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American Museum of Natural History - Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje nós vamos falar de uma personagem muito especial e querida por muitos leitores de Tolkien. Éowyn, a Senhora Branca de Rohan, a Senhora do Braço do Escudo. “Assim Aragorn, pela primeira vez em plena luz do dia, contemplou Éowyn, Senhora de Rohan, e a achou bela, bela e fria, como uma manhã pálida de primavera que ainda não atingiu a plenitude de mulher.” Este vídeo especial sobre a donzela de Rohan, eu ofereço a todos que amam a personagem, em especial a alguns que pediram aqui no canal sobre ela: Douglas Mello, Érica Abreu, Giovana Nascimento, Haron Xavier, Ilka Dutra, Thiago Pontes de Moraes e a querida Myréa Freitas. Eu também gostaria de oferecer a três amigos queridos meus: a Amanda Guerra, Lady SendWar, a foragida, o Gustavo Fritzen que é o nosso cavaleiro das legendas e agora também o editor da fanpage e ao Gabriel Cavalcante. Aproveitem pra já curtirem o vídeo e quem não tá inscrito no canal, se inscreve e ative as notificações. Éowyn aparece pela primeira vez em “As Duas Torres” no capítulo “O Rei do Palácio Dourado”, de onde vem essa citação que a gente acabou de falar. E nesse capítulo a gente já percebe algumas coisas sobre ela. Ela começa a ver Aragorn de um jeito diferente, e ela só não é correspondida por Aragorn, porque ele já estava comprometido por Arwen. Uma curiosidade é que em rascunhos no “The History of Middle-Earth”, a gente encontra que Tolkien chegou a considerar a união dos dois. Eles se casariam e depois Aragorn ficaria viúvo e não voltaria a casar com mais ninguém. Mas depois Tolkien desistiu da ideia, ele achou que Aragorn era muito velho e solitário para Éowyn. De fato, os dois tinham uma diferença de 64 anos de idade. Ficamos também sabendo nesse capítulo de “As Duas Torres”, “O Rei do Palácio Dourado”, que Gríma, também chamado de “Língua-de-Cobra” estava no Palácio de Meduselt, infiltrado amando de Saruman e que ele desejava Éowyn. Lá, no Palácio de Meduselt, que é o Palácio de rei de Rohan, Théoden, que vocês podem conferir um pouco mais no TT #142. Parte da Sociedade do Anel, Gandalf, agora O Branco, Aragorn, Gimli, Legolas, depois de alguns percalços, convencem o rei de Rohan a seguirem com eles pra Isengard, pra lutar contra Saruman. Théoden nomeia Éomer, irmão de Éowyn, como seu herdeiro e fica se perguntando quem que ele nomeia para cuidar do Palácio de seu povo na sua ausência. Então, vemos pela primeira vez, a condição de Éowyn naquela sociedade, embora nobre e estudada. “Vou na frente, e é provável que esta seja a minha última cavalgada – disse Théoden. Mas alguém devo agora confiar meu povo que abandono, para governá-lo em paz. - Não há ninguém que possam indicar? Em quem meu povo confia? - Na casa de Eorl – respondeu Hamá. - Mas não podemos deixar Éomer, nem ele ficaria – disse o rei. E ele é o último dessa casa. - Não me referi a Éomer – respondeu Hamá. - E ele não é o último. Há sua irmã Éowyn, filha de Éomund. Ela é corajosa e tem um coração nobre. Todos a amam. Deixe que ela faça o papel de senhor do Eorlingas, enquanto estivermos fora. - Assim será – disse Théoden. - Que os arautos anunciem ao povo que a Senhora Éowyn os conduzirá!” Mas antes de continuarmos a acompanhar a jornada dessa personagem, vamos conhecer um pouquinho melhor ela. Primeiro a pronúncia de seu nome, vocês viram que eu tô falando “Êowyn” porque depois de uma discussão que a gente teve com César, o Sérgio, o Alê e o mestre Ronald Kyrmser, nós aprendemos que o nome dela vem do inglês antigo, o anglo-saxão. Então, a pronúncia mais indicada seria “Êowyn”, sendo que o “y” tem aquele som do “u” com trema do alemão. Mas como fica um pouco difícil falar esse “ü”, então a gente fala “Éowyn” mesmo. Mas não tem problema se você fala “Éowyn” como se lê em português, ou “Ilwyn” como os americanos falam, porque o inglês antigo nem é mais falado e pronúncia é o que menos importa, não é mesmo? “Éowyn” significa “alegria” ou “prazer em cavalos”. “Eoh”, cavalo e “Wyn”, alegria, prazer. E de fato ela pertence ao reino de Rohan, que do sindarim significa “terra dos cavalos”. E se você quiser saber mais os rohirrim, que são os habitantes de Rohan, a gente tem um TT próprio sobre isso. Agora vamos conhecer um pouquinho mais da família de Éowyn. Seu pai Éomund, fora assassinado quando Éowyn tinha apenas 7 anos, e seu irmão Éomer tinha 11 anos. Pouco depois, sua mãe adoeceu e morreu em seguida. Portanto, quem criou os dois, foi o rei de Rohan, Théoden, tio da Éowyn por parte de mãe, que era viúvo desde os 30 anos e também tinha perdido o seu filho em batalha. Logo, pra Théoden, Éowyn e Éomer eram como seus filhos, e os dois o tinham como um pai. “Éowyn era esguia e alta, tendo uma graça e uma altivez herdadas do sul, de Morwen de Lossarnach, a quem os rohirrim haviam chamado Brilho do Aço.” Os rohirrim era um povo impulsivo e guiado pela vontade, diferente do povo do sul de Gondor, e Éowyn não negava essas características. Depois daquele episódio em Meduselt, ela volta a aparecer na passagem da companhia cinzenta, quando ela reencontra Aragorn e dá hospedaria pra ele e pros seus companheiros. Então, ela descobre que Aragorn vai pra Senda dos Mortos e ela tenta convencê-lo de não ir. Vendo que ele se mostra irredutível nessa missão, ela então pede pra ir junto. Mas Aragorn lembra que ela deve obediência ao rei Théoden, e que ela deve ficar no posto que lhe foi concedido. “Serei sempre deixada para trás quando os Cavaleiros partem, para cuidar da casa enquanto eles ganham fama? – Logo pode chegar um tempo – disse ele – em que ninguém retornará. Então haverá necessidade de valor sem fama. Apesar disso, os feitos não serão menos corajosos por não serem celebrados. E ela respondeu: – Todas as suas palavras querem dizer apenas isto: você é uma mulher, e seu papel é na casa. Mas, quando os homens estiverem mortos na batalha e com honra, você tem a permissão para ser queimada na casa, pois os homens não precisarão mais dela. – O que teme, senhora? – Uma gaiola, ficar atrás de grades, até que o hábito e a velhice as aceitem e todas as oportunidades de realizar grandes feitos estejam além de qualquer lembrança ou desejo. Eu não lhe peço que fuja do perigo, mas que cavalgue para a batalha, onde sua espada possa conquistar fama e vitória. Não gostaria que uma coisa que é nobre e excelente fosse desperdiçada à toa. - Nem eu – disse ele. Portanto, lhe digo senhora, fique. Pois você não tem missão alguma no sul. Os que te acompanham também não tem, eles só vão porque não estão dispostos a se separar de ti, porque te amam.” No capítulo “a concentração das tropas de Rohan” nós ficamos sabendo que Merry que agora servia ao rei Théoden, também deseja ir pra batalha, mas o rei não lhe concede isso. Nesse capítulo nós conhecemos também a figura de Dernhelm. Dernhelm é o cavaleiro que na verdade é Éowyn disfarçada. Dernhelm quer dizer “elmo secreto” ou “protetor escondido” em inglês antigo. Então, disfarçada de Dernhelm, Éowyn vai lá e chama Merry pra ir consigo na batalha. E então ela solta aquele provérbio famoso dos rohirrim “quando vontade não falta, caminho se abre”. Então, ela monta no grande corcel cinzento com Merry, o Windfola, e os dois partem para a batalha. Na batalha dos campos do Pelennor, Éowyn e Merry veem que Théoden está a perigo, porque ele é atacado pelo líder dos Nazgûl. “A grande Sombra desceu como uma nuvem, se era um pássaro, então era maior que todos os outros pássaros. E era nu, sem penas ou plumas. E suas enormes asas eram como membranas de couro entre dedos de garras, e seu corpo fedia. Na criatura estava montado um vulto, coberto com um manto negro enorme e ameaçador, o senhor dos Nazgûl. Mas Théoden não estava completamente abandonado, os cavaleiros de sua casa jaziam mortos ao redor dele, ou então dominados pela loucura de seus cavalos, tinham sido levados para longe. Mas um ainda permanecia lá, Dernhelm, o jovem, fiel acima de qualquer medo e chorava, pois amara seu rei como a um pai. Durante todo o ataque, Merry cavalgava ileso atrás dele até a chegada da sombra, então Windfola, em seu terror derrubou os dois ao chão e agora corria alucinado sob a planície. “Homem do rei, homem do rei”, seu coração gritava. Você deve ficar ao lado dele. O senhor é como um pai pra você, foi isso que você disse. Então, na escuridão de sua mente, teve a impressão de ouvir Dernhelm falando: -Vai embora criatura asquerosa, senhor das aves carniceiras, deixe os mortos em paz! - Não te intrometas entre o Nazgûl e sua presa. Ou ele te matará na tua hora. Vai levar-te embora para as casas de lamentação, além de toda a escuridão, onde tua carne será devorada, e tua mente murcha será desnudada diante do Olho Sem Pálpebra. -Faça o que quiser; vou impedi-lo, se conseguir. - Impedir-me? Tu és tolo. Nenhum homem mortal pode me impedir! Parecia que Dernhelm estava rindo e sua voz cristalina era como aço. - Mas não sou um homem mortal! Você está olhando para uma mulher. Sou Éowyn, filha de Éomund. Suma daqui, se não for imortal! Pois seja vivo ou morto-vivo obscuro, vou golpeá-lo se tocar nele. A criatura alada gritou contra ela, mas o espectro do Anel não respondeu e ficou em silêncio como se tomado por uma dúvida repentina. Por um momento, o coração de Merry foi presa de puro assombro, um pouco a esquerda, estava aquela que ele chamara de Dernhelm, mas o elmo de seu segredo lhe caíra da cabeça, e os cabelos claros, libertos de seus laços, reluziam o ouro pálido sobre os ombros. Os olhos cinzentos como o mar, eram duros e cruéis, e apesar disso, havia lágrimas em suas faces, era Éowyn e também Dernhelm. Pois na mente de Merry, de repente surgiu como um clarão a imagem do rosto que ele vira na cavalgada partindo do templo da colina, o rosto de alguém que vai em busca da morte sem qualquer esperança. Serrou a mão, ela não deveria morrer, tão bela, tão desesperada, pelo menos não morreria sozinha, sem ajuda. De repente, o grande animal bateu suas asas hediondas, e o vento produzido por elas era nojento. Mais uma vez, subiu aos ares e depois se arremessou rápido contra Éowyn, guinchando, atacando com bico e garras. Mesmo assim, ela não recuou. Donzela do rohirrim, filha de reis, esbelta e ao mesmo tempo como uma lâmina de aço, bela mas terrível. Desferiu um golpe rápido, habilidoso e fatal. Cortou fora o pescoço esticado e a cabeça decepada caiu como uma pedra. Pulou para trás no momento em que a enorme figura caiu destruída, as vastas asas abertas, inerte no chão; e com sua queda a sombra desapareceu. Uma luminosidade caiu ao redor de Éowyn, e seus cabelos reluziram aos raios do sol que nascia. Da ruína ergueu-se o Cavaleiro Negro, alto e ameaçador assombrando sobre ela. Com um grito de ódio que feria os ouvidos como veneno, desferiu um golpe com sua maça. Partiu-se em pedaços o escudo de Éowyn, e seu braço ficou quebrado; ela cambaleou e caiu de joelhos. Ele pairava sobre ela como uma nuvem, os olhos faiscando; ergueu sua maça para matar. Mas de repente ele também cambaleou, com um grito lancinante de dor, e seu golpe passou longe, atingindo o chão. A espada de Merry o ferira por trás, rasgando de cima a baixo o manto negro, e passando por baixo da couraça metálica atravessaram o tendão atrás de seu forte joelho. - Éowyn! Éowyn! - gritava Merry. Então cambaleando, esforçando-se para se levantar, com suas últimas forças, ela enfiou a espada entre coroa e manto. Quando grandes ombros se curvaram diante dela, a espada se estilhaçou, faiscando em mil fragmentos, a coroa rolou para o chão estrepitosamente. Éowyn caiu para a frente, sobre o corpo de seu inimigo, mas eis que o manto e a couraça estavam vazios, jaziam agora disformes no chão, rasgados e amontoados. E um grito subiu estremecendo o ar e foi sumindo um gemido chiado, passando com o vento, feito voz fraca e sem corpo, que morreu e foi engolida e nunca mais foi ouvida naquela Era deste mundo.” Pois é, essa passagem que vocês acabam de acompanhar é muito marcante na história de Éowyn e de Merry também. E ela traz uma série de discussões. A partir de então, ela foi chamada também de Senhora do Braço do Escudo, e em uma nota o narrador explica “isso se deve ao fato de que seu braço que carregava o escudo, foi quebrado pela maça do rei dos bruxos. Mas este ficou reduzido a nada, e assim se cumpriram as palavras ditas por Glorfindel ao rei Ainur muito tempo antes, de que o rei dos bruxos não cairia pela mão de um homem. Pois conta-se nas canções da terra dos cavaleiros, que nesse feito Éowyn teve ajuda do escudeiro de Théoden e também não era um homem, mas um pequeno vindo de uma terra distante.” Glorfindel, na batalha de Fornost, ele soltou essa profecia, em 1975 da Terceira Era. Nessa ocasião, o líder dos Nazgûl atacou o reino de Arnur. E Arnur, mesmo derrotando o Nazgûl, quis ir atrás dele. Mas Glorfindel soltou então a sua profecia. “Muito distante ainda está a sua destruição, e ele não cairá pela mão de um homem”. Lembrando que o espectro do anel foi derrotado somente em 3018 da Terceira Era, na batalha dos campos do Pelennor. A Christina Scull e o Wayne Hammond em “The Lord of the Rings: A Readers Companion” eles falam que essa profecia remete a peça de Shakespeare “MacBeth” que também tem uma profecia sobre a sua morte. “Ninguém nascido de mulher pode fazer mal a MacBeth”. Mas MacDuff -SPOILER-, ele destroí MacBeth, e ele só derrota MacBeth sem quebrar a profecia porque é dito “do ventre de sua mãe, MacDuff foi arrancado a força antes do tempo”. Ou seja, ele não nasceu naturalmente de uma mulher, ele foi arrancado a força. Eu não sei vocês, mas eu achei que Shakespeare deu uma forçadinha aí. Mas calma que Tolkien não forçou nada, de fato não foi um homem que destruiu o Nazgûl, foi uma mulher. A profecia dizia diretamente a um homem do sexo masculino e também um homem, homem comum, não um homem do tipo hobbit, como um pequeno. Então foi Éowyn com ajuda de Merry, uma mulher e não um homem, e não um homem comum, um pequeno, um hobbit. Existe também alguma divisão de opiniões quanto a quem realmente derrotou o Nazgûl. Será que foi Merry? Será que foi Éowyn? A versão que eu mais gosto é de uma estudiosa chamada Nancy Martsch que “Merry foi capaz de jarretar o rei bruxo e Éowyn foi capaz de aniquilá-lo com um golpe na garganta”. “Jarretar” eu tive que procurar no dicionário, jarretar significa cortar a parte de trás do joelho, que foi justamente onde Merry atingiu o Nazgûl. E Éowyn, é dito que ela enfiou uma espada entre a coroa e o manto, que alguns podem considerar que é a garganta, como o Nancy disse aqui. Então, cada um dá a sua contribuição com a sua altura, o Merry, ele alcançava a altura dos joelhos e Éowyn alcançava aqui, mais ou menos a altura da garganta. Além disso, a gente tem que somar que Merry tava usando uma arma do Ponente, um punhal do Ponente. Tem um TT específico sobre isso, e esse punhal ele tinha o poder de quebrar o feitiço que estava dentro do espectro do anel. Então foi um conjunto de fatores que destruiu o rei dos bruxos de Angmar, a coragem de Éowyn, a bravura de Merry e também a magia do punhal do Ponente. Mas vale também destacar, uma fala de Gandalf, que a gente só encontra lá no History of Middle-Earth que ele diz assim “Não foi pela mão de um homem que o senhor dos Nazgûl foi condenado a morte. E naquele destino foi posta a sua verdade, mas ele foi destruído por uma mulher e com a ajuda de um pequeno.” Bom, depois disso os combatentes percebem que infelizmente o rei Théoden está morto, e pensam que Éowyn também está morta. Merry então, sumiu. Mas depois eles percebem que Éowyn está viva e eles a levam pras casas de cura. Tempos mais tarde, Pippin reencontra Merry, e o leva pras casas de cura também. Lá nas casas de cura, está Faramir também, porque a flecha que o atingiu continha o hálito negro dos Nazgûl. Nas casas de cura, eles contam com a ajuda de Aragorn, segundo um provérbio que foi proferido por uma senhora Ioreth. “As mãos de um rei são as mãos de um curador. E dessa forma, o verdadeiro rei será conhecido”. Então é aí que eles percebem que realmente que Aragorn era o rei de Gondor. E vocês podem conferir um pouquinho mais sobre Aragorn, Rei Elessar, no TT #213. Bom, Aragorn pede a eles que tragam uma erva chamada athelas, com dificuldades eles encontram essa erva e finalmente os três são curados. Mas, o Aragorn diz que eles precisam ficar um pouquinho mais lá pra descansarem nas casas de cura. Éowyn que tinha um temperamento mais ativo ficou um pouco entediada de ficar lá tanto tempo, e ela chama o diretor das casas de cura e pede pra sair de lá. Nessa conversa ela descobre que o Regente da cidade, Faramir, está lá também e pede pra falar com ele. Faramir fica conhecendo Éowyn e fica sabendo de sua tristeza e de sua agonia de estar lá dentro. Ele explica que assim como ela, ele também está lá preso por um tempo até que fique curado. E que a autoridade disso seria do diretor da casa e não ele. Mas ele concede a ela, a possibilidade de sair de seu quarto e passear no jardim que se voltava para o leste que ela tanto queria. Nessa ocasião, Faramir declara algumas impressões sobre ela. “Então, Éowyn de Rohan, digo-lhe que é linda, nos vales de nossas colinas há flores belas e cintilantes, e donzelas ainda mais bonitas. Mas até agora não vi em Gondor, flores ou mulheres tão encantadoras, nem tão cheias de tristeza. Pode ser que restem apenas alguns dias antes que a escuridão caia sobre o nosso mundo, e quando chegar, espero enfrentá-la com firmeza, mas aliviaria meu coração se enquanto o Sol ainda brilha, eu ainda pudesse vê-la. Pois nós dois passamos sob as asas da sombra e a mesma mão nos trouxe de volta. - Não eu, infelizmente senhor – disse ela. A sombra ainda paira sobre mim, não me olhe em busca de cura, sou uma escudeira e minhas mãos não são delicadas.” Depois disso, eles ficaram um tempo ainda lá, Faramir saiu, foi cuidar das suas coisas, como Regente da cidade. Mas Éowyn continuava lá ainda sem a completa cura. Então Faramir foi visitá-la nas casas de cura, e confessou a ela que percebia que ela estava dividida entre ele e Aragorn. “Desejava ser amada por outro – respondeu ela. Mas não quero a comiseração de nenhum. Isso eu sei – disse ele. Você desejava ter o amor do senhor Aragorn, porque ele era nobre e pujante. E você queria ter renome e glória e ser elevada bem acima das coisas mesquinhas que se arrastam sobre a terra. Mas quando ele lhe ofereceu apenas compreensão e pena, então você não desejou mais nada, exceto uma morte corajosa em batalha. Não despreze a comiseração oferecida de um coração gentil, Éowyn. Mas eu não lhe ofereço minha comiseração, pois você é uma senhora nobre e valorosa, e obteve um renome que não deverá ser esquecido. E você é uma senhora bela, considero eu. E sua beleza está até do que a língua dos elfos pode descrever. E eu a amo. Já senti pena de sua tristeza, mas agora, mesmo que você não sentisse tristeza alguma, nem medo e não lhe faltasse nada. Fosse você a bem-aventurada rainha de Gondor, ainda assim eu a amaria. Éowyn, você não me ama? Naquele momento, o coração de Éowyn mudou, ou então finalmente ela percebeu a mudança. E de repente o seu inverno passou e o Sol brilhou para ela. Estou em Minas Anor, a Torre do Sol – disse ela; e eis que a Sombra partiu. Não serei mais uma escudeira, nem competirei com grandes cavaleiros e deixarei de me regozijar apenas com canções de matança. Serei uma curadora, e amarei todas as coisas que crescem e não são estéreis”. Éowyn deixou de dar então, tanto valor as coisas que tem fama e renome e passou a dar valor também as coisas que apesar de não serem celebradas, são muito corajosas. E então, ela se rendeu ao amor de Faramir. Em ocasião da coroação de Aragorn, o rei declara Faramir como príncipe de Ithilien e o mantém como Regente. Então, Éowyn seria a futura Senhora de Ithilien. Um tempo depois, Éomer anuncia o noivado de Faramir e Éowyn, então Éowyn olhou nos olhos de Aragorn e disse “Deseje-me felicidades, meu soberano e curador.” E ele respondeu “Desejei-te felicidade desde a primeira vez em que te vi, cura meu coração ver-te agora completamente feliz”. Em uma carta sobre Éowyn, Tolkien afirma “é possível amar mais de uma pessoa do outro sexo ao mesmo tempo, mas de um modo e intensidade diferentes. Não acho que os sentimentos de Éowyn por Aragorn realmente mudaram muito, ele era velho e essa não é apenas uma qualidade física. Quando não acompanhada de qualquer definhamento físico, a idade pode ser alarmante ou inspiradora de respeito. Além disso, ela própria não era ambiciosa no verdadeiro sentido político. Apesar de não ser uma ama seca em temperamento, ela também não era realmente um soldado ou amazona. Mas como muitas mulheres corajosas, era capaz de grande bravura militar em uma crise.” Éowyn e Faramir tiveram pelo menos um filho, Elboron, e pelo menos um neto, Barahir, que foi quem escreveu o conto de Arwen e Aragorn que a gente encontra nos apêndices. Quanto a Merry, quando ele é dispensado dos serviços a Rohan, Éowyn dá ao amigo uma cornetinha de prata com gravuras e runas que falam sobre cavaleiros velozes e grandes virtudes. Uma curiosidade para os que amam a personagem, ela foi interpretada no cinema por Miranda Otto, mas antes dela, quem foi convidada pro papel foi Uma Thurman, que depois de alguns anos, no ano passado, no programa do Stephen Colbert, ela confessou ter se arrependido de não ter aceitado o papel. Mas na ocasião, ela tinha acabado de ter o seu primeiro filho e estava um pouquinho presa dentro de casa. Pois é, um desses feitos corajosos que não necessariamente são celebrados. Pessoal, amanhã é o dia internacional da mulher, e independente como você considera a data, eu desejo a todos e a todas um excelente dia do... Bom, é isso pessoal, eu espero que vocês tenham gostado do vídeo. Não deixem de curti-lo e de deixar nos comentários o que vocês acham da personagem. Ah, e fiquem ligados que semana que vem nós vamos anunciar sobre um concurso, com produtos da caverna do Gollum. E eu gostaria de dar um abraço muito especial no nosso amigo Franz Brehme que emprestou essa bandeirinha aqui de Rohan pra fazer o vídeo. Se você ainda não está inscrito no canal, não deixe de se inscrever, ativar as notificações. E pra quem quer ajudar o canal, tem um link aqui pro “Padrim”, que você pode contribuir com o quanto você quiser. Também pode contribuir comprando livros, qualquer livro, tem o link aqui pra quem for comprar na amazon.com.br sem custo adicional. Se inscrevam também nas nossas redes sociais. Curtam também os nossos parceiros. “Gandalf o terror das novinha”, “Nerd Geek Fellings”, “Nerdonautas”, “O hobbit e o senhor dos anéis” e “O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel”. Obrigada a todos que assistiram. Um beijão pra todo mundo, tchau. Transcrição: Mariana Cecy.

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Ananindeua:

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Eleanor Cunningham, Lewis. Guaratinguetá: Pace University; 2009.

Rodger Babcock, Henshaw Street zip 10034. Caxias do Sul: Union College; 2020.

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