Exame De Rx Do Intestino

CUNY School of Public Health - Esse disco, acho que foi uma viagem pra dentro não só do ponto de vista de compositor mas o período período da vida... pelo qual eu estava passando. Todo mundo tem, né? A fase de transição de idéias de crença mesmo... No que você acredita, no que você não acredita. Fazer uma estréia solo, depois de algum tempo que você está acostumado a tocar com banda, parece que é a primeira vez que você está se expondo de verdade. São dez músicas nesse disco, que você ouve elas, uma atrás da outra, e elas não se parecem e eu acho que isso também foi fruto dessa história toda depois de praticamente dez anos tocando em bandas e trocando experiência com outras pessoas eu fui descobrindo que eu não consigo, realmente, me fechar num único cara, num único compositor... Pra mim, eu que me considero um cara meio perfeccionista com algumas coisas, sou chato com algumas coisas, foi um exercício de deixar fluir... De não querer ter o controle de tudo, não querer jogar a pincelada final em nada porque eu acho que, todas essas músicas que a gente gravou, elas continuam evoluindo. Elas não param por ali, e... Gravar um disco - eu meio que aprendi - tem um pouco a ver com isso: uma hora você vai ter que congelar aquele momento e aceitar que não acaba... E que, se está daquele jeito, e porque tinha que ser daquele jeito mesmo... Você não tinha o que mudar. O que levou, de fato, o disco a se chamar "Toda a Casa Crua" foi foi uma série de fotos, na verdade, que o Vitor Moraes, o "Vitinho", mostrou pra gente o que ele tinha feito na casa da Mari E era uma casa que estava em obras, ela estava fazendo uma reforma tava pintando, tirando tinta antiga, passando o reboco todo de novo, enfim... E ele mostrou as fotos que ele fez, bem de maneira despretensiosa. Pediu pra ir na casa dela uma tarde, foi lá, fotografou, e me mostrou essas fotos, mas sem fazer nenhuma nenhuma conexão, a princípio, com o disco que a gente estava produzindo. E eu fui fazendo esse link, de como as músicas falavam... todas elas tinham um tema recorrente, que era o lance do personagem feminino... E a palavra "casa" era uma coisa que se repetia ao longo do disco, nas letras das canções. Aí, aquilo me chamou a atenção, e eu achei boa parte das fotos sensacionai... Achei que tinha uma coisa muito especial naquela crueza toda, no fato da casa estar totalmente exposta. Porque, casa geralmente a gente quer deixar bonita, né? A nossa casa, por mais humilde que seja, a gente quer sempre deixar apresentável, para receber alguém, a família, enfim... Achei interessante o fato dela deixar o amigo fotografar a casa em obras... E achei que aquilo, de alguma forma dialogava com o teor das minhas músicas. Foi a partir daí que o conceito foi se formando, mas a gente já estava com boa parte do disco pronto, na verdade, já gravado. Eu vejo o disco como um todo E... de onde ele se posiciona, enquanto época... e tudo o que estava acontecendo quando ele foi lançado. E como tudo aconteceu... E da sonoridade dele marcando um tempo, realmente, na minha vida e de tudo isto aqui que está acontecendo: tanto a reforma da minha casa, quanto o moinho. Eu acho ele, como um todo... Ele é muito forte. ... fez parte de vários espaços, e coisas que aconteceram e pessoas, enfim... estórias. É um disco que "batizou" uma fase da minha vida (risos) ... simplesmente. E eu acabei batizando minha casa de "Casa Crua" e quando ele colocou o streaming do disco, eu estava fazendo um bolo e botei pra escutar o disco e estava com farinha grudada no braço. Aí, eu peguei... e falei pro Lemos, vi que ele estava online e falei: "Lemos, eu tô com uma farinha grudada no braço!" Ele não entendeu nada na hora que eu falei... E eu estava achando essa garota maluca... "O que é que tem a ver uma coisa com a outra?" E... comecei a ouvir a estória que ela tinha pra contar do moinho, que era uma coisa que estava na família dela há muito tempo... O avô dela faleceu, e o moinho foi desativado, um pouco depois. Aí ela apresentou essa idéíá, de gravar a banda tocando num moinho de farinha; um moinho "cru". Eu não consigo ter lembranças inteiras... É como se fossem sonhos, do que eu lembro daqui, porque eu fui meio afastada por um tempo, e eu voltei a freqüentar aqui justamente esse ano. Então entrar aqui é como se eu entrasse num pedaço... toda uma parte da vida do meu avô e da minha família, do meu bisavô e do meu tataravô. É forte. Isso tem um apego muito grande por coisas que eu não vivi.. E me apego principalmente pela estética. Esse lugar... É muito forte o potencial dele, esteticamente. E, mais uma vez, o espaço... a banda tocando num galpão daquele tamanho, o som que a percussão, mesmo sem efeito nenhum, simplesmente percutir naquele espaço vazio, já cria uma reverberação que põe a música num outro lugar. É engraçado como, em estúdio, você batalha muito para conseguir isso... Você enche as coisas de plug-ins, enfim... É o processo inverso, né? Você quer uma idéia que seja natural, crua... mas às vezes, o estúdio de que você dispõe é uma coisa um pouco menor, você não vai conseguir atingir esse resultado. E... eu acho que lá, no moinho, a gente já partiu do natural, pra chegar num resultado que, no disco, recebeu muito processamento, sabe? Foi muito processado. Foi muito... É um disco cru, mas a crueza do disco, ela foi conseguida a duras penas (risos)... Não foi tão natural. No moinho, isso veio de uma maneira bem mais direta, porque a banda estava tocando os arranjos, conforme são no disco, mas dentro de um espaço que já puxou o som de cada um pro resultado final. O resultado... ... que a gente queria chegar. Quem viveu isso aqui, não sabe só a parte boa, a parte poética... Ela sabe todo o ruim, todo o entorno, todas as brigas... Ela entre num lugar desse aqui... Pra mim é um lugar... Eu imagino mil coisas, mas ela pode saber que... Ela sabe realmente o que aconteceu e podem ser coisas muito ruins, também. Não são coisas... ... que você fica imaginando, olhando papéis que vão te falar uma coisa que talvez nem seja. Então, tem isso... A gente nunca vai saber realmente o que é que... Mas todo mundo tem que pagar a conta de luz no final do mês (risos). Eu, que sou muito apegada à história de vários lugares, sinto um peso enorme por lugares que são demolidos, e nem sequer sabia da existência deles antes. Eu estou até tranqüila com o fato de isso aqui, é quase certeza, que não vai mais existir daqui a um tempo. Porque eu convivo com a família e eu sei de... de todos problemas que isso aqui traz pra vida delas... Então, é isso. Da convivência... É muito fácil falar quando a gente está de fora. Por mais que a gente crie personagens, muitas vezes a gente está querendo falar de si nesses outros personagens. E... eu acho que "olhar pra dentro" foi uma coisa que rolou mais a partir desse conceito. Antes, eu estava muito focado em falar sobre experiências que eu tive com outras pessoas e tal... E no meio do caminho, eu percebi que eu não estava falando de outras pessoas, estava falando de mim mesmo. O fato de você se expor talvez seja uma maneira de se conhecer e aceitar a crueza das coisas. A gente, às vezes, passa boa parte da vida ou pelo menos a nossa juventude, a gente tenta se moldar a algumas coisas tenta mudar o que a gente realmente é... Mas isso fica lá, né? Escondido. E uma hora vem à tona, o que a gente realmente é. Não pode fugir muito da "crueza de si"..

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Botucatu:

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