Curso Tecnico Enfermagem Campinas

Touro College - E aí pessoal. Bom, para quem acompanha o canal talvez vocês estejam percebendo uma mudança no formato tradicional de vlogs que a gente vem fazendo desde o começo isso porque a idéia desse vídeo é ser um pontapé inicial para uma série que a gente está chamando de CONCEITUALIZANDO, onde a gente pretende explicar e desenvolver alguns dos conceitos que a gente vem trabalhando desde o começo do professores contra o escola sem partido e que são conceitos que têm ajudado a gente bastante nessa luta contra o escola sem partido, a censura e perseguição política contra educadores nas escolas então a gente está começando esse primeiro episódio discutindo um dos primeiros conceitos que a gente trabalhou aqui no professores contra a escola sem partido que é a ideia de ódio aos professores o ódio aos professores é um conceito que a gente usa frequentemente para explicar os impactos da escola sem partido nas vidas de educadores e educadoras e neste momento mais do que nunca parece importante resgatar essa ideia e ver como ela se aplica a alguns casos de censura e perseguição política mais recentes. O fernando penna, que já apareceu várias vezes aqui, no canal tem alguns textos explicando o que seria esse conceito de ódio aos professores e que serviram como base para fazer esse vídeo então a gente vai deixar tudo isso e outras informações sobre os assuntos discutidos ao longo dessa conversa linkados logo aqui embaixo. A vontade de falar sobre esse assunto veio com duas situações recentes de violência contra professores que ajudam a entender o quanto esse ódio direcionado aos profissionais da educação não são somente casos isolados de desafetos mas que elas possuem uma dimensão política e ideológica muito mais ampla o primeiro deles se deu com um professor de português em campos dos goytacazes no rio de janeiro que após propor uma atividade de interpretação de texto envolvendo uma charge com jair bolsonaro donald trump dividindo uma cama juntos começou a ser perseguido pela secretaria de educação do estado que decidiu arbitrariamente afastado do cargo e ainda por cima abriu uma sindicância contra o professor como se não bastasse o professor também vem sofrendo assédio e ameaças dentro e fora da escola onde trabalha o segundo caso é do professor de sociologia pedro mar é que além de ser professor também é diretor eleito de escola pública na baixada fluminense do rio de janeiro a história das perseguições que pedro vem sofrendo não é de agora vindo desde 2017 quando ele começou a ser assediado pelo então deputado estadual flávio bolsonaro esse ano ao descobrir que estava sendo vigiado pelo mesmo grupo de milicianos suspeitos de assassinar a vereadora maria franco pedro se viu obrigado a sair do estado do rio de janeiro euro para garantir sua própria segurança esses dois casos se somam a um conjunto de outros com professores sendo cada vez mais atacados agredidos e censurados por motivos políticos é impossível desde vincular esse fenômeno da recente ascensão de grupos e discursos políticos de extrema direita no brasil como o escola sem partido ea própria eleição já emocionaram justamente por isso que eles não podem ser vistos como situações isoladas e sim como parte de um projeto amplo violento e com objetivos políticos específicos de desde legitimação e vilanização da figura do professor uma forma de discurso de ódio movido contra uma categoria profissional inteira e é isso que a gente chama de ódio aos professores a nossa proposta que é definir esse conceito através de alguns parâmetros teórico sendo o principal desses a idéia de antagonismo então o que significa dizer que o ódio aos professores é uma forma de antagonismo na área da teoria política das ciências sociais antagonismo tem uma série de definições possíveis mas aquela que a gente vai utilizar aqui é uma dada pela teoria do discurso mais especificamente por dois autores chantal mouffe ernesto o acúmulo no livro hegemonia e estratégia socialista antes de qualquer coisa vale apontar que apesar de lá cloe muffin partirem de uma teoria do discurso a noção de discurso com que esses autores trabalham tem algumas particularidades e isso se deve à proposta de antagonismo que esses autores consideram como parte essencial de toda a formação discursiva tradicionalmente a linguística trata a noção de discurso como sistemas fechados de diferenças dentro dessa perspectiva os discursos só se formariam a partir das relações entre as duas partes por exemplo a gente só consegue entender o que o alto significa em referência à idéia de baixo esquerda em referência à direita de em referência à pequeno e por aí vai essa correlação de significados e significantes em uma rede que torna possível diferenciá los uns dos outros permitindo a construção de identidades e também dessas representações da realidade que chamamos de discurso o que lá clô e booth e outros fazem é pensar o que está para além dessas estruturas aparentemente fechadas em si mesmas quais são os seus limites e como eles são muitas vezes rompidos dessa premissa que partem as perspectivas chamadas pós estruturalistas que questionam a idéia de discurso como sistemas fechados propondo que as identidades que se constituem e se constrói através dos discursos estão constantemente sendo negociadas e que muitas vezes essas negociações podem assumir a forma de antagonismos antagonismo seria a maneira como essas identidades envolvidas em um discurso percebem aquilo ou aqueles que ameaçam e megan a sua existência por isso esses elementos antagônicos que muitas vezes a gente caracteriza em termos como o inimigo o estrangeiro o outro não podem ser integrados ao sistema de diferenças nesses casos certos elementos são excluídos do sistema por serem considerados como a antítese do mesmo uma negação inconciliável dessas identidades então nas próprias palavras de la torre muffin se a linguagem é um sistema de diferenças o antagonismo é o fracasso da diferença nesse sentido ele situa se dentro dos limites da linguagem e só pode existir como a desde opção dela isto é há como metáfora é assim que o ódio aos professores funciona como um ponto de centralização e união de várias identidades que se sentem ameaçadas por essa figura imaginária criada por movimentos como o escola sem partido do professor doutrinador essas identidades em questão são aquelas baseadas numa visão de mundo conservadora que trata como inquestionáveis e invioláveis noções como os valores ea moral judaico cristã a civilização ocidental a família dita tradicional o capitalismo e as relações de mercado então tudo e todos que com tais tem esses pressupostos são tratados como inimigos cujas identidades são simplificadas e descaracterizadas e no seu lugar só resta um espantalho um avatar que simboliza o mal que precisa ser destruído é dessa forma que o professor é desprovido da sua identidade de profissional educador e formador de cidadãos num lugar só restando a metáfora que o redefinir como criminoso abusador inimigo com relação à ao problema da um argumento surrado argumento surrado o de que o aluno não é uma folha em branco e uma criança de 12 anos de idade sabe perfeitamente como dialogar com o professor com o professor tarimbado com o militante que eles estão ali em pé de igualdade bem é evidentemente como disse o professor julga esse é um argumento de gentes onça com todo respeito e mais um argumento que é típico é típico dos abusadores que procuram minimizar procurou minimizar a gravidade dos seus atos apelando para a condição pessoal das suas vítimas isso é perdão é a verdade tem que ser dita deputado a verdade tem que ser dita às vezes as pessoas sentem-se sempre é típico dos abusadores que pretende minimizar a gravidade dos seus carros para apelando para a condição pessoal das suas vidas digo mais é um argumento típico também dos estupradores é um argumento típico dos estupradores que alega em sua defesa que aquela menina de 12 anos eles acabaram de violentar não é tão inocente quanto parece este é um argumento de que o aluno não é uma folha em branco então este documento precisa sair prefira ter parido por uma questão de honestidade intelectual por uma questão de honestidade intelectual uma outra coisa importante de se destacar é que dentro da proposta de lá clô e booth antagonismo não é algo necessariamente bom ou mau e sim uma parte integrante de toda a relação política as articulações que a gente está constantemente construindo uns com os outros dependem desse processo de disputa em torno do que queremos ser ou não das idéias que não satisfazem politicamente e aquelas que nos ameaçam esse tipo de dinâmica é muito importante para as lutas pela expansão de direitos como o antagonismo mobilizado contra o racismo a lgbt fobia a misoginia só para dar alguns exemplos mas ela também pode ser usada de outras formas ao mesmo tempo o antagonismo é particularmente útil para movimentos antidemocráticos que se baseia nessa oposição amigo inimigo para reprimir toda e qualquer forma de dissenso ou discordância é isso que o escola sem partido faz quando ele estabelece a imagem do professor do treinador de esquerda que quer destruir a família a religião ea moral tradicional ao definir que existe um modelo de sociedade baseado em valores únicos e inquestionáveis o que eles pretendem é se colocar como os guardiões dessas tradições inventadas ou seja no momento em que eles tomam para si o direito de definir o que pode ou não ser ensinado nas escolas ou como professores e professoras devem fazer seu trabalho eles também tomam para si a função de estabelecer quem pode ou não participar dessa sociedade quem tem o direito de ser ouvido que tem o direito de falar e quem deve ser silenciado e essa unidade de valores morais só é possível quando ela existe em oposição algo alguma coisa que é classificada como uma ameaça ameaça que torna essa união necessária para a sobrevivência das identidades daqueles que vivem dentro dessa unidade essa meta pode ser real mas é igualmente prático quando ela é feita sob medida quando a doença é criada para se vender a cura daí surge o professor do treinador que quer roubar os alunos da família da igreja que fala de educação sexual para dar aula de sexo que fala de gênero para transformar os estudantes gays e lésbicas é a idéia do professor como ameaça que movimenta esse ódio e é esse ódio que dá poder ao escola sem partido.

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Aracaju:

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