The King's College (New York) - Fim de festa, Roberta! Depois de muito esforço chegam ao fim as Eleições Municipais de 2016! Mas olha, vou confessar... já estou com saudade. A Justiça Eleitoral trabalhou muito e realizou um grande evento! É... E deu super certo, Henrique! O eleitor votou com segurança e durante todo o processo eleitoral foi bem informado. É que uma equipe de jornalistas da Justiça Eleitoral trabalhou antes, durante e depois das eleições para dar todas as informações da votação... Ah, e tudo de maneira sustentável viu... ♫♪♫ Viu só. A Justiça Eleitoral jogou em todas as posições. Recorreu às ferramentas da comunicação disponíveis para que a informação chegasse até o eleitor com rapidez e transparência. Nada de impressões. Todos os boletins com os dados sobre o andamento das eleições foram enviados por meio eletrônico. Nós nos preocupamos com a questão do meio ambiente, então foi uma comunicação sustentável. A gente buscou fazer tudo de forma online é... o que eu acho que dá mais agilidade, né?! E economiza papel, a gente preserva as árvores... Facilitou muito a comunicação, tanto em grupo de WhatsApp, grupos de e-mail... O nosso portal sempre atualizado com matérias de rádio, TV, tudo à disposição para quem quiser ver, ouvir, nos nossos canais do Youtube, das redes sociais. A iniciativa foi para trazer em primeira mão os dados da eleição para o pessoal, a equipe de jornalismo que trabalha aqui, os credenciados, e dados da eleição como um todo, estatísticas, informações sobre alterações na legislação eleitoral. É um projeto piloto, inicialmente a gente está usando aqui no CDE, mas a intenção é poder ampliar e tornar a mídia indoor um veículo novo para todo o tribunal. As campanhas institucionais reforçaram mensagens importantes para o eleitor... Os filmes usaram uma linguagem simples, direta e com toques regionais. E a mudança tem que começar em nós, né?! É, é isso mesmo! Faça a sua voz ser ouvida. Vote! E não acabou não. As informações oficiais sobre as eleições saíram do Centro de Divulgação montado na sede do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília e também dos tribunais regionais. O papel da comunicação é de extrema importância para que o eleitor esteja esclarecido no dia da votação, para que ele exerça o voto realmente com bastante responsabilidade. A gente faz questão que Minas, mas eu acho que a Justiça Eleitoral inteira, de primar pela transparência dos dados. Suporte dado pelo TRE durante todas as eleições é muito positivo. A gente tem conseguido pegar informações rápidas, informações atualizadas. Fontes que a gente precisava vocês estão sempre dispostos e isso facilita e ajuda muito no nosso trabalho. Os jornalistas ficaram atentos às demandas dos profissionais da imprensa. Precisou de ajuda? É só chamar... O fato da gente está no mesmo espaço físico facilita demais porque você tem uma dúvida ou você quer um detalhe de determinado fato, um dado que acabou de sair você tá ali, o pessoal super acessível... Para gente essa estrutura é fundamental porque, além de a gente ter o espaço aqui, a gente tem a todo momento informações da assessoria nos relatando sobre o que está acontecendo nas eleições. A todo momento os profissionais vêm nos ajudar. Pronto. Mais uma eleição entra para história. Foram meses de muito trabalho. Mas essa é só uma etapa da missão que não acaba... Os preparativos para a próxima eleição já começaram... Pode apostar nisso!!! Afinal o brasileiro vai as urnas de dois em dois anos, mas a Justiça Eleitoral não para... No dia da eleição, o eleitor chega; o nome dele está na urna, ele consegue votar, parece que isso é simples, mas isso envolve uma engenharia, uma logística muito grande da Justiça Eleitoral desde a separação, do cadastramento do eleitor, a preparação dos mesários... Isso é feito ao longo de muito tempo então quando nós encerramos uma eleição na realidade nós já estamos na metade do caminho para a próxima eleição, toda a parte administrativa está sendo realizado. Em relação à eleição que se encerra, sobram os recursos e as ações de impugnação que, sempre, normalmente ocorre. Nós estamos já pensando, logo ao acabar a eleição, agora de 2016, já começamos a pensar na Eleição de 2018 e toda equipe já volta os olhos para 2018. Sem descanso, por tanto, esse trabalho na verdade que parece muito simples e que é apresentado com muita leveza ao final é um trabalho muito duro que começa dois anos antes. ♫♪♫ As Eleições municipais deste ano foram bem diferentes. Principalmente porque tivemos mudanças no processo eleitoral praticadas agora, pela primeira vez. Menos tempo de propaganda, mais criatividade, menos dinheiro para gastar em campanhas. Agora que tudo já passou, o #Confirma quer saber. O que você eleitor, achou desse novo jeito de escolher os candidatos? Está mais calmo. Eu vou te explicar direitinho. Fiquei sabendo esse ano que não podia jogar papel... Que fizeram essa sujeira horrível, né?! Eu vou te explicar. Antes de começar as eleições a cidade era mais limpa. Depois que começou as eleições a cidade virou uma porcaria. Houve algumas mudanças sim. Não teve aquele barulho todo nas ruas, não teve aqueles comícios barulhentos nas ruas... Em relação à sujeira, continua. A minha rua está imunda, está suja. Tem papel de candidato para tudo que é lado. E a propaganda política, eu vi que foi bem menos esse ano. Percebi que mudou muito porque antigamente era pichando muro, era... era... pichando... os comércios. E agora que proibiram, uma beleza! E sujeira na rua, foi a mínima, o mínimo. Que eu trabalhei no dia da eleição e eu estava vendo aquilo lá e eu gostei da eleição. Mudou muito. Mas a maioria queria exercer a cidadania e votou. E deu certo. Não foi? Melhor do que aquela sujeira, né?! Reduziu mais, né, a sujeira na cidade. Ficou bem mais limpa, bem mais organizado. Foi para melhor! Foi bem melhor! Até o horário também reduziu, né?! Ficou menos tempo. Vereadores e prefeitos estão prontos para assumir os cargos. Quando será que eles começam a botar a mão na massa, hein? Roberta, não é só ser eleito e tá tudo pronto não... Agora, o candidato ainda precisa assumir oficialmente o cargo. As eleições terminaram e os candidatos já foram escolhidos, mas e agora? O que acontece? Qual o próximo passo? Como todo o concurso público, como um emprego, até um emprego comum, você tem que levar a sua documentação. O candidato tem que estar dentro dos padrões, tem que ser "ficha limpa" também. Ele tem que se adaptar àquela rotina. Eu acho que ele sempre... Eles passam pra ele o que ele deve fazer a partir dali. Ele tem que está dentro dos padrões que são aceitos, é... Os votos legíveis têm que estar confirmados e comprovados e... Espera aí, deu branco. Tipo, se ele tem que fazer alguma coisa pelo hospital, tem isso aqui, tem uma construção e você tem que continuar aquilo ali. Precisa está com a "ficha limpa", com o nome limpo, e... tipo, os processos em dia para ele comprovar realmente todas as ações que ele falou que ele ia fazer para a população em geral e... Acredito que é isso. Bom...é quase isso! Na verdade, depois de eleitos os candidatos são diplomados. A diplomação é a solenidade que encerra o processo eleitoral. Após a eleição é feito um levantamento dos candidatos eleitos que tiveram suas contas aprovadas. Daí eles são diplomados por um juiz eleitoral responsável pela totalização dos votos. Mas atenção! O candidato do sexo masculino que não apresentar o documento de quitação com o serviço militar obrigatório ou o candidato eleito cujo registro de candidatura tenha sido indeferido, mesmo que ainda esteja sub judice não poderá receber o diploma. Esse momento especial do processo democrático que coroa a decisão dos eleitores deverá ocorrer até o dia 19 de dezembro. ♫♪♫ E com o fim das eleições, o quê acontece com as urnas? Elas só serão usadas no próximo... na próxima eleição? Bom, com o fim das eleições, da votação, essas urnas são recolhidas para um local de armazenamento e recebem todo um tratamento de limpeza, tanto física como também a lógica dos dados que estão ali registrados. São armazenadas e mantidas para a realização de um novo pleito. As urnas eletrônicas têm, em média, um tempo de vida, de utilização, em torno de 10 anos. Após esse período, o equipamento, se apresentando efetivamente obsolescência, são destinados a um descarte ecológico. ♫♪♫ Olá gente, tudo bem? Eu sou Ellen Oléria e eu estou aqui para ter uma conversa séria com vocês. Vamos tentar se conectar com o quê importa de fato, que é um plano de governo. Qual é o plano dessa pessoa enquanto minha representante? Vamos acreditar na transformação que a gente está pedindo tanto, né?! Vamos nessa?! Vai dá certo! ♫♪♫ Você já viu aqui no #Confirma que o trabalho do TSE e dos TRE’s não termina depois que a votação chega ao fim. Pelo contrário, Henrique, agora ainda tem muito trabalho pela frente.. É a fase do julgamento dos recursos de candidatos que disputaram o primeiro e segundo turno com alguma pendência na Justiça Eleitoral. Agora que o segundo turno acabou, a Justiça Eleitoral já pode ficar tranquilona, né? Não! Ué, não?! E porque não? Há possibilidade de vários recursos ainda aportarem no TSE, até por conta dessa quantidade recorde de registro de candidatura, quase 500 mil registros de candidatura, e ainda, levando-se em conta a acirrada disputa que foi realizada no primeiro turno, estamos falando de recurso que aportam ao TSE, desde recursos contra a propaganda irregular, direito de resposta, que podem subir até o TSE, inclusive, também as ações referentes ao pleito em si. Huum.. Então, na verdade, agora a Justiça Eleitoral vai ter é que correr mais, é isso? ♫♪♫ É, faz sentido. Afinal, o calendário eleitoral foi encurtado neste ano pela Reforma Eleitoral de 2015. Em 2016, os processos referentes a registros de candidatura começaram a chegar ao Tribunal Superior Eleitoral 45 dias depois do que costumavam chegar em eleições anteriores. Deve ser por isso que o pessoal tá fazendo um esforço danado para julgar todos esses processos envolvendo registros de candidatos que participaram das eleições deste ano. Essas ações estão até identificadas para receberem prioridade. Tudo pra que o julgamento aconteça o mais rápido possível. Tá, mas agora já passou o segundo turno. Quem foi eleito, foi. Então porque essa pressa toda? A Justiça Eleitoral procura fazer com que esses recursos, que ainda estejam pendentes, seja o mais rápido possível julgados. Se possível, a tempo da diplomação, ou seja, a definição antes da diplomação desse candidato. É, aí é melhor correr mesmo. Porque, além de todos esses processos que envolvem registro de candidatura, ainda vão chegar aqueles recursos sobre possíveis problemas na campanha eleitoral. Agora nós estamos tratando os recursos de registro de candidatura. Depois virão as ações que atingirão, tanto o primeiro quanto o segundo turno, mas são aquelas ações aonde se aponta que o candidato cometeu algum ilícito durante as eleições. Essas ações também deverão ocorrer e tramitar na Justiça Eleitoral com prioridade absoluta para que se tenha uma solução e se encerre de vez as eleições o quanto mais rápido. Henrique, você já ouviu falar em cidades que acabam de eleger seus prefeitos e de repente, em poucos meses, a Justiça Eleitoral chama os eleitores para voltarem às urnas? Roberta, algo deve ter dado errado para uma convocação dessas... Votar de novo, pouco tempo depois de eleger um prefeito? Pois é... Agora em que situações será que acontecem novas eleições? Não! Se esse aí não prestar, esse prefeito aí, né. Aí tem que ter outra eleição. Eu acredito que seja no caso de se provar improbabilidade dos dois candidatos que estão no poder de continuar no poder. Cassação da chapa por motivo de fraude no processo eleitoral... Ué, quando há impugnação de algum candidato ou quando não tem volume de votos para decidir a eleição. Eu acho que só se fosse em caso de fraude comprovada, alguma coisa assim. É passaram perto! Estou desatualizado desse negócio de eleições. Eu não tenho muita informação dessa pergunta, eu queria saber mais. Só tem novas eleições quando os eleitos são cassados. ♫♪♫ Isso quer dizer que a pessoa foi afastada do cargo em razão de alguma irregularidade. Aí, nesse caso, a Justiça Eleitoral pode convocar novas eleições. Dá para, por exemplo, julgar a ação de impugnação de mandato eletivo, uma representação por abuso do poder político e econômico. Sempre a competência é do juiz da localidade. E dessa decisão do juiz cabe recurso. Da decisão do TRE, desse acórdão do TRE, caberia um recurso especial pra cá, para o TSE. A Reforma Eleitoral de 2015 trouxe algumas mudanças. Agora, se o eleito for cassado em até 3 anos e meio de mandato. Os eleitores vão às urnas novamente – aí acontece a eleição direta. Se passar desse período, a eleição é feita de forma indireta pela Câmara Municipal. Quando acontece uma nova eleição o Tribunal Superior Eleitoral define as regras da disputa. Tudo acontece como numa eleição tradicional. Os candidatos tem um prazo para fazer campanha, solicitar o registro de candidatura...tudo como manda a legislação. E quando acontece o impeachment? Na hipótese de um detentor do cargo majoritário sofrer pelo órgão competente que é, no caso de prefeito a Câmara Municipal, nessa hipótese, quem vai assumir, se eventualmente não houver um envolvimento do vice também na hipótese de impeachment que está sendo cogitada, é o vice que assume. Nós da Justiça Eleitoral seremos acionados se eventualmente esse impeachment envolvesse os dois detentores do mandato, prefeito e vice, e a gente seria provocado, por meio da Câmara Municipal, para a realização de uma eleição suplementar, uma nova eleição naquela localidade em reação da dupla vacância. Você eleitor cumpriu direitinho o seu papel nas eleições municipais. Acompanhou a campanha eleitoral; Pesquisou e escolheu o candidato; Denunciou o que viu de errado; Compareceu à seção eleitoral. Votou... Mas e agora? Acha que o seu trabalho como cidadão acabou? ♫♪♫ Se eu escolhi, eu espero que seja feito. Assumir... Assumir a responsabilidade, né?! E agora? Só resta acreditar em Deus para que se faça alguma coisa boa. Quem eu escolhi, no caso né, tem que trabalhar e trabalhar em prol de dias melhores porque a situação da feia no país, no estado, no município, entendeu? Ah, pode está fiscalizando e lembrando, né?! Que hoje em dia existem as redes sociais que têm as promessas deles todas gravadas, né, a gente pode está cobrando posteriormente, para que eles não façam o que no passado fizeram. Ah, eu espero que eles façam alguma coisa boa para Belo Horizonte, tipo, na área da saúde e da educação, pelo menos, né?! Eu acho que a única coisa que eu posso fazer é ir para rua, não tem outra coisa. O que eu posso fazer? É difícil, né, porque a gente não tem um acesso diretamente com eles... então a gente vai cobrar da associação do bairro, dos vereadores que a gente elegeu, porque eles têm mais acesso à prefeitura, ao prefeito. Indo na Câmara dos Vereadores, aonde quer quê eles se encontram para poder está fazendo um debate direto, perguntado a eles o quê realmente vai ser feito para a sociedade. A melhor forma, né, que nós temos é realmente ir para as ruas, protestar de forma pacífica, para demonstrar para eles a nossa indignação, para provar ou demonstrar o quê está errado, o quê tem que melhorar. Creio que seja isso, né?! Ou não é? ♫♪♫ Em que situação que a urna é jogada fora? As urnas eletrônicas, elas têm e são produzidas projetadas para serem utilizadas pelo menos dez anos. Após esse período, se verifica ainda as condições desse equipamento poder ser utilizado em outros pleitos, não havendo mais condições por conta da obsolecência ou por número e índices de banes, essas zonas são descartadas. Elas são descartadas pelo procedimento de descarte ecológico. É função dos eleitores ficar de olho em quem elege. A desculpa de que não gosta de política, de que nada muda... Isso não vale, gente... E para dar uma força para aqueles que andam meio desanimados, a gente vai mostrar agora exemplos de pessoas que acompanham de perto os seus representantes. Se o cidadão fiscalizar aquilo que está sendo realizado com dinheiro público nós vamos ter uma gestão de melhor qualidade e até de melhor legalidade. O eleitor ele é corresponsável pelo funcionamento da democracia. E o seu representante, quando eleito, seja do vereador ao presidente da república, ele deve prestar contas dos seus atos políticos e administrativos a quem o colocou no cargo. A prefeitura não gera qualquer centavo, sobrevive às custas dos impostos, das taxas, das contribuições que nós, pessoas físicas e jurídicas, pagamos. Assim sendo, nós temos o direito de saber o que está sendo feito com o nosso recurso. O candidato que foi eleito, ele representa, não só aquela parcela pequena que votou nele, mas toda uma coletividade. Então, considerando essa responsabilidade que o eleito tem, cabe ao eleitor fiscalizá-lo em seus atos. Participar, não só denunciando uma irregularidade por meio da ouvidoria, mas também com proposições, puxões de orelha, uma participação com qualidade. Seja utilizando os veículos de imprensa, seja também utilizando as redes sociais, o próprio Facebook, Twitter, WhatsApp, gravando vídeos e participando ativamente, e cobrando também das instituições, muitas vezes do Ministério Público, levando ao conhecimento deste órgãos mais efetivos as denúncias que se fizerem necessárias para que as ações cabíveis sejam propostas. A gente incentiva uma fiscalização minuciosa, detalhista... De ver, por exemplo, a qualidade dos Projetos de lei apresentados, não só o número deles, a qualidade dos gastos feitos pelos deputados, a presença deles e não só a presença, mas se a discussão, porque às vezes o parlamento é para ser discutido, para se apresentar as propostas, controvérsias, então se o parlamentar está presente, mas não participa das discussões isso não tem um ganho para a população. Sejam os vereadores ou seja os prefeitos, eles são nossos representantes.O poder emana do povo. No bom português, todos esses eleitos serão nossos empregados. É nesse sentido que nós podemos ser verdadeiramente muito mais do que o eleitor de um dia, mas um cidadão permanentemente acompanhando o que está sendo executado por aqueles que nós elegemos para nos representar. Entendeu porque é importante ficar por dentro do que os representantes políticos fazem pelo seu bairro, pela sua cidade? Não abra mão de participar desse movimento! Aproveita e deixa uma mensagem para gente contando o que achou do programa, ou sugerindo algum tema! É só fazer um vídeo e postar nas redes sociais com #Confirma. Até o próximo programa! Tchau!.
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