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City University of New York (CUNY) - Economia Marxista: Breve Introdução -- Aula 01 of 04 (Parte 1) Então este é um curso de Teoria Marxista. Gostaria de começar falando um pouco sobre quem sou eu, e sobre como o curso está organizado. Vai ser um curso intensivo. Tenho quatro semanas, toda segunda, por duas horas... Tenho quatro semanas... para apresentar uma versão condensada daquilo que, penso eu, e basicamente, é a Teoria Marxista. Nestes termos, hoje farei uma introdução à Teoria Marxista, particularmente fazendo uma distinção entre ela e outros tipos de teorias e assim você poderá ver o que faz dela a teoria singular que é permitindo, assim espero, que você possa usar a Teoria Marxista combinada com, ou no lugar de, outras teorias, ao tentar interpretar o mundo à sua volta -- digamos, por exemplo, a atual crise econômica. Primeiro, vou me apresentar, assim vocês podem entender o lugar de onde falo. Sou um economista profissional. Cursei a universidade e obtive meu doutorado para tornar-me professor em economia. Trabalhei como professor nos últimos 30 anos. Na maior parte do tempo, lecionei na Universidade de Massachusetts, em Amherst de onde eu me aposentei em dezembro do ano passado. E agora eu leciono na New School em Manhattan, cidade de Nova Iorque. Em minha formação aprendi tanto a respeito de teorias convencionais, -- também chamadas de teorias econômicas "dominantes" -- enquanto, por conta própria, aprendi a teoria econômica marxista. Estudei por conta própria porque ela não integra o currículo aqui nos EUA. E vale fazer um comentário sobre isso: Em outros países, incluíndo os capitalistas, é perfeitamente normal, comum, rotineiro que professores marxistas lecionem cursos em escolas e universidades ao lado de seus colegas não-marxistas. Não é este o caso nos EUA. Os EUA têm medo. Como sociedade, tem medo e tem sido assim por muito tempo. Por exemplo: a maior parte dos departamentos de economia nos EUA não possuem nenhum marxista entre seus docentes. Poucos, em nome da diversidade ou equilíbrio, têm um marxista "simbólico". Do mesmo modo que arrumam mulheres "simbólicas", negros "simbólicos", etc. também arrumam pessoas de esquerda ou marxistas "simbólicas". E há um punhado de gente assim... eu mesmo me vi nessa posição em várias situações. Fui ajudado no meu caso em particular, o que é relevante aqui, porque minha formação foi naquelas que considero serem as melhores universidades dos EUA. Entrei como graduando em Harvard, depois fui à Stanford, onde obtive o Mestrado em Economia, e em seguida fui para Yale, para concluir meus estudos. Lá obtive um segundo Mestrado em Economia, outro em História, e o Doutorado em Economia. Então eu sou um produto daquilo que de melhor os EUA têm a oferecer. E em se tratando de um curso de Economia Marxista, permitam-me esclarecer que em momento algum, quando estudava em Harvard, Stanford ou Yale, um professor -- com uma única exceção e ele era o único marxista lá -- nenhum professor jamais requisitou -- exceto aquele -- que eu lesse sobre marxismo. Se você perguntar pra essa gente “por que?", vão ficar constrangidos. Não há realmente uma explicação pra isso. A verdade da coisa, e a maiora não vai dizer, é que pessoas na minha idade, meus colegas, não conhecem Economia Marxista... De modo que, litaralmente, não poderiam ensiná-la, em parte porque não havia na faculdade quem ensinasse a eles. Então com quem poderiam ter aprendido? Teriam que aprender por conta própria. E foi isso que ue fiz. Desde cedo, em parte por conta da família e em parte por conta de pessoas que busquei fora da univerdiade, eu aprendi a respeito do assunto. Recebi, de professores muito gentis que eram amigos de outros departamentos e universidades... Recebi deles vários livros pra ler. E eles eventualmente debatiam comigo. Basicamente, tive que construir meu próprio currículo, pois eu queria aprender. Na ausência deste desejo, e na ausência das pessoas que me ajudaram, teria sido impossível. Então estou na posição peculiar de ser economista profissional nos EUA na qual eu pude e tive que garantir o aprendizado de teorias econômicas concenvionais porque era isto que me ensinavam no curso, e era isto que seria cobrado na Pós-Graduação. E foi isto que tive que ensinar nas faculdades em que trabalhei ao longo da minha vida. Esta é a minha função: vai lá e ensina esse conteúdo. Então eu conheço esse assunto, mas conheço também a alternativa marxista. Meus colegas jamais tiveram a mesma oportunidade. Eles sabem o que tiveram que aprender, como eu. Mas quando em conversas eu apresento minhas análises eles não fazem NENHUMA ideia do que eu estou falando. Ou eles não conseguem participar da conversa, ou fazem um tipo de comentário sumário no qual são hostis, porque o marxismo suscita esse tipo de sentimento nas pessoas. Ou então apresentam um argumento simplório. Quer dizer, eles trazem ao debate uma interpretação do marxismo que é quase uma caricatura. É o mesmo que conversar com um estudioso a respeito de uma grande obra literária e aí alguém se intromete no papo, tendo lido apenas um gibi clássico sobre a aquele romance importante. E esta não é um conversa muito interessante passados alguns minutos. Essa tem sido a minha experiência. Então, parte da lógica deste curso, a ideia de ensinar o assunto desse modo... trata-se de uma tentativa -- embora limitada -- de remediar esse defeito do ensino superior nos EUA: o medo existente nos EUA quanto a confrontar, aprender e pensar criticamente a respeito de um modo alternativo de teorizar. Permitam-me sugerir uma metáfora para esclarecer o argumento. Se você estivesse interessado em estudar uma família, digamos, a família de um(a) namorado(a) que tanha tido ou a família de um parente seu, ou a família de um de seus vizinhos, e você sabe que a família é composta por mãe, pai e três crianças. Você começa dizendo: vou falar com as crianças e ver o que pensam, de modo a conhecer mais a família. Rapidamente você descobre que uma das crianças -- a primeira com a qual falou -- adora sua mãe e seu pai e pensa que a família em que cresceu é uma benção, era a melhor família que poderia ter tido, na qual se sentia cuidado, amado, etc. Você levaria em consideração a avaliação dessa pessoa sobre a família? Sem dúvida. Era uma criança, as crianças "estudam" seus pais muito mais do que imaginamos. Assim, é de se esperar que uma criança tenha insights valiosos a respeito daquela família. Agora, suponha que você descobriu que um dos outros dois filhos não gosta daquela família, não se sentia cuidado e sim excluído, machucado, sentia que era menos amado que os demais. Você conversaria com ele também, uma vez que seu objetivo é entender a dinâmica da família? Você se contentaria com aquele que foi elogioso? Ou você sentiria que o mais apropriado seria entrevistar aquele que elogia, e também aquele que critica? Eu penso que a maiora das pessoas razoáveis responderiam dizendo: É evidente. Para obter uma leitura confiável você deveria entrevistar ambos, tanto aquele que gostava quanto aquele que não gostava. Aquele que elogiava e aquele que criticava. Daí em diante você teria que avaliar qual dos dois teria sido mais persuasivo ou, mais provavelmente, você tomaria um pouco de cada compondo sua própria e particular avaliação. Esta seria a maneira razoável de se fazer Economia também. O ponto da história é o seguinte: o capitalismo na Europa tem cerca de 200 ou 300 anos e desde o início da chegada do capitalismo em cena, enquanto suplantava o sistema pré-existente -- o feudalismo, que existiu na Europa -- o capitalismo, como qualquer sistema econômico em que a humanidade tenha vivido, teve pessoas que o adoravam, e pessoas que o ODIAVAM! É normal e natural que assim seja. Karl Marx nasceu 1818 em meio à emergência triufante do capitalismo na Europa. Ele é um produto do capitalismo moderno conforme este se estabeleceu no séc. XIX. Ele viveu de 1818, quando o capitalismo estava chegando na Alemanha, até 1883, quando o capitalismo se tornou o sistema dominante naquele país. Então ele é um produto e um estudioso do capitalismo. Mas, como muitos outros, ele foi um produto que se tornou crítico. Isto é, sua experiência como um jovem adulto – volatrei a isso em alguns minutos – foi uma experiência de pensar e viver no capitalismo que o levou, como ocorreu com outros, a se tornar um crítico. E ele desenvolveu uma análise do capitalismo que era crítica... Ele acreditava que a humanidade poderia e deveria fazer melhor que o capitalismo. Como eu disso, vou explicar isso adiante, mas agora quero deixar claro que ele era um crítico. E que uma das distinções-chave entre a economia marxista e a economia convencional, é que a economica convencional fundamentalmente celebra, aplaude e valoriza o capitalismo; enquanto Marx NÂO! Ambas as vertentes estudam o capitalismo... uma pequena nota pra que não sabe: Marx nunca escreveu um livro sobre comunismo. Marx nunca escreveu um livro sobre socialismo. Ele nunca escreveu nem um artigo sobre esses temas. Seu interesse era outro. Ele sentia que isso era especular sobre o futuro, e não foi isso que fez. Ele foi um ESTUDIOSO DO CAPITALISMO. Seu livros tratam do funcionamento do sistema capitalista. Mas ele nunca escondeu o fato de que era um crítico que queria ir além do capitalismo. Então, ele lembra aquela criança que era crítica em relação à família, opondo-se ao que gostavam dela. Permitam-me agora falar da pessoa de Marx, uma vez que essa abordagem crítica do capitalismo está associada ao seu nome. Como disse antes, ele nasceu na alemanha em 1818. Enquanto jovem, viveu numa família de classe média e deste modo fez algo que era bastante raro entre os jovens alemães naquele tempo: ele foi estudar. Algo como 1% dos jovens da época faziam isso, o que era de se esperar na Europa daquela época. A educação de massas é um fenômeno do séc. XX. Não existia em lugar nenhum no séc. XIX. De qualquer modo, ele entrou na universidade e graduou-se em Filosofia. E ele obteve o que hoje equivale a um Doutorado, lá na Alemanha. Seu primeiro trabalho foi como jovem professor de Filosofia numa universidade alemã. Dado o fato de que isso ocorreu em meados dos anos 1840, aquele era um período de mudanças revolucionárias, pois a chegada capitalismo, confrontando o feudalismo, produzia uma série de conflitos sociais. E particularmente em 1848 houve uma onda de revoluções -- as chamadas revoluções de 1848. Elas aconteceram em todos os países da Europa. Marx foi tomado, como muitos jovens intelectuais da Alemanha, pela agitação revolucionária. E isto o introduziu ao pensamento crítico relativo à sociedade alemã, coisa que não havia de fato encontrado antes como um privilegiado jovem estudante, que estudava Filosofia grega. Sua tese de Doutorado foi sobre Epicteto , um filósofo grego da antiguidade. Então ele se viu em meio a ação política, como muitos outros jovens, e isso realmente mudou sua forma de pensar. Ele passou a se interessar menos em Filosofia, embora tenha sempre preservado esse interesse. E começou a se concentrar no entendimento do mundo, tal como era. Era o que ele e outros naquele tempo chamavam de "Economia Política". Naquela época não se fazia distinção rígida entre Economia, de um lado, e Política, de outro. Pensava-se que isso era artificial e distinto do modo como o mundo funcionava... o mundo mistura tudo, de modo que se tem política e economica... tudo está sempre inter-relacionado. Então todos que naqueles dias estudavam essas coisas eram chamados "Economistas Políticos". Tal foi o nome que se deu ao que Adam Smith fez, ao que David Ricardo fez, e ao que Marx fez. Tendo se envolvido politicamente, Marx chamou a atenção da polícia alemã, cujo trabalho era sempre ficar de olho. E na medida em que se tornava mais ativo, a polícia alemã fez com ele o que fez com muitos jovens radicais. Naquele tempo o apropriado a fazer era o seguinte: você não prende essa turma, não joga na cadeia, você não machuca essa turma e você não mata..

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Itaboraí:

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Douglas Haig, Nassau. Pouso Alegre: State University of New York Polytechnic Institute, Marcy; 2011.

Sara Pineda, King Street zip 10014. Natal: Cayuga County Community College; 2016.

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