Curso De Metrologia Preco

Ulster County Community College - Olá, meus queridos diabólicos! Sou eu, Lenora LaVey, sua anfitriã do horror, e eu estou aqui para adverti-los que alguns espectadores podem achar o programa desta noite... perturbador. Haverá discussões sobre insultos e violências transfóbicos e exibições gráficas de anime. Ugh! Então, se isso for te entristecer, por favor, não assista isso, a não ser que você curta tristeza... Eu sei que eu curto! Mas a sua mãe macabra quer que você se cuide, então tó, eu te fiz um bule de chá quente e você pode levá-lo na sacada e despejá-lo nos pedestres. Isso sempre me anima! Um: Traps (Ciladas) Cavalheiros da Academia, é o meu dever submeter a vós as descobertas da minha mais recente pesquisa memética. Muitas noites em claro eu permaneci em todas as grandes bibliotecas da Europa escrutinando obras, antigas e modernas, em busca da resposta a duas questões fundamentais: O quê são traps? E são elas gay? Em relação ao primeiro inquérito, eu aduzo à vossa consideração um tratado da estudiosa conhecida como ThePedanticRomantic, onde a derivação da palavra "trap" é rastreada até patronos de animações orientais. Curioso... A crônica começa nos primeiros anos do século atual, quando devotos de fóruns de imagens proclamavam a expressão "É uma 'trap'! ('cilada')", junto à imagem de um tal Almirante Ackbar, para sugerir que algum tipo de fraude havia ocorrido. Contemporânea a isso foi a mais estapafúrdia mania de representações de ninfetas japonesas, algumas às quais seria adicionado o slogan supracitado, implicando que o sujeito retratado não era, verdadeiramente, uma filha de Eva, mas sim que o espectador havia sido vítima de algum tipo de "melindre de transformista". Ademais, parece que, desde o início, a designação "trap" tem significado não somente transformistas, mas também transexuais. E isso deve ser observado, pois é evidente que tais pessoas muitas vezes inflamam a luxúria do homem comum. É, portanto, a respeito deste fenômeno que eu, assim, faço minha segunda pergunta: Colegas... Isso é gay? Me desculpe, mas com quem você está falando? Com os cavalheiros da Academia. Você foi expulsa do Dairy Queen de novo? Deve ser observado... Por favor, para de invadir a minha casa. Eu serei a Rainha do Dairy! Tenho certeza disso. Crossdresser! Oi! Eu sou a Natalie Wynn, mulher biológica! Podemos abaixar a câmera? Meu cabelo é mais baixo do que o dela. "Traps são gay?", o meme que nunca morrerá. Originada há por volta de 15 anos no 4Chan, a palavra "trap" se refere ou a travestis ou a mulheres trans, especialmente em um contexto de decadência neotênica kawaii. O meme "Traps são gay?" é um debate principalmente lúdico sobre a sexualidade de homens que são atraídos por meninas com pênis, por futanari, por MTFs (male-to-female)... Sabe, muitos desses homens não sabem ou ligam sobre a diferença entre ser uma mulher trans ou um travesti, então é meio que inútil se estressar com isso. O meme tornou-se mais popular há mais ou menos um ano atrás, quando alguém soltou os piores espécimes da raça branca na natureza: "Ahn, traps são gay?" "Uma das perguntas mais importantes..." "Traps são gay?" "Traps são gay, ahn..." "Sim..." "Vai haver transexuais no etnoestado?" "Espero que não..." Para os homens que fazem memes sobre esse assunto, é tudo diversão leve, é parte de um jogo maior que eles curtem jogar chamado "isso é gay?", Tipo, "É gay fazer um ménage MMF (homem-homem-mulher)?" "Só se os sacos tocarem..." "Não passe dos limites!" E por aí vai... Mas, para muitas mulheres trans, o meme e a própria palavra "trap" são muito ofensivos. Na verdade, ano passado, quando eu propus pela primeira vez fazer um vídeo sobre esse assunto, muitas pessoas trans no Twitter ficaram revoltadas, porque elas sentiam que esse assunto era nocivo demais até pra ser discutido. Então, eis o desafio que eu enfrento pra fazer esse vídeo: Por um lado, tem pessoas que vão ficar tristes e ofendidas porque eu estou fazendo um vídeo sobre isso, e, por outro lado, tem gente que acha que isso é só shitposting inofensivo de otaku, e que vão ficar irritados com meus alertas de gatilho. Mas, primeiro, pras pessoas que acham ofensivo demais, isso é o que eu tenho a dizer em minha defesa: Eu sempre acreditei que, se você quer persuadir alguém, é melhor partir do ponto onde elas estão, e, nesse caso, "Traps são gay?" é onde elas estão. Em um dos meus encontros do YouTube eu conheci um professor de ensino médio que me contou ter ouvido alguns de seus alunos meninos brincando no corredor sobre "Traps são gay?". Quando esses meninos adolescentes vão pra casa e pesquisam no google "Traps são gay?", quem você quer que explique pra eles? Suas escolhas são Milo Yiannopoulos, esse cara, um escocês condenado por crimes de ódio chamado Count Dankula, ou essa trava! E arriscando soar arrogante, eu acho que devia ser eu! Sabe, como mulheres trans, nós temos pouca influência na sociedade. As pessoas que lideram a discussão sobre nós são maiores e mais fortes do que nós somos. Somos como um corredor disputando contra um carro. A única forma de ganhar... é sequestrar o carro. Então, esse vídeo é a minha tentativa de sequestrar a discussão que homens héteros estão tendo sobre nós. Como sempre, minha aspiração é veicular uma conclusão esclarecida de premissas provocadoras, para shitpostar o meu caminho até o pódio moral. Agora, homens héteros, se ofender com tudo isso não é só mais viadagem politicamente correta criada para retirar a sua liberdade de expressão? Bem, eu te asseguro que ninguém vai roubar sua liberdade de expressão nesse canal, a não ser que você fale mal da minha maquiagem, babaca! Comentário DELETADO! Mas, se você quer saber por que mulheres trans se ofendem por "Traps são gay?", eu ficaria feliz em te dizer. Não pra te silenciar, é claro, mas, só caso você tenha a curiosidade intelectual de saber por que alguém diferente de você talvez se machuque por algo que te parece inofensivo. Então, bem, vamos colocar dessa forma: Dois: Pânico Trans (Aviso de conteúdo: violência homo e transfóbica) O documentário Paris is Burning, de 1990, retrata a cultura de "bailes" de gays e trans negrxs e latinxs em Nova York no final dos anos 1980. Uma das principais histórias é a de uma mulher trans chamada Venus Xtravaganza, que descreve sua existência precária como profissional do sexo: "Eu estava com um cara e... ele estava brincando com minhas tetas, até que ele me tocou... lá embaixo. Ele sentiu, ele viu e, tipo, surtou completamente. Ele disse: 'Sua bicha do caramba! Você é uma aberração!' 'Você é uma vítima da AIDS e tá tentando me passar a AIDS.' 'Você é o quê, louco? Você é um veado, eu devia te matar!' E, tipo, eu estava simplesmente... morrendo de medo, então eu pulei pela janela." Durante as filmagens de Paris is Burning, Venus foi enforcada até a morte, presumivelmente por um cliente. Seu corpo foi encontrada quatro dias mais tarde, embaixo da cama de um hotel. Mulheres trans, no meu país, quase sempre, mulheres trans não-brancas, são assassinadas a taxas lastimavelmente altas, chegando a 29 mortes registradas em 2017. Os homens que matam as mulheres trans frequentemente alegam que foram levados à violência pela suposta enganação que sofreram das vítimas. Isso é o que é chamado de uma defesa por "pânico trans" quando legalmente citado, como no julgamento dos assassinos da adolescente trans Gwen Araujo, em 2004. Um dos assassinos, que fez sexo com Gwen antes de saber que ela era trans, chorou: "Eu não posso ser gay", antes de espancá-la até a morte. Os homens frequentemente estão dispostos a defender esses assassinos, dizendo que, se as mulheres trans não querem ser mortas, não deviam "enganar os homens". Mas o que você precisa entender é: 1º, os homens geralmente sabem, sim, que estão transando com uma mulher trans porque, tipo, se você tem pau, é bem difícil, na verdade, você fazer sexo com alguém e a pessoa não notar, e 2º, muitos homens veem a própria existência de mulheres trans como uma enganação, em si. Uma mulher trans negra chamada Islan Nettles foi assassinada em 2013 no Harlem por um homem que foi zoado pelos amigos por flertar com ela. Tudo o que ela fez para "provocá-lo" foi andar na rua com duas amigas. O ponto em comum aqui não é uma "enganação" por parte das vítimas, mas sim o impulso dos assassinos de preservar suas posições sociais de másculos e héteros. Mas ser percebida como uma espécie de atrativo fraudulento é algo que muitas mulheres trans de todas as classes e raças experimentam em alguma versão, porque os homens percebem a própria feminilidade como uma espécie de sedução, como o convite orquidáceo para um probóscide. Eu estava lendo há pouco uma thread de uma mulher trans no Twitter que foi atacada recentemente por um homem num bar, que começou a flertar com ela até que percebeu que era trans, e então a socou. Tipo, como ela poderia evitar que isso acontecesse, simplesmente... ficar em casa? Para mulheres trans, os medos de sofrer retaliações dos homens por existirmos limitam nossa liberdade. Há bares em que eu não entro, porque não confio que a clientela ficará do meu lado se uma merda dessas acontecer. E eu já tive pequenos sustos. Uma vez, eu estava no banco de trás de um Uber e o motorista começa a dar uma flertada, sabe: "Qual é o seu nome? Você é estudante?" E eu pensando: "Uau! Ele acha que eu sou jovem o suficiente pra ser estudante!" Mas, uma hora, ele fica em silêncio, e, de repente, eu estou sendo encarada pelo retrovisor. Tipo, totalmente ferrada, e por um segundo eu fico, tipo: "Porra, eu vou morrer no banco de trás desse carro." E claro que eu não morri. O resto da viagem foi... quieto, mas foi tudo bem, quer dizer, eu vou ficar bem, porque transexuais brancas de classe média não são mortas nesse país. O problema dos homicídios existe numa intersecção específica de gênero, classe e raça, e realmente não é uma opressão que eu possa reivindicar. Sabe, às vezes eu ouço mulheres trans brancas, burguesas, de classe média, programadoras de computadores, ficarem, tipo assim: "Nós estamos sendo assassinadas nas ruas!" Quem somos "nós"? Não são as mulheres trans brancas de classe média. Então, a questão dos assassinatos por "pânico trans" realmente não me diz respeito. Ela existe nessa intersecção entre masculinidade e raça, e essa realmente não é uma conversa que deveria ser dirigida por uma mulher branca, especialmente quando há tantas, tantas, tantas coisas a se criticar sobre masculinidade branca. Vamos falar sobre algumas agora: Três: Ofender-se Ok, de volta às traps. Isso, sim, me diz respeito. Não tenho certeza se alguma coisa já me disse mais respeito que isso. Ah, o maravilhoso prazer de ter direito a um palanque. Então, rapazes, eu mostrei pra vocês como a liberdade das mulheres trans é diminuída pela nossa necessidade de circular entre homens que veem nossa expressão de gênero e, na verdade, a nossa própria existência, como uma espécie de... cilada (trap). Eu acho que deveria, portanto, estar muito claro por que mulheres trans não são as maiores fãs de vocês usarem essa palavra para nós, ou para futanari, ou crossdressers, ou o que seja! Quer dizer, pra ser honesta, se alguém me chama de trap, minha resposta é mais do tipo: "Uau! Um transfóbico achou que eu parecia uma mulher!" Mas isso é porque eu sou tão patética que tenho que mergulhar na lixeira por reconhecimento, mas o resto das mulheres trans por aí, as que tem dignidade e amor-próprio, você definitivamente não deveria chamar de traps. É claro que algumas mulheres trans vão exagerar a situação e dizer: "O termo 'trap' está literalmente matando as mulheres trans!" Eu não consigo encontrar nenhum exemplo em que termo "trap" esteja ligado a um homicídio, mas, por que não paramos de usar a palavra ANTES que alguém morra, hmm? Porque o que você está fazendo, quando chama mulheres trans de "traps", é mostrar que você pensa sobre nós o mesmo que os homens que tentam se justificar por nos atacar. Quando um homem mata uma mulher trans, literalmente, o argumento que ele usa no tribunal é que foi "enganado" ("trapped"), e é disso que você nos lembra quando usa essa palavra, e é por isso que é um gatilho para as mulheres trans. Sabe, às vezes há boas razões para as coisas serem gatilhos para as pessoas, E essa é uma dessas horas. Então, se eu fosse outro tipo de criadora de conteúdo, eu poderia terminar o vídeo agora. Eu acho que defendi de maneira bem convincente que é justo que mulheres trans se ofendam com o termo "trap". Mas, se eu deixar as coisas assim, e isso é pra você Twitter, é por isso que estou fazendo esse vídeo, se eu simplesmente argumentar que "traps são gay?" é ofensivo, isso é o que acontece: 1º, algumas pessoas simplesmente querem que se foda, e, na verdade, dizer que é ofensivo só faz com que elas queiram falar ainda mais, porque elas sentem dentro do coração que são naturalmente superiores às pessoas trans, então uma travesti atrevida dizendo que palavras elas podem usar as deixa morrendo de raiva. Então elas vão comentar: "Traps são gay hahaha", só pra reafirmar a superioridade delas sobre mim e dizer que eu não tenho poder ou influência sobre elas, e não há, realmente, o que eu possa fazer com essas pessoas. Mas, outro grupo de pessoas, os liberais progressistas, eles vão dizer: "OK, já que te ofende, eu não usar mais o termo 'trap'." E eles serão super esclarecidos, vão postar denúncias no Twitter contra quem usar a palavra "trap", e serão muito respeitosos e compassivos com pessoas trans em público, desde que seja bom pra imagem deles sentir pena dessa pobre minoria de gênero. Mas depois, eles voltam pra casa à noite, e naquele crepúsculo entre consciência e sonho, a vozinha na cabeça delas vai sussurrar: "Mas traps são gay?" E daí, anos depois, quando o filho deles traz pra casa uma namorada transgênero, nós vamos ver, de repente, toda aquele consciência superficial desaparecer como vapor politicamente correto. Aceitação verdadeira precisa ser construída sobre entendimento verdadeiro. Então, pra mim não é suficiente argumentar que "Traps são gay?" é ofensivo, eu também tenho que argumentar... Se... traps são gay. Então... traps são gay? Vamos assistir um vídeo educativo para aprender mais: (Traps são gay?) Traps são gay? Criado por Natalie Wynn Quatro: O Filósofo Olá, meninos, sou eu, a meio-queen, Points. Depois de trinta dias e trinta noites, o Filósofo desceu do alto da montanha, e, para os cidadãos reunidos, assim falou: "Traps são gay?", ele disse, a quem a meio-queen assim respondeu: "Hm... vamos ver... me deixa pensar..." (Não) Eu vou parar de dizer "trap" agora, porque não é uma palavra legal, como já foi explicado. Na verdade, o melhor mesmo é tratar como um insulto. Então, a questão é: se um homem sente atração ou faz sexo com uma mulher trans, isso é gay? Bem, a resposta curta é que não, porque mulheres trans são mulheres, e um homem fazendo sexo com uma mulher é... ahm... Vamos ver aqui... segundo os especialistas que eu consultei, na verdade não é gay. Mas essa não é a resposta mais persuasiva, porque, para achá-la convincente, você já tem que acreditar que mulheres trans são mulheres. E, infelizmente, se você perguntar para a pessoa média sobre isso, o que ela diz é algo do tipo: "Claaaro, eu acho que mulheres trans são mulheres, MAS, elas não deveriam esperar os homens queiram namorar com elas, a não ser que eles gostem 'desse tipo de coisa'." Oh? E que "tipo de coisa" é essa? Geralmente, quando um homem diz que está namorando uma mulher e você diz: "Oh, como ela é?", e ele diz "Ela é de Cincinnati", sua resposta não é: "Oh, David! Eu não sabia que você gostava 'desse tipo de coisa'!" Em outras palavras, essas pessoas te dizem "mulheres trans são mulheres, MAS...", e daí dizem algo que mostra que eles não acham que mulheres trans são mulheres de jeito nenhum. Então, já que plateias-cobaias se mostraram sensíveis NESSE ponto, seria basicamente um raciocínio circular tentar argumentar que atração por mulheres trans não é gay porque mulheres trans são mulheres, quando a "mulheridade" das mulheres trans é precisamente o ponto sendo contestado. Então, talvez uma abordagem observacional seja melhor: Os fatos são incontestáveis: muitos homens héteros são atraídos por mulheres trans, e, comparativamente, poucos homens gays o são. Agora, para mulheres trans, isso é simplesmente um fato óbvio sobre a nossa experiência cotidiana do mundo. Nós sabemos quem é atraído por nós e quem não é, então, para nós, esse debate completamente desnecessário é tão pouco prático quanto perguntar se o Sol nascerá amanhã. Claro, os filósofos podem dizer: "Mas como nós sabemos se o Sol nascerá amanhã?" Para o que a resposta certa é: "Cala a boca, nerd, pare de jogar xadrez com seu próprio cérebro e encontre alguma coisa real pra se preocupar!" É simplesmente um fato empírico básico que o Sol nasce toda manhã e, para mulheres trans, é um fato empírico básico que as pessoas que se atraem por nós são pessoas que se atraem por mulheres. Dos homens cis com quem me relacionei desde que comecei minha transição, todos se identificam como héteros, e todos só tinham ficado com mulheres cis, até que essa trava chegou! Eu sou uma sedutora tão poderosa que homens que sempre foram héteros estão virando gays por essas tetinhas pequenas? Não sejamos... arrogantes. Eu quero dizer, se um homem é atraído por mulheres, e não por homens, e ele me percebe como mulher e se atrai por mim como mulher, e ele dorme comigo, e continua a se atrair por mulheres, e não homens, em que mundo ele não é um homem hétero? Que caminhos mentais loucos você tem que percorrer pra defender que, na verdade, esse homem é gay? Bem, todos nós sabemos exatamente por onde vai esse caminho, começando pelo óbvio: "Mas e o pênis?" Ah, sim, o pênis. Olha, querida, nós já vamos chegar no pênis, não se preocupe com isso. Mas, primeiro, é preciso lembrar a todos que muitas mulheres trans têm vaginas de fato, porque elas fizeram Cinco: A cirurgia Na verdade, eu mesma tenho pensado em entrar na fila pra ter uma vagina, mas a questão é: agora eu ganho dinheiro demais pra receber apoio do governo, então eu preciso abrir uma empresa e me tornar minha própria patroa pra que eu possa me pagar um plano de saúde e, ugh! É tanta papelada! Você precisa virar Pessoa Jurídica nesse país só pra conseguir uma boceta! É claro que feministas radicais transfóbicas vão dizer que não é uma vagina de verdade, é só um "buraco sexual", "porque uma vagina de verdade é uma passagem sagrada..." E por mim tudo bem! O que é que eu vou fazer com uma passagem sagrada, de qualquer forma? Levar dedada do Papa? Passo! Os homens héteros não se preocupam com isso. Eu te garanto que nenhum homem hétero jamais viu a vagina como passagem sagrada, eles ou sentem nojo dela, ou estão tentando entrar. O que eu tô tentando dizer é: Antes eu tive um pouco de incerteza sobre ter uma vagina, porque minha disforia genital não é tão ruim e, além do mais, garotas com pau estão bem na moda agora, bem 2019, bem tendência, e ser uma garota com pau é tipo ser um pokémon lendário, sabe? As pessoas se interessam, prestam atenção em você, e não é isso que todos nós queremos? Mas, por mais que esteja fora de moda, eu acho que quero fazer a cirurgia, sim, porque... bem... gente, posso confessar uma coisa meio sombria pra vocês? Eu tenho esse fetiche muito louco em que eu quero que um cara coloque o pênis... na minha vagina! Maluco, né? Quer dizer, eu gosto de anal, mas a coisa nojenta sobre anal é que você tem que comer bem. Eca! Eu não quero comer bem, quero botar um monte de besteira na boca e ser comida, isso é crime? Mas é uma cirurgia amedrontadora, porque, tipo, e se minha vagina for uma porcaria? "Sinto dizer que tenho más notícias: Os resultados dos exames saíram e mostram que, em termos médicos, sua vagina é uma porcaria, de fato." O ponto é, a versão mais simples do meu argumento é que não há nada homossexual na atração de um homem por uma mulher trans, que tenha tomado hormônios por alguns anos. Ela tem pele de mulher, tem cheiro de mulher, ela tem seios, tem pelos corporais de mulher, ela já fez a operação e tem uma vagina. Agora, mesmo nessas condições, as pessoas ainda vão dizer: "É gay por causa dos cromossomos!" Mas olha, os seres humanos têm cinco sentidos, e nenhum deles detecta cromossomos. A atração sexual não se baseia em uma metafísica de gênero cromossomal, se baseia na sua percepção, e se você é um homem, e você percebe alguém como mulher, e você se atrai por ela como mulher, então você está tendo um momento heterossexual, meu amigo! Parabéns, você é um reprodutor! Agora, o argumento que as pessoas dão é: "Tá bom, é hétero se você a toma como mulher biológica por engano, mas se você sabe que é um homem e continua atraído por ela, então é gaaaaay!" Olha, se você acredita que mulheres trans são homens, essa crença pode interferir na sua percepção, e pode mudar a relação entre a sua percepção e a sua resposta sexual. Mas, mais provavelmente, você vai continuar a se sentir atraído pela mulher trans, só que, se você valoriza sua identidade de homem hétero, você sentirá vergonha da sua atração e vai tentar lutar e negá-la, e provavelmente vai acabar tratando mulheres trans como lixo completo. Agora, se eu quisesse dar aqui a resposta padrão dos justiceiros sociais, eu diria: "Mulheres trans são mulheres, porque elas se identificam como mulheres, então, qualquer homem que tenha se atraído por uma mulher trans está, necessariamente, experimentando atração heterossexual, por causa da maneira como a pessoa por quem ele se atrai se identifica." Mas isso é só substituir o pensamento preto e branco do dogma da biologia pelo pensamento preto e branco de um dogma da identidade. Mas a sexualidade humana não é preta e branca, nem é em tons de cinza, é como uma viagem de ácido multicolor, é como uma Donna Summer centauro te dominando com uma chibata. Então, a atração sexual não se baseia em cromossomos, mas, geralmente, também não se baseia em identidade psicológica. Na maioria das vezes, a atração inicial, pelo menos, se baseia no que eu chamo de "apresentação", como você aparenta e age. E eu acho que isso é especialmente verdadeiro para os homens, eles se excitam com aquele primeiro "estalo" visual. Eles veem, eles conquistam, eles gozam. Quer dizer, é preciso admirar a simplicidade da coisa. "Às vezes eu queria que EU fosse homem." Então, olha, se o que você quer é uma mulher que dá "estalos", tenha certeza que há muitas mulheres trans que dão "estalos". Talvez você ache que eu não dou "estalos", mas seria difícil pra você negar que muitas modelos e atrizes trans dão "estalos" tanto quanto qualquer mulher cis. Então o "estalo" é inquestionável, ninguém pode questionar o "estalo". Na verdade, sem o "estalo", os homens héteros nunca chamariam as mulheres trans de "traps", porque eles não seriam "enganados" ("trapped") se não tivessem se atraído, em primeiro lugar. Mas muitos homens parecem achar que o "estalo", a apresentação visual de uma mulher trans é algum tipo de ilusão ou fachada, e que em algum momento será derrubada, revelando que nossa feminilidade é uma farsa e que, na verdade, somos homens. Agora, essa é a principal diferença entre namorar uma mulher trans e namorar uma drag queen: Se você namora uma drag queen cis, em algum momento, você vai pegar um homem, querido, como é explicado pela única boa youtuber, Jasmine Masters: "Eu não quero namorar com quem quer me namorar assim, porque isso aqui sai, e você não vai fazer nada com isso aqui!" Mas se você me namorar, não tem desmontagem, não tem uma hora em que eu viro homem. Querido, o que você vê, é o que você ganha! Pelo menos desse lado, esse é o meu lado natural, e esse... é o meu lado biológico! "Quando estamos discutindo pessoas trans, nós consultamos o significado de 'mulher trans' e nos referimos a elas pelo pronome biológico, porque a biologia..." Todo mundo sempre reclama que mulheres trans são muito "estereotipicamente femininas", então, por que acham que, na cama, nós seríamos diferentes? Em parte, é porque as pessoas são muito ignorantes a respeito de terapia hormonal e sobre o que ela faz com as mulheres trans. Ela feminiliza nossa pele, nosso cheiro, nossa distribuição de gordura corporal, faz crescer os nossos seios. Isso mesmo, essas são as minhas tetas bem reais e bem biológicas. Quer dizer, eu tô com um sutiã que levanta, mas pelo menos agora tem algo pra levantar. Aqui, eu mostro pra vocês... Quer dizer, elas são pequenas, mas não é, de jeito nenhum um peito masculino, e o que eu tenho é bem real, bem biológico, e bem feminino. Vocês pensam que tudo nas mulheres trans é "falso", voz "falsa", peitos "falsos", cabelo "falso", Mas isso é mais preconceito do que observação. Tipo, eu notei que, independentemente de eu usar uma peruca ou não em um vídeo, as pessoas me chamam com a mesma frequência, nos comentários, de "homem de peruca". Então vou usar, mesmo, e talvez eu também coloque silicone nos seios, já que vão dizer que são falsos de qualquer forma. Mas, pra todos os efeitos, esse é meu cabelo de verdade, pelo menos desse lado, e esses SÃO meus seios de verdade, e se eu trouxer pra casa um cavalheiro (ou uma dama), na cama tudo isso continua aqui, e continua aqui quando eu acordar, de manhã. "Mas e o pênis?" Tá bom, tá bom! Olha, se o pênis for feminino, como isso é gay? Eu fiz minha defesa, subam os créditos! Seis: O pênis feminino Veja, alguns caras querem os seios e o pau. Essa é a verdade. Agora, muitos presumem que o envolvimento de um pênis, mesmo que feminino, torne qualquer contato sexual com um homem "gay". Mas a homossexualidade masculina não é geralmente entendida como atração por... homens, e não simplesmente por... pênis onde quer que eles estejam? Quer dizer, deve haver alguns homens gays que simplesmente gostam de pau. E eu não estou julgando, não estou aqui pra atacar as preferências de ninguém, mas eu não acredito que um homem hétero seja definido como um homem atraído por vaginas. Vocês chamam as mulheres de "pussy" ("vagina"), mas depois vivem falando: "Eca, menstruação! Eu sou hétero, eu não costumo botar uma toalha quando eu transo, eu não sei usar camisinha, porque espero que a mulher tome anticoncepcional e faça tudo por mim!" Daí você encontra celibatários involuntários héteros na internet chamando os lábios vaginais de rosbife, demonstrando completo nojo por vaginas. Eu quero dizer, se você quer namorar mulheres cis ou mulheres trans operadas, acho que elas merecem que você goste um pouco mais de vagina. Porque, mesmo que os homens héteros fiquem: "Eca, pinto! Isso é gay!" Vocês também meio que... adoram pau? Vocês estão sempre desenhando, os seus prédios se parecem com paus, o pornô de vocês é cheio de pau. Então, que tal garotas com pau? Homens gostam de garotas e gostam de pau, então qual é o problema, policial? Acho que a popularidade do pornô com travestis já fala por si. No PornHub, a categoria "shemale" contém mais vídeos que outras categorias populares, como "sexo brutal", "orgia" e "webcam". E são, principalmente, os homens héteros que assistem. Quando o site adultempire.com mudou o conteúdo trans do site gay para o site hétero, as visualizações aumentaram 50%. Em 2016, mesmo ano em que, na Carolina do Norte, foi aprovado um projeto de lei transfóbico e discriminatório sobre o uso de banheiros, os títulos mais comprados pelo site adulto GameLink's na Carolina do Norte foram "Minha Professora Transexual", "Travessuras Travestis" e "As Visões Trans De Joey Silvera 6". Muitos homens héteros descobrem a existência de mulheres trans pelo pornô, o que não é super legal, uma vez que a maior parte desse pornô não é pró-trans, e usa termos desumanizadores como "shemale" e "traveco", que é como se vive num país que se masturba te olhando, mas não te dá direitos! Então, para muitos homens, essa é a representação que temos, "shemales", "travecos" e Caitlyn Jenner. Ótimo! Acho perfeito pra nós! Agora, provavelmente há homens que sempre vão brochar com uma mulher com pau, e, quer saber, sem problemas! Nem todo homem pode ser... um poeta... um visionário, um sábio... Você gosta do que gosta, não estou aqui pra policiar os desejos de ninguém. Na verdade, muito pelo contrário. Estou aqui para libertar os homens de gosto sofisticado do preconceito cruel e injusto da sociedade contra os amadores de trans. Mas a libertação começa com entendimento. Então, quem são os homens que amam garotas trans? Bem, de acordo com mulheres trans com quem conversei e com minha própria experiência, os homens que nos namoram podem ser divididos em três grandes grupos: O grupo 1 são homens que, pra ser honesta, na verdade não gostam muito do pau, mas eles sentem tanta atração pela mulher ao qual ele está preso, que estão dispostos a deixá-lo de lado, ou esperar que ele... cresça dentro deles? O grupo 2 são homens que se atraem por mulheres trans com o pênis incluso, mas não fetichizam o pênis especificamente, então não se importariam se sua amante trans fizesse a cirurgia de readequação genital e passasse a ter uma vagina. E o grupo 3, então, são homens que fetichizam especificamente garotas com pau, e frequentemente querem idolatrar o pênis ou serem penetrados por ele. Agora, o grupo 3 são o que a comunidade três chama de "chasers" ("caçadores"). Sair "chasers" geralmente é uma má ideia, porque a atração deles por nós se baseia na fetichização da nossa genitália, que geralmente é a parte de nós que nos deixa mais desconfortáveis. Então, se você é uma garota trans que gosta de homens, o grupo 2 é um sonho dourado, a não ser que você goste mesmo de ser ativa ou tenha feito... a cirurgia. Agora, eu devo dizer que o grupo 2 realmente inclui alguns homens bissexuais, e pessoas bissexuais de qualquer gênero podem ser ótimas parceiras se você for trans. Você gosta de garotas, você gosta de pênis, eu sou uma garota com pênis, vamos fazer acontecer. Dito isso, se alguém vir essa parte de mim como masculina e quer que eu faça com ela o que homens fazem com ela, então passo, não estou interessada nisso. Agora, talvez você esteja se perguntando: "Que insanidade pós-moderna neo-marxista justiceira social é essa? Como eu poderia ver de outra forma que não como uma parte masculina? É uma porra de um pênis!" Bem, estou feliz que tenha perguntado. Eu nunca perco a oportunidade de iluminar alguém sobre os êxtases do pênis feminino. Veja bem, há três fatores que tornam um pênis feminino: contexto, uso e fisiologia. Então, primeiro: contexto. Imagine uma mulher feminina. Agora, imagine essa mulher com um pênis. Esse não é o pênis de um homem, é o pênis de uma mulher. É feminino por causa do contexto em que se encontra. Segundo: uso. "Uma lição de etiqueta sobre pênis": Um cavalheiro não precisa ser recatado com seu pênis. Ele pode exibi-lo, brandi-lo, puxá-lo, pode penetrar, pode mandar você ficar de joelhos como uma boa menina e... Enquanto isso, é uma verdade universalmente reconhecida que uma dama bem criada nunca brande seu pênis. Quando se levanta da banheira, ela o cobre graciosamente com uma mão recatada e, quando fora de uso, ela o mantém cuidadosamente guardado. "Aqui vai como esconder seu pênis como uma dama": O primeiro passo é colocar um conjunto de perversas garras afiadas. Isso não torna nada mais fácil, porém desenvolve o caráter. Depois, você vai pegar não uma, mas duas calcinhas fio-dental de poliéster/spandex forradas de algodão, pelo menos um número menor que o seu, e as vista até acima do joelho. Agora, não há, simplesmente, como dizer isso com delicadeza, meus queridos: você vai pegar as suas garras, vai agarrar o seu escroto, e vai empurrar essas bolas de chiclete de volta pro seu vinco de pêssego. Agora, segure com uma mão e, com a outra, empurre o pênis para trás, apertando aqueles ovinhos pra dentro da sua pélvis. Junte as suas coxas para segurar tudo no lugar, e então puxe suas calcinhas pra cima, primeiro na frente, depois atrás, passe a mão pra ver se tão tem nada escapando pelos lados, e então "voilá", é como se nunca tivesse existido. Para mais informações, você pode comprar meu livro, "Esconda seu pênis", com um novo prefácio do Dr. Jordan B. Peterson. Eu já expliquei o contexto e o uso do pênis feminino, Então vamos nos virar, agora, para a fisiologia. A maioria das pessoas não faz ideia de que tomar hormônios femininos na verdade altera a anatomia e a funcionalidade dos genitais, encolhendo tudo e deixando tudo mais macio. Isso significa mudanças em algo sobre que poucas pessoas estão falando, mas, sobre a qual eu tenho tentado chamar a atenção, sabe, começar uma conversa, abrir um diálogo, realmente fazer as pessoas falarem sobre Sete: A sensação na boca Oh, Olá! Sou eu, Natalie Wynn, sua especialista em degustação. Eu já experimentei de tudo, o "Royal Flush" do sexo oral. Pau de mulher, pau de homem, vagina de mulher, e não nos esqueçamos do clitóris masculino. Mas hoje, nós entreteremos o paladar com o pênis feminino. Agora, quanto ao sabor, o pênis feminino é mais adocicado que o masculino, e menos marcas de trufa, mantendo o "umami" fundamental do pau. Com relação à sensação na boca, o pênis feminino é, claro, mais macio e suave que o masculino, e não fica tão inchado. E quanto ao gosto do gozo, bem, é sabido que o gozo de uma moça é claro, líquido e salgado, ao passo que o gozo de um moço é mais leitoso, viscoso e mais ácido. É, portanto, um consenso entre degustadores que chupar um pênis feminino não é gay. Saúde! Oito: Ser hétero é bem gay Então, eu tenho tentado clarificar algumas concepções erradas sobre sexo com mulheres trans. Mas, afinal, você tem que experimentar você mesmo para entender completamente, visceralmente, por que fazer sexo com uma mulher trans é fazer sexo com uma mulher. Agora, nós devemos sempre desconfiar de pensamentos muito simplistas. A sexualidade é complicada, e, ao passo que é inegável que muitos homens héteros se atraem por mulheres trans, a bagunçada realidade é que... muitos homens héteros também se atraem por homens vestidos de mulher! Antes de transicionar, eu era travesti, e eu não me apresentava muito feminina, também, tipo, era bem Dr. Frankenfurter. E é por isso que sou tão icônica. Eu provei ao mundo que, em dois anos, você pode transicionar de, literalmente, um Dr. Frankenfurter para uma bem real, bem biológica, drag queen. Mas mesmo quando eu era aquele travesti com voz de barítono, eu ainda recebia semi-regularmente mensagens de homens do tipo: "Então, eu sou hétero, mas eu sinto, tipo, muita atração por você quando se veste de mulher, e isso tá me fazendo questionar minha sexualidade." Agora, eu poderia me sentir lisonjeada em retrospecto e dizer algo como: "Bem, talvez esses homens tenham captado a minha essência inerentemente feminina, que eu sempre tive por ter nascido com uma alma biologicamente feminina aprisionada no corpo de um bebê travesti." Mas sejamos realistas! Há homens héteros que transam com crossdressers, há homens héteros que transam com drag queens, há homens que se dizem héteros... que transam com outros homens que se dizem héteros! O que está acontecendo aqui? Homens héteros, qual é a de vocês? Quem são vocês? Que vida vocês levam? Como vocês se tornaram héteros? Vocês foram recrutados? Foram preparados pra isso? Eu culpo os pais. Vamos voltar pra aquele jogo que vocês gostam de jogar, o que eu chamo de "Isso é gay?". A definição comumente tida de atos homossexuais é a de que são atos sexuais entre pessoas do mesmo gênero. Mas eu já vi homens defenderem que se uma mulher coloca uma cinta com pênis e penetra um cara, isso é gay. Ou então que é gay um homem gostar que uma mulher toque seus mamilos. Pra ser clara, estamos falando de UM homem e UMA mulher, Eva chupando os mamilos de Adão, e, de acordo com esses homens, é totalmente gay. O que isso mostra é que a ideia de heterossexualidade inclui muito mais que só o sexo entre um homem e uma mulher. Na verdade, ela compreende uma série complexa de rituais que precisam ser realizados por aqueles interpretando os papéis corretos. Então, se um homem se desvia da parte que lhe foi designada entre as atividades permitidas entre quatro paredes, de acordo com essa visão muito frágil de heterossexualidade, ele deixa de ser hétero. Até o relacionamento de um homem com seu próprio corpo é policiado por esses limites estreitos. Por exemplo, alguns homens nem lavam seus próprios ânus por medo que alguma pontada involuntária de prazer anal possa transformá-los para sempre em veados raivosos. Bem, pra ser justa, antes de lavar meu ânus, eu era um quarterback. Agora eu sou líder de torcida! "V-I-T-Ó-R-I-A, não conta pro treinador que eu era um cara." Essa obsessão com os detalhes sobre que tipo de sexo é permitido e qual é proibido me lembra do que o psicólogo Jonathan Haidt chama de ética da pureza e da degradação. Basicamente, é um estilo de pensamento moral que vê o corpo como um templo que deve ser protegido da profanação, o que significa ter que obedecer leis sobre como transar e o que comer, por exemplo, normas religiosas sobre a alimentação. Eu acho que esse código hétero hipermasculino é, basicamente, uma ética da pureza, uma espécie de lei de alimentação kosher governando a heterossexualidade, e que o jogo "Isso é gay?" é a sua teologia. Agora, toda essa linha de raciocínio foi reduzida ao absurdo bem efetivamente por, de todas as pessoas, Count Dankula: "Se você se classifica como um homem hétero, e você está se masturbando, quer dizer que você está tocando um pau, e isso é gay." "Ótimo meme, meu senhor, ótimo meme." O ápice da discussão toda é alcançado quando Dankula conclui que, uma vez que a mulher herda metade dos seus genes do pai, ela é, tecnicamente, metade homem, e que, portanto, transar com uma mulher... é bem gay. Obviamente, isso é shitposting, mas, logicamente, é um argumento tão bom quanto "Traps são gay por causa dos cromossomos." Então, eu acho que o que temos aqui é uma teoria muito ruim sobre o que é ser gay. Então... o que é ser gay? Sócrates! Hm, pensando melhor, nem conheço ela. Nove: Ser gay é bom, na verdade Ás vezes, quando você está discutindo sobre alguma coisa há mais de meia-hora, é bom dar um passo pra trás e se perguntar: "Por que nós estamos nos fazendo essa pergunta, em primeiro lugar?" Por que importa se a atração por mulheres trans é gay ou hétero? Parece que a principal razão é que muitos homens igualam heterossexualidade com masculinidade, e eles defendem a própria masculinidade a qualquer custo. Agora, homens, isso pode ser difícil de ouvir, e talvez vocês não queiram ouvir de mim, mas essa ideia de masculinidade está machucando vocês. E está machucando mulheres cis, e está machucando mulheres trans, e está machucando pessoas gays. Além do mais, está tornando vocês muito, muito ruins no sexo. Quem quer dormir com um cara tão preso a paranoias homofóbicas que ele não consegue nem aproveitar o próprio corpo? Ter os seus mamilos chupados não te torna gay. Ser penetrado não te torna gay. Chupar o pau de outro homem só para experimentar não te torna gay. E por quê? Porque o "ser gay" é uma identidade socialmente construída, definida como uma pessoa persistentemente atraída por pessoas do mesmo gênero. Se você é persistentemente atraído por pessoas do mesmo gênero e você se identifica com o termo "gay", aí você é gay. Se não, você não é, e nada que você fizer vai mudar isso. Então, essa é uma razão para parar de se preocupar com isso, e a segunda razão é que ser gay é bom, na verdade. Quer dizer, por que você se preocuparia com isso se não achasse que ser gay é ruim? Agora, eu não me identifico como gay, a não ser num contexto cultural pan-LGBT, "Nós, os gays...", mas como uma pessoa queer, eu não consigo evitar me sentir um pouco ferida pelo fato de que homens héteros são tão obcecados por provar que não são como nós. Mas essa NÃO é uma ferida sobre a qual eu vou me debruçar, porque a vida é muito curta pra eu gastar mais um segundo processando a SUA bagagem homofóbica. Traps são gay? Bebê, quem se importa? Só faça o que te dá prazer. Essa é a resposta simples, mas a verdade é que quando as pessoas dizem: "Traps são gay, mas não tem nada de errado em ser gay", isso não é nada mais que uma tentativa furtiva de chamar mulheres trans de homens, e de reforçar o estigma contra namorar conosco entre o grupo de pessoas que, na verdade, mais se atrai por nós. Porque são, principalmente, os homens héteros, e não os gays, que gostam de nós. E o estigma de ser gay é a razão pela qual só uma fração dos homens que se atraem por nós estão dispostos a nos namorar abertamente. E o estigma é bem real. Um homem hétero que namora uma mulher trans carrega nas costas um pouco do peso de ser queer. os homens que namoram conosco podem ser zoados por outros homens, podem ser rejeitados por suas famílias, eles experimentam, em suma, uma amostra da dificuldade que todas as pessoas queer enfrentam. Mas um homem de verdade, na minha opinião, não é o tipo de homem que deixa os preconceitos de outras pessoas controlarem sua vida. Um homem de verdade não age como um menininho inseguro com medo do que as pessoas vão dizer sobre ele. Um homem de verdade assume o que gosta, e não tem vergonha da mulher que ama. E então, meu menininhos nervosinhos, por essa medida, eu posso ser uma mulher, mas ,ainda assim, sou mais homem que você. Dez: Eu também tenho sentimentos Bem, eu acho que hoje nós aprendemos que "Traps são gay?" não é um debate que valha a pena vencer, porque, só participando, nós estamos aceitando a validade de uma pergunta insincera e das noções preconceituosas nas quais ela se baseia. Agora, algumas palavras duras foram ditas sobre homens esta noite, e eu acho que essa dureza é merecida. #NemTodoMundo Mas, também, este vídeo se centra por completo nos sentimentos dos homens, e eu tenho sentimentos também, caramba, e alguns desses sentimentos não são muito diferentes das ansiedades que os homens sentem. Me deixa explicar. (Caso de ginandromorfismo #047) Me deixa explicar. Então, eu identifico minha sexualidade como queer e polissexual, o que, no meu caso, é a terminologia politicamente correta para "piranha confusa". Antes da minha transição, eu namorava mulheres, e eu ainda tenho sentimentos lésbicos, mas, no começo da minha transição, eu encontrei muita merda vinda de TERFs e isso me deixou com receio de namorar lésbicas cis, o que eu nunca fiz. Mesmo antes de transicionar, a pergunta "Eu quero transar com homens?" tinha estado no meu subconsciente por um bom tempo, mas, mais ou menos um ano atrás, eu estava, tipo, "Quero transar com homens". "Quero transar com homens." Mas, quando eu comecei a me meter com homens, quer dizer, eu tava morrendo de medo. Porque homens dão medo, e, no começo da minha transição, eu só tinha namorado pessoas trans, bissexuais e não-binárias, e, só um parêntese, algumas dessas experiências foram muito reveladoras. Uma pessoa com uma vagina pode ser completamente homem na cama. Isso te ensina algo sobre gênero que pode ser difícil aprender de outra forma. E amar uma mulher trans, tipo, às vezes eu ainda luto, sim, para acreditar completamente que eu sou uma mulher de verdade, mas experimentar outra mulher trans, não só como mulher, mas como um modelo radiante de "mulheridade," essa foi uma experiência que significou muito para mim. E, se você se atrai por mulheres e essa é uma experiência que você não teve, ... você está perdendo. Mas o que eu ia dizer é que pessoas bissexuais, trans e não-binárias formam um grupo seguro para namorar no começo da transição, porque eles são bem tranquilos com anatomia e apresentação. Mas se você vai namorar homens cis héteros, você precisa servir mulher, e... eu acho que não "precisa", mas não custa nada, e eu me perguntava se eu era mulher o suficiente pra isso. Então, nas primeiras vezes eu ficava com tanto medo, eu ficava, tipo, "Eu vou tirar minha roupa e ele vai pensar que eu sou homem". Basicamente, minha ansiedade era "Traps são gay?". Mas o que eu acabei fazendo é ir um passo de cada vez. E, é claro, você começa chupando pau. Isso é bem seguro porque, assim, que homem normal vai recusar o boquete de uma trans? E não envolve o meu negócio de forma nenhuma. Aí eu fiquei um pouco mais ousada, e eu fiquei com um cara que, tipo, anos antes de eu transicionar nós éramos amigos homens, e daí para ter uma experiência sexual claramente entre um homem e uma mulher, tipo, essa merda é um tesão. Recentemente, eu fiz o que parecia ser o mais arriscado, e deixei um homem hétero fazer sexo oral em mim. E eu estava tão nervosa com isso, porque eu ficava, tipo, "E se ele achar que eu sou homem? E se ele se sentir repulsa?" "Você consegue se sentir mulher enquanto chupam seu pau?" A resposta... é sim. Foi tão gostoso... Eu adorei, ele adorou, e simplesmente saber que ele nunca tinha feito isso antes, mas eu era tão especial... 10/10 E sabe o que ele me disse depois? Ele me disse que gostou da sensação na boca. Agora todo mundo tá falando dela, seus putos. Então, olha, eu realmente não quero envergonhar os homens por sentirem ansiedade a respeito de namorar mulheres trans, porque, quer dizer, eu estava ansiosa, também, só que na outra direção. Mas eu quero, sim, envergonhar os homens por tratarem as mulheres trans como seus segredinhos sujos. E quero, sim, envergonhar os homens por nos desumanizar e votar contra nossos direitos de dia, enquanto se masturbam vendo pornô "shemale" à noite. E eu quero, sim, envergonhar os homens por se recusarem a nos namorar porque eles não são fortes o suficientes para carregar nos ombros um centésimo do estigma que toda mulher trans carrega a todo momento, todos os dias. E quero, sim, envergonhar os homens por atacar suas namoradas trans por não suportarem serem tratados como gays por cinco minutos. Isso é patético. Se vocês se preocupam tanto com provar que são homens, por que vocês não começam defendendo as mulheres que vocês amam, seus frangos covardes? Então, olha, o que eu tô pedindo é tão básico: Não chame seres humanos de "ciladas" ("traps"). Se você se atrai por mulheres trans, não tenha vergonha disso Tá tudo bem, você pode nos namorar, nós somos mais que material pra masturbação. Se você não é atraído por mulheres trans, respeite as pessoas que são. Se você namorar uma mulher trans, trate-a como uma princesa, porque Deus sabe que ela já passou por muita merda. E, finalmente, proteja mulheres trans negras a qualquer custo. Tudo que estou pedindo aqui é decência humana básica, isso é mesmo pedir muito? Bem, isso aqui é a internet, então sim. É, sim. Puta merda! Bem... isso foi longo! Acho que a moral é, como disse uma vez Sigmund Freud, "Às vezes, um charuto é só o pênis de uma bela mulher." (Música): "Você deve achar que você é tão único, tentando instruir todas as aberrações, alegremente ignorante do quão cruéis, já ouvidas, preconceituosas e simplesmente rudes todas as coisas que você diz são lembradas todos os dias. Há uma coisa que eu não posso suportar, e é você, querido, com a cabeça na areia. Não é realmente ignorância mental, é só o mundo cheio de preconceituosos que nos encontra. E-xis-tência é re-sis-tência. E-xis-tência é re-sis-tência. Há uma coisa que eu não posso suportar, e é você, querido, com a cabeça na areia. Não é realmente ignorância mental, é só o mundo cheio de preconceituosos que nos encontra. Não os deixe nos definir.".

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Presidente Prudente:

Christian Nolan, Clinton: New York State College of Ceramics. Colatina: Simon Business School; 2010.

Arnold Stevenson, Niagara. Itatiba: ASA College; 2006.

Norah Deleon, Fort George Hill zip 10040. Itaboraí: Modern Orthodox Judaism; 2012.

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