Curso Gerenciamento De Hoteis

State University of New York at Oswego - LEGENDAS: Equipe Nead/UAB Vídeos Olá, alunos e alunas! Hoje, nós vamos fazer uma entrevista com o Professor Luciano Ortiz. Ele, que é tradutor e intérprete de Libras. Tudo bem, Professor? Tudo bem, tranquilo. Que bom tê-lo aqui conosco para nos esclarecer algumas coisas. Até por que, depois vocês terão uma atividade, que, depois, eu vou falar um pouquinho, para realizar, parecido com isso aqui, que nós estamos fazendo. Professor, eu gostaria de saber, com relação à sua atuação. Fala um pouquinho de você. Então, atualmente, eu trabalho na Unicentro, como tradutor e intérprete de Libras. E, também, no Estado, no Colégio Tupi Pinheiro, trabalhando, esse ano, na sala de Recurso Multifuncional, na área da surdez. Muito bem. Já faz tempo? Faz algum tempo já que eu trabalho com surdos. Meu trabalho começou voluntariamente, na Pastoral dos Surdos, como intérprete, e acabei vindo para a Educação. Isso que eu queria perguntar. Qual seria... qual foi a sua motivação para você estar trabalhando com os surdos hoje? Então, na verdade... A Libras apareceu na minha vida por meio de um amigo surdo, que eu tinha, ainda criança, depois conheci mais alguns amigos surdos. E a gente usava dos gestor para se comunicar, enfim. Até que em uma oportunidade, minha esposa já trabalhava na Educação me falou sobre o Curso de Libras. E eu resolvi fazer esse Curso de Libras. E lá eu aprendi. E como eu participava da mesma Igreja que tinha pastoral dos surdos, você me fez o convite para estar ajudando nas interpretações. E isso foi acontecendo, naturalmente. Quando eu vi, eu estava lá no... Vim na Universidade, primeiramente, para ser intérprete e interpretar, também, no Estado. Muito bem. E agora vamos falar de formação. Você acha que é necesário o tradutor intérprete de Libras, ele ter uma formação para estar atuando? E, assim, que tipo de formação? O que é necessário? Com certeza. De acordo com a experiência que a gente tem. com o trabalho e pesquisa, a gente vê a formação em dois aspectos, que eu acho fundamentais, o que eu acho muito importante. Uma coisa é a formação da interpretação para uso de comunicação. Você se comunicar com o surdo. Outra coisa é a formação pedagógica, ou uma formação técnica. Quando se trata de atender surdos, alunos surdos em sala de aula, eu vejo a necessidade de uma formação pedagógica, sim. Tendo em vista que nós temos vários surdos, cada qual com a sua especificidade, cada qual com a sua identidade. E eu acho que isso é de fundamental importância. Outro aspecto, seria o aspecto técnico, que a gente vê, por exemplo, numa palestra. Então, na palestra, você não tem aquele feedback, no sentido de que você tenha que... ou melhor, você não precisa oferecer ao surdo certas respostas, naquele momento, que ele necessite. Em relação a palavras, em relação a conceitos, etc, etc. Quando você está no pedagógico, está em sala de aula, O surdo, ele pode perguntar para você uma determinada palavra que ele não conhece, um determinado sinal que ele não conhece. Numa palestra, geralmente, isso fica inviável, por isso que é uma questão mais técnica e na outra é mais pedagógica. E, também, no pedagógico, a questão da própria identidade do surdo. Pois, se você tiver um surdo flutuante na sala de aula, você orienta o professor para as metodologias adequadas para um surdo de identidade flutuante em sala de aula. E, numa palestra, você não faz isso. Em outros momentos, mais técnicos, você não faz isso. Então, eu vejo que é um respeito ao surdo uma metodologia adequada e uma formação adequada, por parte do intérprete para seguir, inclusive, as orientações que o Estado do Paraná dá. Que é desse intérprete poder orientar os professor... os professores, né, em relação à metodologia mais adequada para se trabalhar com o surdo em sala de aula. Então, já que o Professor citou, eu gostaria de saber, assim, com relação ao trabalho de sala de aula e palestra. Existe alguma diferença em trabalhar a questão da tradução simultânea e consecutiva nesses momentos? Então, também dá para analisar 2 aspectos. Em um aspecto, a gente pode ver na questão das habilidades de cada... cada intérprete, né, cada tradutor intérprete. Geralmente, em palestras, a gente usa mais a simultânea. Assim como em sala de aula, né. Há necessidade dada a tradição consecutiva, né. Ou seja, a tradução simultânea seria aquela em que o intérprete está ouvindo o que o narrador ou o palestrante está falando e, simultaneamente, vai traduzindo conforme ele está falando. A consecutiva é quando você tem alguns assuntos ou alguns termos mais complexos, que você precisa buscar um entendimento sobre aquilo, pra depois de fazer o repasse dessa informação para o surdo. Então, depende muito do intérprete e das estratégias que ele usa no momento da interpretação. As estratégias desde a língua, dos sinais, dos classificadores que ele vai usar. Mas, quando é muito complexo mesmo, a gente sente a necessidade, e acaba usando a consecutiva. Mas as duas são bem tranquilas. E você vai se adaptando, profissionalmente, sobre como usá-las. A gente colocou, inclusive, no livro que o professor... nós escrevemos juntos, a gente colocou, a questão de... do trabalho em sala de aula, coloca-se em alguns livros, em alguns documentos que a gente encontra, ele fala de uma mediação de comunicação. Mais relacionado à comunicação. E, no nosso livro, a gente cita a questão do conhecimento dessa intermediação de um conhecimento e não apenas de uma comunicação. Gostaria que o Professor comentasse um pouquinho sobre isso. Então, nós temos algumas defesas pedagógicas quando se trata do discurso metodológico em sala de aula, do discurso sobre metodologia. A gente vê que as pessoas atribuem a relação do sujeito e objeto pra aprendizagem. Aí você tem essa relação do sujeito e objeto, quem seria o mediador? O objeto? E, nós temos, também, aquela questão do professor enquanto mediador do conhecimento. Então, se o professor, ele é mediador do conhecimento, esse conhecimento, ele deve chegar ao aluno? Nós somos intermediadores desse conhecimento. Não há como nós sermos, apenas, mediadores da comunicação. O objetivo na sala de aula, ele é muito mais didático. O objetivo dele é alcançar, ou melhor, fazer com que o aluno alcance o seu aprendizado Então, a gente... acredita.. acredita não, né. As pesquisas mostram isso, né. Seria a intermediação do conhecimento por conta disso. Professor, na sua fala, você citou, também, a questão da importância de um intérprete, conhecer um pouquinho da identidade do surdo, que ele está atendendo, naquele momento, na sala de aula. E aí eu pergunto: Existe, mesmo, identidade do surdo e cultura? Já lembrando que muitas pessoas falam em cultura, né. Então, existe essa identidade e essa cultura surda? Isso. Veja, quando eu comecei a fazer o Curso e Libras, a Professora Irene, né, que eu aprendi com ela a Língua de Sinais, ela sempre falava em Cultura, na sala de aula. Ela ensinando Libras para a gente falava de cultura E eu pensei: "Nossa, ela fala tanto em Cultura..." "O que é isso? Como que é isso?" A hora que eu busquei, que eu entendi realmente o que era essa Cultura Surda, eu aprendi Libras. Você entendendo culturalmente aquele sujeito, aquele grupo, aquele povo, você vai aprender a língua dele muito mais tranquilamente se você entender e se você respeitar aquela cultura. Na verdade, você tem que entrar nesse mundo visual, né. Você tem que se aproximar ao máximo possível da forma que eles percebem as coisas, que eles sentem, que eles fazem, para que você tenha o entendimento, né. É, justamente, se a gente for perceber quando a gente é criança, a gente é muito mais visual. O bebê é muito mais visual. E a gente vai crescendo, E vai se tornando mais auditivo, né, nesse mundo auditivo. então, você entrar no mundo visual do surdo, você entendendo essa cultura e esse mundo visual, você busca em você mesmo aquele resgate do tempo que você era visual também. Que você podia observar mais as coisas do mundo, porque o nosso mundo é maravilhoso, né. E nós acabamos construindo esse mundo mais auditivamente. E esquecemos um pouco desse aspecto visual que é tão importante. E o surdo tem isso. A hora que você consegue resgatar isso. Isso é maravilhoso. Isso é maravilhoso. E para te ajudar na fluência da língua, eu acho que buscar o mundo visual é muito importante para que você possa aprender ela. Na verdade, conhecer o aluno que está ali na sua frente, que tem uma identidade diferente, ele tem uma família onde, muitas vezes, só fala, né, e ele é totalmente visual. Por que se você pega uma identidade surda plena, por exemplo. O surdo que nasceu surdo, conheceu a Língua de Sinais como primeira língua, é diferente de você pegar um surdo flutuante, por exemplo. Que ele, por mais que tenha aprendido a Língua de Sinais como primeira lingua, ou não, mas ele tem o contrato dele com ouvintes e com surdos, ao mesmo tempo. Então, quando ele está com ouvintes, ele fala, quando ele está com surdos, ele usa da Língua de Sinais Eu até comento, porque quando eu encontro com alguns surdos flutuantes, eu faço em Libras para eles e eles falam comigo. Eles usam da fala. Então as pessoas olham, e parece que eu que sou o surdo, e ele que é o ouvinte. Então tem essa troca, né. Mas é muito legal; porque você vê que é a identidade dele. Essa é a identidade dele. E se você reconhece a identidade dele, em sala de aula, principalmente, você sabendo que ele é um sujeito, o aprendizado acontece muito mais tranquilamente. Muito mais rápido, né? Justamente. Com relação à história do surdo, né. A gente sabe que tem muitas lutas. que hoje existe uma organização muito grande com relação às lutas pelas escolas bilíngues, né, e uma série de lutas que o surdo está fazendo hoje, né? Está se movimentando. Que, antigamente, o ouvinte, né, pensava assim "ah, ele precisa falar". Era uma luta totalmente diferente. Hoje, não. A pessoa surda está lutando. Como que você vê essa caminhada histórica do surdo? Então, eu vejo que o povo surdo, hoje, ou melhor, a comunidade surda, hoje, ela se fortalece muito, né. Por que, se a gente for pegar, desde o Congresso de Milão, nós tinhamos poucos surdos que tentaram, que estavam na luta, tentando conquistar seu espaço. Mas foi essa sequência de... de surdos que vieram e foram estudando, foram pesquisando que aconteceu o que... acontece hoje, né. Essa luta grande que a gente teve. Justamente, que nós temos uma comunidade muito forte. Porque não é somente o surdo, né. O povo surdo, Mas o povo surdo conseguiu angariar pessoas, que é o intérprete, é a família, que estão juntos nessa luta. e, hoje, ele pode escolher aquilo que ele sabe que é melhor para ele. E estar lutando pelos seus próprios direitos. E não ter outras pessoas para estarem dizendo o que ele deve ou não fazer e aquilo que seria melhor para ele como era antigamente. Hoje ele diz "Não. Eu posso. Eu quero". Isso aí. E com relação, assim, à nós, tradutores e intérpretes de Libras. Temos muitos desafios ainda? Eu vejo que a luta do intérprete, ela é um desafio a cada dia, né. O primeiro desafio é a evolução da língua, né. A evolução da Libras acontece diariamente e a gente tem que estar estudando, tem que estar acompanhando, buscando novos sinais. Buscando novos vocabulários. Também acompanhando todas as pesquisas linguístivas que tem em relação à própria língua. Para sermos profissionais melhores. E estar buscando... Estar inserido na comunidade, né? Justamente. E você vai ter isso como... você tem que estar inserido na comunidade. Essa comunidade que está lutando, Essa comunidade que está pesquisando. Ela que está fazendo as coisas acontecerem. Estão por isso que a gente está inserido. Por isso que a gente tem que estar inserido. E muitos sinais, a gente aprende lá no dia-a-dia, nessa coisa mais informal' Fora de sala de aula. Em uma associação, em uma pastoral, num bate-papo, né. A gente aprende muito com eles, também. Com certeza, porque a sala de aula faz com que a gente acabe usando muitos e idioletos. Mas, muitas vezes, esses idioletos, eles vêm a contribuir pra... para o surgimento de novos vocabulários novos sinais mesmo, né. E isso é muito legal. E onde que você vai interagis para você mostrar os idioletos, as estratégias. É você estar sempre junto com a comunidade. Na Comunidade Surda. Muito bem. Agora deixa uma palavrinha para nós de incentivo a essas pessoas que estão fazendo essa Pós de Libras, para que continuem, para que estejam aqui, futuramente, junto conosco. Existe uma falta muito grande de profissionais tradutores e intérpretes de Libras, né. Então, vamos incentivar esse povo que está na Pós para estar fazendo mais cursos e buscando mais conhecimento. Então, às pessoas, muitas vezes, eles pensam que... que a Língua de Sinais vai ser usada somente na Educação, né. Que os profissionais, tradutores e intérpretes estarão apenas na Educação. Agora, com as novas leis, E a nova lei surgindo... E a acessibilidade, etc., Faz com que todas as Instituições públicas em alguns municípios, no caso nosso, de Guarapuava, inclusive as privadas vão ter que ter o tradutor intérprete. Então, onde estão? Nós dependemos de vocês, que estão fazendo essa Pós, né. Para estar buscando mais, a língua de Sinais, e ver o quanto esse mundo visual é maravilhoso, e o quanto é bom trabalhar nessa área. Enfim, área da saúde, área da justiça, fórum... Política, Educação, Camara Municipal, tantos lugares que precisam de intérprete e ainda não têm. O surdo precisa de informações. Porque o que constrói o conhecimento são as informações que você recebe Esse dias, perguntaram para mim assim: Um aluno surdo... Por exemplo, um ouvinte de 10 anos, daí o aluno surdo é considerado de 7, 6 anos porque... Aí ela ficou nesse porque, eu fiquei pensando o porquê dela. Não. O cognitivo dele, ele só é surdo. Ele é apenas surdo. Como que a gente tem formação? É por meio da informação. O que produz nosso intelecto, faz com que a gente desenvolva o nosso intelecto são as informações. Agora, construído por meio do quê? Da comunicação. Então, o intérprete é fundamental para isso. Por isso que nós lutamos, além de para ter mais intérpretes, pela Escola Bilíngue. Hoje, nós temos condições, aqui na Universidade, de ter um Curso de Pedagogia só para surdos. Pela quantidade de profissionais que a gente tem e que a gente conhece hoje e de surdos que estão vindo para cá. E isso é maravilhoso. Mas precisa do quê? Campo tem. O que precisa é de profissionais e de pessoas que queiram, realmente, vir. Eu tenho certeza que vindo, não irão se arrepender, não. Muito bem, Professor. Gostaria de agradecer a sua participação. Eu que agradeço. Muito obrigada por ter vindo. E, assim, vocês terão uma atividade pra fazer que é mais ou menos isso que a gente fez aqui. Eu coloquei um "roteirinho" lá no ambiente. Esse roteiro pode ser seguido. Vocês podem modificar as perguntas, também. Podem acrescentar outras perguntas. Então, os surdos vão fazer uma atividade, uma entrevista com outro surdo, em Língua de Sinais. E você, que é ouvinte, pode fazer assim, como eu fiz com ele, somente através da fala. Pode acrescentar ou retirar algumas perguntas que eu que eu coloquei no Ambiente para vocês. Espero que vocês consigam fazer um trabalho muito bom. Isso tem que ser em vídeo. Tem que postar o vídeo lá no ambiente também. Muito obrigada! Até a próxima!.

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Santana:

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Martin Crane, Erie County. Bragança Paulista: Columbia Graduate School of Architecture; 2007.

Jon Donaldson, 100th Street, West zip 10025. Itapevi: Manhattan College; 2006.

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