Artigo 131 Da Lei Geral De Telecomunicacoes Lgt

Morris Park - bom dia a todos a revista daqui de cima é muito bonita rio obrigada pela vossa presença de jesus vos abençoe a todos sejam muito bem vindos ao site seminário de medicina e espiritualidade é organizado pela acessando médicos espíritas do norte que este ano centra toda a sua atenção na inter-relação de conceitos como pensamento a consciência ea espiritualidade todos estes conceitos nos ajudem no novos conhecimentos a caminhada da vida em direção a jesus podemos o vosso cuidado como o som dos telemóveis e convidamos o vice-presidente da área internacional doutor décio iandoli ela é médico especialista em cirurgia geral e técnicas endoscópicas do país digestivo é membro da amebrasil alinhamento nacional e ator autor de vários livros e numerosos artigos eu disse só para ganhar por causa de novo então a gente vai falar um pouquinho da demissão do médico e eu queria falar sobre esse assunto começando é com uma historinha é eu me formei com 23 anos né hoje eu vejo os meus alunos na faculdade tem alguns alunos de 16 e 17 anos no primeiro ano eu tenho até pena deles né eu acho que a faculdade de medicina assim como é no direito os magistrados deverá ter uma idade mínima não é porque são atividades que exigem uma certa experiência de vida que a gente não tem com 23 anos né 24 anos então é eu me formei com essa idade fiz residência de cirurgia geral e com 25 26 anos já estava atuando como cirurgião e eu dava plantão num hospital em uma cidade pequena perto de santos quer a cidade onde eu morava estava plantando mais a chamada tenha em si e se alguém conhece aqui e eu trabalhava num hospital do estado lá eu estava plantando cirurgia geral e era assim era um hospital razoavelmente bem aparelhado mas que não tinha uma estrutura muito grande e de vez em quando e tem ainda uma cidade tranquila não é uma cidade turística mas de vez em quando aparece uma tragédia lá porque tinha estrada não existe um acidente de carro e algumas coisas graves né e tem também é uma cidade que fora a parte mais turística é uma cidade de gente pobre e lá tem a famosa laje né que são as casas de alvenaria mal acabadas e elas não têm telhado então tem uma laje e o pessoal usa lage como parte da casa então vai tomar sol na laje vai brincar na laje e os meninos costumam é empinar pipa não sei como é que chama em portugal a equipe papagaio ela também tem o papagaio então eles sobem na laje para empinar papagaio e um dia de sol lá o menino empinando a pagar em um garoto de 15 anos teve uma briga na rua e alguém puxou a arma de um tiro ea bala atravessou o tórax do menino na laje que estava empinando papagaio na laje ele foi levado para o pronto-socorro e eu estava de plantão a com o fernando colega de residência meu que tinha um 1 ano 2 mais do que eu só que aí nós abrimos o tórax do menino mas a bala tinha atravessado a veia cava e eu não tinha essa corpórea e não tinha nada lá e nós abrimos ea bola entrou e saiu que ele ficou dois buracos na capa com uma trip na frente uma trip atrás e e o menino sangrando agente campi ou a cavar e não tinha que fazer e aí ele morreu na mesa a gente olhando aquilo sem ter o que fazer aí a gente está bem frustrado na chateado porque ele chegou vivo a gente ainda abriu o tórax ficamos pensando se tivesse um centro de alta complexidade talvez aquele menino pudesse ser salvo né aí quando nós saímos tinha uma senhora sentada na cadeira na frente do centro cirúrgico e obviamente chorando desesperada a gente percebeu que era a mãe do do menino e aí é a gente fez o que a gente sabia fazer né eu chamei enfermeira antes pedir para preparar uma seringa com uma medicação um sedativo e aí é eu me apresentei como médico ela levantou perguntou do filho dela eu falei que o filho dela tinha morrido imediatamente a enfermeira fez a aceitação para ela desmaiar perder a consciência aí é que a gente sabe fazer e aí que eu fiz virei as costas e foi embora fui cuidado do pronto socorro foi né z hoje eu fico pensando é o que eu fiz por aquela mulher nada fiz nada né a gente fez uma sedação como se aquilo fosse c da dor dela não sé dá aquilo foi algo que me diminuiu o meu desconforto de ver uma pessoa sofrendo né e eu tenho que dar uma notícia que eu não queria dar para ninguém muito menos para uma mãe então a sedação era pra mim não era pra não era pra eu me senti mais confortável e não pra ela se sente mais confortável então isso faz a gente pensar a gente acreditar né essa atitude de fuga que o médico normalmente têm diante dos diagnósticos graves diante das dificuldades então por exemplo eu tenho uma uma paciente que tem um diagnóstico de uma doença grave e eu estou passando por isso agora na família a minha prima mais nova 38 39 anos é com câncer de intestino coometas no fim do ano ea minha tia me liga e diz assim fala alguma coisa pra mim ter esperança me diz alguma coisa que alivia a minha dor neco é que você vai fazer e vai mentir não a mentira nunca é uma alternativa você vai de simular não nunca é uma alternativa então o que fazer como fazer né se a gente tem a idéia de que a missão do médico é curar então você vai se frustrar sempre sempre porque têm doenças que se curam com médicos em um médico ou apesar do médico e tem as doenças que não se curam com o médico sem um médico apesar do médico e com o tempo eu estou comemorando 30 anos de formado esse ano a gente aprende que muito poucas vezes a gente consegue mudar o rumo das coisas mas sempre a gente consegue melhorar o trajeto se a gente se preocupar em se dedicar a isso então eu cheguei à conclusão já há algum tempo de que a minha missão como médico não é curar é cuidar o cuidado ele nunca é condicionado a nada a não ser a sua vontade o seu desejo de cuidar de ajudar não é e quando você tira das suas costas uma tarefa da qual você não é capaz de executar que a curar as pessoas né então tudo fica mais leve mais fácil a única pessoa que eu sou capaz de curar é a mim mesmo e eu não consigo então como é que eu tenho a pretensão de querer cuidar é curar o outro o que eu posso fazer é cuidar e ajudar viabilizar instrumentalizar o outro a encontrar a sua cura e ele pode ou não encontrar vai depender dele então o que a gente aprendeu na faculdade a fugir você tá junto enquanto você pode fazer alguma coisa quando você vê as suas possibilidades técnicas esgotadas você bate em retirada não é fácil dizer pan virar as costas e vai correndo pronto socorro para tentar esquecer aquela dor que você estava vivenciando aprendi também na faculdade que não era para se envolver emocionalmente com os pacientes porque senão você a sofrer você sofre de qualquer jeito aliás você sofre mais se você finge que não se envolveu você cuidou de uma pessoa durante anos e aquela pessoa morre você vai fingir que não está sentindo nada às vezes quando termina a sua possibilidade técnica é que começa a parte mais importante da sua atuação como médico quando você não tem mais cirurgia quando você não tem mais remédio para prescrever quando você não tem mais tratamento para prescrever às vezes é nesse momento que começa a parte mais importante da sua intervenção como médico que a parte em que você vai estar ao lado da pessoa é a parte em que a pessoa vai estar com você pra tirar as dúvidas se sentir mais segura né eu lembro muito de um paciente que eu tive ele já foi encaminhado pra mim fora de possibilidades terapêuticas ele tinha um câncer avançado já com carcinomatose já tinha sido operado o o o câncer já tinha se alastrado e ele tinha vindo de são paulo para santos e um colega de são paulo tinha indicado para conduzir o caso ele foi no pro no hospital lá no meu consultório e ele já sabia que não tinha mais nada para fazer e ele a primeira coisa que lhe perguntou doutor porque o doutor joão mandou eu passar aqui com o senhor se eu não tenho mais o que fazer e eu lembro que eu falei pra ele assim previu acompanhar um senhor professor não ficar sozinho por sorteio a alguém para perguntar e ele gostou daquele deu um sorriso e eu cuidei daquele homem durante os quatro cinco meses e no dia é que ele desencarnou nunca vou esquecer um domingo eu tinha ido a são paulo para visitar a família quando eu cheguei em casa eu já estava dentro de casa eu tive uma intuição de dar um pulinho no hospital eu desci peguei o carro quando eu cheguei na enfermaria a enfermeira tal que o telefone na mão foi nossa cultura está ligando para o senhor e falou olha o paciente não está bem acho que ele está morrendo na hora que eu cheguei no quarto e lhe deu um sorriso e aí ele falou assim nossa do que bom que eu estar aqui aí ele me passou o relatório toda vez que chegava ele me passava relatório que ele tinha comido se não tinha dormido bem ele fazia toda o relatório do dia dele ele foi fazendo o relatório a voz dele foi ficando mais fraca mas só quem fala assim não preciso falar mais nada não relaxa tudo bem aí ele falou assim tá na hora né doutor eu vou morrer eu falei ah tá na hora como é que você tá isso não estou bem não tavam sobrinho dele o acolha regalado né desesperado mas sem saber o que fazer eu peguei na mão dele ele sorriu devagarinho ele foi desencarnando eu não sei quem já teve essa oportunidade mas a gente sabe exatamente o momento que desencarnou olhando no olho que o olho é a janela da alma né então quando a pessoa morre o espírito vai embora o olhar paga e perde o brilho né a pessoa fica com 21 gramas a menos que o peso do perispírito né e pronto e eu me sentia assim um obstetra fazendo um parto ao contrário não é me sentir bem eu tinha certeza que do lado de lá tira gente é é auxiliando ele então de tudo que aconteceu na minha atuação como médico talvez aqueles minutinhos foram os mais importantes então essa eu acho que é a missão do médico e não a gente finge que não tá nem aí lá tem uma atitude fria e fingir que num liga porque a gente liga né então a pergunta é essa o que se espera do médico que quando você procura um médico um profissional da saúde não é só um médico o que você espera que aconteça você é alguém que vai te salvar o curar é não falar a verdade é isso a gente quer terceirizar a nossa saúde a gente quer terceirizar as nossas responsabilidades se você pudesse deixar o seu coração para o cardiologista trocar a válvula que nem se deixe seu carro você gostaria dessa idéia e depois se não der certo você processo ele não é que chama o procon no ceac como é que é e evale olha a de ontem um termo de garantia que essa válvula cardíaca era para funcionar mas não sei quantos anos e não funcionou infelizmente é não é assim que funciona porque é o único responsável pela manutenção do nosso corpo somos nós mesmos então vai o paciente no meu consultório eu sempre falo isso o gastroenterologista ele vai lá falar sim tô com dor no estômago aí eu do remédio ele não melhora ele volta ainda está doente seu remédio não funcionou o seu papel de fumar não para o bebê não está comendo devagar não está esperando para dormir de duas horas depois da última hora que come não e que eu vou fazer com esse ser vivente que eu faço com ele é na verdade a se tem uma profissão muito próxima do médico é o professor a gente tem muito mais a informar ea orientar do que a executar né e se o paciente não segue a orientação não tem remédio que resolva é remédio não faz milagre até porque milagre não existe eo que a gente vai quando a gente procura um médico a gente vai buscar alguém que faça um milagre eles as pessoas querem que resolver os problemas dela sem mudar uma vírgula no jeito delas viverem né eu sempre falo isso sempre me arrependo mas eu continuo falando é a questão da obesidade o obeso mórbido vai no consultório para você fazer uma cirurgia e ficar magro mas ele quer continuar comendo a quantidade ea qualidade do alimento que ele como ele não quer ficar sem o doce porque ele adora e e eu pelo menos até agora não conhecia nenhuma o beijo que goste de exercício físico semana ele faz exercício físico e doutor não vai dar né então ele quer continuar sedentário comendo muito só que magrinho não é quem vai acontecer não vai acontecer isso não existe né então é a gente ainda tem essa essa questão assim de transportar e mesmo nós espíritas quando a gente vai no médico tem um diagnóstico grave o médico fala que não tem mais o que fazer você vai buscar um milagre em outro lugar as pessoas vão procurar cirurgia espiritual vamos procurar a cura espiritual que é o que é milagre e elas querem a cura do que da alma elas vão lá buscar cirurgia espiritual para ficarem espíritos mais evoluídos para poderem desencarna em paz não elas vão lá para buscar a cura do corpo como médico que cuida do corpo diz que não tem jeito eles vão num que cuida do espírito para ver se tem jeito né mas quem cura o seu espírito é você gente jesus não curava alguém tem alguma dúvida quando tinha um milagre que ele falava a tua fé te curou vai e não peques mais é isso jesus não cura tem uma piadinha lá no brasil do sus né o sistema único de saúde diz que jesus resolveu voltar para a terra e foi um posto do sus plano no brasil para dar plantão disse que entrou chamou o primeiro paciente paciente era paraplégico aí entrou o paciente entrou na frente jesus jesus perguntou pele o que é que você quer aí o paciente falou assim se não tá vendo não eu sou paraplégico eu quero andar a jesus falar então levanta e anda ela levantou e saiu andando ali passou pela porta passou pela recepção alguém estava sentado esperando assim e aí que você achou do médico novo eu sou assim mais ou menos ele nem me examinou então é isso nem jesus na causa não é então quando você vai esperando uma expectativa de ter uma cura ou alguém que te salve você não vai encontrar porque isso é tarefa sua e quando o médico acredita que ele pode curar e salvar isso leva a uma única potência que faz mal a ele em primeiro lugar e ao paciente em segundo lugar a ele porque ele vai se frustrar sempre não é porque assim nasceu vai morrer não é 100% das causas de óbito deste planeta são nascimento eu não conheço ninguém que tenha morrido de ter nascido e não consigo não conheço ninguém que nasceu e não vai morrer então é um parte normal do do processo a gente não pode lutar contra isso e se você acha que você é capaz de evitar que as pessoas morreram você tá no lugar bem ruim você vai sentir bem frustrado sua vida inteira agora se você tá com a sensação de que você está ali para cuidar e ajudar as pessoas então você nunca se frustra porque esse é sempre vai poder fazer alguma coisa pelas pessoas né e quando a pessoa vai buscar ajuda se ela vai com uma expectativa ela também vai se frustrar e vai ficar com raiva de quem está lhe ajudando então muitas vezes a gente falar o paciente não dá pra mudar isso isso não vai se transformar isso não vai desaparecer da sua vida deixa o paciente com raiva de você mas na verdade ele está com raiva no dentro do processo de aceitação da doença na negação a raiva na depressão são as fases da morte diabético de roça então quando você passa um diagnóstico grave o paciente de uma doença incurável mesmo que não seja uma doença que leve à morte imediata o paciente vai passar pelo processo de de aceitação como descrito pela doutora elizabeth cobrir nós né num processo de aceitação da morte de algo que é inevitável então a onipotência não é um bom caminho néné e ele sempre vai levar à frustração então eu saí da faculdade com essa idéia e ainda fui fazer cirurgia é o símbolo da minha do que está no meu no meu convite de formatura é eu tinha achado ele de novo mas dá até vergonha de mostrar é um cirurgião né de gorro máscara com uma roupa de centro cirúrgico com uma mulher nua lindíssima no braço e uma caveira representante a morte de joelhos e ele com a mão na cabeça da caveira bom eu queria ser esse cara né um cara com uma mulher linda e no de um lado e subjugando a morte do outro em cada poderoso não é e o cirurgião é sempre esse que vai pra consertar né você vai lá e resolve você vai lá e conserta tomou um tiro foi atropelado tem um câncer você vai lá e tira resolve né essa ilusão de poder é a que mais traz frustração e como você reage a essa frustração esse é o problema porque às vezes você pode agir de uma maneira mais nociva ainda mais prejudicial a você e ao seu paciente e o que eu vejo muito comumente é o médico para o paciente assim você fez a cirurgia lá atrás é difícil como foi a cirurgia foi uma maravilha nossa dizer que aqui fiz aquilo deus pontos decote muquê bom e o paciente está bem não ele morreu mas a culpa é dele eu fiz tudo direitinho não é então assim essa essa falta é de substrato mesmo pra você poder saber se o que você fez foi bom não é porque você está ali com o objetivo é equivocado o objetivo é errado tarefa ali não é curar a tarefa ale am para trazer melhoria da qualidade de vida e aliviar a dor trazer conforto e se isso levar à cura tanto melhor né cura física porque a doença mesmo quando ela não se cura fisicamente ela pode trazer a cura da alma e é como eu digo paciente morre curado porque a doença curou ele então se você auxiliar o processo de desencarnar muitas vezes é o processo de cura real que o paciente está passando pela experiência da dor física quando o médico o profissional de saúde tem essa idéia tem essa noção ele se transforma em alguém muito mais eficiente e alguém muito mais útil do que aquele que está buscando exclusivamente consertar os mecanismos biológicos que estão em deságio just no paciente né isso vai levar à frustração então o significado do médico né é aquele que sabe curar é o que evita a morte é o que está abaixo de deus porque eu já ouvi isso várias vezes doutor é deus no céu senhor na terra é verdade um monte de coisa no meio do caminho né infinitas outras camadas no meio do caminho mas na verdade não é o que cura é o que auxilia não é o que evita a morte mas o que ampara o momento da morte e não é aquele que está abaixo de deus é aquele que tenta estar com deus né que tenta vibrar junto com o paciente no momento de dor é aquele que tenta dividir com o paciente os seus momentos de dificuldade e que é treinado para isso ou deveria pelo menos ser treinado para o neojibá é uma coisa que eu falo na minha época não tinha isso né mas os cuidados paliativos eu acho que é é a especialidade que mais guarda identidade da medicina cuidados paliativos não é porque é quem cuida can am para quem auxilia é essa que é na minha opinião a missão do médico então esse hipócrates o pai da medicina ocidental ele foi um médico e filósofo ele era amigo de sócrates eles discutiam medicina e filosofia juntos e na ilha de kos na grécia ele foi o responsável pela mais notável escola de medicina da época com o desencarne de hipócrates nós caímos num uma treva que durou mais de dois mil e quinhentos anos até renascer a medicina científica né a medicina galeria era medicina da sangue sugas era medicina do das e dos vomitórios era medicina das trevas né e ela veio porque ninguém teve capacidade de continuar o trabalho que possa satisfazer quer um trabalho de medicina integral que era alguém que via o ser humano como algo mais do que simplesmente um corpo biológico né todo mundo fala é os psicoterapeutas né de freud como pai da psicoterapia foi hipócrates o rei da macedônia estava passando por um problema muito sério ele tinha uma tristeza crônica ele não tinha vontade de levantar de manhã na cama não tinha vontade de fazer nada chamaram e pipocas e depois de uma semana de longas conversas o rei da macedônia sentiu muito melhor hipócrates voltou para a grécia foi o primeiro a primeira sessão psicoterapêutica da história descrita pela história né e quem fez foi potters hipócrates tim um aforismo uma base primo 1 mil e no ser e quer antes de tudo não lese antes de tudo não prejudique hoje mais do que nunca os médicos estão precisando ouvir isso se você não pode ajudar não atrapalhe a sua tarefa como médico é amparar as pessoas amparar a vida nunca eliminá la então se você não pode ajudar não prejudique e é por conta disso que por princípio básico nós deveríamos ser contra o aborto e contra a eutanásia primon não ser antes de tudo não lese e ele também dizia que a real a missão do médico é a solidariedade e isso é um privilégio não é porque você na sua atuação diária no seu trabalho cotidiano você tem a oportunidade de auxiliar as pessoas né isso sempre traz um bônus extra né você faz uma poupança em bônus hora quando chegar lá no no plano espiritual você já tem uma poupança tinha e o que é solidariedade então é um sentimento que leva a prestar auxílio alguém solidariedade é o sentimento de partilha do sofrimento alheio então quando você partilha o sofrimento alheio você diminui o peso do sofrimento porque quando a gente está muito mal a gente busca alguém que a gente ama a gente busca um amigo porque quando a gente tem um luto quando alguém morre nós vamos para o enterro não é o que se fala no enterro se encontra a pessoa que está lá o pai morreu meu amigo você chega lá fala de 8 do bem claro que não está tudo bem que você fala oi que você fala a gente fala meus pêsames não é porque porque não têm mais nada para falar na verdade o que se tem que falar nada então por que você vai porque a sua presença é que faz a diferença a tua presença fala mais que a palavra sua presença diz o seguinte amigo eu gosto de você estou aqui pra você se você precisar de mim estou aqui vim dividir a sua dor e em ajudá lo a carregar essa dor nesse momento triste então você não precisa falar nada mas você precisa estar lá não adianta nada você escreveu um texto lindíssimo e mandar pelo correio na verdade hoje em dia não se manda mais para ocorrer manda para o whatsapp ea pessoa vai ler aquilo vai falar nossa que lindo mas porque ele não está aqui né puxa que legal mas por que ele não veio porque a presença inter é importante né na penúltima parte do processo de aceitação da morte que a depressão que na verdade não é depressão doença mas é a depressão auto avaliação que o paciente faz ele não conversa ele não não te cumprimenta ele nunca é tarde leio aí você pára de se separar de visitar o paciente não autorizar beth cooper rosa explica vá sentir do lado dele fique dois ou três minutos se levante para assim amanhã estarei aqui de novo se você precisar de alguma coisa só me chamar ou seja a sua presença é terapêutica a sua presença é partilhar o sofrimento alheio a sua presença é prestar auxílio está pronto para prestar auxílio isso é solidariedade e é isso que a gente precisa fazer então o hipócrates ele falava curar quando possível aliviar quase sempre com solar sempre tem uma amiga que é anestesiologista especialista em dor e ela me disse alguma coisa que eu achei muito impactante ela disse hoje em dia só senti dor quem quer o que não pode pagar né e eu fiquei pensando ela está falando da dor física a dor física só tem quem não está sendo assistido não é mas tem uma dor que não melhora com analgésico que a dor da alma não é a dor da perda e o analgésico prestador é a solidariedade então nós temos que estar prontos a dar este esta terapêutica também quando ela se apresentar para nós então uma das partes mais difíceis da faculdade me dá da profissão de médico e que não foi ensinada pelo menos não na minha época ninguém me explicou como é que era pra dar uma notícia difícil quando eu passei no internato que era o quinto e sexto anos em que eu era o soldado raso na equipe era assim morri alguém o chef chamava r 2 um residente da notícia para a família o r2 chamava redunda em um da notícia para a família o r1 chamava o que os acionistas da notícia para a família e que anthony cita os criacionistas chamava o quinto na lista da notícia para a família como você não tinha mais ninguém para chamar você ela dá a notícia para a família ou seja o membro mais inexperiente da equipe com menos experiência com menos possibilidades com menos capacidade é quem é dá a notícia para a família e se você perguntar se há alguma coisa mas como é que eu faço fala a verdade e que depois se a paciente passar mal faz um dizer pô então o que a gente fazia chamava enfermeira enfermeira com injeção zinha né então naquela época assim entrou médico com a enfermeira injeçãozinha você já pode começar a chorar porque a notícia não é boa não é não é assim então hoje graças a deus as coisas estão mudando a gente tem tido a oportunidade de falar pros alunos e dá algumas dicas sobre esse momento de você passar uma notícia difícil que pode ser o anúncio da morte que às vezes dependendo se a doença crônica nem é é até um choro de alívio muitas vezes pelo fim de um longo período de dor e de sofrimento mas é também para dar uma notícia de uma doença grave é de uma doença que não tem cura então primeiro você precisa conhecer a pessoa com quem você vai conversar saber o grau de informação que ela tem sobre a doença conhecer as expectativas eo preparo dela para receber aquela notícia não é e isso é uma coisa que você não consegue fazer em cinco minutos é um paciente que você está cuidando já há algum tempo se você se relaciona bem com o paciente e com a família do paciente você já tem essas informações estão no momento fica mais fácil falar com simplicidade né lembro uma vez também foi dar uma notícia de morte da paciente e aí doutor deu tudo certo falou olha infelizmente ele não resistiu ela ficou me olhando falou assim ele vai sair do centro cirúrgico que horas não chora não entendeu ele faleceu ela ficou olhando pra minha cara e ele vai ficar bom doutor aí eu falei assim não só não está entendendo ele morreu aí ela começou a chorar ela não sabia o que era falecer ela não tinha entendido que era não resistir então às vezes a gente dá uma notícia fala com o termo complexo as vezes que pra gente é simples mais um paciente não e você não é pra você falar para você se comunicar então pra você se comunicavam tem que usar palavras termos que você tenha certeza que a outra pessoa está compreendendo e é bom checar não é a senhora entendeu a senhora quer que eu explique de novo o que é só entendeu às vezes é bom checar né porque nem sempre é o que a gente acha que a pessoa entendeu às vezes a pessoa tem vergonha de dizer que não entendeu né e aí é você pensa que deu a notícia e não deu então é muito importante esse nível de comunicação e depois de dar a notícia o an claro né esse amparo é para tentar reduzir o impacto emocional ea sensação de isolamento que há pouco que o paciente recebe a notícia vai ter então geralmente amiga quando eu dou uma notícia de doença grave um câncer por exemplo eu sempre me coloco à disposição tipo assim olha o diagnóstico é esse agora nós temos que conversar nós temos que traçar a nossa estratégia de luta nós precisamos montar né o nosso plano e eu conto com você e com a sua família vamos sentar e formar um time eu médico você o doente ea sua família todo mundo vai ter que trabalhar aqui pra que as coisas tenham melhor fim possível só isso já traz assim o japão chão z puxa eu tô com câncer e agora e agora nós vamos fazer o tratamento como vai ser o tratamento o que esse tratamento vai trazer pra mim qual a dificuldade eu vou sofrer no tratamento e vou ter que operar tem que me têm rádio então tudo isso precisa ficar muito claro porque o que você não preencher gira de wagah são na cabeça do paciente e ele pode tanto devagar para menosprezar e deixar de fazer coisas importantes no tratamento dele como ele pode vagar para exagerar e aí ele começa a sofrer com coisas que nunca vão acontecer então é muito importante que se coloque claramente tudo que está acontecendo e eu já ouvi muita gente fala assim não pode falar pra minha mãe que ela está com câncer ela superasse mata veja se o paciente tem medo de morrer ele não vai se matar ele pode ter medo de sofrer mas se você conversar com ele e mostrar claramente que dor não é um problema o sofrimento ele é optativo vocês sabem disso né a dor é obrigatória o sofrimento é optativo o sofrimento é a minha inconformação diante da dor o meu grau de não aceitação é diretamente proporcional ao grau de sofrimento eu posso ter a dor e não sofrer eu posso não ter dor e sofrer depende de seu tarso eu estou não aceitando que está acontecendo comigo se chama resiliência quanto mais resiliente eu for mais energia de combate eu terei que é o coop então se eu aceito e não é uma uma aceitação passiva assim ah eu tenho câncer deus quis pronto vou fazer nada não é isso né é você não disser sim mas porque eu mas como assim porque é que eu tenho eu não quero ter não é possível isso não é verdade e isso é falta de exigência então o que acontece com o bambu quando bate o vento ele cede e aí conforme ele cede e ganha energia quando o vento passa e volta no lugar agora se o bambu não tiver a resiliência de cd o vento bate ele quebra depois que quebrou nunca mais volta pro lugar então quando a gente está diante de uma situação difícil se nós formos resilientes nós acumular emos energia para superar o obstáculo que está diante de nós isso vale para tudo na vida para tudo né agora se eu resisto eu quebro e quando eu quebro não tem força pra recuperar né aquela aquele aquele estrago é aquele prejuízo tá então é assim a gente vai tentar reduzir o impacto emocional e mostrar um caminho é esse caminho é sempre um caminho que a gente tem que evitar de colocar falsas esperanças então é assim não vai ficar boa como assim estou com câncer com metástase vou ficar bom né em que aspecto nós estamos conversando em que aspecto então geralmente eu procuro inverter em vez de eu dizer que o paciente qual é o caminho eu pergunto pra ele o que ele espera do caminho e aí a gente vai discutir junto e vai discutir quais estratégias de tratamento pra que lado que a gente vai se passaram muitos anos né trinta anos desde aquela época eu dei a notícia para aquela paciente tinha do menino do talagi e eu estava morando em santos a minha esposa de campo grande mato grosso do sul e aí um belo dia nós resolvemos nos mudar lapa campo grande e depois de 22 anos de formado eu me vi desempregado no estado que eu não conhecia ninguém com três filhos aliás até hoje não sei como é que nosso centro isso eu e minha esposa não sei o que deu na nossa cabeça não é e eu cheguei lá em campo grande e estava desempregado me oferecer um emprego obviamente no plantão obviamente a noite obviamente no final de semana então eu trabalhava de sábado à noite e domingo de dia no plantão de cirurgia do hospital mais movimentada do estado um belo dia me chamaram que tinha chegado um rapaz com um tiro de arma de fogo uma lesão de arma de fogo e eu corri lá pro centro cirúrgico e eu cheguei lá tinha um menino com os 18 e 19 anos com uma roupa que parecia a melhor roupa que ele tinha era bem humilde mais assim ele estava todo arrumadinho com um tiro no abdômen perto da foz ilíaca esquerda e é ele tinha vindo de uma cidade que é a 180 quilômetros de campo grande ele tomou o tiro e veio na ambulância sangrando êle ele parou quatro vezes na ambulância e reanimaram ele as quatro vezes quando ele entrou no centro cirúrgico ele parou de novo a gente animou ele voltou de novo tinha 18 anos e eu lembro que eu olhei a mão dele toda calejada você via que era um trabalhador rural né e aí nós abrimos ele tinha a bala tinha atravessado a ele há cá até lilica e sangrou sangrou sangrou mas o próprio retroperitônio tampo nó na hora que eu abri ele descompensou né a gente já estava com sangue fizer uma reposição hora que eu consegui pegar a isolar a lesão estancar o sangramento ele parou de novo a gente animou reanimou reanimou e não voltou quer dizer etapas passando só soro da veia não tinha mais sangue ele e sangüíneo ou né 180 quilômetros na ambulância ele veio sangrando não sobrou nada eu sei que me sujeito de sangue foi aquela coisa eu olhei aquele menino que me parecia um menino trabalhador não é 18 anos com a mão calejada com certeza ele não tava ano passado os dias dele brincando né passava os dias dele trabalhando bom eu fiquei bem chateado com aquilo né ea hora que eu saí era de madrugada na saída do centro cirúrgico tinha um sabão e tinha uma arma cadeirinhas em um banquinho de madeira e tinha lá um senhorzinho sentado e o senhorzinho estava chorando com as mãos postas né e eu parei olhei pra ele foi assim o senhor é quem você está esperando alguém e foi meu filho tá aí dentro do tour e tomou um tiro uma festa lá na nossa cidade teve uma briga lá e ele tomou tirar a bala achada né pessoal fala bala perdida a bala achada e aí eu sentei do lado dele e aí ele começou a falar do filho dele ele nem perguntou quem era nem nada começou a falar do filho dele que era o braço direito dele que se não fosse o filho já estava velho filha que cuidava da doce tiozinho dele e que esse menino morrer se não sabia o que ia fazer e total eu já comecei a rezar na família dona né e aí eu lembrei dessa história da da senhora do dia zé pana eu peguei na mão dessa vez eu vou fazer diferente aí eu peguei na mão dele disse assim olha eu sou médico que operou seu filho e ele morreu ele perdeu muito sangue de lá pra cá e não teve jeito ele morreu começou a chorar chorar chorar eu coloquei a mão no ombro dele aí ele pegou se abaixou se ajoelhou colocou os dois cotovelos em cima do banking e eu perguntei pelo senhor vai exalar flu vou rezar só posso rezar com o senhor pode às vezes um pai nosso em voz alta eu e ele quando nós terminamos ele sentou de novo no banquinho eu dei um abraço nele só quer que eu fique aqui com o senhor se precisa de alguma coisa eu sou assim não doutor eu quero ficar um pouco sozinha supensa lei olha eu estou ali no pronto socorro meu nome dessa opção alguma coisa desce lá que eu tô ali só tá bom eu entrei no elevador era que a porta fechou eu me senti tão bem eu falei nossa eu acho que melhorei né do dia zero pra cá eu acho que a coisa melhorou bastante e eu aprendi alguma coisa eu fiquei sem eu perdi o medo de falar a verdade eu perdi o medo do sofrimento eu aprendi a encarar o sofrimento junto com os meus pacientes e isso é uma coisa que eu acho que demorei tanto para aprender e que eu acho que não precisa demorar tanto para aprender se alguém te explicar antes vai ser difícil no começo mas você vai aprender muito mais rápido que as coisas vão se resolver de uma maneira muito melhor tanto para você quanto para o seu paciente não é olha é eu tenho esse trecho no que na verdade acho que o psycho graf e isso não é meu que está no meu livro os médicos ser humano e que resume na verdade aquilo que eu penso sobre a profissão de médico né ser médico é ser parceiro é estar ao lado e não acima é auxiliar com amor e não com prepotência é estar consciente de que a cura é atributo do enfermo e não do terapeuta é ser solidário mas acima de tudo é ser humano muito obrigado.

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Caucaia:

Kimberly Roberson, Saratoga: Iona College, New Rochelle. Mesquita: Manhattan College, The Bronx; 2016.

Abigail Montgomery, Chautauqua. Ceará: Cooper Union; 2013.

Carla McKay, Edgecombe Avenue zip 10031. Teresina: NYS College of Ceramics; 2011.

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