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CUNY Graduate School of Journalism - Pessoal, dando prosseguimento à apresentação do nosso canal, tô aqui com o colega Bruno Godinho, que fez mestrado comigo lá na Unirio também, somos contemporâneos de Unirio, mas ele já é um pouco mais cascudo de Unirio. Tá lá desde a graduação, né. Godinho, vamos começar aqui, vamos direto ao ponto. Queria que você se apresentasse e falasse aí do seu mestrado e do seu doutorado, seu vindouro projeto de doutorado. É, então. Agradeço ao Renato pela apresentação, mas como ele disse eu tô na Unirio já... eu estava na Unirio desde 2011. Concluí o mestrado em 2018, defendi em agosto e, bom, eu trabalho com a alquimia, né. Particularmente, trabalho com alquimia na Inglaterra. É um trabalho que venho desempenhando desde a graduação especificamente com um determinado alquimista, chamado George Ripley. Que foi, na verdade, uma escolha fortuita. Foi uma escolha fortuita... eu o descobri... Absurdamente, assistindo a um anime. Fullmetal Alchemist? Não, na verdade não. Na verdade não. Eu assistia a Helsing e tinha uma passagem de um texto que é associado a um conjunto de iconografias que leva o nome dele. Aquilo me fez ter vontade de, enfim, ver qual era daquele cara e pesquisar. Isso foi levando uma coisa à outra. Eu encontrei um texto, que eu estudei na graduação e estudei também no mestrado. E, posteriormente, espero estudá-lo em conjunto com outros textos no doutorado. No mestrado, em particular, que é uma produção um pouco mais robusta, eu fiz um texto, uma pesquisa sobre a construção da ideia de alquimia naquele texto dele. Especificamente para entender como é que era o processo de construção daquilo: se era uma prática, se era uma prática no sentido de práxis, né, aquela coisa cotidiana... Empírica? ... técnica. Exato, empírica. Ou se tinha alguma coisa mais discursiva por trás. E, na verdade, eu percebi que são as duas coisas. Elas estão associadas. Porque não é só uma questão de... fazer a coisa. De ficar ali, mexendo com metal e tentar transformar aquilo em ouro. Mas, também tem a questão da transformação do conhecimento. Quando o cara recebe um texto, ele lê aquele texto, compreende e extrai as informações. E, ao mesmo tempo, ele está passando isso para uma outra pessoa. Que põe em questão, por exemplo, a ideia de que o alquimista era um cara isolado. Que ele trabalha isoladamente... Um eremita? ... num laboratório, é um eremita. Ele não é, não é bem isso. Na verdade, ele trabalha com outras pessoas ali, ele tem um aprendiz, ele tem assistentes. É o cara que fica olhando a fornalha pra ele, né. E isso é dito explicitamente no texto às vezes com reclamações! "Então, eu contratei o sujeito, o cara deixou os potes quebrarem", não sei o quê. Então, esse tipo de coisa é muito constante nos textos. Claro que existe toda uma diferença entre o que é o século XV, o que é o século XII, o que é o XVI e o XVII. São práticas muito distintas durante o tempo, mas muita coisa se mantém ali. E essa permanência também me interessa um pouco. No caso, você está buscando as continuidades de determinadas as noções dentro da alquimia? Não só as continuidades, mas também as rupturas. Na verdade, você vê um processo ali... Inclusive, a grande ruptura que a maior parte das pessoas pensa é justamente quando que a alquimia se separou da química, né? Assim... há pouco tempo tava até conversando com minha namorada e a gente tava trocando ideia e tal. Eu tava explicando um texto pra ela, né, comentando, na verdade. Explicando não, mas comentando um texto com ela e aí me veio uma luz, cara. À medida que a gente vai avançando da Idade Média para a Era Moderna, você vê uma... fixação cada vez maior das ciências. Elas vão se isolando umas das outras, elas vão se especializando, né. E essa especialização, ela me parece bom, eu não sei, mas é o que eu gostaria de investigar no doutorado que essa variação, ela vai sendo perdida. Então, nesse caso a gente tem uma fixação das ciências, né, uma especialização. Ao mesmo tempo, elas vão se construindo como coisas autônomas. E a alquimia, o que me parece é que ela na verdade pertencia a um... espaço que era compartilhado. Ele era muito plural, muito diversificado e não tão especializado assim. Então parece que alquimia fazia parte de um universo da variabilidade. Em que as coisas, elas são plurais e às vezes elas são polissêmicas... Mutáveis. ...muito mutáveis, polissêmicas. Uma mesma substância parece um texto com nomes variados. Então, cabe ao alquimista entender aquilo. E na química não é assim. Carbono é carbono. Metal é metal, ouro é ouro. Essa mudança aí dos nomes dos mesmos elementos, será que isso tem a ver com a própria construção de conhecimento que cada alquimista estabelecia para si? Sem dúvida, sem dúvida, isso tem a ver com essa mudança de entendimento de um lugar para o outro, geograficamente. Em termos de tradição, inclusive. Você tem tradições diferentes. Temporalmente também, né? Temporalmente, geograficamente falando. E aí essa... Pra resumir isso, né, o que, por exemplo, eu tentei fazer no meu mestrado foi mostrar justamente como essa transmissão do conhecimento se dá de uma forma variada e como aquilo ali é uma construção peculiar. É uma construção própria do conhecimento alquímico. E, do ponto de vista, claro, não só da transmissão escrita e prática, mas com uma transmissão oral. É fundamental, porque se você fala... Você lê o texto e você vê o mesmo elemento com várias coisas... vários nomes, não é a mesma coisa quando você mostra ele. Porque na realidade você tem uma coisa só na sua mão. Então, quando o camarada descobre o elemento por trás daquilo ele vai mostrá-lo. E esse é um impacto muito grande porque é visual. E o visual fica muito mais do que aquilo que você lê. Você lê, você lembra e tal, mas você sabe, você decodificou aquela informação. E quando você vê você fixa aquela informação, né? Ela se torna mais... mais fixa na sua mente. E assim por diante você vai trabalhando, né. Vai fazendo novas descobertas, novas associações. Inclusive criando outros nomes. E, assim, você inclusive acaba envelopando, digamos assim, cada vez mais aquilo e aquilo se torna cada vez mais misterioso. Hermético, né? Hermético, que é justamente isso. O hermetismo por trás de tudo, na verdade, o hermetismo não tá nem por trás, ele está na camada mais superficial. Ela é a coisa mais superficial ali porque é aquilo que você bate o olho, você vê primeiro. E depois você tem que dar uma cavucada e achar tudo que está por trás do texto. O Bruno queria fazer uma pergunta. Bom, queria perguntar quais são os desafios de se estudar alquimia no Brasil? Por dois aspectos, né, acesso às fontes, obviamente. E, em segundo, quanto à linha de pesquisa? Cara, então, no que diz respeito ao acesso às fontes é realmente uma coisa muito complicada. Hoje existem muitas fontes que são digitalizadas, né, elas são... digitalizadas e elas são muito dispersas, em termos de arquivos. Porque elas estão presentes, por exemplo, na Irlanda, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na França, na Alemanha. Então você tem documentos alquímicos espalhados pela Europa toda. Isso acaba tornando um trabalho muito complexo. Ao mesmo tempo, pra quem está no Brasil, pra quem está de fora desse contexto europeu depender da digitalização é o único caminho. A não ser que, claro, você tenha financiamento. Mas, a gente sabe como que aqui financiamento é uma coisa muito mais parca. Então, assim, isso acaba dificultando muito tanto é que nesse trabalho que eu pretendo levar pro doutorado eu vou trabalhar apenas com dois manuscritos... e todos os outros textos serão edições críticas. Porque ou os manuscritos não estão disponíveis, ou os manuscritos que estão disponíveis, eles não se completam. E aí eu não tenho como formar um modelo de texto para poder trabalhar. E do ponto de vista... da área isso se torna bem espinhoso também. No sentido... Aqui no Brasil a gente tem uma grande historiadora da ciência, que é a Ana Maria Alfonso-Goldfarb. Que é professora da PUC de São Paulo. E a Ana Maria Alfonso, ela já escreveu vários textos, vários livros sobre alquimia. Mas, é praticamente uma coisa isolada. Assim, eu não... do que até hoje eu conheço não existem pesquisadores que estejam... tão, é... ligados à historiografia mais atualizada da alquimia. Pesquisando mesmo, digamos, nível, né. Na verdade, assim, eu não conheço ninguém que tenha feito um mestrado, um doutorado sobre um texto de alquimia da mesma forma como eu gosto de trabalhar, né. Na verdade, como eu trabalho, com a historiografia mais atualizada e tudo mais. Então acaba que a gente cai um pouco numa questão de que algumas pessoas produzem história da ciência a partir disso mas eu tô indo pra área da, uma linha da história cultural. Porque na verdade eu não pretendo trabalhar com paradigmas científicos. Eu pretendo trabalhar com a transmissão do contexto, do texto alquímico e do conhecimento alquímico. Então essa transmissão do conhecimento, pra mim, é algo que está mais no nível da cultura. Está no nível das formas de transmissão. Não é à toa que o que eu pretendo levar o doutorado são poesias alquímicas. Ou seja, você está falando da alquimia enquanto uma prática cultural, né? É como uma prática cultural e ela, na verdade, nesse caso específico a gente está falando de uma coisa que é extremamente peculiar. Poesia alquímica que é produzida na Inglaterra. Nenhum dos outros países europeus conseguiu produzir tanta poesia alquímica quanto a Inglaterra. Então, nesse caso, é uma questão mesmo da alquimia como prática cultural e essa transmissão dela como prática cultural. Bom, pessoal, a gente vai ficar por aqui. Na descrição do vídeo vai estar acesso, o link para acessar os trabalhos do Godinho. Vai estar o Lattes dele também. E vão estar lá as nossas redes sociais. Se você gostou, curte aí, compartilha. E até o próximo Aqui se faz História..

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Ilhéus:

Zoe Armstrong, Herkimer: State University of New York Polytechnic Institute, Marcy. Itapevi: Hyde Park campus, Hyde Park; 2009.

Ben Snyder, Orange. Macapá: Empire State College; 2019.

Сhris Gallagher, 109th Street, East zip 10029. Juazeiro do Norte: Cayuga Community College; 2016.

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