Universidade Aberta Do Brasil Itapevi

Mailman School of Public Health - Para estar com Deus - conselhos de vida interior para um católico - Francisco Faus capítulo, 8º — A oração vocal Oração mental e oração vocal Quando você pensa em Deus e lhe diz coisas íntimas, só com o pensamento e os sentimentos do coração, está fazendo "oração mental", como já sabe. Quando você, na Missa, reza as orações litúrgicas ("Confesso a Deus todo-poderoso…", "Glória a Deus nas alturas…", "Cordeiro de Deus…"); quando reza o Terço; quando reza o Pai-nosso e a Ave Maria, está fazendo "oração vocal", mesmo que a faça em silêncio. Jesus amava e praticava esses dois tipos de oração, e nos ensinou a amá-los e a praticá-los. Basta lembrar o seguinte: — Com muita frequência, Jesus passava horas — às vezes a noite inteira — conversando a sós com Deus Pai (Lc 6,12), fazendo "oração mental". Mas fazia também "oração vocal": rezava os salmos e as orações tradicionais judaicas, quando participava no culto da sinagoga (Mc 6,2) ou nas festas no Templo (Jo 7,1, seguintes); e seguia todo o cerimonial litúrgico e as preces e cânticos prescritos, na celebração da Páscoa judaica (Mt 26, 30). A nós, pede-nos que, como Ele, façamos "oração mental": "Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo" (Mt 6,6). E, ao mesmo tempo, pede-nos que estimemos muito a "oração vocal". Ele próprio ensinou-nos a mais alta "oração vocal" que existe, o Pai-nosso (Mt 6,9-13), que milhões de cristãos vêm repetindo ao longo dos milênios. E já os primeiros cristãos aprenderam a amar a recitação dos Salmos (At 2,46, e 4,25-26), e a utilizar em suas orações trechos do Evangelho (cântico de Zacarias, Magnificat da Virgem, cântico de Simeão, etc). e de outros livros da Bíblia. Oração espontânea ou "fórmulas"? Nunca ouviu alguém dizer: "Eu não gosto de recitar fórmulas, eu gosto é de rezar espontaneamente, os pensamentos e os sentimentos devem sair do coração"?. Há muitos que pensam assim. Mas, infelizmente, se esquecem de uma coisa. Do nosso coração sai só o que há realmente dentro dele (não o que não há), e nele ha coisas boas e coisas ruins. Pode até ser um coração extremamente "pobre", vazio de luz e calor divinos e cheio de egoísmo gelado. E então, o que é que vai "sair" daí? Ora, as orações vocais enriquecem, porque "oferecem", "colocam" dentro de nós tesouros de pensamentos, de verdades, de palavras, de sentimentos e desejos, que o nosso coração sozinho não possui nem saberia inventar. Bem rezadas, as orações vocais vão metendo tesouros na alma. Santo Agostinho, por exemplo, recebeu um impulso decisivo para a sua conversão no dia em que se comoveu até as lágrimas, ao participar na basílica de Milão — onde era bispo Santo Ambrósio, — do canto dos Salmos e de hinos litúrgicos compostos por esse santo bispo, que o povo todo sabia de cor. As "orações vocais" fizeram com que a sua alma — alma de um homem extraordinariamente culto e inteligente — ficasse mais cheia de luzes espirituais; despertaram nele, com o auxílio de Deus, sentimentos, perspectivas, alegrias e esperanças que ele, sozinho, não teria sido capaz de conseguir. Santa Teresa de Ávila conta de uma freira muito santa, que a vida inteira alimentou a sua conversa com Deus quase que exclusivamente com o Pai-nosso; e ela própria, Santa Teresa, escreveu um belo livro (Caminho de perfeição) em que dedica muitas páginas a comentar as essa oração vocal que o Senhor nos ensinou. Dois perigos Como rezar bem as orações vocais? Há dois perigos que sempre nos ameaçam e que podem "acabar" com as nossas orações vocais: — O primeiro é o "perfeccionismo", ou seja, a ideia de que, se não conseguimos colocar toda a consciência, atenção e sentimento em cada palavra, é melhor não rezar, seria como fazer "oração de papagaio". Os que pensam assim se esquecem de uma coisa importante: Jesus afirmou que, se não nos tornarmos simples como crianças, não entraremos no Reino de Deus (ver Mt 18,3). Ora, ninguém pede a uma criança uma atenção total nem uma perfeição de "doutor" na conversa. O que se lhe pede é carinho, amor, e esse existe mesmo que a criança se distraia — não o faz por mal, — e se esqueça de coisas que acabam de lhe dizer. Como é bonito o que dizia São Josemaria Escrivá: "Sei que te distrais na oração. — Procura evitar as distrações, mas não te preocupes se, apesar de tudo, continuas distraído. — Não vês como, na vida natural, até as crianças mais sossegadas se entretêm e divertem com o que as rodeia, sem atender muitas vezes às palavras de seu pai? — Isso não implica falta de amor nem de respeito; é a miséria e a pequenez própria do filho. — Pois olha: tu és uma criança diante de Deus" (Caminho, número 890). — O segundo perigo é o contrário: é a frieza, a rotina, o "calo" da alma. É isso o que fazem os que rezam mecanicamente, sem se esforçarem por prestar atenção ao que dizem, nem terem o desejo de melhorar. Esses, como dizia Santa Teresa de Ávila, não fazem oração, "por muito que mexam os lábios". "Esse falar às pressas, sem lugar para a reflexão — diz, citando-a, São Josemaria — é ruído, chacoalhar de latas" (Caminho, número 85). O valor da boa vontade Acabamos de ver que o modo certo de praticar a oração vocal evita tanto o perfeccionismo como a rotina mecânica. Então, o que é que Deus nos pede? — Primeiro, amor: que saibamos esquecer-nos do nosso egoísmo, que se expressa em frases como as seguintes: "gosto, não gosto de rezar agora"; "tenho vontade, não tenho vontade"; "isso de rezar quando estou cansado é um fardo, não é comigo". Santa Teresinha, mesmo em períodos de grave cansaço e dores de cabeça, não se dispensava do esforço por colocar amor na oração vocal: "Algumas vezes - dizia, — quando o meu espírito se encontra numa secura tão grande que me é impossível formar um só pensamento para unir-me a Deus, rezo muito devagar o Pai-nosso e depois a Ave-Maria. Assim rezadas, estas orações encantam-me e alimentam a minha alma…"; — Segundo, boa vontade: rezar do melhor modo possível naquele momento, ainda que esse "melhor modo" seja bastante imperfeito. Pense que Deus não precisa das nossas obras "perfeitas" — pois Ele pode dar-se a Si mesmo infinitas obras perfeitas, — mas do nosso amor, desse amor (o "teu" e o "meu"), que só nós lhe podemos dar. Façamos, portanto, o propósito de valorizar mais as orações vocais: as orações litúrgicas (Missa; para alguns, a Liturgia das Horas); as orações da manhã e da noite; as orações às refeições; o Terço; o Anjo do Senhor; outras devoções sérias aprovadas pela Igreja (ao Coração de Jesus, ao Espírito Santo; à Virgem, nossa Mãe, e aos anjos e santos, nossos intercessores diante do Senhor…) E não esqueça o que dizia Santo Afonso Maria de Ligório, e que eu vou repetir outras vezes, nestas reflexões: "Quem reza certamente se salva, quem não reza certamente se condena". O Catecismo da Igreja Católica assume essa afirmação no número 2744..

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