Imagens De Obras De Arte Abstratas

Globalization and International Affairs Program - Olá, pessoal, tudo certinho? Estamos aqui na UFPE. Viemos para um curso sobre dialética dos antigos e modernos com o professor doutor Antônio Maria Baggio. Ele é professor de filosofia política do Instituto Universitário Sofia na Florença, Itália, e veio pra cá pra UFPE para fazer esse curso. Tudo bem, professor? Então, Professor. O Platão, quando ele fala da educação do filósofo. ele coloca a dialética como a última etapa. Só depois do estudante ter um treinamento nas músicas e na ginástica e depois passar dez anos treinando matemática, é que ele começaria a estudar a dialética. Ele adverte, inclusive, que se o jovem entra os estudos da dialética maneira precoce, ele corre o risco de se tratar como mero joguete uma mera brincadeira e termina caindo em um certo niilismo existencial em um niilismo de valores. O senhor concorda com essa visão ou o que o senhor pensa dessa perspectiva platônica? Platão monta uma metodologia de ensino e também de experiência na vida da escola filosófica da academia. Ora, há uma razão metodológica. O jovem filósofo se transforma verdadeiramente em filósofo pelo estudo da dialética. Antes tem que formar todas as ferramentas que lhe permitirão enfrentar o estudo da dialética. Ora, mais ou menos aos trinta anos, segundo Platão, o jovem que nunca é jovem, começa a estudar a dialética. Há aí razões técnicas. Há também uma razão que você sublinhou que é uma razão antropológica, humana. Para enfrentar a dialética precisa-se de uma maturidade importante da pessoa porque porque ao tempo de Platão, como hoje também, existiam os Sofistas. Os Sofistas usavam ferramentas lógicas similares à dialética dos filósofos, que é a capacidade de discutir sobre cada tema, sobre cada argumento mas interpretavam esta capacidade de discussão como uma arma para lutar contra os outros. As armas eram as palavras, os conceitos. Platão entendia a dialética de uma maneira muito diferente. Para os Sofistas era uma "erística", a arte do combate. Para Platão era uma maneira para buscar, juntos, os filósofos, que conduzem a vida em comum, para buscar junto em uma relação horizontal, libertadora e inovadora no tempo de Platão, para buscar a verdade. Ora, para conseguir esta tarefa, este resultado, era necessário uma natureza humana e uma escolha. A escolha de não ter interesses diferentes da busca da verdade e também a coragem de conduzir uma vida muito diferente da vida dos sofistas e das massas. Porque não podemos esquecer que Platão funda a academia na cidade de Atenas depois que o seu mestre, Sócrates, foi condenado à morte por um tribunal e com acusações que eram falsas. Ora, a morte, o assassinato de um inocente, que foi inventor da filosofia, influencia profundamente a concepção dialética de Platão e a academia é um lugar de liberdade na Pólis, na cidade, que é contra (a cidade) porque tem que controlar os políticos no poder, porém é à favor da cidade e está na cidade Esta é a relação forte, procurada pela dialética entre a filosofia e a política. Já no período Medieval, a dialética, a metodologia da dialética tinha um papel central na educação superior, da educação universitária Culminando nas questões disputadas, onde se tentava discutir os prós, os contras, os inumeros lados para se encontrar, digamos, o melhor caminho para se pensar uma questão. Isso, de uma certa maneira, ainda sobrevive nas defesas de teses de doutorados hoje em dia, nas sustentações orais. Porém parece que houve um desfoque, uma diminuição desta abordagem dialética no ensino atual. O senhor acha que isso foi um progresso ou a gente perdeu alguma coisa com essa mudança de foco? A dialética, como método das universidades na idade média, é importante. É uma herdeira direta da concepção grega porque depois que o filósofo passou muitos anos de sua vida em uma comunidade onde a verdade era procurada pelo diálogo, quando se encontra sozinho, e ele se transforma, ele mesmo, em um mestre, o pensamento segue conservando, guardando, a forma dialética da sua origem. Quando estamos sozinhos e pensamos consigo, "O que tenho que fazer", "como pensar"; é como se houvesse uma outra pessoa junto de nós com a qual estivéssemos falando, na realidade falamos com nós mesmos, né? Nas universidades medievais a dimensão dialética é muito sublinhada porque a universidade é UNIVERSITAS, no sentido de todas as nacionalidades. É um chegar à universidade de diferentes lugares, com diferentes culturas. A metodologia do debate da dialética é uma metodologia importante porque entrega o costume no jovem a avaliar as opiniões dos outros e a aperfeiçoar a própria. Neste sentido não podemos esquecer que a universidade surge como uma associação entre professores e estudantes, entre mestres e discípulos. Isto tem algo de pessoal, porque o mestre é escolhido pelo discípulo; o discípulo é aceitado pelo mestre. Esta dimensão pessoal pode ser que é pouco valorizada hoje, porém sem esta dimensão pessoal é difícil conseguir verdadeiramente um resultado bom no conhecimento. Além desta dimensão pessoal, temos a ideia de poder debater sobre tudo. Que o dogma não existe, ,o sentido que cada verdade, exatamente porque é verdade, é necessário que cada um de nós a interprete na sua própria maneira. Sou eu que creio nesta coisa e crer, dar confiança a um conceito, pressupõe um ato de pessoalização, de um retorno do conceito à pessoa. A grandeza do medievo é de, este processo de personalização da verdade, é efetivada, como na academia, pela ajuda dos outros. E os outros, é o mais adequado para destruir as minhas crenças falsas. Se uma ideia não é forte, não é verdadeira, a crítica dos outros fracassa. Ora, é necessária esta relação. Eu creio que voltar para esta ideia de UNIVERSITAS mais horizontal, mais dinâmica, poderia criar lugares de liberdade e de inteligência na cidade, na sociedade civil, em um momento no qual os cidadãos têm que ser um protagonista e não delegarem, em nenhum país do mundo, o poder de uma maneira acrítica àquele que comanda. E para a gente poder terminar, o senhor teria alguma recomendação de algum livro para um estudante interessado que queria estudar um pouco sobre a temática da dialética? Um livro importante, que caracterizou a minha formação, é um livro feito por vários autores com a direção do professor Enrico Berti que é um dos maiores estudiosos da história da filosofia, em particular de Aristóteles, ainda vivo. É um livro que surgiu, que foi publicado em 1977, na Itália como expressão dos estudos, estes sim, muito dialógicos na Universidade de Pádua, onde eu também estudei. O título do livro é "A Contradição" e vários ensaios estudam este tema da dialética desde os gregos até os contemporanos. É um livro que tem muitos anos, porém é muito importante. Se surgir a ideia de editar no Brasil com alguns ensaios a mais para atualizar, seria uma ótima ideia. Então, professor, muito obrigado pelo seu tempo e pela sua disponibilidade. De nada, obrigado..

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Suzano:

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