Temas De Monografia Sobre Psicomotricidade

Nassau Community College - Hoje estamos em mais um Café com MST, aqui de Caracas, e hoje entrevistamos Ernesto Villegas companheiro, camarada, que tem feito um trabalho muito importante de desvendar, desnudar a ofensiva imperialista sobre a América Latina. Bem, Villegas, recentemente você esteve no Brasil, entrevistou Lula, entrevistou Dilma, entrevistou João Pedro Stedile, esse é o livro. Então, eu queria como uma primeira pergunta: o que você acha desse golpe no Brasil? Que dimensão tem para a América Latina, o que está passando, o que passou lá no Brasil? Edson, primeiro, obrigado. Obrigado por me convidar para essa conversa e uma saudação a todos e todas as pessoas que nos escutam. O golpe no Brasil não é um golpe só contra Dilma, não é só um golpe nem sequer contra o povo brasileiro, é um golpe contra todos nós. Contra toda a América Latina. E o vemos rapidamente, a emboscada que se pretende aplicar à Venezuela no Mercosul, não teria sido possível sem esse golpe no Brasil. O peso político do Brasil no continente é muito importante. Sem mencionar sua importância econômica e histórica. Era vital para o imperialismo recuperar o controle geopolítico sobre o Brasil. Lamentavelmente, vimos que isso se consumou e temos confiança que o povo brasileiro encontrará os caminhos para reverter essa situação e que também extrairemos lições autocríticas sobre esse resultado. Entre outras coisas, o que façamos bem ou façamos mal, ou deixemos de fazer, tem repercussão não somente no âmbito mais imediato, tem repercussão em todo o continente. Por isso todos os revolucionários, os socialistas, os lutadores, pela independência, pela justiça social, temos que extrair lições desses episódios que estão ocorrendo agora na América Latina. E a Venezuela nesse contexto? A Venezuela tem sido, nesse novo levante de governos progressistas, de governos revolucionários na América Latina, a Venezuela tem sido a ponta de lança, se não o principal, um dos principais países que tem feito esse enfrentamento. E agora parece que é o foco do imperialismo, tombar o processo revolucionário na Venezuela. O que você acha? Como está a Venezuela e qual o papel da Venezuela nesse próximo período de enfrentamento, dessa ofensiva que o imperialismo vem fazendo? Bom, Venezuela é um país muito aguerrido, e não é um país aguerrido por capricho. Certamente a Venezuela tem uma história de liberdade, uma história de lutas, que o transforma num país perigoso para os interesses das oligarquias da América Latina, para o capitalismo em geral e para o imperialismo norte-americano, particularmente, a Venezuela tem uma tradição histórica. Além disso, que nos dá uma particularidade, as lutas de Simón Bolívar, as lutas por independência nós levamos em nosso sangue. Além disso, nós temos uma história que os soldados da Venezuela... Bom, quando me refiro aos soldados, eram homens e mulheres, camponeses e camponesas, llaneros, passaram a fronteira do país, não para conquistar ou subjulgar nenhum povo, passaram as fronteiras para levar liberdade e independência a outros países. E isso é uma carga genética, histórica, que tem o povo venezuelano. Por isso, quando surge a liderança do Comandante Chávez, isso impacta com uma potência inusitada no tabuleiro geopolítico latino-americano. O Comandante Chávez compreendeu que não se podia fazer a revolução somente em um país, assim como o libertador Simón Bolívar compreendeu que a independência não se podia levar a cabo somente em um país. O exemplo, além disso, de avanços importantíssimos na construção de um caminho próprio até o socialismo, encheu de entusiasmo movimentos, individualidades, em muitos países da América Latina E uma confluência de processos de transformação com suas matizes. Porque nem todos os países adotaram exatamente o mesmo mecanismo, foram no mesmo ritmo, tem suas particularidades, Brasil não é Venezuela, Argentina não é Equador, Bolívia não é Nicarágua, enfim, cada país tem sua particularidade. Mas compreenderam as lideranças populares e os governos que logo se estabeleceram, a necessidade, no marco de nossas especificidades, particularidades, tínhamos que encontrar um caminho comum na união de nossos povos. É a mensagem de Chávez, mas antes era a mensagem de Bolívar, a união, mais que a integração, porque a integração tem uma acepção economicista. É possível que você consiga setores do capital que estejam muito interessados na integração, mas não estão interessados na união do nosso povo. Por isso Chávez colocava ênfase na união, mais que na integração, sem rechaçá-la, a impulsionando, mas colocando ênfase na integração dos povos. E isso, claro, converte a Venezuela como um perigo para os interesses da conservação do status quo econômico, particularmente em nossos países. Hoje, a Venezuela está submetida a um assédio do presidente dos Estados Unidos, o país mais poderoso do planeta terra, que emitiu um decreto que declara que a Venezuela é uma ameaça incomum e extraordinária contra a segurança dos Estados Unidos. Algo insólito, inacreditável. Como esse país pacífico, além disso, pequeno, muito modesto, pode representar uma ameaça para a principal superpotência do planeta terra? É algo que se cai pelo seu próprio peso. Porém, as consequências desse decreto estão padecendo aos venezuelanos. Há uma espécie de bloqueio invisível, não declarado, que a partir desse momento, da assinatura do decreto, veio causando estragos na economia nacional. Sem negar que nós temos que fazer uma autocrítica a respeito de decisões que tomamos, que não foram tomadas, e que tem impactado negativamente também. Mas nenhum erro cometido na gestão de políticas econômicas na revolução bolivariana tem a magnitude dos efeitos que tem as medidas associadas a esse bloqueio invisível. Te dou um exemplo, a aplicação do método fracking na exploração de petróleo nos Estados Unidos inundou o mercado com petróleo excedente. E isso tombou os preços do barril de petróleo, que é o principal produto de exportação venezuelano, e nos causou um dano gravíssimo nas entradas da Venezuela, apesar da estreiteza das entradas, o governo do presidente Nicolás Maduro, em conexão com seu compromisso de manter a revolução de Chávez e aprofundá-la, manteve o investimento social. Não foram suspendidos, nem fechados, nem encerrados os programas sociais que aqui na Venezuela chamamos de misiones. Pelo contrário, foram impulsionados e se criaram outras misiones, de modo que colocamos à frente o compromisso social. Há setores que advogam pela aplicação na Venezuela de um pacote neoliberal, ao estilo do que vem ocorrendo em outros países da América Latina. Mas o presidente Maduro se manteve firme e estão fazendo esforços pela recuperação da capacidade produtiva própria da economia venezuelana e também pela recuperação do preço do petróleo. Essa perseguição, além disso, tem tido um correlativo em sabotagens permanentes da gestão do governo, no financiamento e estímulo de uma oposição interna muito de direita, com suas matizes, mas que no final do dia termina sendo, digamos, funcionais aos planos da direita mais atrasada do continente. Mesmo assim, há uma base muito sólida do Chavismo, que se mobilizou cada vez que foi requerida sua mobilização e que impediu até agora a consumação de um plano de violência contra o povo venezuelano para acabar definitivamente com a revolução de Chávez. Porém, a revolução de Chávez tem uma grande fortaleza, que foi semear consciência pelo Comandante Chávez. Temos milhares e milhares, milhões de venezuelanos que abriram os olhos diante das injustiças do sistema capitalista, que se apaixonaram pela possibilidade de construir um caminho próprio até uma sociedade mais justa. E esses milhões de venezuelanos estão aí, são de carne e osso, existem. E apesar dos pesares, apesar das dificuldades econômicas, da guerra, inclusive não-convencional, que se desenvolveu sobre nosso povo, estão firmes e não vão realizar aqui o que fizeram em outras partes. Não mencionei, além disso, Edson, um fator que na Venezuela é muito importante, a união cívico-militar. O Comandante Chávez veio das Forças Armadas Nacional, e, digamos, viemos da esquerda e tínhamos apreensões frente a um uniforme militar porque o associamos as ditaduras, aos movimentos de direita. Porém, Chávez mostrou que no seio das Forças Armadas, há setores nacionalistas que podem, inclusive, abraçar a causa do socialismo. E sua andança constante na sociedade e nos quartéis, hoje a vemos manifestada na união entre os companheiros militares e o povo civil, que não vai permitir que a soberania nacional seja desmantelada, que é, no fim, o projeto neoliberal, capitalista. Venezuela, sem dúvida, é uma referência nesse processo de luta pra toda a militância. Para encerrar, que mensagem a Venezuela, a partir de Ernesto Villegas, pode transmitir para a militância lutadora, socialista, revolucionária da América Latina e do mundo, que pode estar nos vendo nesse momento. Olha, a luta pela revolução, pelo socialismo, não é uma corrida de cem metros. É uma marcha longa, de grande fôlego. E não devemos cair no erro do imediatismo, de pensar que uma circunstância adversa, uma conjuntura adversa é a batalha final, não. Aqui, a luta de classes continua. E as batalhas de nosso povo hão de continuar nas circunstâncias que sejam. De modo que não nos deixemos levar pelo discurso derrotista de alguns, pela mensagem desistente de outros. Nós devemos nos encontrar com nossas bandeiras originárias e ser muito autocríticos do que foram as gestões específicas de governo, dos movimentos populares, dos líderes progressistas, revolucionários, para, no futuro, não cometer os mesmos erros que possamos ter cometido. E confiar no povo. Não confiar somente nos aparatos burocráticos do Estado que queremos transformar, temos que confiar nos movimentos populares, dar impulso aos movimentos sociais, levantar meios alternativos, como este que estamos conversando, porque definitivamente a natureza da comunicação capitalista é contrária às lutas populares, não podemos confiar nas grandes cadeias de comunicação como sujeitos neutros, não, eles expressam, digamos, uma convicção de classe, expressam uma mensagem de classe, e se, bem, temos que ter uma relação com os meios convencionais, com os jornalistas, com esses espaços de comunicação que coexistem, não podemos renunciar que a revolução tenha seus próprios músculos, e que não necessariamente são músculos de caráter estatal, mas bem, temos que propiciar que tenham características muito próprias dos movimentos populares, porque no final do dia contamos com o movimento popular, não contamos nem com o Estado, nem contamos com as alianças com setores da burguesia, contamos sim, é com o movimento popular revolucionário, com os movimentos sociais. O outro que queria dizer é que os tempos podem parecer muito adversos, mas as contradições hão de aflorar e a direita, ou as direitas, que podem circunstancialmente tomar de assalto o poder em alguns de nossos países, tem uma lógica e uma natureza que não vão permitir iludir o confronto com os movimentos populares, com os movimentos sociais e com os movimentos políticos que vieram florescendo na América Latina, de modo que o confronto de projeto é inevitável, e nesse confronto de projeto, tem que haver uma esquerda revolucionária, robusta, mobilizada, de cabeça erguida, sem que se titubeie, não. Mas bem, uma esquerda orgulhosa de toda a sua história, de toda a sua luta acumulada, uma esquerda orgulhosa, além disso, do que foi conquistado até agora. Nós na Venezuela temos muitas coisas de nos orgulhar: avanços, conquistas que nosso povo teve, o mesmo no Brasil, no Equador, na Bolívia, na Nicarágua, em Cuba, na Argentina. Tarde ou cedo, mais cedo do que tarde, lá onde tivemos revezes, teremos vitórias, passando sobretudo com a união entre nossos povos. Muito bem, muito obrigado. Obrigado por nos proporcionar esse momento. Quero te presentear aqui um café, café com MST, um café produzido por nossas famílias assentadas no Brasil, nos nossos assentamentos. Livre de agroquímicos. Livre de agroquímicos. Um café 100% agroecológico. Muito bem. E que vem lá do estado de Minas Gerais, do Brasil. Muito bem, te agradeço e façamos aqui uma troca socialista. Te presenteio um exemplar do meu livro Golpe Baixo. Muito bem, quem sabe levamos esse livro pro Brasil, traduzimos para o português. Já está traduzido esse livro está em castelhano e em português. Ah, muito bem. Com entrevistas com Lula, Dilma e João Pedro Stedile, líder desse movimento. Vamos ver se conseguimos divulgar e fazer um bom trabalho também. O prólogo é de Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, que foi vítima de um golpe parlamentar anos antes que acontecesse no Brasil. Semelhante do que ocorreu agorinha no Brasil. Muito bem, muito obrigado! Obrigado!.

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Rio das Ostras:

Dave Oldman, Clinton: City College. Goiás: Institute of Design and Construction; 2007.

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