Exame De Gravidez Farmacia O Melhor

SUNY State-wide Colleges - Em primeiro lugar veio William Hertz, sei lá é Hertz! Eu sei que o cara tem muita energia, olha lá está concentradíssimo. Gente o William ele é sócio fundador da APS3! E ele é diretor de Branding e inovação da APS3. Se quiser fazer perguntas você já vai para esse lado também, membro fundador da rede internacional "Good People Share" e co-fundador. Olha esse negócio, depois eu vou querer saber o que é isso, co-fundador do Big Bang, aqui fala que é um evento de fomento ao empreendedorismo da América Latina. Big Bang William é isso mesmo? Vem para o palco Bem Vindo! Bem vindo William fique a vontade! Sim fique a vontade, teremos também o Caio Dib ele é jornalista ele já trabalhou em diversos projetos que interligam educação, comunicação e tecnologia, aí ele largou o trabalho dele e saiu viajando uma loucura, uma loucura! Ele foi conhecer as realidades do nosso país e as práticas educacionais inspiradoras. Igual o André, foram 5 meses e meio de viagem, 17 mil km de ônibus, 58 cidades e muitas histórias e aprendizados para contar. Acreditem em uma educação que forma as pessoas para a vida, e que todos somos agentes de transformação, venha Caio Dib! Bem vindo Caio! quero ouvir essas histórias hein! Tudo bem. E para cuidar dessas pessoas queridas vamos chamar ao palco! Ela que é gerente de educação da Fundação Telefônica, querida Mila Gonçalves vem Mila! Bem vinda Mila! São todos seus tá bom! Eles e eles, bom painel gente. Boa Tarde a todos, muito legal ter vocês aqui para continuarmos falando de educação, cultura digital e sociedade. Acho que essa manhã que a gente teve hoje foi bastante inspiradora. E acho que é só uma continuidade do que a gente já estava conversando tem muitos inputs, as experiências que os outros colegas colocaram, já deixaram bastante aquecidos e hoje eu até vou no final desse nosso debate propor um exercício mais prático. Depois eu vou contar, que é uma surpresa. A Fundação Telefônica, apoia projetos de educação e aprendizagem com tecnologias desde 1999. Quando chegou no Brasil, quem estava ontem aqui no lançamento, ouviu a Gabriela, nossa presidente comentando que há muitos anos atrás, aqui mesmo nesse espaço. A gente lançava nosso primeiro projeto de educação o "educa rede", então durante esses 15 anos a gente vem acompanhando muito esse movimento de educação e tecnologia aqui no Brasil e no mundo. E hoje é muito legal ver o quanto a gente caminhou, nesses 15 anos o quanto de fato hoje a gente tem uma população muito mais inserida, incluída digitalmente, como os nativos e os imigrantes digitais são os professores que estão hoje nas escolas o quanto a população já está conectada, o quanto à criança e o jovem já está mais familiarizado, o quanto as tecnologias evoluíram tanto os "devices" como a própria linguagem, então eu acho que a gente precisa conversar como que é essa sociedade de hoje refletir que sociedade é essa onde a gente vive as questões que foram colocadas ontem também. De como a gente se relaciona nas redes sociais, como o ser humano está se construindo mediados por essas tecnologias, para pensarmos de que sociedade a gente vive e a educação ela precisa estar a serviço dessa sociedade. Então que sociedade a gente quer ver construída ou do sonho de sociedade do desejo de sociedade que a gente tem, então para começar eu queria que a gente refletisse hoje sobre que educação que a gente quer e que sociedade é essa que a gente está, e de que forma que a cultura digital a educação e a cultura digital podem se unir de que forma que a educação na cultura digital pode transformar essa sociedade que a gente sabe que têm tantos desafios. Para começar aqui o nosso debate eu vou pedir para o Caio contar um pouco da nossa experiência a gente vai fazer uma dinâmica como no período da manhã cada um deles têm 15 minutos para contar um pouco da experiência deles e dos temas que a gente combinou que eles trariam para esse painel. E depois a gente abre para perguntas e participação também via Twitter para quem não estiver aqui! Obrigada. Obrigado Mila, vou ficar de pé tudo bem! Eu me mexo muito, antes de tudo eu queria agradecer muito, é um prazer gigante estar com a Mila que é uma menina incrível! O William eu conheci por causa desse evento, e até brinquei com ele que eu resolvi mudar de cidade, acabar com a namorada e sair do emprego depois que eu conheci ele. Provocador o adjetivo para o William, hoje nosso painel é cultura digital, educação e sociedade, mais as conversas que tive com ele acho que a gente podia mudar o nome para sutilezas da formação de uma cultura digital de verdade. Eu sou jornalista, mas eu sempre trabalhei com educação desde o ensino médio, eu passei por um monte de empresa fiz um monte de coisas e no final da minha graduação eu fiz este "TCC" aqui. Era um livro digital que chamava "Educação Reinventada" grande tema dele era que a tecnologia entrasse na escola mudasse ações e mudar a educação seria uma catalisadora da nova escola e depois de um tempo logo que eu entreguei ele, resolvi viajar sai do emprego e realmente estar na rua com as pessoas. Conhecendo as pessoas que consumiam os produtos e serviços que eu fazia em educação e Marketing, eu peguei um avião até o Pará e fui descendo de ônibus e minha grande missão era conhecer as realidades brasileiras e conhecer as iniciativas em educação que realmente estivesse fazendo a diferença e eu estava saindo do "TCC" e desse mundo de tecnologia de educação e que eu iria encontrar muita coisa com tecnologia na sala de aula fazendo diferença, aí eu encontrei muita coisa diferente na verdade eu encontrei muita gente na rodoviária, no hotel, no restaurante. Que começou a me dar dicas de escolas e comecei a perceber que as escolas não tinham necessariamente tecnologia mesmo eu lembro até hoje uma escola em Jeriquaquara norte do Ceará, alguém já foi para Jeriquaquara? Vale a pena é lindo lá, mas a escola era uma escola simples, mas ela mudou em 2 anos. O coordenador conseguiu mudar a realidade dela, era uma escola com um monte de problema e ele que era educador por acaso, mais por falta de opção do que por vocação. Conseguiu que fosse uma escola que tivesse boas notas, tivesse boas relações, eu falei: você usa tecnologia aqui na escola e lembro até hoje que ele falou: Claro que a gente usa tecnologia, ele ficou bravo comigo. Claro que a gente usa tecnologia, a gente usa Power Point aqui eu disse: tudo bem então se usa Power Point que bom mais não é a tecnologia que eu estou acostumado a usar Tablet, lousa digital, coisa em 3d. E com o tempo eu fui entendendo que na verdade essas escolas não estavam usando tecnologia, mas estavam ensinando muito a pensar, pensar e desenvolver várias habilidades e competências que estão além do uso do tablet e das coisas que a gente está muito acostumado aqui em São Paulo, no Sudeste e no Sul como um todo. E conversando com o William a gente começou a ver que na verdade eram habilidades e competências muitos sutis que fazem a diferença na hora de você estar trabalhando no mercado de trabalho ou vivendo na sociedade e esse era o tipo de escola que eu estava buscando escolas que formassem para a vida, tinham sim importância no conteúdo, mas que tinha muito essa coisa de desenvolver de maneiras até simples, muitas vezes era a gente vai ver aqui como ação, como das regras ter um olhar crítico ser protagonista da mudança. Que você quer ver no mundo, isso na verdade é a cultura digital quando você está na internet, você tem regras só que a gente muitas vezes não sabe delas, quando você curte a página da Fundação Telefônica provavelmente deve ter uma aba regras da página, se você falar palavrão você não pode estar nessa página. Na escola de vez em quando a gente não cria estas regras agora está mudando muito nesses últimos 10,15 anos, mas olha essa regra não pode cuspir, nem morder, nem beliscar porque suja e dói feita por uma criança de 3 anos ela que fez junto com um grupo. Parece mega bobo e é mega sutil, mas as crianças vão cumprir essa regra ela não vai cuspir, nem beliscar, nem morder porque ela sabe que vai sujar e um amiguinho vai sentir dor, quando ela vai crescendo a gente não se morde hoje, porque temos uma regra velada, mas a gente poderia se morder se não conhecêssemos essa regra. Todo dia temos várias coisas que a gente vai contra a regra porque a gente inventa uma exceção ou porque a gente não conhece a regra e é uma coisa que na escola com ou sem tecnologia isso existe na internet. Existe ainda mais não pode divulgar a foto de menina pelada no seu Facebook. Não pode. Isso é uma regra e as pessoas fazem porque a regra não está clara! Outra coisa que tem muito em cultura digital, e tem na nossa vida também é a convivência, essa escola é em Brasília é a mesma da regra chama "Vivendo e Aprendendo". E esse é o melhor nome para essa escola. Porque realmente eles aprendem lá na convivência com o outro, eles aprendem realmente brincando, subindo na árvore falando não gostei conhecendo experimentando juntos e uma coisa também na cultura digital, quando a gente faz de colaboração o que estamos fazendo a gente está com outro não estamos com nós mesmos. Aqui nesse evento fala muito até mal da escola no modelo conteudista que isso um monte de gente sentada em fila vendo a nuca um do outro eu falando e vocês ouvindo e vocês não trabalham em colaboração, isso não está sendo desenvolvido, é culpa da cultura nossa cultura é muito assim. Nossa cultura não tem esse trabalho de colaboração e quando você trabalha isso na escola no jardim. A gente vai ver mais pra frente com tecnologia mesmo esse cara vai saber viver numa cultura digital e numa cultura da nossa sociedade com outro nível, com uma habilidade e competência muito mais desenvolvida. Outra iniciativa legal que vi, que vai nesse sentido de desenvolver habilidades e competências que são mega necessárias na cultura digital e estão cada vez mais gritantes é o "Oi KABUM", o "Oi KABUM" Eu conheci o projeto em Salvador é uma exposição em Salvador o "Oi KABUM" é uma ONG que trabalha no contra turno e o que eles fazem? Eles capacitam jovens em 4 linguagens web design, fotografia, vídeo e design gráfico, então eles ficam 1 ano e meio ensinando esses jovens a técnica de como ser um bom Web Designer. Só que eles não fazem isso, numa aulinha normal eles fazem com um viés com muito mais de, desenvolvimento de habilidades e competências. Além do conteúdo, esses jovens depois vão ensinar o que eles aprenderam nas escolas públicas de Salvador para outros jovens, então eles se tornam protagonistas, eles sabem que não vão fazer as coisas sozinhos, eles fazem com os outros e para os outros e tem que ouvir os outros e trabalhar em grupo. Eu visitei uma oficina dessas que eles trabalhavam em vários mini grupos, cada um com seu objetivo e quando esse cara vai para a sociedade ele começa a aprender e saber, e é meio natural que ele vai ter que trabalhar em grupo, que ele vai ter que conversar, que ele terá que fazer um monte de coisa que a escola durante a manhã não consegue, não tem tempo de ensinar e nem está dentro das prioridades dela, quando se tem 50 minutos de aula um currículo gigante e 50 alunos na sala. Quem consegue trabalhar com colaboração é muito, muito difícil e esses jovens conseguem, esses jovens conseguem além de fazer essa sutileza sendo desenvolvida neles mesmos e no grupo. Eles tem no final um produto final, essa é uma exposição provavelmente de festas populares eles fazem projetos finais usando a cultura da cidade de Salvador, então eles saem e vão aplicar o que eles aprenderam resgatando um pouco da cultura das festas populares de Salvador ou da Independência de Salvador e por aí vai, no final das contas essas pessoas saem do projeto prontos para estarem no mercado de trabalho, prontos para viverem em uma sociedade, prontos para fazerem seus próprios projetos. Tem uma menina que se chama Monique a Monique ela fez uma parte do "Oi KABUM" e ela se desenvolveu em outras áreas também em outros projetos. Mas hoje ela tem uma rede de jovens, que debatem direitos humanos com jovens e fazem oficina de direitos de humanos com jovens. Em parte disso ela é da periferia de Salvador uma família desestruturada não tinha tantas perspectivas de vida, mas ela viu à partir do "Oi KABUM" à partir de outras instituições. Que ela poderia fazer e viu as ferramentas para isso, e foi se desenvolvendo para hoje estar no Brasil inteiro, fazendo 1.000 oficinas por ano em 6 Estados mudando um monte de vidas. Não foi na escola que essa menina conseguiu desenvolver isso, lógico que tinha uma tendência, mas foi em outros lugares como "Oi KABUM", como "Vivendo e Aprendendo". Eu e o William e a Mila a gente quer muito mais conversar com vocês do que ficar falando, falando, falando, então depois eu vou estar por aí dessas iniciativas que conheci na viagem agora elas vão virar um livro, foram 13 que foram sistematizadas no livro e juntei também um monte de gente que mapeou por aí pelo mundo, pelo Brasil Gravatá, Expressão Liberdade. Juntei vários especialistas que conversaram sobre e falaram sobre o que eles acreditam sobre esta educação que sim pode até prezar o conteúdo e deve prezar o conteúdo, mas deve ter esse olhar pra formação, para vida e formação para uma cultura digital pra valer. Porque é assim que a gente muda à sociedade, não é só olhando o conteúdo ou só olhando a vida, tem que ter um equilíbrio entre os 2 tem que pensar que de vez em quando é isso, o educador de Jeriquaquara me ensinou que o Power Point é ótimo para o que ele precisa. E na verdade ele está desenvolvendo um monte de coisa que a gente fala de ferramentas mesmo para desenvolver habilidades e competências com Power Point. Ou com um abaixo assinado, pra quadra ter uma cobertura, ou com uns grupos de 6 pessoas que aprendem sozinhas a matéria que professor vai dar. O que acontece no Ceará em Pentecoste, eles aprendem em conjunto é uma aprendizagem cooperativa um conteúdo enquanto eles aprendem esse conteúdo na verdade eles estão aprendendo a trabalhar em grupo a ver o outro cumprir com suas responsabilidades. Se um falha o grupo falha e na internet se um falha no código, alguém fez site? aqui, alguém faz site? Se uma especificação estiver errada, o projeto caiu você terá um problemão sexta á noite, porque a pessoa especificou errado, aí você vai jogar a culpa nele. Ou vocês são um grupo? A gente depois tem muito aprender e muito apanhar, descobrimos que somos um grupo. Mas na escola tradicional a culpa é dele se eu tirei 10 ele tirou 5 e é isso, a gente não aprende essa coisa, porque na verdade o objetivo principal é aprender o conteúdo. E a sociedade está demandando, quando você faz o seu site tem que gastar tempo aprendendo, isso é tempo perdido em outras coisas. Gente eu queria falar mais disso, falar que nem sempre a tecnologia pela tecnologia é meio jargão, mas precisa ser repetido funciona. Perceber muito mais essas sutilizas, essas habilidades e competências que são essenciais e podem ser desenvolvidas aqui ou por streaming que é o que nós estamos fazendo também. Tem que ter claro o objetivo e fortalecer muito mais que a mudança acontece no plural e não só em você ou no outro, então a gente tem que usar a tecnologia para isso, e temos que desenvolver muito essas habilidades e humanizar essas ferramentas tecnológicas que é o a gente vai fazer no final da nossa mesa, eu tenho um tablet, mas como eu posso humanizar esse tablet como posso tornar esse tablet um hub de pessoas que podem me ajudar para solucionar esse problema. Era um pouco isso, a gente vai ter muito mais o que conversar aqui em baixo do que aqui. Qualquer coisa me adicionem eu respondo todos os meus e-mails e gosto muito de ter essa troca pela tecnologia e por cafés. Obrigado! Tem um recado aqui, para dar antes do William falar, a proprietária do Fiesta preto deixou o carro no manobrista, mas não deixou a chave e ele não está conseguindo manobrar. Então se você está por aqui proprietária do Fiesta preto o manobrista está aguardando a chave do seu carro. Vamos lá William Puxa eu acho que é uma grande aula, é a segunda vez que eu encontro com o Caio e desde a primeira vez que a gente se viu, nós tomamos um café da manhã Eu o Caio e o Zé, que está por aqui eu já vi em algum momento e eu sai de lá como se eu estivesse reencontrado um amigo de infância, eu acho que temos tantas coisas em comum na forma de pensar e até nas dúvidas que temos que comecei a falar puxa que legal o cara fez uma coisa que eu queria muito ter feito sabe. Ele largou tudo, foi viajar pelo Brasil fazer escola eu tinha um plano que eu queria fazer uma viagem pelo Brasil. Fazer exatamente isso, subir lá eu queria fazer de caminhão e acabei não fazendo, não tive coragem e eu falei nossa o cara virou meu ídolo, amigo de infância e a gente foi bater um papo agora com uma galera, então eu queria agradecer muito vocês aqui e espero muito que rolem perguntas, dúvidas ou até provocações depois, quem está em casa, que está em outro lugar vendo pela internet, manda pergunta que eu queria muito saber se tem alguém mesmo vendo a gente e eu espero muito perguntas da Mila. Eu sou um estranho no ninho nesse evento eu não sou educador formal, eu sou um ignorante curioso sabe, mas eu sou muito ignorante e muito curioso também. Eu vou falar coisas aqui que são muito do ponto vista. Quem é educador, quem é pedagogo aqui, quem trabalha com educação realmente aqui levanta a mão. Não chega ser uma maioria. Bom, o que eu vou falar aqui parte muito dessa ideia de que navegar é preciso viver não é preciso, tudo que eu vou falar não é preciso, mas eu vou falar muito de crenças, ponto de vista, então assim eu acredito muito que conhecimento não tem finalidade a gente não tem que aprender uma coisa porque sim, porque eu vou usar, porque o vestibular está chegando e eu tenho que acertar a questão dentro do que é certa. Nós temos que aprender porque é legal, porque é gostoso, porque é bom aprender coisas em muitos momentos da vida as coisa que eu achava mais legal aprender naquele momento era o que menos fazia sentido, poxa porque que eu vou aprender a pregar botão em uma camisa, para que eu vou aprender a falar uma língua que sei lá 8 milhões de pessoas falam no mundo e dado momento isso fez sentido. Porque na verdade o que a gente aprende hoje, talvez seja uma ferramenta para um problema que vamos resolver num momento que não sabemos o que é e aí vira coisa chave importante. Não lembro onde guardei meu controle, então assim eu acredito muito nisso que conhecimento não tem finalidade temos que aprender porque sim, porque é gostoso, mas aí é que tá o grande problema de aprender porque é gostoso...como é que faço isso é o botão de cima.. aprender é legal, é legal saber coisas eu estou vendo aqui meu irmão, que eu conheço desde que eu nasci que veio aqui, eu tenho uns amigos que eu estou vendo aqui, puxa nós somos de uma época essa coisa de orgulho nerd é uma coisa muito recente deveria ter passeata eu sou nerd e feliz, mas a gente é de uma época que não era legal saber demais nós éramos discriminados, e tu via uma dinâmica de ensino, estudamos em uma escola com métodos super tradicionais em que aprender era uma coisa chata então legal era o cara que não sabia, o cara mais divertido da turma era aquele que menos sabia o mais descolado era aquele que não sabia. Esse cara depois 15 anos é que sabe tudo, o que vocês estão falando de tecnologia sou expert, estava falando Storytelling, eu sei tudo Netflix, Facebook, eu sou expert em tudo, e era o cara que não sabia de nada é impressionante isso, mais porque? Porque a dinâmica de aprender, não é uma dinâmica divertida, não é uma dinâmica que engrandece a pessoa, depois que tu sabe alguma que a pessoa aprendeu talvez isso faça um sentido para ti, e você faça uso fruto disso, mas o momento da aprendizagem é um momento que pode ser valorizado tem que ser prazeroso, porque o conhecimento é uma coisa que eu vejo tornozelo eu quero ver mais, eu quero aprender mais, eu quero pegar na mão, eu saber mais e conhecimento pode ser isso. A educação pode ser uma coisa altamente sedutora, mas a gente não olha pela lógica de que aprende, olhamos para a lógica de quem ensina e isso é uma coisa que sempre me incomodou a educação para mim sempre foi uma grande perda de tempo, sendo bem sincero eu adoro sempre adorei aprender. Coisa só que minha frustração era que aprender era uma coisa muito chata é muito difícil tinham vários empecilhos ninguém me contou que com matemática eu poderia escrever poesia. Porque assim eu vou pensar física, eu vou pensar química, nunca ninguém me falou que poderia pensar de outra forma o que vinha aprendendo aprender a cruzar as coisas. Quando eu tinha os meus 13 anos mais ou menos eu comecei a por qualquer motivo da vida comecei dar aula particular, eu achava super legal porque no final do semestre eu tinha muito amigos e no começo do ano eles não eram meus amigos mais, eu falei puxa eu estou sendo usado que situação, então eu comecei a dar aula particular e foi meu primeiro trabalho eu comecei a trabalhar assim de uma forma super sem querer e foi legal, foi legal porque eu comecei ganhar meu dinheiro, fazer minhas coisas, mas uma coisa que começou a entrar muito na minha cabeça e que eu comecei a pensar como que a pessoa aprendia. Essa mudança de posição entre o que eu preciso e como a pessoa aprende é uma mudança de ótica que muda a sua vida, muda a vida da pessoa e muda a forma como a pessoa vai lhe dar com aquela dinâmica toda. Isso pode ser um processo muito rico. Porque isso não está só na sala de aula, não está só dentro de casa com educação formal, mas está qualquer interação que a gente toma com as pessoas. Porque uma coisa que o Caio falou bastante nós acreditamos muito, é que a vida está nos detalhes fala que Deus são os detalhes eu acho que todo esse enobrecimento da vida, só importa o detalhe é a única coisa que importa na vida, porque é onde muda. Essa mudança de posição entre como eu aprendo e como a pessoa está me ensinando e vice e versa. Isso nos coloca numa posição muito de reinterpretar as coisas não importa se a gramática correta é sujeito, predicado o Yoda pensa de outro jeito, como ele ensinaria à gramática da língua portuguesa para o Yoda que tem uma forma de pensar totalmente aleatória, talvez isso tenha outra lógica, então quando a gente pensa em cada indivíduo como um elemento vivo que pode reconstruir coisa à partir de uma dinâmica melhor, mais rica, mais sedutora trocar essa educação virou uma troca, e uma troca realmente muito relevante e muito importante. Um ponto que eu insisto dia-a-dia, eu acredito muito que à partir do momento que a gente sabe bem que a gente é, faremos o que temos que fazer melhor e vamos ter uma interação muito mais saudável com as pessoas, então quando eu falo disso na verdade eu estou falando de autoconhecimento. Eu estou falando de marca eu acredito muito que valores pautam a forma de viver, então isso vocês podem levar pro teológico, pro campo profissional, pro pessoal da auto ajuda mesmo, mas à partir do momento que eu sei, por exemplo eu acredito o importante é ser feliz certo! Eu realmente acredito nisso. Eu trabalho muito por dia trabalho várias horas por dia, mas uma pessoa normal trabalha por volta de 8 horas por dia uma pessoa normal dorme mais ou menos 8 horas por dia também o dia têm 24 horas, então a gente supõe que metade do dia em que a pessoa está acordada ele está trabalhando como será que pessoa tem um tempo para atividades funcionais entre comer, criar dejetos, tomar banho, transportar pela cidade e ela tem atividades sociais quaisquer, o Prime Time da vida da pessoa está no trabalho 8 horas por dia seria desumano se não fosse uma coisa engrandecedora feliz, eu trabalhei numa empresa que tive o privilégio de fundar com o Douglas que é meu irmão e lá a gente pensa muito que seria muito importante que a pessoa saísse no final do dia uma pessoa mais interessante do que a pessoa que ela entrou no começo do dia ou no final da semana ou do mês, porque se ela for uma pessoa melhor, ela vai ser uma boa profissional, será uma pessoa que conseguirá fazer uma coisa mais interessante e quando eu estou falando disso, porque eu falei no começo que eu não sou um educador formal porque eu levo muito para o campo profissional eu trabalho com marcas e marcas, marcas são culturas são forma de pensar que te leva a tomar decisões A, B, C enfim, dentro do seu conforto ético e também dentro da sua forma de entender o mundo e acredito muito que uma marca ela parte de um conjunto ético uma forma de pensar e se aplica no campo estético uma forma de fazer. A mesma pessoa dentro do ambiente Ambev ela tomaria uma decisão X e a mesma pessoa no ambiente Google tomaria outra decisão. Poxa eu sou a mesma pessoa, mas eu luto contra o sistema eu vou contra o que for eu vivo os meus valores, sim eu não tenho dúvida que sim, mas o contexto é o único fator importante em uma tomada de decisão o contexto vai pautar a sua forma de tomar decisão, se tu está dentro de uma cultura em que eu não vou entrar em questões mais particulares, mais assim paz e amor, estou nos Estados Unidos do paz e amor, estou vivendo a cultura Beatles. Eu vou tratar as pessoas de uma forma e quando estiver no Rock n roll pesado eu vou olhar para as mesmas pessoas de outra forma isso explica muito como é que fala no futebol as torcidas independentes, as torcidas organizadas ou os fatores de grupo, porque no grupo existe cultura a pessoa não toma decisão sozinha, e lá a gente procura sempre pensar a nossa cultura e a forma como nós olhamos para a cultura das empresas o que faz mais sentido como é que a pessoa vai se relacionar com as outras, e como é que ela vai aprender isso porque quando estamos falando de cultura estamos falando de mudanças muitos sutis muito no detalhe, a forma de pensar ela muda sua forma de fazer e a forma pensar no coletivo. Ela deve ser organizada e as pessoas vão se organizar de acordo com valores pessoais, mas ao mesmo tempo ela vai entender aqui ninguém joga papel no chão porque a gente fala quando eu estou no exterior ninguém joga papel no chão brasileiro que é assim, então porque quando a gente faz a mesma coisa nós também jogamos somos fruto desse momento. No ano passado eu vi uma palestra muito gostosa de assistir do Fábio Barbosa, o Fábio Barbosa é um cada um escolhe seus ídolos profissionais as pessoas que você admira e eu acho que a gente escolhe mesmo não é sem querer que a gente gosta de alguém e o Fábio é uma pessoa que tem uma trajetória super bacana, eu tive o privilégio de ver um pouco mais de perto em um momento da minha carreira, eu trabalhava em uma empresa que prestava serviço para o Banco Real e o Fábio trabalhou na Nestlé, depois foi presidente do Banco Real no Brasil, foi comprado pelo Santander, depois ele foi pro Grupo Abril. É uma pessoa que tem valores muito fortes, ele fala muito disso é uma pessoa muito eloquente e no ano passado ele fez uma palestra muito bacana que ele falava o seguinte, como profissional, como executivo ele sempre teve muito a função de formar equipes e era um desafio muito grande, como eu vou fazer uma equipe para cuidar de banco por exemplo, é um desafio muito grande demanda confiança de muita gente, demanda muita expectativa e ele fala assim como líder de equipe eu sempre tive uma frustração muito grande porque eu procurava buscar os melhores profissionais e não é fácil porque as pessoas tem objetivos pessoais mais assim eu procurava sempre os melhores, eu queria ter os melhores profissionais na minha equipe, mas eu sempre tive uma frustração muito grande porque no final daquela relação, ao longo da relação eu descobria que naquele profissional tinha uma pessoa e a pessoa vinha junto com o trabalho, é lógico que é uma piada, mas o grande ponto é, a gente vive culturas. Eu acredito muito que marcas educam não só dentro do ambiente corporativo como também as marcas ganharam uma função social de trazer valores para as pessoas nos temos um vazio de valores. Hoje na nossa vida, não temos mais paz e amor, não temos mais credo, não temos mais e a gente se valoriza, a gente se comunica por meio qual que é tênis que você usa, qual é a música, mas a gente não fala de música como mensagem a gente fala de música como estética, a gente não fala de viagem como turismo, a gente fala de viagem como marca, a gente fala eu vou para Ibiza, eu vou para Machu Picchu, eu vou para Miami eu me comunico dessa forma eu faço parte do clã das pessoas que vai para a Croácia nesse verão, no nosso inverno, porque isso muito Cool. Eu estava na festa de não sei quem, que apareceu no Glamurama lá em Ibiza, eu não faço isso só pelo turismo eu falo isso para me posicionar como uma marca social, o Caio falou muito bem de comunicação digital da internet não existem redes sociais mais sociais do que o encontro das babás na praça Buenos Aires em Higienópolis. É uma rede social brilhante as babás se encontram de manhã, falam do que a patroa comprou ou deixou de comprar a cor da blusa do bebê, é uma rede social aquilo tem rede social mais brilhante do que o pessoal que se encontra para passar o tempo na praça do pôr do sol, não é uma rede social aquilo as pessoas se encontram tem uma identidade incomum, um assunto incomum, tem uma estética própria, nos levamos isso para a internet e quebrou qualquer barreira, qualquer fronteira geográfica que já existiu, que diferença faz se eu nasci no cep 0000 ou 111, não importa temos assuntos incomuns, temos uma outra esfera de interlocução que é o eu acredito, o que eu quero, o que eu busco e á partir daí a gente passa a ter uma relação muito mais próxima. E acredito realmente, tudo bem e trabalho com marcas, então é muito mais fácil eu achar que as marcas podem educar, mas eu acredito que as marcas tem essa obrigação. Elas assumiram um papel novo na sociedade que não é só entregar um produto. Antigamente na revolução industrial a gente fazia um carro entregava o carro ele era preto, que um carro tem aqui, dado momento a GM foi e reinventou as coisas nem todo mundo quer um carro preto o Caio é um cara super elegante ele quer um carro que tem a ver com o momento de vida dele, ele é super radical, ele quer um carro vermelho, ele não quer o estofamento de pano igual do William que é um cara simples e não está ligando para a coisa o carro funciona ou não funciona, ele quer um banco de couro, ele quer um carro que tem friso de outra cor, ele quer carregar os cavalos dele, as MotoCross na parte de trás, então ele quer um piso que cabe motos, que incrível! A GM "inventou" um marketing foi e deu opção para as pessoas, olhando pra pessoa o que você quer? Eu quero isso quero aquilo, olho para quem já fazia carro e fez uma combinação nova e criou os carros seriados. Isso é um mérito da GM pode ter outra dinâmica. A moda também tem isso blazer azul de lã não tem a ver no verão só um cara desavisado vai usar isso, então não é mais legal usar isso eu deveria estar sem qual é a próxima moda, porque eu preciso reinventar o consumo, nós estamos em outro momento já, um momento de valores. A Toyota olha para o mercado e fala eu adoro velocidade, mas eu quero que tenha alguém no mundo para usar o carro para velocidade se eu poluir tudo não vai ter mundo mais, não vai ter gente para dirigir o carro, logo o negócio não faz sentido, logo é insustentável a sustentabilidade ela vai de fechar a conta não é só de paz e amor verde ter uma planta, ela vai de como essa roda gira de uma crescente com mais significado e eles trazem um olhar novo para as coisas. Meu tempo esgotou, mas eu ouvi dizer que eu tinha uma gordura de um lado positivo. O grande ponto é como que a marca olha para uma questão, e fala assim. Eu tenho um ponto vista eu defendo esse ponto de vista. A Telefônica, ela acredita em educação, ela acredita nas pessoas em rede que isso engrandece as pessoas ele vive isso, a gente só está aqui por causa disso porque a Telefônica acredita nisso! A gente está vivendo um valor da Telefônica estamos aqui conversando nesse momento a gente falando um pouco mais, mas vocês falarão muito em breve. Porque a Telefônica acredita nisso e proporcionou essa conversa, "Walk the Talk", os gringos gostam de falar isso eu caminho o que eu falo, eu pratico a minha crença e é uma coisa que faz muito sentido no meu ponto vista, e eu acredito muito nesse elemento orgânico das marcas as marcas são orgânicas, as marcas são elementos vivos, assim como nós em uma rede social no Facebook, Twitter, no que for eu viro uma marca, eu edito a foto do jeito que sou, eu sou um cara super descolado no Facebook. Que só ouve música boa, nunca passou um Naldo no meu fone de ouvido, porque eu só ouço jazz, blues, música clássica. Porque essa é a persona que eu estou criando, esse é meu avatar. Essa é a marca que eu quero trazer, mais eu no Linkedin sou um cara que usa meu terno, porque eu sou mais transado e eu uso uma camiseta. Eu crio uma marca pra mim mesmo, e isso pode se expandir para marcas de fato, mas elas são orgânicas, mudou tudo, é porque está acompanhando o tempo, a marca tem que estar conectada com tempo é um fator muito importante. E acabou meu mesmo eu vou só falar o meu final. E eu acredito muito Darwin quando a gente está falando de educação ou fator digital a forma de cruzar. As pessoas nós não temos mais limite, a tecnologia tem muito poucos limites. Eu brinco eu acho incrível que a gente consegue levar o homem para a lua, mas o celular não funciona no elevador. Enfim tem alguns limites, mas a gente consegue fazer muito, a gente consegue falar com qualquer pessoa, em qualquer, em qualquer lugar. Mas isso nos traz uma nova responsabilidade que é se conhecer melhor para saber o que a gente quer viver nesse mundo. Porque como não tem limite geográfico, de tecnologia, de conhecimento. Existe muito mais conhecimento ao meu alcance, do que eu tenho tempo de vida para consumir. Isso gera essa ansiedade de informação, gera essa frustração de saber que eu posso saber mais, saber que eu tenho muita curiosidade e não conseguir consumir, não conseguir acessar. Isso em tempo de vida, então eu tenho que escolher a maior virtude que nós temos hoje é edição de informação é quem consegue tomar a decisão mais assertiva com o mínimo tempo e o mínimo de informação consumida. Como é que eu faço isso na minha educação? Vocês sabem melhor do que eu, que existem infinitos modelos de educação em que a criança pode escolher. Não quero estudar matemática, isto não me interessa, mais ela está preparada para isso ela tem maturidade para isso, isso requer uma responsabilidade muito grande, enfim eu acredito que nós temos como profissionais de áreas distintas, temos uma obrigação muito grande, uma responsabilidade muito grande de entender que precisamos aculturar pessoas e todo detalhe é importante e eu vou voltar para a minha cadeira Obrigado. Obrigada William! Obrigada Caio. A gente vai abrir agora para o debate, para as perguntas e eu queria só começar aqui aquecendo, fazer uma provocação pro William, tem uma fala que eu gosto muito do Silvio Meira, irmão do Luciano que está aqui! Que estava com a gente no painel anterior que é quem não programar será programado, eu acho que a gente precisa conversar sobre isso, afinal como a gente quer se posicionar nessa cultura digital. Nós eu digo adultos, crianças, idosos qual será nosso papel o quão protagonista a gente quer ser nessa cultura digital. Nós queremos apenas ser expert em uso do que outros programarem para a gente ou queremos também ser alfabetizados e ser apto para criar coisas neste mundo digital e pensando nessa sua trajetória de construção de valor, que dicas você daria para um programa, para um movimento que tem como objetivo criar essa cultura, criar uma cultura onde esse valor da programação é importante. É provocação mesmo, não é fácil. Acho que o primeiro ponto é tomar partido é muito importante. Vou desconstruir para depois tentar formular, você está falando de um movimento que traz uma proposta de que é importante propor, programar, criar, as pessoas têm hoje uma ansiedade por formatar coisas. Temos uma juventude que aprende muito rápido, aprende fazendo. Já tem uma velocidade muito grande de produção, mas ao mesmo tempo tem a capacidade de virar. Antigamente a barreira de entrada de qualquer criação era muito grande, isso eu acho uma coisa muito recente na era do conhecimento mesmo, trazer essa proposta de que codar, programar, criar algum item digital pode ter um valor muito grande e estar à disposição. É parte de tomar um partido muito grande, dar instrução e também ao mesmo tempo fazer com que eu to pensando. Mais no jovem, o jovem consiga ver uma motivação maior ali na frente, acho que a motivação sempre existe, mais uma verdade para isso, da uma concretude. Significado. E traz um significado para isso porque quando ele entende qual é a possibilidade do próximo passo. Eu acho que às vezes, não está ao nosso alcance ver exatamente o que vai acontecer depois. Mais a partir do momento que tu consegue imaginar, é aquela coisa do Einstein, criatividade e imaginação e mais importante que o conhecimento a partir do momento que você consegue imaginar que a Disney não existia, até alguém fazer e ali você um mundo novo. Quando um jovem aprende uma linguagem ele pode fazer poesia, ele pode fazer história, ele pode fazer o que ele quiser à partir dali. Acho que essa questão de programar, é mais uma ferramenta é uma linguagem para fazer o que quiser na verdade. Não sei se eu fui claro. Muito bom Obrigada. e você Caio. Com essas andanças pelo Brasil afora pensando que esse movimento tem que chegar em todos os lugares desde a escola de Jeriquaquara até o aluno que está aqui ou esse jovem que está aqui conectado, o que você proporia? Mila esse movimento é muito importante, porque os projetos que são pensados muitos deles esbarram nisso não tem quem programe, programador é caro, então se eu não tenho quem programe e o programador é caro e eu não tenho dinheiro já era o projeto fica engavetado, então eu acho que aprender programar é você dar um poder para o jovem ou para a pessoa pra poder seguir com seus sonhos, seguir com seus projetos, seguir com seus ideais, hoje existem até vários "Makers de ap" que é muito fácil meu aluno de 11 anos fez um. Um dia desses quando o pai chega na escola, ele avisa o filho pelo celular é legal, mas é limitado o que ele fez se ele aprendesse a programar de verdade com código ele poderia personalizar muito mais isso e chegar muito mais onde ele queria. chegar. O significado aumenta muito É um pouco do que o William falou, você tem que ter um significado muito claro, de onde você quer chegar e ter as ferramentas disponíveis, aprender a programar eu entraria nisso porque eu não sei programar e apanho muito nos meus projetos. Porque no final eu acabo ficando dependente lógico você tem que aprender a programar com o coletivo. Porque cada um sabe fazer uma coisa dentro de programação, mas se você não sabe programar, é igual você não saber falar inglês é linguagem. Você tem que saber programar bem também, porque adianta você programar numa linguagem como uma redação sem vírgula então é muito importante. Quando a gente era criança sempre falavam tem que falar inglês para você ter mais oportunidades, a pauta era essa. Hoje em dia tem que saber codar, eu também sou analfabeto em código, mas eu acho que é o próximo passo, como eu me comunico com o mundo digital sem código, tem um pouco da evolução da linguagem que felizmente é uma gramática que muda com frequência. Ela evolui bastante, mas ao mesmo tempo tem uma busca tem a evolução disso, então eu programava em C+ agora eu faço isso, acho que essas coisas evoluem também. E acho que quem tem linguagem vai saber fazer melhor. Obrigada. Bom gente agora abre para vocês fazerem perguntas e enquanto ali tem uma pessoa o Luciano também e eu queria fazer uma provocação, enquanto formos conversando nesses 30 últimos minutos que temos ainda nesse debate que vocês se animassem se levantassem e fossem até aquela lousa pegassem um pincel e colocassem ideias. O que você ensinaria a um computador, enquanto a gente for conversando eu gostaria de convidá-los a ajudar a pensar. Afinal o que a gente acha importante ensinar para um computador, que ideias esse grupo aqui trariam se pudessem ensinar para um computador, enquanto a gente for conversando a lousa está em branco, eu sei que o primeiro é sempre mais difícil. Mas depois que um for lá e colocar tenho certeza de que os outros vão se animar. Obrigada. Boa Tarde! meu nome é Alexandre eu sou da Telefônica trabalho com treinamentos. Eu estava ouvindo um pouco da discussão de vocês e vindo também da reflexão da manhã, eu fiquei pensando muito sobre uma coisa e tem uma pergunta que eu gostaria de fazer muito diretamente para vocês. Mas eu vou explicar um pouco do contexto. A minha pergunta é, nós sabemos ser digitais? E porque essa pergunta? Porque eu vejo em tudo que nós estamos vivendo hoje. A gente tenta encaixar as coisas em um modelo que não cabe mais, então nós olhamos para a família e imaginamos uma família de um modelo que está na nossa cabeça, mas que não existe mais. Nós olhamos para a educação e tentamos colocar um modelo de educação dentro de uma sociedade que não cabe mais esse modelo de educação. E pra ir afunilando para chegar na minha pergunta a gente quer pegar um conteúdo tradicional e colocar num tablet e chamar isso de educação digital, queremos pegar o Facebook e ter 1.000 amigos e dizer que somos digitais. Porque temos 1.000 pessoas no Facebook, então a minha dúvida é? A gente sabe ser digital, porque digital para mim é um comportamento é muito mais do que ter um celular de última geração e um tablet na mão e essa inquietude minha passa muito por essas questões da educação, se a gente sabe ser digital a ponto de dizer que a gente sabe fazer educação para o século XXI. Se a gente sabe colocar pessoas num processo de aprendizagem que são capazes de entender que dentro de uma escola, não necessariamente eu preciso daquele tipo de espaço para aprender porque eu posso fora dela também, então é isso sabemos ser digitais? Alexandre a pergunta é muito boa, eu posso dizer por mim estou tentando aprender meu trabalho com isso diariamente e lido com o universo digital e acho que é um desafio muito grande, o mercado digital não só no Brasil mais no mundo está aprendendo, está se educando. Eu olho para o digital muito quando eu vou para um restaurante vegetariano. A gente olha ali e vê o hambúrguer de soja é carne moída de soja, espera aí é carne ou soja?, é igual falar revista digital, se é revista não é digital. Porque eu vou simular virar a página em um tablet, se eu posso ler por hiperlink, e você está dificultando minha leitura porque isso é um PDF, é uma coisa que não faz sentido. Então quando eu olho para uma série de soluções que simulam o analógico no digital de uma forma grosseira, eu olho para a comida vegetariana e falo isso é um fricassé de soja e está tudo errado. Alexandre eu concordo com vocês dois é uma pergunta mega difícil, ele falou boa e acho difícil é um modo de ser, ser digital. Eu sou otimista eu acreditando que estamos aprendendo, mas não vai ser em 5 anos 10 anos que a gente consegue fazer isso. Porque primeiro é caro ser digital, é caro fazer um portal ainda por mais que existam blogs, é caro publicar o meu livro digital. A Naty é integrada nos conteúdos digitais, você tem que assistir o vídeo para entender, mas foi muito difícil publicar aquilo porque é muito caro publicar e mesmo o nosso modo de entendimento, uma revista digital e uma coisa atrapalha a outra e acho que é uma questão de aprender com a cultura e tentar ver os potenciais do digital cada vez mais, mas não são em 15 anos que a gente vai descobrir isso, a gente nem sabe usar a TV direito. Eu não sei usar a TV. Eu não entendo porque tem tanto botão e tem mais de um controle para trocar de canal, TV para mim virou um grande paradoxo. Eu gostei muito da sua provação Alexandre, muito legal mesmo, eu acho que eu não sei se a gente sabe ser digital eu também acho que a gente vive um momento que é o momento das não respostas. Não queremos encontrar certezas o importante é que a gente se critique, reflita sobre isso. Isso é uma atitude que temos que ter. Não vai ter certo, não vai ter errado porque cada um vai conseguir construir essa sua relação com o digital dentro da sua realidade, das suas possibilidades do que faz sentido para você, mas é legal saber que estamos pensando sobre isso e isso é fundamental. E voltando um pouco até nos debates de ontem, a gente não pode parar de pensar sobre isso porque as coisas estão acontecendo essa nossa relação mediada no mundo digital ela traz consequências traz oportunidades para a gente, precisamos refletir sobre isso. Se a gente sabe ser exatamente eu acho que ninguém sabe e em relação à educação o que eu posso dizer é que apesar de não termos as respostas já temos muitas tentativas e acho muito rico. O painel anterior inclusive trouxe isso o Caio na viagem dele, o André na viagem com o grupo dele a própria experiência de Nova York, outras experiências que a gente já conhece, o Luciano também conhece várias outras escolas espalhadas pelo Brasil e não espaços formais de educação que estão tentando fazer essa reflexão. Não tem um modelo, não tem uma resposta. O importante é ter essa consciência de que do jeito que está não está bom, então a gente tem que fazer alguma coisa diferente. Quem mais? pessoal, a lousa está enchendo, vamos ler. Eu ensinaria um computador a cozinhar, ser engraçado, tirar esse meu vício com ele, limpar a casa, ser mais humano, me teletransportar, ser criativo. Muito bom. Que mais poderíamos ensinar para o computador. Limpar a casa já tem, tem aqueles robôs de limpeza. Eu me senti quase compelido a jogar 2 centavos de controvérsia porque na ausência de Silvio Meira eu sendo irmão dele eu vou ter eu me senti um pouco, mas todo mundo que conhece Silvio Meira sabe que ele é exagerado, então na verdade quando ele diz que quem não sabe programar vai ser programado ele está produzindo um desses exageros que fica bem na mídia, de qualquer forma ele faz uma distinção. Eu quero crer entre programar e codificar e na verdade a ideia é que o programador ele é mais um designer do que uma pessoa que literalmente constrói as linhas de código, então nesse sentido fica mais fácil porque o designer como programador é aquele que concebe soluções através de um processo de resolução do problema, literalmente você não precisa saber código, mas saber programar no sentido de conceber soluções num processo de resolução de problemas complexo, isso é bom. Porque todo mundo deveria saber isso, a gente não sabe também, então ele continua a ter razão, mas eu acho eu quero crer que ele quer dar mais esse tom, não é literalmente codificar, mas ter essa visão de resolução de problemas complexos que é típica do programador . E nem tanto do "coder", a pessoa que faz o código. Concordo. Mas se você me permitir a sua pergunta . É muito boa e eu vou ter que atirar uma controvérsia também, em um certo sentido e infelizmente nós já nos transformamos e isso é parte das implicações de um processo educacional fulero fulero se usa aqui em São Paulo. Usa. Muito fulero no qual a gente está inserido, porque ser digital nesse caso é ter um pensamento binário se não é assim e desse outro jeito, aliás Viviane Mosé mencionou esse tipo de coisa aqui a política é velha ou é nova, ou isso ou aquilo, ou casamento assim ou não é casamento e assim por diante, você mesmo citou um exemplo ou família assim ou não é família. Isso é um pensamento de fundo digital no sentido de binário porque, nós somos seres orgânicos sempre seremos com todas as próteses arte fatuais que a gente puder ter, mas seremos sempre ainda bem seres orgânicos, embora hoje muito oprimidos por um pensamento digital. Eu concordo em partes posso participar da discussão? É o seguinte eu concordo em partes tem muito sentido, mas eu acho que o digital vai além do binário, em um outro sentido que é a questão da dialética da forma de se comunicar é a questão não ter hierarquia de ter uma possibilidade de enredizar nossos relacionamentos. E eu concordo que a gente se adequa ao formato, como é que eu me encaixo melhor aqui nesse espaço que existe agora para eu me colocar, então eu vejo pessoas criando situações para postar no Facebook, pra Twittar, eu vou passar por aqui só para dar um "Check-in" no "Foursquare". E depois eu vou pra lá porque, eu quero ser uma pessoa muito legal que vai nesse lugar e e as pessoas mudam suas vidas para se adequarem as ferramentas, assim como as pessoas fumavam porque era bonito, quando Hollywood falava que era bonito fumar um cigarro, a gente se adequa e cria novos vícios para fazer parte de um novo ambiente, mas não sei se isso é característico do digital ou se é um carência nossa que a gente quer se adequar a alguma coisa. Mas que de fato a gente vive uma dicotomia entre ser binário e ser plural isso eu acho que sim e minha resposta voltando ao primeiro ponto, é eu acho que a gente não sabe. A gente em alguns momentos, se sente muito confortável de falar nossa eu tenho muitas assinaturas e muitas coisas, meu e-mail está cadastrado em todos os lugares do planeta. Tem muita gente que é totalmente analógica. Essa vivência Brasil de verdade que eu quero muito ter um dia, o Caio viu muito digital que era totalmente analógico e o contraste não é digital analógico. É digital para não digital, eu sei que soa uma coisa meio "Caetaneando" as coisas ou não, mas é o que eu acho. Me deixa mais 5 centavos. Tem uma pergunta aqui. Rapidinho eu acho que a escola tenta na verdade nos tornar digitais e tantas outras instituições da nossa cultura, mas a gente escapa porque somos seres orgânicos e complexos a essa limitação e de fato essa organicidade tem muito mais complexidade do que as dicotomias do binarismo que sim o digital provoca, a função. O silício está ali, tem uma função que não é orgânica nesse sentido, então assim "Caetaniei" também Vamos lá gente. Eu concordo muito com a primeira parte da sua questão que foi de ninguém precisa só codificar existem outras coisas a gente não falou tanto aqui, mas eu concordo muito com isso. Se uma sociedade for feita só de programadores imagina que horror essa sociedade, mas é muito necessário você saber falar com esse programador, saber a linguagem dele, saber quando da para ir por esse caminho, ou por outro, se ele está te enganando ou não, na hora de fazer o projeto é importante falar não isso aqui você faz desse jeito, então é muito importante ter essa divisão de papéis também nem todo mundo precisa codificar boa colocação. Deixa eu trazer uma pergunta do Twitter, porque senão o pessoal que a distância vai acabar dizendo que eles não tem voz aqui. Ser digital vai ser uma condição básica para a convivência em sociedade? Será que no futuro teremos algum tipo de preconceito contra pessoas não digitais? Perguntou a Bruna. E a Naty bela perguntou existe fórmula para ser digital? Eu posso responder primeiro, hoje a gente já tem um preconceito enorme. Você não tem Facebook? Como assim você não usa o Facebook? Mas eu acho que a condição no futuro a grande dificuldade vai ser analógico, chamem para um café em vez mandar um e-mail, a maior plataforma no Brasil digital que vai reunir centenas de iniciativas em educação por todo Brasil a nova versão da plataforma, em vez de falar assim mande um e-mail para saber mais, será chame para um café porque no pessoal que as mudanças acontecem de verdade. Então acho que o desafio vai ser você sentar para os cafés encontrar e fazer as coisas acontecerem aqui. Eu concordo muito com isso, a resposta que eu queria dar imediatamente quando eu ouvi a primeira pergunta, espero que não é uma condição para viver eu espero que não, eu realmente espero que não porque assim é uma condição para viver em sociedade? Não pelo amor de Deus. Sabe, vamos viver em sociedade se a gente tem uma ferramenta para falar com outras pessoas, vamos usar da melhor forma possível, mas a gente esquece o humano que está do outro lado da mensagem e acho que temos que resgatar isso, resgatar o olho no olho nada substitui uma boa conversa. Se essa conversa acontece por uma plataforma digital, por voz, telefone ou no que for, isso é uma condição para aquele momento, mas eu acredito muito que todos os recursos que temos são formas de levar uma conversa mais próxima. Eu gostaria muito de ver este mundo acontecendo é o que tento praticar também, a gente falou vamos nos conhecer para a gente bater um papo e saber o que vamos conversar porque temos a gente tem que ter o mínimo de intimidade para sentar num palco junto. Vamos. E fomos tomar café da manhã tem coisa mais gostosa que tomar café da manhã com alguém que tu não conhece, para ter uma conversa que você nem sabe mais menos o que tu vai falar é muito gostoso. A gente está num momento em que a gente vai viajar e já sabe que foto vamos tirar, onde, e qual a posição para Hollywood estar ali eu tenho que ficar nesse X e aí eu vou lá e sorrio. Com aquela cara de quem está feliz, poxa acabei de brigar com a minha namorada mais eu estou sorrindo, porque aqui é um momento de sorrir para tirar foto com Hollywood no fundo, não para se dar o direito de descobrir a coisa na hora. Eu fiz uma viagem anos atrás eu fiz uma caminhada em Santiago de Compostela. Foi super divertido e eu via gente carregando um monte de guia é um desafio é 800 km um guia que pesa meio kilo certo, onde qualquer grama pesa muito, e para que eu quero saber se daqui 2 km eu vou ver a igreja se eu chegar lá eu vou ver mesmo e eu estou perdendo o fator surpresa, que é a parte mais gostosa da história de falar assim eu andei mais um passo e apareceu a ponta da torre, o que a gente faz as vezes, é isso a gente não se dá o direito de se surpreender com as pessoas, de conhecer mais e da pessoa pode se mostrar eu estou dizendo pessoas, mais pode ser situações profissionais, de marcas, de negócios, se eu querer acertar o gabarito de tudo eu não me dou a chance de errar novos erros. Obrigada. Meu nome é Márcio Okabi esse papo digital, eu tenho um filho de 4 e um de 11 e eu sempre faço um exercício de imaginar daqui a 5 anos então não é bem uma pergunta é uma reflexão, eu acredito que daqui a 5 anos eles vão perguntar porque a gente falava a tal digital? Então eu faço esse exercício eu acho que como a gente discuti é porque quando eu penso neles eu aprendo com eles, é só esse pensamento que eu queria compartilhar aqui, acho que eles não vão entender essa questão, para eles será uma coisa tão natural. Eu queria também fazer um comentário aqui em cima do seu eu também tenho um filho de 4 anos e ele hoje usa muito livremente várias coisas que eu tenho lá em casa, celular, iPad, e mexe, brinca e joga e eu gostaria que ele no futuro fosse um desses meninos que sabem também programar, que sabe também não ser só consumidor do que está ali, mas que ele também possa moldar as coisas que ele vai ali vê organizadas, então eu fico pensando muito no meu filho. E se formos pensar na nossa geração tem um monte de gente mais nova, mas também pessoas que cresceram com a televisão nós não tínhamos nenhuma possibilidade de influenciar naquilo que estava ali sendo colocado para a gente todos os dias e hoje a gente já com a internet e com a codificação e os meios digitais, então eu fico pensando muito nisso de que o quanto essa possibilidade de você poder criar alguma coisa nesse mundo digital te faz mais protagonista e menos consumidor, eu vou nessa com o meu, ele eu posso optar. Posso só complementar o que você falou, meu filho ele é fã do "playg ink" quem conhece o "playg ink" é um joguinho de pragas chama "playg ink" eu ensinei ele a fazer um blog e ele está começando a gravar vídeos. Porque quer aprender como gravar vídeos que ele acompanha. O de 4 anos? Não o de 11. O meu não está ainda nisso. E ele vai entrar numa escola de programação vou até fazer uma propaganda aqui não sei pode é o "SuperGeeks", ele vai começar sábado agora. Daqui a pouco você vai saber de uma outra possibilidade. Calma, daqui uns dias você vai descobrir de uma outra coisa que você também vai poder colocar seu filho pra fazer. Sabe uma coisa que é bem legal nessa história de crianças prodígio e que fazem coisas e tudo mais, a gente está em um país que até onde eu lembro do último número 73% da população tem algum nível de analfabetismo funcional, significa que ela lê um texto e ela não entende o sentido completo e ela escreve um texto de alguns parágrafos e não tem uma orientação muito clara. Eu adoraria, eu ainda não sou pai, mas eu tenho esse sonho na vida eu tenho uma sobrinha de 1 ano de idade. E eu tenho esse sonho de ver crianças que interpretam texto, que olham para um texto e conseguem entender qual é a intenção de quem escreveu, qual é o contexto daquilo tudo. É olhar para uma foto, e entender que tem alguém atrás da foto, que olhou e recortou esse espaço, tem uma edição daquilo, tem um ponto de vista. Ser fruto do contexto usufruir de uma plataforma digital ou não, ou criá-la. Começa em ferramentas muito mais simples que está ali, ir no texto, olhar para uma imagem e interpretar e saber o que a gente está fazendo ali. Resolver o problema da sua rua. eu acho que ele ainda vai saber diferenciar o digital 5 anos é muito cedo, parece muito tempo é muito tempo, mas ao mesmo tempo é pouco tempo. O meu Rio minha Sampa, meu Rio é uma plataforma digital que ajuda as pessoas a se encontrarem a resolverem problemas da vida de verdade, então é um mega exemplo de bom uso de tecnologia. A Fundação leva tem o professor Luis Junqueira, ele está fazendo uma plataforma de leitura e escrita digital, então os jovens do ensino fundamental principalmente e acho que o médio também vão escrever seus próprios livros e eles mesmo vão se ajudar a corrigir um ao outro. Ainda está em desenvolvimento, mas é uma plataforma inteligente que consegue ver os seus erros, as suas melhorias e assim você usa bem o digital. Eu queria que alguém me ajudasse a resolver os meus erros, ter alguém pra falar faz sentido isso aqui. É muito legal poder criar essa cumplicidade por um interesse em comum é muito legal isso. Bom gente tem mais coisas ali que a gente gostaria de ensinar um computador a fazer, responder meus e-mails, sentir, sorrir, ensinar a não ser uma máquina e desenvolver sensibilidade muito bom. Gente nós estamos entrando nos nossos últimos 5 minutos de debate, então acho que da pra fazer mais uma pergunta. Quem quiser aproveitar esse tempo. Mais uma pergunta. Boa Tarde, meu nome é Robervando eu trabalho em uma ONG chamada "CEAP" e eu trabalho na parte de comunicação dessa ONG e a gente está migrando um pouco para o digital também e minha dúvida é onde qual é o papel dos educadores nesse mundo digital? O papel dos educadores é ensinar a pensar e fazer e talvez eu vou responder o que não foi perguntado, como formar os educadores para eles ajudarem na sala de aula e fazer os garotos a aproveitarem aquelas possibilidades, na verdade os garotos sabem fazer, mas eles sabem acessar o Facebook eles não saber fazer alguma útil com o Facebook. Como que o educador pode ver esse potencial na sua aula e trazer para dentro do currículo e dentro da sala de aula ou fora da sala de aula, mas os educadores tem um papel fundamental na hora de mostrar o quão rico é o digital para os alunos, mas eu acho que nós temos um papel mais importante ainda de pensar junto com os educadores como aproveitar cada potencial eu na minha sala de aula eu estou dando aula justamente para aprender isso, como no dia-a-dia. E no cotidiano eu posso aproveitar situações "offline" e "online" para atingir os nossos objetivos finais como um grupo que está fazendo um curso. Eu tenho um ponto de vista que é o seguinte, de novo eu não sou educador, os meus melhores professores foram aqueles que me fizeram autodidata alguns por mal porque não eram bons e fizeram eu aprender na marra e os melhores foram aqueles mostraram que minhas dificuldades estavam ali ou aqui, eu venho dando aula desde criança desde os 13 anos e desde que eu entrei na faculdade eu comecei a experimentar a dar aulas em faculdade, então fui dar aula em pós-graduação, depois eu comecei a dar aula regularmente auxiliando outro professor que era professor doutor e nesse sentido era muito frustrante no começo, mas depois muito desafiador e depois uma coisa muito deliciosa que era eu chegava na aula que era uma aula de pós-graduação, então muito focada em mercado e é uma situação que a gente tem hoje, a gente abriu um braço da empresa só para dar curso "In Company", imagina o que chegar em uma sala em que a pessoa sabe tanto ou mais que você e eu tenho que falar uma coisa para pessoa e fazer com que ela sinta que ela está aprendendo, e não porque eu sou um charlatão, que eu tenho que fazer que a pessoa se sinta melhor, não. Porque realmente a única coisa que importa em um relacionamento e como a pessoa se sente depois dessa relação, então a pessoa tem que sentir que ela está aprendendo ela tem que revisitar o modelo mental dela, então quando eu chego em uma sala de aula que tem um grupo altamente profissional totalmente focado que a pessoa está lá ralando para aprender mais e ela sabe tanto quanto eu ou talvez mais, o desafio é muito grande. Porque é uma coisa que a gente estava conversando, nós falamos em alguns níveis de educação, de educação formal, de valores quando a gente ensina uma criança A,B,C é mesma coisa que eu ensinar em uma empresa como montar uma campanha de Ad Words ou como otimizar um site para busca orgânica, para o Google encontrar o seu texto. É um começo de começo de conversa que depois desenvolve para poesia que a programação mais erudita que olhar para um problema e pensar uma solução, da para fazer poesia com código assim como Camões fazia com a língua Portuguesa, mas a questão é o desafio do educador é revisitar o modelo mental, fazer com que a pessoa olhe para uma situação e conseguir criar um modelo analítico e depois um modelo estratégico que é como eu decupo um problema. Resolvo isso na minha cabeça e encontro uma solução e outra trago uma estratégia para isso, como eu imagino uma solução e faço isso para resolver, eu estou usando o meu repertório corporativo aqui para falar uma coisa que é educativo, mas acho que o modelo é o mesmo o educador tem uma obrigação de entender onde pode estar a dificuldade e mostrar a ferramenta que a pessoa pode aprender melhor. Gente Nós estamos encerrando esse nosso debate vamos ser pontuais para não atrapalhar as próximas atividades que vocês possam participar com calma, tomar um café, conversar continuar um pouco essa conversa, só para a gente finalizar colocar uma questão que é muito importante eu acho que a gente na sociedade brasileira talvez, esteja dando alguns passos não tanto quanto a gente necessita ainda, mais precisamos pontuar porque cada passo é importante não somos um país que colocou a educação na sua história como uma prioridade, a gente está tentando. Já vem aí há alguns anos, tentando colocar esse tema como prioritário na nossa agenda, apesar de já ser tema eleitoral, mas frequente, mas de fato como um imaginário a gente não tem a educação como ponto principal na sociedade como um todo pensando na cultura e dos valores, então o fato de estarmos aqui com tanta gente que não é da área de educação especificamente discutindo sobre educação, tendo essas visões todo mundo educa o tempo inteiro em qualquer momento sendo pai, no seu trabalho, eu acho muito legal a gente hoje chegar aqui e ter dois comunicadores um publicitário um jornalista eu sou psicóloga e a maioria aqui de vocês não são educadores, educadores formais, mas escolheram estar aqui nesse momento. Participaram, nós estamos mobilizados para isso, então é importante a gente ter essa visão e a educação não é apenas uma função da escola a educação é função de todos da família, da escola, da empresa, da ONG, do museu, da rua, da cidade, seja lá da onde a gente estiver, então acho muito legal vocês estarem aqui. Agradeço muito ver tanta gente que ficou para esse painel participou, a gente teve uma tarde de 1 hora e meia de conversa muito legal espero que tenha sido bom para vocês, nós vamos anotar essas colocações que vocês fizeram sobre o que ensinaria a um computador tem novas coisas ali fazer música, só isso que acabo sendo acrescentado desde que eu li a última vez e aguardem que em breve, muito em breve vocês todos que estão aqui estão no nosso mailing vão receber novidades sobre esse movimento que a gente está começando a estruturar e que vai colocar esse tema do protagonismo na cultura digital no seu centro e a gente conta com a participação de vocês. Muito Obrigada. Obrigado. Obrigado. Obrigado William, obrigada Caio! Por terem vindo, foi muito bom. Muito obrigada Mila, obrigada William obrigada Caio. Pessoal Olá saudades gente temos a foto oficial, por favor enquanto faz a foto oficial a gente vai dando fala Mila. O quadro vai ficar aqui mais uns 15 minutos, então quem ainda se animar e ainda tiver novas ideias do que ensinaria para o seu computador. Por favor está ali. Eu tenho depois já vou colocar a minha. Voltamos ao estúdio RIA com mais um papo com os nossos palestrantes e a conversa agora é sobre cultura digital que é o tema do painel que vocês acompanharam há pouco ao vivo. Eu falo com o Caio Dib, Caio obrigada pela sua presença aqui no nosso estúdio seja bem vindo. Eu que agradeço Natália tudo bom pessoal. Gente vocês podem mandar perguntas, comentários com a # RIA Festival a gente já tem até uma intervenção de um internauta que daqui a pouco a gente vai comentar, queria começar Caio te pedindo para falar um pouquinho sobre a tua experiência viajando pelo Brasil, o que você captou de mais interessante em termos de educação e cultura digital que é o tema da nossa conversa? Natália eu vi muita coisa interessante, na verdade eu sempre fui otimista, mas eu encontrei muita coisa legal pelo caminho que eu não esperava eu acho que em comum todos os projetos trabalham com problemas da realidade local, um dia o Paulo Freire ele estava contando em um dos livros que ele escreveu que ele estava numa sessão de fotos e ele ouviu uma professora falando nossa como eu devo ter sido uma péssima professora porque eu estou nesta escola há 10 anos e as fotos era sobre as redondezas da escola, eu estou nesta escola há 10 anos e eu não conheço a redondeza eu vou e volto da escola pela mesma avenida e devo ter sido uma péssima educadora. Por causa disso, e realmente as iniciativas que eu mais gostei eram as que mais se comunicavam com seu entorno, isso é um grande desafio como você consegue como escola acrescentar na sua comunidade no seu bairro. Eu iria te perguntar isso talvez, a gente veja iniciativas como essa mais frequentes no interior, imagino que isso seja um pouco mais difícil nas grandes cidades, você teve essa percepção ou não? Eu tive por exemplo, Fundação Casa Grande que é Nova Olinda interior do Ceará 700 km de Fortaleza, eles trabalham com comunicação, educação e resgate histórico da região que era uma região habitada pelos índios Cariris, então eles conseguem envolver a cidade eles conseguem significar muito mais o que eles fazem, porque é uma cidade de 10 mil habitantes. São Paulo é muito mais difícil eu em São Paulo tento fazer isso na escola em que eu dou aula, tenho um projeto numa escola e a gente tem que interferir positivamente no bairro. Muito mais difícil conversar com os atores, com parceiros entender os problemas, chegar em quem resolve o problema. Que é uma controvérsia se a gente pensar que nas grandes cidades teoricamente temos mais acesso à tecnologia, como você vê isso? A tecnologia dificulta isso, aproxima as pessoas da realidade do seu bairro como é essa relação? Depende muito em parte Nova Olinda quando eu tenho buraco na rua eu sei onde eu vou achar o prefeito as cidades pequenas é aquela coisa que falamos na palestra agora chame para um café esse contato pessoal é muito mais importante aqui em São Paulo muitas vezes eu nem sei com quem eu devo falar, e mesmo usando tecnologia o cara não vai responder meu e-mail é muito mais difícil chegar na pessoa de maneira profunda, mas o meu rio que eu citei agora no nosso bate papo mostra como você pode interferir na sua cidade. Que desejo pessoal ou que insatisfação te fez largar tudo para ir atrás de conhecer a realidade dessas outras cidades enfim, porque essa escolha? Eu trabalhei desde cedo e desde cedo com educação, porém dentro do escritório isso me angustiou muito eu estava numa área de novos negócios fazendo produtos e serviços para as pessoas, professores e alunos e estava muito pouco no chão da escola, eu ficava muito angustiado porque eu não sabia se o que eu estava fazendo eles realmente usavam, depois eu mudei de área e percebi que não era um problema de educação era um problema de mercado a gente fica muito dentro do escritório e pouco na rua falando com as pessoas que realmente importam e foi na viagem que encontrei o melhor jeito de estar na rua conversando com as pessoas. Perfeito E quais os próximos passos deste projeto? Você voltou de viagem quando? Que frutos ele está rendendo? "Caindo no Brasil" deixou de ter o caráter só de projeto e virou uma empresa social mesmo que tem a grande missão de empoderar pessoas e projetos usando esse "Know-How" em educação e essa rede enorme que foi sendo criada e agora compartilho o que eu sei em vários eventos pelo país faço muita consultoria e continuo mapeando, agora vou lançar o livro no dia 4 sobre as iniciativas que eu conheci durante a viagem tem um mapa digital no site do "caindo no Brasil" que mostra várias iniciativas que estão fazendo diferença nas suas localidades, mas o grande negócio é dar luz a grande missão é dar luz para projetos iniciativas e pessoas que ainda não são tão vistas nesse mundo de educação e na sociedade como um todo. Você poderia compartilhar conosco algum projeto que chamou a sua atenção alguma iniciativa que chamou a sua atenção que de repente consegue mesclar educação com a tecnologia? A OI KABUM! que eu falei rapidamente hoje é um projeto bem legal nisso porque é um projeto de educação que capacita jovens em várias linguagens tecnológicas e faz com que esses jovens consigam replicar isso tanto em questão de educação e oficinas, quanto fazendo projetos para empresas, para governo, para a própria OI KABUM! ou projetos pessoais. Perfeito, vou fazer então a pergunta do Cesar Gouveia que chegou pelo Twitter, qual é na sua opinião o papel dos educadores no mundo digital? Caio fala um pouquinho sobre a sua experiência. Cesar a gente falou bem brevemente também lá na frente, eu acho que o papel dos educadores no mundo digital é facilitar a visibilidade de caminhos, você tem milhares de caminhos no mundo digital e no mundo "off line" e o aluno não sabe todos eles, então é realmente mostrar os caminhos, mostrar ferramentas, ensinar eles a pensarem, mais criticamente usarem essas ferramentas e esses caminhos é a melhor maneira possível para eles atingirem o objetivo que eles desejam. Caio muito obrigada pela conversa aqui no estúdio, pessoal a gente continua aqui agora a gente vai falar com o William Hertz que foi parceiro do Caio no painel estamos esperando. A gente está esperando a entrada do William, que também vai falar sobre cultura digital e educação. William bem vindo, pode chegar aqui no nosso estúdio. Tudo bem William? seja bem vindo! Já estamos ao vivo William, senta e fica a vontade. Obrigado pessoal foi muito bom estar aqui no RIA, conversar com vocês e a gente vai se falando, me adicionem no Caio Dib Facebook.com/caiodib Facebook.com/caindonobrasil. Agora o William vai falar bem melhor do que eu. Obrigada Caio, obrigado William por topar falar com a gente. Pessoal lembrando que vocês podem mandar pergunta pra gente, com a hashtag RIA festival e estou aqui com o William Hertz. Você falou bastante sobre marca na sua palestra eu queria que você falasse um pouquinho sobre a relação entre marca e educação, parecem coisas distantes, mais eu imagino que tem bastante coisa para relacionarmos entre uma coisa e outra. Eu acredito muito nisso. Boa Tarde para todo mundo. Acredito que tem uma relação muito importante entre marca e educação justamente porque as marcas deixaram de ser só um item de uma embalagem de um produto ou serviço. Pra ser um fator determinante de escolha e quando eu escolho entre McDonald's Burger King, Bob's, Coca-Cola ou Pepsi eu estou fazendo a escolha não só pelo produto, mas como por tudo que vem junto com isso. A marca não só dentro da corporação, mas como do mercado pra fora ela tem muito para dizer de um assunto incomum com o consumidor ou com os públicos de interesse porque ela tem um repertório próprio a Telefônica pode falar de tecnologia, pode falar de comunicação entre pessoas com muita destreza porque ela sabe fazer, ela da suporte para isso, da condições para que isso aconteça, então ela tem muito para falar desse assunto que interessa muito a gente também, e não só das suas ofertas, isso é tem um fator muito importante de educação na minha opinião. O Pedro perguntou via Twitter, ele disse o que você estava comentando que as pessoas acabam se comportando um pouco como marcas nas redes sociais, e por outro lado as marcas se comportam ou tentam se comportar cada vez mais de uma forma humana se isso não é estranho se não lhe parecesse contraditório o que você acha William? É um desafio muito grande eu escrevi um texto que tem uma coisa muita parecida com isso no ambiente digital a gente se avatariza a gente cria uma marca que talvez que gostaríamos de ser ou quem gostaríamos de comunicar e criamos uma frustração muito grande porque a gente descola do que somos e criamos uma barreira maior um conforto maior entre quem me conhece pouco e quem me conhece muito, não importa muito quem me conhece profundamente e as marcas realmente tentam se humanizar, mas de uma forma que as vezes muito no discurso ainda e quando a gente tem o discurso muito descolado da prática a gente corre muito risco, então ainda tem muita oportunidade das marcas se aproximarem do que é a prática real não tem muito bastidor nesse mundo digital, não tem como eu esconder um fato, o fato e o boato eles andam juntos, então tem muita tem oportunidade de valorizar pontos positivos realmente retrabalhar, mas fazer esse trabalho de sentar no divã olhar pra si mesmo e falar se que se é uma coisa não estou querendo comunicar, será que eu não deveria resolver mesmo e a marca humanizar nesse sentido, de olhar para ela mesma na frente do espelho aqui não está bom tenho que corrigir e resolver, acho que é um bom ponto e levar isso para a comunicação é uma consequência. A convivência das pessoas como consumidor deixam de ser passivo ela passa a ser ativo nas redes sociais, você acha que isso se reflete na expectativa do consumidor com relação ao que ele espera das marcas, então ele espera ser tratado como alguém mais próximo, ser ouvido ter o seu problema ouvido pessoalmente. Eu acho que é uma realidade já, as pessoas querem conversar elas sabem que atrás de um logo, de uma corporação tem pessoas e essas pessoas tomam decisões e uma coisa que eu brinco é que todo PJ é feito PFs, sempre tem uma pessoa atrás de uma corporação, então eu me colocando também na posição de consumidor é a gente tem a expectativa de trocar com alguém também alguém que seja humano, tudo bem tem uma política da empresa, mas será que eu posso ser ouvido, será que eu diante de uma corporação eu sou também importante, eu acho que as pessoas se deram esse respeito. Voltando para falar um pouquinho de pessoas e da identidade virtual ser diferente da identidade real. Para a construção da cultura digital que ainda está caminhando, engatinhando será que isso não é perigoso essa diferença entre o mundo real e o mundo virtual falando das pessoas, não mais de marcas ou empresas você acha que isso é perigoso. É o que você falou a expectativa é a mãe da frustração as pessoas se relacionam não só pessoalmente como profissionalmente porque elas criam outras outras expectativas, elas criam outras possibilidades que não são reais, então eu acho que quanto mais tivermos clareza de identidade e souber bem quem somos a nossa comunicação será fruto dessa identidade, então isso é natural, eu não preciso falar que eu sou cara legal, se você me achar legal faremos uma amizade e poderemos ter uma conversa, mas se isso não for natural realmente vai criar uma dificuldade maior. Isso acontece muito no ambiente digital. William obrigada! pelo seu painel, pela sua participação e muito obrigada por ter vindo até nosso estúdio conversar com o pessoal, gente obrigada também pela audiência a gente fará um intervalo rápido e volta às 15 horas com o painel sobre ativismo, você continua participando com a gente, mande suas perguntas, seus comentários com a Hashtag RIA festival até daqui a pouco..

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Dianne Huffman, Monroe. Campinas: Rockland Community College; 2012.

Ursula Frazier, 14th Street, East zip 10003. Presidente Prudente: Hilbert College, Hamburg; 2015.

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