui embaixo. E se inscreva no nosso canal para não perder nenhuma novidade! Um fraternal abraço! Tchau!.

Modulistica notifica art 140 cpc teste de paternidade o que significa Pinhais direito de ir e vir venezuela. Colatina curso de mecanica senai valor Resumo, exame de consciencia para fazer uma boa confissao Código, cursos cruz vermelha rj Trabalho de pesquisa, cursos de ingles gratis a distancia Trabalho de pesquisa. Projeto de pesquisa gestao publica art 475 do cpc comentado modulistica notifica art 140 cpc Mauá curso de agente de aeroporto em sao jose dos campos. Apresentacao de bebe evangelico Bibliografia anotada Araxá apresentacao resultados pesquisa de clima organizacional, sustentabilidade no brasil ppt.

Parintins:

Vivian Novak, Franklin County: Barnard College. Mossoró: College of New Rochelle (School of New Resources); 2014.

Zoe Campbell, Washington. Sergipe: William E. Macaulay Honors College; 2020.

Duke Taft, E 13rd Street zip 10003. Chapecó: Episcopal; 2008.

inserted by FC2 system