Erie Community College - hoje a gente vai falar de três diretores coreanos que estão dominando tudo, aí. dominando o quê? a ***** toda! oi, eu sou a bia. oi, eu sou a manu. veja esse coreano fluente dessa pessoa. no vídeo de hoje, como eu já disse, a gente vai falar de três diretores coreanos que estão aí, arrebentando a boquinha do balão, sendo super conhecidos. conhecidos mais do que eles, apenas ela: bia mazzaropi está aqui hoje comigo. bia, fale sobre seu canal, o lugar marcado. eu tenho um canal em que falo sobre cinema de gênero, cinema nacional. as informações do canal da bia estão aqui na descrição. - sigam ela lá. - põe no card também. aqui no card também. - como ela disse, ela fala de cinema no geral. - cinema nacional, cinema de gênero, cinema de terror, cinema feminista. - cinema... - bom! -... de tudo quanto é coisa. - cinema bom. às vezes tem uns filmes ruins, acontece. mas é a vida. mas aí ela fala pra você não assistir. e hoje, no vídeo de hoje, a gente vai falar uma coisa muito legal, amiguinhos! tá bom, então vamos começar o vídeo. bia, a senhora gosta de cinema coreano? - não! já vimos que não! - eu gosto. eu gosto de cinema coreano. eu estou começando a gostar agora, porque estou assistindo basicamente agora. e eu estou começando a gostar bastante. tem diretores que estão vindo pro mundo e tão... e é isso aí. vamos falar de três diretores que todo mundo conhece porque acho que estão bombando e os três foram por cannes. o primeiro diretor da lista é park chan wook. ele é o diretor de "oldboy", da trilogia "oldboy", - de "a criada", que tem vídeo no seu canal. - tem, tem aqui no canal, aqui no card. e ele fez "a criada" - várias coisas, tá? mas o que a gente recomenda aqui é "a criada" e a trilogia da vingança que é: "oldboy", "mister vingança", e "lady vingança", e é esse que a gente falou que é meio pesado, então... - vai, mas com calma. - mas o cinema dele inteiro é muito pesado, - porque mesmo "a criada"... - é, "a criada" não é leve mesmo, não. - a fotografia dele eu achei fenomenal. - muito bonita! linda linda. "oldboy" é impecável. "a criada" eu eu não achei impecável... crítica pessoal minha. - jura? - por causa do final. eu acho que a cena final em si. a cena final final mesmo, da... não vou dar spoiler. aquela cena eu achei desnecessária. assim, achei que ela é muito demais pra história. - ah, tá bom. - mas tirando isso eu achei impecável. tirando esse pequeno detalhezinho que eu mudaria mas talvez seja porque eu sou... - chata. - chata. ele se tornou famoso em 2004, quando ele ganhou o grand prix em cannes, olha lá cannes aparecendo. com o filme, qual?, "oldboy", que já falamos aqui. ele se formou em filosofia, não começou a fazer cinema de início, ele começou depois de um tempinho, na década de 80, e ele começou como assistente de direção. depois ele foi para a direção e fez essas coisas e ganhou muitos prêmios em cannes. e é por isso que ele é muito famoso em todo lugar do mundo. ou deveria, pelo menos, porque ele merece. ele merece! ele merece! o segundo o diretor da nossa lista é bong joon ho. ele fez... orquídea. - "okja". - que tá no netflix e eu chorei muito. fiquei uns 15 dias sem conseguir comer carne. conseguir, né? porque eu já não sou... "okja", se você não sabe, é a história de uma menina e seu avô e eles ganham uma... digamos que é uma porquinha, tá? na verdade é um animalzinho que não existe um mundo real. digamos que é uma porquinha. ela ganha essa porquinha e várias pessoas no mundo ganham essa porquinha, e uma empresa tá querendo fazer uma carne que seja boa, super saborosa, super legal e que não vá agredir outros animais, ou o meio ambiente, blá blá blá. e aí eles querem achar o melhor produtor daquele animalzinho. e aí, todos os animaizinhos que são dados, todos os produtores cuidam deles pessimamente, dão anabolizante pro bicho, tratam o bicho muito mal porque eles vêem mesmo o bicho como carne. - e a okja, não. ela foi cuidada por essa menina e seu avô, no interior da coreia do sul... - ...como parte da família. praticamente. e na verdade eles não sabiam pra que que é que eles estavam criando a porquinha. eles foram lá e levaram a okja e ela era a única que tinha crescido normalmente. e por ter crescido normalmente ela realmente daria a melhor carne. e aí você vê é esse mercado da carne. esse mercado da carne, todos esse terror que fazem com os animais na hora de matar, e na hora do consumo, e no comércio, propaganda, é horrível. e não só isso também. quando fala sobre cruzar, sabe? começou a me dar um... acho que foi uma das cenas piores... - foi a pior cena. - foi a cena de cruzar ela com um outro animalzinho lá. outro porquinho que já era um porcão, porque a okja é enorme, - e foi uma cena muito pesada. - foi! é uma cena muito difícil. porque a okja é quase como se fosse humano. a gente consegue vê-la como se fosse um humano mesmo. por mais que ela seja um animal, né? a gente dá uma vida pra ela... ela é um animal que faz parte da família, né? e ele consegue passar ela pra nossa família. a gente consegue vê-la como um ser mesmo. eu me lembro que no fim do filme eu realmente passei mal. passei uma hora chorando histericamente, porque eu comecei a pensar isso. como a gente faz seleção de quais animais a gente come e quase quais não, quais animais a gente vai ser afeiçoar e quais não, e como o ser humano é podre. como a gente consegue fazer mal para outras criaturas e tudo bem. eu fiquei muito chocada depois do filme por conta disso, de perceber como eu, como animal, sou o pior animal da terra. exatamente. e esse diretor tem bastante dessas histórias, mesmo. ele tem um filme bem parecido, que é o hospedeiro, que é a história de, basicamente, um monstro do lado, que você vê que a culpa não é do monstro, sabe? a culpa é do homem. é uma outra história que ele conta para mostrar a mesma coisa, como a gente, como animal, se sente superior... e como a gente, como animal, é o pior animal da terra. a gente é o único animal que realmente faz mal para os outros de propósito, e não porque a gente está numa cadeia, - por sobrevivência, nada disso. - é porque a gente quer. porque a gente quer, porque a gente acha que a gente mais poderoso e a gente não se vê como animal. a gente não entende que aquele outro é um igual da gente e que a gente teoricamente não poderia fazer mal pra ele, mas na prática a gente vai e faz. mas eu acho que os filmes dele em relação ao outro diretor, ao primeiro, são mais fáceis de assistir, sabe assim? a direção é mais fácil, a fotografia é mais limpa, e os roteiros também são mais fáceis de você entender. por mais que ele tenha uma mensagem profunda, eu não vejo muita coisa que ele coloca na entrelinha. não, ele coloca na cara. se você não entendeu, meu... mesmo "o hospedeiro" que ainda tem essas duas histórias, é meio óbvio. não tem o que questionar. está ali na tela. "oldboy" e "a criada", não. você tem que prestar muita atenção no que está acontecendo. eu até falei isso na resenha de "a criada". você tem que prestar muita atenção no que está acontecendo, porque tem algumas cenas que elas são feitas para te confundir. e se você não prestar atenção, lá no fim você vai ter um choque, - e você fala "como assim"? - que tava na sua cara, mas você não viu. exatamente. o nosso terceiro diretor se chama lee chang dong. ele fez "poesia", "em chamas", que eu não assisti, mas a manu assistiu e tem vídeo no canal. - tem vídeo no canal. - eu assisti o vídeo da manu. não consegui assistir o filme. mas, detalhes... e eu acho que, quer dizer, como eu só assisti "poesia" dele, eu vi que ele é muito mais humano, mas um humano mais simples. como assim mais simples? - porque em "poesia" ele conta uma história linear e simples. - tá bom. - o que está atrás você tem que prestar muita, muita, muitíssima atenção. porque, é isso que te falei. em "poesia" ele conta a história de uma senhora que trabalha como assistente de um outro senhor que é mais idoso, mas ela já é idosa e ela descobre que tem alzheimer. e aí ela tem problema com o neto dela, e ela tem que resolver o problema ao mesmo tempo que ela tem alzheimer. - isso é spoiler ou é resenha? - isso é resenha. - tá bom. - porque isso não tem nada a ver com a história. - ah, ok. isso que eu tô contando pra vocês é o que está ali na tela. - é sinopse, mesmo. - é sinopse, mesmo. o que está ali na tela. o que está por trás da tela... - é outra coisa. - é outra coisa. eu acho que... eu também só conheço o "burning" ou "em chamas". eu também nunca vi o "poesia". provavelmente é uma assinatura do cara, porque em "burning", em "em chamas" é a mesma coisa. você tem uma história por cima, que é esse garoto que conheceu uma menina. eles começaram a sair, essa menina foi viajar. quando ela volta, ela volta com outro fulano que... a gente não sabe se tem um relacionamento amoroso com ela ou não, e aí de repente um dia SPOILER e o garoto está atrás da menina, do cara, da menina, do cara. mas na verdade é toda uma crítica social de como as pessoas hoje em dia se relacionam com as outras pessoas na coreia, relacionamentos efêmeros. como as pessoas não dão importância real para a vida do outro, sabe? elas estão muito focadas na vida delas e não dão importância real para o que está acontecendo com a outra pessoa. a crítica em poesia não é tanto na outra pessoa. é muito mais interna na questão dela. como ela vê ela como pessoa, o que ela fez na vida dela, como ela criou esse neto, como que ela criou essa filha, porque a filha dela não mora com ela. a filha foi pra outro lugar e deixou o neto pra ela cuidar. e todas essas críticas. é uma crítica social, mas não uma crítica com a sociedade. - uma crítica interna dela. - entendi. mas é quase uma crítica social. então esses são os três diretores que a gente quis recomendar para você. - espero que você tenha gostado do vídeo. - também espero. espero que você tenha gostado de bia. - porque ela é um amorzinho. - se não gostaram se inscrevam no meu canal de qualquer jeito. e se gostou, se inscreve no canal dela. aproveita e se inscreve no meu que eu sei que você pode estar assistindo não estar inscrito. não faz isso, não! e tem um segundo vídeo no canal da bia e lá a gente falou sobre cinema japonês, coreano e chinês. as diferenças entre os três, para você não ficar achando que todo cinema é igual. - vai lá no canal da bia pra ver o nosso outro vídeo, tá bom? tá bom! - siiiim! se você gostou do vídeo, curta, compartilhe, se inscreva no canal, ative as notificações e é claro: volte todas as quartas e domingos para mais vídeos aqui no coreanismo. - nos vemos. - tchaaau!.
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Leme:
Arabella Williams, Wayne: Medaille College, Buffalo. Toledo: New York University College of Arts & Science; 2017.
Ted Hood, Orleans. Águas Lindas de Goiás: School of Professional Studies; 2019.
Oliver Stone, Gramercy Park N zip 10010. Macapá: CUNY Law School, Long Island City; 2007.