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Binghamton University - A cineasta experimental Maya Deren é conhecida por sua inventividade na edição e sua imaginação em manipular tempo e espaço. Contudo, seu estilo fílmico vai muito além do apreço técnico. Deren foi uma cineasta pensativa, que escrevia uma série de ensaios sobre sua prática e sobre o cinema como forma de arte. Neste vídeo, vamos observar três princípios básicos da filosofia fílmica de Deren: 1-amadorismo, 2-interesse pelo corpo e 3-manipulação da realidade Deren escreveu muitos ensaios para a revista Movie Makers, a revista oficial da Liga Amadora do Cinema. A Liga foi fundada nos anos '20, durante a época em que a cultura americana valorizava o amadorismo como uma prática de invenção laboriosa, fruto do amor pelo ofício. A Liga do Cinema Amador via seus membros como os últimos cinéfilos, livres para o descobrimento das possibilidades artísticas do cinema, justo porque não havia obrigação de lucrar. Para Deren, amadorismo significava liberdade. Liberdade de perseguir qualquer tema ou experimento estilístico, sem compromisso comercial, pois os projetos não tinham outro apoiador senão o próprio artista. Em seu ensaio “Planning by Eye” ela escreve: “Estou convencida de que um dos pré-requisitos para a confecção de um filme realmente original e criativo é ter produtores com modéstia suficiente para permitir o fracasso.” Assim como vários outros filmmakers da primeira metade do século XX, Deren estava preocupada com a especificidade do meio, o que revela seu interesse pela diferença do cinema em relação a outras formas de arte. Ela e diversos outros contemporâneos achavam que muitos filmmakers, particularmente os comerciais, tinham confiado demasiadamente no teatro ou literatura, fazendo filmes estáticos com muitas falas, ao invés de tirar vantagem da capacidade do cinema em construir e manipular movimento e tempo. O movimento está no centro do segundo princípio básico do cinema de Deren: o corpo. Esse tema aparece na tela não só através da dança, mas pelo tratamento visual da figura em movimento. Além disso, seu interesse pelo corpo vai ao encontro do próprio corpo-filmmaker. Em ensaios como “Adventures in creative Film-Making”, Deren encoraja filmmakers amadores a se libertarem dos equipamentos inconvenientes, incluindo o tripé. No lugar dele, encoraja-se a usar o próprio corpo como equipamento, porque para o filmmaker autônomo, o corpo é o instrumento mais móvel e flexível disponível. Ela argumenta que o filmmaker costuma colocar a composição do quadro a serviço do tripé, ao invés do contrário, colocar o tripé a serviço da composição. Ela diz: “Temos a tendência de partir de uma posição confortável para o tripé”. O filmmaker amador, trabalhando com meios limitados, tem menos tempo para configurar os planos, e talvez precise filmar em espaços muito pequenos. Por isso, a flexibilidade da câmera na mão se torna uma vantagem, pois o corpo pode se mexer fácil e rapidamente ajustando as condições da filmagem na mão. Através do corpo de um bom câmera-personagem, a câmera pode explorar espaços dinamicamente. Além de corpo e movimento, Deren investiu profundamente no cinema como construtor de novas realidades. Ela não estava interessada em abstração, mas viu o mundo cotidiano como base para a manipulação criativa do cineasta. Em seu ensaio “Cinematography: The Creative Use of Reality”, ela discute a importância do “acidente controlado” para a construção do mundo fílmico verossímil. "Acidentes controlados" são aspectos da vida cotidiana, fora do controle do filmmaker, que torna a ação na tela mais real. Ela usa o exemplo de uma filmagem na praia... O roteiro que você filma é inventado, mas você empresta a realidade do interior da realidade da cena, diz ela. desde o soprar natural dos cabelos, da irregularidade das ondas, das texturas das areias e pedras, em suma, de todos elementos espontâneos e não-controlados próprios da realidade. Tal como se vê nos filmes de Maya Deren, ela não está defendendo o realismo. Porém, ela está interessada em como é possível pegar pedaços da realidade cotidiana, e manipulá-los em função da realidade que só existe na tela O exemplo mais icônico extraído de seus trabalhos é o modo como seus personagens percorrem diferentes espaços através de um único corte. Eles se movem entre a praia e a sala de jantar, entre o pincel e o arbusto, tudo na mesma sequência. É importante apontar que as técnicas de Deren estão sempre a serviço do conceito geral do seu filme, algo que ela reforça em seus ensaios sobre filmmaking. Por exemplo, em “Adventures in Creative Film-Making” ela escreve: As técnicas que eu descrevi perdem a conveniência quando não estão de acordo com o propósito semântico do filme. Ela considera que a mente é a ferramenta mais poderosa do filmmaker. Em seus escritos, Deren encoraja cineastas amadores independentes a planejarem suas filmagens de forma laboriosa e criativa, lembrando sempre das ideias que fazem do cinema uma forma de arte singular. Eu sou Laura Ivins Obrigado pela audiência..

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