The Juilliard School - não, se agora parece que nem sequer Duchamp foi o criador da "Fonte" 0:14.7 Hola soy Antonio García Villarán y en este vídeo te voy a hablar de algunas anécdotas de Marcel Duchamp Olá, sou Antonio García Villarán e neste vídeo vou te falar sobre algumas anécdotas sobre Marcel Duchamp Duchamp, Duchamo ou como se fale Duchamp, Duchamp, Duchamp, Duchamp bora, Marcelo do campo acontece que eu estou muito interessado em procurar a origem das coisas e achei um livro faz tempo, de textos de Marcel Duchamp, bom, são cartas que ele escreveu a várias pessoas ao longo da sua vida e neste livro podem se encontrar uma seleção de cartas que dão muitas pistas sobre a personalidade de Duchamp, de como era, como se comportava e inclusive dos seus apensamentos a respeito da arte acontece que Duchamp se fez famoso e conhecido pela sua obra "A fonte", quer dizer o urinário, o famoso urinário que suponho que vocês já conhecem a história que contam os livros e é que em 1917, em NOva York, ele apresentou esta obra que bom, evidentemente isto é "hamparte" a uma exposição que iam organizar na sociedade de artistas independentes e as regras desse grupo diziam que todo aquele que pagasse a parcela poderia expor a sua obra e que fez Duchamp? que também fazia parte do conselho, do jurí da seleção dessas obras pois fez um pouco de "troll" apresentou esse urinário assinado como R. Mutt, quer dizer que nunca disse que fosse seu e quando os outros membros do júri viram essa obra, esse mingitorio disseram, olha, isto não se expõe, não era considerado arte diziam que isto não tinha sido feito por um artista, que unicamente o havia selecionado, e claro Duchamp e um amigo seu Arenberg, discutiram muito por isso, dizendo que se o artista escolhe um objeto pois isso já tem que ser considerado arte então no fim, o urinário não se expus mas não somente não se expus esse urinário, o "original", o que supostamente escolheu Duchamp senão que tem se perdido, teria sido jogado por ai no lixo, pois era isso, um urinário mais dessa peça que se apresentou nessa exposição fica uma fotografia e todos os urinários que se encontram, que são mais de 15 em diferentes museus do mundo saibam, que nenhum deles é o original foram encarregados por Duchamp ele encarregou que se fizessem na dácada de 60 para que estivessem em todos os museus olha, e suponho que para poder ganhar pertígio e algo de dinheiro que faria falta mas a questão do urinário não fica por aqui porqué há poucos anos atrás dos estudosos británicos tem demonstrado que esse urinário, não foi feito por Duchamp, que nem sequer teve a ideia e de quem foi a ideia? pois novamente, a história se reescrevendo, de uma mulher, da chamada "Baronesa dadá" e esta teoria vai tomando cada vez mais força, porque a baronesa dadá sobre a qual ultimamente estão se fazendo muitos estudos, sobre sua pessoa, era uma artista dadaísta performer, nas suas obras dadaístas que hoje eu as consideraria "hamparte" utilizava muito estes elementos escatológicos, inclusive em 1917 ela tinha feito uma obra titulada "Deus", que era simplesmente um encanamento e outra que seria fonte e que é esse urinário E que tem se encontrado nessas cartas que enviava Marcel Duchamp a sua irmã? pois uma possível prova de que esse urinário não era de Duchamp, a ideia não era dele Duchamp escreveu uma carta a sua irmã, dizendo que uma amiga dele com o pseudônimo de R. Mutt tinha le enviado um urinário como se fosse uma escultura e isso ele deixa escrito "Uma amiga utilizando o pseudônimo de Richard Mutt, me enviou um urinário de porcelana à maneira de escultura; como não tinha nada de indecente, não havia nenhum motivo para rejeitá-lo" mas claro, os defensores de Duchamp falam que ele brincava muito com isso, que fazia piadas ele se fantaseava de mulher, de Rose Selavy então isso pode ser também um jogo, tudo isso são teorias, mas existe uma realidade objetiva e é essa, ele escreveu essas palavras a sua irmã, e a baronesa dadá fez essas duas obras porque tanto o encanamento, como o urinário, segundo ela conversavam, eram o homem e a mulher, e supostamente o encanamento era Duchamp e o urinário era ela, porque eles dois se conheciam evidentemente, eram amiguinhos, amiguinhos, amiguinhos então que acontece aqui? que vamos ter que escrever a história de novo, porqué aqui está se desmontando tudo, está se desmoronando a história da arte completa muitas das pessoas que conheceram a Duchamp falam que ele era muito engraçado por exemplo, a própria Leonora Carrington fala que ele estava sempre fazendo piadas acontece que a história de Duchamp está cheia de mitos que podem se desmontar facilmente por exemplo, o rady-made. ou "objeto encontrado", numa outra carta que Duchamp escreve a sua irmã quando sua irmã estava em París e Duchamp em Nova York, diz olha, que no estudo eu dexei por ai uma cremalheira de vinho, cuida ele para mim, que tenho pensado agora que é um ready-made, ou seja um objeto encontrado, uma escultura, isto que eu tenho inventado agora não joga fora, guarda porque já inventarei algo para que seja uma obra de arte no fim, esse read-made, é esse porta garrafas que está em todos os livros de história da arte, então o original, de novo, não existe, ou seja, a irmã o jogou fora quando fez faxina no estudo porque era um objeto que naquele momento se fabricava em série além disso eu acredito que se Duchamp vivesse hoje, estaria muito de acordo com as teorias que eu proponho no meu canal por exemplo, numa de suas cartas fala literalmente por favor, volte a colocar os pés na terra, e se gostam de algumas pinturas e alguns pintores contempelm sua obra, mas não intentem transformar a um golpista, num homem honesto, ou a um impostor num faquir isto é o que eu proponho no manifesto "hamparte" temos que olhar as obras, a qualidade das obras, temos que refletir sobre as obras e também tenho que dizer algo, para mim Duchamp era mais um filósofo que um artista eu acho que ele se servia de certas ideias para provocar, para que tambaleassem os cimentos da civilização tal e como ele a estava vendo nesse momento, não podemos esquecer que ele viveu o período entre as duas guerras mundiais e por que digo que Duchamp era mais filósofo que artista? porque ele realmente se dedicou a fazer arte, a produzir objetos artísticos durante muito pouco tempo, em 1904 chega a París e em 1915 já deixa de fazer arte aclaração Não é que deixasse de fazer obras de arte completamente mas se dedicou a outras coisas como jogar xadrez promocionar suas antigas obras e cultivar suas amizades dentro do mundo da arte durante esse período se involucrou em todo o movimento Dadá, e inclusive fez muito boas pinturas mas depois, ao longo de toda sua vida, se dedicou a se promocionar também jogou muito xadrez, adorava jogar xadrez mas se preocupou muito porque suas obras estivessem em certos museus em certas coleições privadas para se assegurar, segundo eu penso, a imortalidade e parece ser, que a coisa tem saído bastante bem de qualquer forma ele era um troll, era um hater olha as indicações que lhe dá a Jean Suquet para expor sua obra "O grande vidro". Atenção: devia ir acompanhado de um texto de literatura tão amorfo como seja possível, que não tomara nunca forma quer dizer, o que queria era fazer com que as pessoas quebrassem a cabeça e falassem, olha esta obra, o grande vidro é tão importante, tão sublime, que eu não consigo entendé-la E não era isso. era que ele queria fazernos de bobos, rir de nós com uns textos. Eu imagino na exposição as pessoas falando que não entendiam e Marcel Duhamp dizendo que claro, que isto era para pessoas intelectuais, você que não estará preparada para entender estas coisas moça, o senhora, ou o que seja se até o próprio Duchamo fala que a história se escreve com fantasias, ele escreveu nas suas cartas a verdade é que tanto Duchamp como a Baronesa Dadá são tão interessantes como para dedicar-lhes um vídeo não sei o que você opina, deixa aqui nos teus comentários pode se estar de acordo ou não, com a obra de Duchamp, pode se pensar que é arte ou "hamparte" ou "hamparte útil" como eu acredito que é e umas das coisas que tinha Duchamp é que era amigo de quase todo mundo, era amigo até de artistas com os quais não comungava como por exemplo, Pablo PIcasso que falou Pablo Picasso, quando Duchamo morreu? pois disse uma coisa muito simples: ele estava equivocado.
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Palhoça:
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