Berkeley College - Olá de novo! Nós aqui junto com vocês, os Lucios... ...do Além! Ah, que lindo! Tá ficando bonito! -Além da Imaginação no ar novamente! É "Além da Imaginação", é "Multideias"... Ai, meu deus, é "Viva Feliz..." -"Viva Feliz..." "Momento da Saúde" Pode escolher! Tudo junto e misturado! Okay? E hoje nós vamos falar de... Aquela parte apaixonante, aquelas peças que são maravilhosas... que dão vontade da gente jogar. Todas detalhadas como eles fazem hoje em dia. É de deixar a gente com água na boca. Pois é, mas eu quero começar do início rapidamente. Você sabe por que que o Lucio faz jogos hoje em dia? Não? Porque lá no Além da Imaginação, quando ele era médico, dentro do Além da Imaginação, As pessoas falavam: "Que bobagem, Dr. Lucio! Isso daqui é só um hobby pro senhor, né?" -E não era hobby nenhum! A gente produziu um monte de atividades culturais durante -ANOS! -ANOS! E as pessoas continuavam insistindo que era um hobby. Que trabalhar com jogos era só diversão. Quando eu descobri que tinha um curso de produção cultural na UFF, eu decidi fazer o vestibular outra vez e fazer uma segunda graduação em cima disso. E acabei fazendo uma descoberta fantástica. Os adultos sempre jogaram e o jogo nunca foi apenas diversão. Era a forma de poder aprender interagindo. -E quando foi que você descobriu isso? Na sua... -Ah, na faculdade de produção cultural. -Na tese. -Na tese. -Exatamente. -Quando tive que apresentar a tese de final de curso. E aí descobri que, na verdade, ninguém deveria parar de brincar. Brincar é parte do processo de desenvolver a criatividade, de resolver problemas, tudo aquilo que é útil hoje em dia. -É! Uma das coisas que o Lucio encontrou e que eu acho que é muito legal de falar: Um camarada foi fundamental... "Um camarada" é ótimo. -"Um camarada" é ótimo. Acho que ele não ia gostar de você chamá-lo de um camarada. Foi fundamental para que a gente conhecesse o que nós chamamos hoje em dia de "jogos clássicos". Não é isso? -Alfonso X, Rei de Leão e Castela. -"O Sábio"! -Em 1251. Tinha a alcunha de "O Sábio". -Exatamente. Era o Rei e ele escreveu as regras de todos os jogos porque ele montou toda uma diplomacia baseada nos jogos. -Pois é! Eu acho isso tão importante de falar! Sabia? Porque hoje a gente vê uma discussão de "Ah, o que que é mais importante? O jogo que tem dado é uma bobagem... ...porque você não tem estratégia? Ou isso ou aquilo?" E na verdade, o que ele descobriu é que tem três formas básicas básicas, essenciais, de se pensar e de se fazer negociação. -Alfonso X não foi chamado de "O Sábio" à toa. Ele percebeu que tinham pessoas que gostavam de jogos de azar, que jogavam com dados... -Sim. Então o que acontece: quando ele ia negociar com aquele povo que gostava desse tipo de jogo, ele já sabia uma coisa: tem que ser um dia em que eles acreditem que deu sorte. Um dia com sol! -Tem que ser benéfico! -Eu vou soltar pombas! Porque os Deuses estão abençoando o nosso contrato. -Exatamente. Quando ele lidava com um povo que era todo calculista, que gostava de jogar xadrez, ele sabia "Com esse pessoal não posso facilitar de jeito nenhum. Tenho que ficar atento no contrato." -Tudo preto no branco. Direitinho. -Sim, porque eles trabalham com toda a estratégia que vem em cima disso. -Pois é! E quando ele via gente que gostava de trabalhar com a sorte e gostava de trabalhar com a estratégia, como gente que gosta de jogar o gamão ele pegou e falou assim "Não posso descuidar de nenhum dos dois. Tem que ser num dia ensolarado, com pombas mas tem que olhar cada cláusula do contrato." -É um povo mais adaptável. Não é? Que faz uma coisa e outra. -É. -Pois é. -Ele chegou a publicar um livro sobre isso. -Que é "O Grande Livro dos Jogos"? -El Libro de Los Juegos. Que é o livro que praticamente ensinou a todos nós hoje em dia quais são as regras dos jogos clássicos. -Exatamente. E onde a gente viu quinhentas mil imagens Não exagera. -Ahhhhh! -Que exagero! -Gente, só ele pode exagerar? -Ah, eu posso exagerar a vontade. Quinhentas mil imagens de adultos jogando! Nas cerâmicas antigas... nas pinturas clássicas... Tudo gente grande jogando, não era criança! -Platão já dizia... que aprende-se mais numa hora de brincadeira do que numa vida inteira de conversação. -Exatamente! -E você aí? Está brincando com seus filhos? Tem brincado com as crianças? Tem brincado com os adolescentes? Tem brincado com a sua esposa pra você poder se divertir e ter algum vínculo? Ó, o jogo é uma mídia. -O jogo é uma mídia! Exatamente. É uma ponte entre várias pessoas. Pode ser com uma pessoa só ou pode ser com várias ao redor da mesa. Durante uma hora e meia, você se diverte, dialoga, ri, brinca, pensa arranja soluções Nestes tempos de alzheimer então, ô. -Olha o que foi que eu achei! Depois eu vou mostrar pra eles também! -Nossa, você desenterrou isso! Isto daqui, gente, vou mostrar... Depois eu mostro melhor pra vocês Isto daqui... a PRIMEIRA palestra que é a Paidia - A Revolução do Brincar. -É verdade. -Lembra disso? -Que mostrava como era importante para a saúde, para você poder entender como é que o nosso organismo trabalha com a interação... -Mostrar os benefícios, não é isso? Para o cérebro... ...para o relacionamento. Não é? -É verdade. -Ai, que legal, gente! E a gente trouxe aqui uma amostra Porque depois daquela tese Ele virou, sabe o quê? Colocamos vinte e um jogos no mercado. Esse daqui é o nosso campeão! Foi! Mais de cem mil unidades vendidas. -Corrida das palavras, gente! Pela Xalingo. -Os professores adoravam esse. -É verdade! Lembro que encontramos um vendedor numa das ABRINQs. Lembra? -Na feira de brinquedos. -Na feira de brinquedos, falando: "Ih, vendi muito seu jogo pros professores lá do Acre." Ai, que felicidade a minha! Fiquei muito feliz de saber que o jogo chegou lá! Esse daqui que também é nosso... Eu também gosto muito dele, Lucio. -Esse é reflexo da tese. A tese apresentou o protótipo. -Exatamente! Foi esse daqui! -E com esse jogo aqui, com o arcabouço dele que você vê aqui com um visual infantil, mas... você pode literalmente ensinar qualquer coisa. -Ensinar qualquer coisa! -Trocou o visual dele... você pode passar informação facilmente. É isso aí! Este daqui foi um dos últimos nossos. Chama-se Pirâmide Matemágica. Vai dar pra você contar esse caso? Vai! Vai! -É rápido. -Conte! Esse caso é ótimo! -Você vê como é que nasce o jogo... Eu fui no supermercado, paguei uma compra e dei um trocado pra poder facilitar o troco da menina. E tinha faltado luz, ela não podia olhar no caixa pra ver o resultado. E eu dando o troco certo, ela chamou a gerente. Porque ela não conseguia fazer mais nenhuma conta de cabeça Ela dependia da máquina pra isso. -Ah, sim! Sem a máquina... aham. E eu fiquei pensando "Gente, perderam o processo. E se eu criasse um jogo onde eu desse o resultado final... e a pessoa simplesmente tivesse que fazer qualquer conta que desse esse resultado?" Nasceu o Pirâmide Matemágica. Que é uma pirâmide egípcia, cada porta tem um número e você tem que gerar qualquer cálculo que dê aquele resultado. -Muito legal esse daqui! Gosto muito dele. -Minha filha que é um gênio, que jogava com as outras crianças -com as amiguinhas, é! -Acabava com o pessoal em menos de cinco minutos. Se deixasse ela aqui, ela levava de lambada mesmo. -É, mas isso é legal porque não é um jogo para ensinar matemática. -Não. É um jogo para exercitar isso. -É um jogo que usa a matemática. Muito legal! E, gente! -O nosso tempo tá acabando, mulher! -Eu sei! Esses aqui são só pra vocês ficarem com água na boca. Tokaido, Catan, Ticket to Ride E aqui! Patchwork, Carcassonne, Herr der Ziegen Nós temos hoje em dia -E o Century que eu também adoro! -Ai, o Century! Pois é! Nós temos hoje em dia, um novo mundo dos jogos. -Dentro dessa área não há desculpa para não experimentar. -Para adultos! Não é isso? Para jovens e crianças. Todo mundo pode brincar junto. Dentro das empresas. Em qualquer lugar para trabalhar a questão da saúde mental. E da convivência! Vocês não fazem ideia... -Palavra de médico! Do quanto faz bem! Pois é! Nós ainda vamos falar muito de jogos. -Cada programa vai ter novas dicas. -E esses novos board games a gente vai mostrar com mais detalhe. É só pra começar a sentir o gostinho. De quem? -Dos Lucios -Do Além! -Ahhh, Os Lucios do Além!~ Isso! Eu vou falar do Like porque eu esqueci, gente! Vocês têm que dar um Like aqui embaixo. E seguir a gente nas redes sociais! -Nas redes sociais, claro! -Viu? Lembrei! Os Lucios do Além, tchau! -Ah, aceitamos sugestões, hein! -Sim, claro! E perguntas do médico também! Perguntem pro médico!.
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Criciúma:
Adriana Barlow, New York: Webb Institute, f/k/a Webb Institute of Naval Architecture. Luziânia: LIU Post (formerly C.W. Post), Brookville; 2018.
Phyllis Faber, Cortland. Maracanaú: Cooper Union, East Village, Manhattan; 2015.
Ivy Rich, 11th Avenue zip 10011. São Carlos: Mercy College (New York), Dobbs Ferry; 2020.