Bethel Seminary of the East - (Caraca! Eu tô sem batom. Vamos sem batom hoje.) Oi gente, aqui é a Bruna. Hoje eu tenho 3 dicas de quadrinhos feitos por mulheres e mulheres brasileiras. Três artistas nacionais que vocês deveriam conhecer. Minha primeira dica é a Carol Rossetti (Rozete? Não sei não sei como falar isso.) e que tem vários trabalhos, mas principalmente "Mulheres". Ela tem vários títulos legais, mas "Mulheres - retratos de respeito, amor-própio, direitos e dignidade" foi o que me fez ficar tipo: "gente como que eu não conheci isso antes?" Eu recebi mulheres como recompensa por apoiar "Cores", que foi um outro trabalho dela. E diferente de "Cores", que é uma historinha, "Mulheres", na verdade, é um livro de ilustrações que conta histórias também. Inclusive ele já foi traduzido e levado para vários países. E esse aqui realmente é um livro para todo tipo de mulher que existe. Essa é a proposta dele: mostrar diferentes tipos de mulheres. Então, tem vários nomes, tipo "Larrisa vive ouvindo por aí que ela não é mulher de verdade, mas você é sim, viu, Larissa, do seu corpo, da sua identidade, só você é a autoridade. Mulheres de todas as cores, jeitos, tamanhos, formas, idades e todo tipo de mulher que existe. E também mostra várias situações e preconceitos que a gente tem por ser mulher. Por exemplo, uma mulher que é chamada de "loira burra" ou que sempre ficou "noiada" com dieta e vive ouvindo de todo mundo que "devia cuidar da saúde", ou uma monte de pergunta inconveniente sobre a transição ou sobre os órgãos sexuais dela por ser mulher trans. E, como nesse exemplo da Larissa, sempre vai ter a situação e o problema e uma resposta para isso. E isso é tão... Sabe? Dá um calorzinho no coração, porque, tipo, cara, não tem, não tem mais o que falar, sabe? Isso aqui é um retrato maravilhoso de como é ser mulher, independente de que tipo de mulher, abrangendo todas as cores e classes, raças e idades. Tudo! Não tem como você não se ver e ver outras mulheres que você conhece e adora aqui nessa história, ou parar para pensar: "Nossa, será se outra mulher que eu conheço é uma amiga minha - ou algo assim - passa por isso aqui também? Esse livro traz muito bem aquela sensação de a gente se encontrar em um livro. Eu acho que é nisso que ele brilha tanto. Por favor, conheçam "Mulheres" da Carol Rossetti . Todos os links de todas essas artistas vão estar aqui na descrição, tá, gente? Segunda artista que vocês deveriam conhecer é a Bianca Pinheiro a autora de "Bear". Já comentei sobre "Bear" em vários outros vídeos aqui, eu vivo falando dele e eu vou continuar falando até que todo mundo conheça, porque é lindo o trabalho que a Bianca fez. "Bear" começou como uma webcomic, eram quadrinhos publicados na internet e aí ela conseguiu publicar pela a editora Nemo. E é uma das coisas mais *cotchocas* da face da terra! Em "Bear", essa menininha, chamada Raven, ficou perdida dos pais e ela encontra uma caverna com esse urso maravilhoso aqui. É um urso um tanto quanto rabugento que fica: "menina, vai com teus pais! Cadê seus pais? Por que eles não estão cuidando de ti?" E ele começa a ajudá-la a encontrar os pais. Esse quadrinho tem três volumes. Esse aqui é o volume um. Eu já li o volume dois no Social Comics e ainda vou ler o volume três. E olha que coisa mas linda gente! Olha isso! Ela trabalha com cores vibrantes e como os quadrinhos dela sempre têm formatos diferentes. Eles não são retângulos, retângulos, retângulos. Às vezes tem coisas de página inteira, que não é nem quadrinho é só uma sequência de ilustrações. Eu não sei se esse é o nome mas eu gosto da composição desses quadrinhos, sabe, essa diversidade de tamanho de quadrinhos. Também acho que é um ótimo lugar para você começar ler quadrinhos também, porque é uma linguagem super rápida, o bicho é bem fininho, ele é imenso, quase que não cabe no enquadramento, mas ele é bem fininho. Os três volumes são finos. E são bons para crianças também. Se você querem que crianças leiam mais, tá aí uma sugestão banaca. Por último, mas não menos importante, e que infelizmente eu não encontrei a minha cópia aqui. (Eu não sei onde ela foi parar...) É "Arroz" da AlePresser, maravilhosa Ale. "Arroz" é a história de uma menina que sempre se sentiu bem, arroz. Aquela coisa que esta ali, no prato, se tiver com outras coisas, tá ótimo. Arroz com feijão, arroz com batata frita e tal. Só que sozinha ela não tem graça. Ela é completamente sem sal e sem nada. O que, para mim, não faz sentido, porque eu amo arroz puro, mas tudo bem. E é uma história muito querida sobre autoaceitação e autoconhecimento. A Ale publicou esse quadrinho independente e não só ela é maravilhosa, e fez esse trabalho lindo, como ela tem canal no YouTube aqui também - o link esta aqui na descrição para vocês conhecerem. Ela tem uma série de vídeos maravilhosa sobre como criar o quadrinho desde o design até o roteiro, e os balõezinhos... E como encaixa o balão dentro quadrinho, sem prejudicar a ilustração. Gente, é muito legal! Mesmo para quem não é ou quer ser quadrinista. É algo muito interessante em ver como é feito, principalmente alguém que faz isso independente. E, geralmente, a pessoa não tem a ajuda de outras pessoas, então ela faz tudo. Então é muita ralação, muito trabalho. É muito interessante o que a Ale está fazendo e tá fazendo muito bem. O canal dela também tá no card aqui em cima, para vocês clicarem e conhecerem. E eu quero que vocês deixem aqui embaixo quais mulheres artistas brasileiras vocês recomendam também. Vão deixando a lista aqui embaixo. Não se esqueçam de dar uma olhada nos comentários para ver essas recomendações também. Aqui do lado tem mais dois vídeos sobre quadrinhos. Eu vejo vocês amanhã. Tchau..
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Itapetininga:
Virginia Burney, Onondaga: LIU Post (formerly C.W. Post), Brookville. Catalão: Maritime College; 2012.
Jerry Guzman, Rensselaer County. Atibaia: Globe Institute of Technology; 2020.
Colin Carpenter, Stuyvesant Loop N zip 10009. Barcarena: Sisters of Mercy; 2015.