Atividades De Artigos Definidos E Indefinidos Para 6o Ano Com Gabarito

Borough of Manhattan Community College - Diego Reeberg! Diego bem vindo, fica a vontade escolha a cadeira que você quiser Diego! Muito bem! E agora para dublar com o Diego, gostaríamos de chamar ele, Mundano! Por favor Mundano! A gente queria saber o nome dele, e não passaram, falaram que é Mundano, Mundano mesmo é isso? Ai que mundão gente! Que bom bem vindo! Muito bem! Para fazer uma moderação deste painel. Sabe porque vocês sabem. Painel com Catarse, a gente nunca sabe onde vai parar. Nós vamos chamar! Por gentileza da Fundação Telefônica Luiz Guggenberger! Não confunda com Luiz Gugoberger! Muito obrigado Luiz, agora Solenta você não sabe que coisa mais incrível, está escrito aqui também, que a gente participa deste painel! Gente juro a gente pode ficar! Na verdade assim, olha a gente pode ficar aqui! Exatamente, mas podemos, ai que gente que emoção! Você acredita nisso? Está escrito aqui, Consuelo e Solenta não é demais Solenta onde você quer ficar? É a gente pode ficar aqui! O que você acha? Aqui pronto, estamos juntos gente! É com você Luiz! Agora sim! Boa tarde a todos e todas! É estou muito feliz de estar mediando esse painel aqui, sobre o Crowdfunding. Porque são dois caras que de certa maneira eu admiro muito Diego, eu vi a gente estava conversando agora pouco, relembrando algumas de nossas conversas e praticamente eu vi nascer o Catarse. Desde então eu sou fã da plataforma, aliás a Ju que trabalhou no asas até me inspirou me provocou, a mensalmente apoiar projetos. A dedicar a uma parte do meu orçamento, a apoiar projetos ou na plataforma. Tenho tentado esse regrado, em todos os meses apoiar os projetos. E é legal ter visto o nascedouro do Catarse, que é uma referência para o Crowdfunding brasileiro que quando a gente vai na periferia, quando a gente vai em algumas comunidades ribeirinhas. Como no caso da Amazônia, para simplificar as pessoas a entenderem mais fácil, a gente costuma falar da vaquinha digital, mas a gente sabe que muito mais do que só fazer a vaquinha é um movimento colaborativo é um movimento coletivo de apostas em muitas ideias. E estou aqui com o Mundano, que é outro cara que eu sempre ouvi falar pelo Reinaldo Pamponet da itsNOON. Depois a Dani do asas, também sempre me falou do Mundano e é legal você ver de ver concatenar estas histórias todas a plataforma como a ferramenta que viabiliza as ideias, daí o Mundano que é o cara que colocou a idéia, tá na interação o tempo inteiro com o Catarse para viabilizar as ideias e a gente falar um pouquinho aqui sobre esse movimento do Crowdfunding, então eu vou abrir primeiro para o Diego, falar um pouquinho sobre a história a do Catarse e depois o Mundano fala um pouquinho do Pimp My Carroça. A gente abre uma conversa longa aqui com todas vocês! Obrigado Luiz ! vou falar sentado. Como você quiser Diego, como você se sente melhor? vamos em pé vai ! Bem boa tarde todo mundo, sou o Diego Reeberg um dos fundadores da Catarse, minha idéia aqui é contar pra você explicar o que é o financiamento coletivo, de uma maneira simples e talvez como ele é uma maneira consistente, apesar de nova, consistente de financiar projetos. Eu também quero deixar bem claro, que ele tem várias possibilidades além de só captar recursos, mas de que também ele não serve para todos os casos. A gente não veio com esse modelo, para falar que é um modelo único e que serve para todo mundo. E deixar claro o que eu penso que dá tem por trás das campanhas que costumam dar certo no financiamento coletivo e pra fechar é trazer ideias de que ele é muito mais sobre pessoas do que sobre tecnologia, apesar da tecnologia ter propulsionado o financiamento coletivo. É hoje para dar um panorama geral, explicar um pouco como é que o mercado tem crescido no mundo e no Brasil para vocês entenderem em que cenário que a gente está! Agora antes de mais nada imagina que por terem escolhido a oficina conheçam o que é financiamento coletivo. Gosto de deixar uma explicação bem básica, do que é que vocês podem replicar em outros lugares, que é simplesmente o fato de muitas pessoas colaborarem a partir de pequenas quantias, para viabilizar financeiramente uma idéia. É o que a gente conhece popularmente por vaquinha, nós temos de ter um monte de gente se organizando. Mas em geral a idéia de viabilizar um projeto é o uso de financiamento coletivo em geral através de uma plataforma online, três questões básicas dos fluxos de uma plataforma de financiamento coletivo. A primeira essa idéia de de envio de projetos, se você tem uma idéia e precisa de recursos para financiar ela em geral as plataformas tem um formulário básico onde você acessa e responde algumas questões, que lógico variam de plataforma para plataforma. Essas equipes dessas plataformas fazem uma curadoria algum tipo de seleção, de acordo com os próprios critérios que elas tem. Tem plataformas mais focadas na música, tem plataformas focadas em projetos da educação e projetos de causas animais e tem plataformas mais genéricas, como o Catarse que trabalham com diversos tipos de projetos criativos, a partir dessa seleção inicial o projeto pode começar a captação. E aí tem as regras que fazem parte de uma plataforma em geral todo projeto tem um prazo determinado para captação que no Brasil em geral até 60 dias. Então quem propõe um projeto, coloca uma data de um a sessenta dias para acontecer aquela captação. Você também define um valor, que é o valor que você precisa para financiar o seu projeto. Além disso é óbvio para você explicar o que é seu projeto, em geral os projetos escrevem um vídeo para explicar, o que é e dar a cara da pessoa que está fazendo aquele projeto, para convencer a pessoa a ajudar a apoiar e bem começa essa captação e aí tem dois modelos principais dentro do financiamento coletivo que acontece. Um que a gente chama de tudo ou nada, é se o projeto conseguir captar o dinheiro que ele pediu dentro do prazo que ele delimitou, o realizador do projeto recebe a grana. A plataforma cobra uma comissão e essa comissão, varia de plataforma para plataforma. E o projeto pode a vir acontecer, se o projeto não conseguir o dinheiro que ele pediu dentro do prazo o projeto é considerado não financiado e o dinheiro volta para as pessoas que colaboraram. Com aquela iniciativa esse é um tipo de modelo tudo ou nada. Outro modelo é um modelo de campanha flexível que independente do que você arrecadar dentro do prazo você fica com aquele recurso. É então se você pediu 20 mil no modelo tudo ou nada só fica com o dinheiro se arrecadar 20 mil ou mais e no modelo flexível qualquer dinheiro que você captar você acaba ficando. Tem prós e contra nos dois modelos o Indiegogo é uma plataforma americana. Que começou um movimento de financiamento coletivo com mais força em 2008 no mundo. E ele trabalhava inicialmente com idéia de campanhas flexíveis aos poucos eles foram migrando para campanhas tudo ou nada e o grande site de referência no mundo hoje é o kickstarter, que é uma plataforma americana que nesse ano chegou a marca de 1 bilhão de dólares arrecadados ou seja desde que eles começaram durante 4 anos, eles arrecadaram 1 bilhão de dólares para mais de cem mil projetos. Na minha visão o modelo de tudo ou nada ele é benéfico por alguns motivos se você não consegue o dinheiro que você precisa muitas vezes você não consegue executar o seu projeto da forma como você esperava e isso pode fazer com que frustre, os apoiadores ou as pessoas que acreditaram com o dinheiro na sua iniciativa. E frustrar as pessoas que acreditam no seu trabalho, talvez não seja algo interessante. Por outro lado como a campanha tem um prazo específico e meta para você atingir, as vezes as próprias pessoas que apoiaram se articulam para ajudar que o seu projeto consiga atingir a meta. Então é muito comum no Catarse projetos arrecadarem recursos que eles precisam, efetivamente. Nos últimos dias de campanha com uma articulação bem grande das pessoas que não só de quem propôs o projeto mas das pessoas que já apoiaram. Bem aqui no Brasil o Catarse foi a primeira plataforma a começar com esse modelo de financiamento coletivo para projetos criativos no começo de 2011. Então a gente está indo para quase 4 anos de empresa e alguns números básicos do mercado são. Já existem em mais de 20 plataformas operando. Então quem tiver interesse em financiar um projeto, vale a pena dar uma pesquisada tem diversas opções de formas de financiamento coletivo, de taxas de comissão ou de serviços que as plataformas oferecem. Foram quase 25 milhões movimentados para mais de 2 mil projetos financiados. O que é pouco perto o que o mercado americano e o mercado mundial já fez. Mas a idéia de que as pessoas no Brasil se movimentaram para direcionar 25 milhões de reais para mais de 2 mil projetos 25 milhões indivíduo e indivíduo é um monte Diego! É um monte é um monte! E eu acho que isso só mostra um potencial que este tipo de financiamento tem para ajudar os projetos acontecerem. No final do ano passado, a gente fez uma pesquisa que lançou no começo desse ano, chamado o retrato do financiamento coletivo do Brasil. Para entender melhor quem era o público, quais eram os projetos os que eles pensavam sobre as plataformas ou como eles se organizaram para arrecadar suas campanhas. O que deu certo o que deu errado, e ter mais informações para que novas pessoas que queiram ter projetos possam pesquisar. Ali embaixo o site pesquisa.catarse.me então para quem tiver interesse é uma boa fonte de dados para ajudar a organizar seu próprio projeto. Esse aqui uma das peças que a gente fez na pesquisa que é para mostrar como ele está distribuído no Brasil. A parte branca mostra a população brasileira, a preta é a quantidade de pessoas que participaram, no financiamento coletivo. Então dá pra ver que tem uma clara concentração no sul e sudeste do uso do financiamento coletivo no Brasil. Que na nossa visão é uma oportunidade para outros estados e regiões terem projetos financiados, e para muita gente ainda conhecer. Então é um modelo novo e ainda tem muito espaço para expansão principalmente geográfica e aqui é uma divisão entre interesse e relevância de projetos a barrinha verde, ela indica onde existe interesse em apoiar projetos que tipos de categorias tem interesse e as barrinhas brancas onde faltam projetos relevantes. Então algumas categorias como educação, meio ambiente, mobilidade de transporte tem muita gente interessada em apoiar como a percepção de que faltam projetos é mais um dos espaços que mostra que tem uma boa oportunidade no Brasil para mais projetos serem financiados dessa maneira. Uma das questões principais quando a gente discute isso é se esse tipo de financiamento serve pro projeto porque realmente a gente acredita que as vezes um financiador um edital pode ser uma solução melhor, a idéia aqui é apresentar um pouco qual o escopo de tipos de projetos ou além disso o que o financiamento pode ser utilizado para além do financiamento em si uma das questões interessantes que a gente vê é o financiamento de causas polêmicas o filme Belo Monte o anúncio de uma guerra que era pra descobrir a questão da construção da usina conseguiu arrecadar recursos e preferiu financiamento coletivo para fazer um filme mais independente possível e dificilmente conseguiria de empresas ou de outras instituições, além de nem querer esse apoio para o projeto ser mais independente o financiamento que eu digo pode ser usado para chamar atenção de uma causa, essa é uma campanha repense que é sobre a conscientização da maconha medicinal e o grande objetivo deles na campanha não era o financiamento era fazer as pessoas conhecerem o projeto e espalhar a idéia eles conseguiram um financiamento na primeira semana de campanha mais isso fez o que mais importante que muitas pessoas conseguissem e chegou até ao tribunal de justiça fazer algumas concessões para o uso de maconha medicinal que ajuda algumas crianças que tem epilepsia e tal. Uma outra questão é identificar uma comunidade engajada, isso aqui é um projeto de um game baseado no livro da revolução dos bichos do George Waror onde os caras passaram 1 ano articulando uma comunidade para falar sobre o que eles queriam fazer e colocaram a campanha deles no Catarse eles captaram o dinheiro que precisavam que eram 10mil reais no primeiro dia e dentro de pouco eles conseguiram quase 400 pessoas que durante a campanha eles identificaram como pessoas dispostas a colaborar com o projeto e eles já tem uma comunidade para iniciar uma empresa de jogos que eles queriam fazer e talvez dali para frente eles consigam criar algo mais relevante então eles identificaram essa comunidade engajada pessoas que confiam no seu projeto e talvez estavam espalhadas por aí eles agora sabem quem são elas e entendem um pouco mais sobre os interesses dela. Uma outra questão é receber apoio não financeiros esses casos que é bem legal ele é antigo de 2011. Que uma menina queria vir no evento do youPIX e ela não tinha grana e ela resolveu oferecer algo criativo que era eu posso fazer uma cobertura sobre o evento baseado nos meus desenhos, aí ela fez esse diário de bordo ilustrados ela tinha algumas recompensas interessantes ela fazia, uma caricatura sua, se você apoiasse o projeto dela. Então ela criou um trabalho artístico a partir da vontade dela de conhecer São Paulo e conhecer o evento e conseguiu fazer uma troca bacana com os apoiadores. Esse projeto também mostra que pediu 2 mil reais, o financiamento coletivo ele tem um escopo muito grande de projetos que pedem desde 100, 500 reais até que pedem, pouco mais de cem mil hoje no Brasil, então tem uma possibilidade um escopo bem grande para este tipo de projeto poder acontecer. Uma outra questão mantém independente do projeto, festival baixo centro, que rolou no centro de São Paulo em 2012, 2013 e 2014. Duas edições eles captaram via financiamento coletivo isso fez com que eles pudessem fazer um projeto, do jeito que eles quisessem. Com total autonomia e independência sem, que outras pessoas de fora que talvez gostariam de falar sobre o centro pudessem se ocupar do projeto. E uma última questão de talvez testar o mercado para um lançamento de um produto. Disse que é um óculos feito com restos de madeira, de uma empresa do Rio de Janeiro, por isso a série se chama "restos" eles precisavam de 53 mil reais para testar e lançar esse novo produto, conseguiram captar mais que isso ou seja, eles não tiveram que investir, gastar grana para ver se depois teria mercado. O projeto eles já descobriram que tinham pessoas interessadas em fazer esse produto. E dali para frente, eles conseguem um investimento necessário para poder criar a coleção. Alguns pontos fortes e fracos de um financiamento coletivo é a baixa burocracia o baixo risco financeiro, no sentido que de você não precisa investir grana para começar um projeto e você pode ter um recurso para depois executar você não precisa investir nada antes. E a baixa burocracia porque em geral as plataformas permitem que o projeto vá para o ar em pouco tempo, e que depois de até 10 dias da captação o dinheiro esteja na conta corrente da pessoa, então as vezes em dois meses ou até menos você consegue o dinheiro para executar o teu projeto. Essa questão de lacuna no mercado, é porque não há muitas opções para projetos de pequeno porte, e aí vai de projetos de até 100 mil reais. Então ele vem com uma forma nova, para ajudar muitos projetos acontecerem a idéia de aproximação com o público, porque não há um intermediário que faz essa ligação para captar o recurso, eu estou dialogando direto com as pessoas que acreditam na minha idéia e tem os canais de comunicação para isso. Essa aproximação ela é fundamental para criar uma relação mais forte mais comunitária, que vem com essa idéia com engajamento da comunidade e a idéia de também manter a identidade de um projeto os projetos não precisam se moldar para se aplicar em determinados editais e alguns casos você consegue fazer e jogar a sua idéia, para ver se as pessoas estão dispostas a colaborar com as coisas da maneira que você pensou. Alguns pontos fracos é trabalhoso e muito! Acho que o Mundano está aqui a Fê e a Mari ali sabem exatamente como é punk esse processo, de você ter que articular com as pessoas, de as vezes ter algum tipo de desconfiança e é um dia a dia bem cansativo, é necessário ter uma presença online, então um projeto que não tenha nada online. Talvez tenha uma dificuldade de arrecadar recursos, então talvez tenha que ter um trabalho prévio para isso ! A uma desconfiança sobre compras online no Brasil, é aos poucos as pessoas vão se acostumando a fazer esse processo mas pode ser um tipo de problema, quem propõe o projeto enfrenta. A carga de estresse está um pouco aliado a questão de trabalho assim por o projeto da sua vida está passando por uma captação está super exposto ao público e pode ser pesado emotivamente, a gente fala isso para deixar claro assim alguns casos a gente já conversou e a pessoa virou esse estresse em questões positivas, um projeto financiado. O modelo ainda é novo no Brasil, apesar de ter muita coisa já acontecendo. O fato de não ser conhecido faz com o que você as vezes tenha que explicar como é que funciona, que é correto que as empresas que estão fazendo isso tem processos bem feitos e que pagamento online é tranquilo e tal. E posso ir mais uns minutinhos? Rapidinho hein! Que esse cronômetro aí é de verdade Diego vai lá! Quando a gente vai falar o que um projeto dá certo, muitas vezes as pessoas tendem a ficar em pontos específicos de recompensa e o que você oferece em troca para as pessoas, ter um vídeo de campanha ou mesmo a categoria de um projeto, ah um projeto de música tendem a dar certo! Desde o começo a gente acredita nisso, e na verdade tem visto que são esses os três principais elementos que fazem um projeto de financiamento coletivo dar certo. É a pessoa ter de alguma maneira formado uma rede pró-projeto, então é minha história as pessoas confiarem em mim no meu trabalho, o Mundano acho que contando o caso dele ele vai explicar um pouco disso, porque antes dele fazer a campanha já tinha pessoas interessadas e ele já tinha se dedicado e entregado ao mundo de alguma maneira muito sobre o que ele fazia, a questão de ser aficionado por sua causa, a gente acha que uma pessoa quer captar grana só pelo dinheiro e não é intensamente apaixonado, ela não vai conseguir convencer as pessoas e nem os parentes a colaborar com a campanha. E uma dedicação e execução durante esse processo. A parte de planejar a comunicação de contar uma história boa através do vídeo ou de como você vai articular as diferentes tipos de pessoas é super importante, as vezes a pessoa é super apaixonada tem uma ótima rede mas acha que vai pingar dinheiro porque ela demais! Isso é um dos entraves para o projeto poder ser financiado. Quatro dicas simples bem valiosas, a idéia de oferecer antes de pedir isso em geral cai em, se vai ter um projeto de financiamento coletivo apoia algum projeto antes, para entender o processo para se conectar com alguma pessoa, recomeçar os primeiros apoiadores quem acreditou na sua idéia de antemão, é legal talvez dar algum benefício exclusivo pra quem chegou nos primeiros e já está colaborando. Tornar a campanha colaborativa, como tem um canal de comunicação direto. Você pode ouvir as pessoas, receber os feedbacks e as vezes mudar a questão do seu projeto se faz sentido para comunidade que está interessada nele, e se faz sentido para você e fazer um pós projeto bem feito, que é o fato de a campanha não acaba quando você tem o dinheiro, você ainda tem de executar o projeto e comunicar para não perder o valor que essa comunidade pode te trazer. Duas indicações rápidas! Um vídeo da Amanda Palmer "A arte de pedir", que ela fala como você se conecta com as pessoas de que pedir não é essa coisa de que as vezes a gente tem muito medo e receio no sentido, sou um pedinte. E não quero me expor dessa maneira, que é muito mais uma relação de troca uma relação de entrega, que você faz de confiança com as pessoas. De confiem em mim eu vou fazer um trabalho legal que talvez seja valioso para você ou pelo menos alguma outra comunidade. E a outra questão é uma história bem rápida da estátua da liberdade que no século 18, os Estados Unidos tinha recebido de presente da França a estátua mas ele precisavam construir o pedestal, só que por um problema político na época, eles não tinham dinheiro para construir o pedestal aí o Joseph Polets, que era o editor de um principais jornais da época, ele fez uma campanha através do jornal para que cada pessoa que doasse 1 dólar ganharia uma mini réplica da estátua, e cada pessoa que doasse 5 dólares, ganharia uma réplica um pouco maior e com isso ele arrecadou uma grana, que hoje equivaleria a mais de 2 milhões de dólares, para eles poderem construir o pedestal e eles receberem a estátua como presente, aí meu ponto é o financiamento coletivo ele já existe dessa maneira de articular muitas pessoas a partir de pouco recurso a muito tempo, então depende muito mais das pessoas de você criar uma relação de confiança. E entregar um projeto que seja valioso, do que da tecnologia da ferramenta que permite isso hoje, a tecnologia permite que isso seja impulsionado mas é muito mais sobre pessoas. É isso !! Uau Diego, sensacional, Luiz só um minuto ! Diego estou lotado de perguntas, eu fiquei pensando na recompensa, outro dia apoiei um projeto mandaram um e-mail para mim eu já me senti recompensada para vocês primeiros apoiadores nem precisa ser uma super recompensa. Então incrível mas vamos segurar um pouquinho Luiz temos um aviso aqui que apareceu! Gente sumiu um Mac de um colaborar aqui de um parceiro a gente não está achando! dentro desse Mac tinha um projeto social importantíssimo! Quem viu um Mac por aí, quem achou quem viu, quem pode perguntar, preste atenção! Solenta, não por favor avisem a nossa produção importantíssimo, imagina isso uma coisa desse tamanho estar perdida. Então contamos com a colaboração de todos, era isso Luiz, manda ver obrigada! Acho que tem uma coisa bem importante para ressaltar sobre o Catarse, que é curioso eles não criaram um mecanismo como, vai vou fazer uma comparação esdrúxula mas uma referência que a gente tem, como um site de compras como o Mercado Livre. Em que você pode acompanhar a reputação do vendedor aí sim você tem segurança se você apoia ou não mas o Catarse tem uma lógica que é riquíssima, que é a interação deles da plataforma com os empreendedores, então naturalmente você acaba descobrindo quem são de fatos os caras que empreenderão, quem são os caras que tem boas histórias, que tem sucesso a gente só chegou até o Mundano, porque as nossas redes todas a gente conversou com várias pessoas, e sempre a referência era o Mundano. O Diego pode elencar aqui outras tantas ideias e outros tantos nomes de empreendedores por causa dessa relação o empreendedor também constrói esta relação com a plataforma e com eles acho que outro ponto super importante, ajuda muito a reforçar a segurança de quem vai doar, a confiança de quem vai doar para o projeto. Mundano contigo meu velho! Conta aí sobre o Pimp my Carroça! Olá boa tarde, primeiro queria saber aqui quem já ouviu falar do Pimp my Carroça? Levante a mão. Muito bem, quem já doou? Temos pessoas, muito bem! Só para ver como está aqui a nossa plateia, bom eu vou explicar rapidinho. Mas vou tentar pensar mais no Crowdfunding, como mostrar exemplos e o aprendizado que eu tive, nessas diversas campanhas de Crowdfunding que o Pimp my Carroça fez. Acho que é bom falar, que é um exemplo mais ou menos como o de Belo Monte que tinha uma causa inclusive eu entrei no Crowdfunding, porque eu participei da campanha de Belo Monte então eu vi que é uma causa polêmica, que ninguém apoiava podia fazer sim uma repercussão e foi o que eu tentei fazer com os catadores que como o Diego falou, 5 anos antes de eu fazer o Crowdfunding, eu já trabalhava com eles em 2007. Então eu já tinha uma caminhada, e que isso foi muito importante para poder mostrar, eu fazia esse trabalho, isso antes do Pimp my Carroça de colocar frases, de dar mais visibilidade para eles, porque eles coletam 90% do que é reciclado no Brasil e não são reconhecidos ainda mais no mundo, onde tudo é sustentável você vê, tudo é pallet tudo é bonitinho, mas na prática quem faz são os catadores a coleta e contribui muito. É um serviço público que não tem reconhecimento, então minha luta como grafiteiro e ativista começou ai, mas eu vi que sozinho o grande aprendizado do Crowdfunding, é que sozinho você não faz nada! Então antes do Pimp my Carroça, já era destaque até engraçado que ontem teve o debate dos presidenciáveis, e esse era a capa do jornal do dia seguinte do debate, das eleições de 2010, pedindo que os catadores estivessem nos planos de governo e tudo mais, isso era a 4 anos atrás. Tinha destaque, mas ainda eu estava sozinho fazendo e antes o que era uma coisa de São Paulo eu comecei a ver que também tinha em outros lugares então isso é Buenos Aires, Cochabamba, Bolívia. Você viajando? Eu viajando e sempre pesquisando e achava minha cabeça era muito São Paulo, o que eu conheço aqui mas eu comecei a viajar, e vi que tinha em todo lugar, que era uma coisa muito maior e invisível em todos os lugares, como em Santiago no Chile de bicicleta, Istambul-Turquia, Soweto-África do Sul. Mas o trabalho rolava as pessoas viam na rua que era o mais legal a interação real mas naturalmente eu vi que a internet tinha um poder de espalhar essa informação até mais do que a carroça que também era uma arte móvel ela tem o poder de circular por todos os cantos, interagir com as pessoas mas isso aí, foi uma coisa que aconteceu naturalmente. Então uma carroça, que eu postei que dizia um catador faz mais que um ministro do meio ambiente Espontaneamente alguém pegou a foto e postou 58 mil compartilhamentos aqui. Em 1 dia milhares de pessoas refletiram que um catador fazia mais que o meio ambiente. Estava chegando lá, até encontrei a ministra do meio ambiente contei isso para ela, ela falou que a frase eu posso continuar usando, mas que era mentira! Bom aí vem do poder do que já estava sozinho! Com a experiência que tive na campanha também do Belo Monte a gente lançou a primeira campanha do Pimp my Carroça nessa idéia maluca aí, para tornar a coisa colaborativa, não era só eu como artista, eu queria ter 50 artistas, 300 voluntários e mil ideias que iam surgir, e o mais legal eu vou até daqui a pouco mostrar o vídeo, mas pedimos 38 mil reais e arrecadou quase 64 e então por isso a gente conseguiu fazer isso, São Paulo que era nosso objetivo e também Rio de Janeiro na Rio+20. Mas o dinheiro é nada, o mais importante é a rede que foi criada. por exemplo nosso evento que a gente fez em São Paulo, ele pode custar 500 mil reais se eu fosse pagar os artistas, pagar os voluntários ou todos os materiais que eu ganhei de doação e toda a ajuda horas de trabalho, que as pessoas vinham voluntariamente ajudar, então assim o dinheiro no caso do Pimp foi algo que só para bancar o que tinha que bancar, mas a rede que você criou os voluntários é muito maior. Eu vou mostrar o vídeo do Pimp my Carroça esse primeiro que é de 2 anos atrás, só porque o vídeo é uma ferramenta muito importante. Então eu acho que se esse vídeo teve um impacto foi porque a gente pensou fez uma estratégia então depois do vídeo eu vou explicar um pouquinho mais. Por favor o primeiro vídeo lá! Você sabia que São Paulo produz 17 mil toneladas de lixo por dia e que só 1% disso é reciclado, um dado vergonhoso para a terceira maior cidade do mundo, mais isso poderia ser bem pior, se não fossem os mais de 20 mil catadores de materiais recicláveis de São Paulo que coletam cerca de 90% dos resíduos destinados a reciclagem. 2012 é ano de eleição do Rio + 20 e do Pimp my Carroça. O criador do projeto é o grafiteiro Mundano, que em 5 anos pintou mais de 150 carroças por diversas do Brasil e do mundo. Pimp my Carroça tira uma onda com aqueles programas de TV americanos e nacionais que tunam os carros deixando envenenados. A proposta aqui é outra, a pintada será feita em carros onde o motor é o próprio ser humano, e o combustível é água e alimento. O objetivo é no melhor estilo brasileiro, tirar os carroceiros da invisibilidade através da arte dando mais cor, alegria, reconhecimento e segurança para esses verdadeiros agentes ambientais. O desafio é pintar dezenas de carroças em uma espécie de Pit stop. A carroça entra toda esculhambada, passa por uma reforma estrutural recebe novos itens de segurança como retrovisores faixas reflexivas, cordas e luvas. Dá um tapa no visual com a arte de reconhecidos grafiteiros. Ganha uma frase enviada por você! A carroça agora está pintada e zero quilômetro! E o carroceiro não fica fora dessa o catador entra cansado e faminto, ganha a camiseta do Pimp my Carroça, enche o tanque de combustível com um belo rango passa por um clínico geral, oftalmologista conversa com um especialista em dependência química, e recebe o seu novo possante. Com a moral lá em cima, no final do dia acontece a carroceata, uma exposição ambulante com as carroças recém pintadas. Sim o projeto é muito legal e realmente ajudará os catadores a saírem da invisibilidade e poderem coletar materiais recicláveis com mais segurança e dignidade. Toda essa maratona vai gerar um custo, e para fazer isso acontecer precisamos da sua ajuda quanto mais arrecadarmos, mais carroças serão pintadas. Por isso contribua com o projeto aqui no Catarse e compartilhe com seus amigos, e quando encontrar um catador por aí compartilhe também o seu material reciclável e sua atenção. Certo! Então esse vídeo foi muito importante! Temos que dar uma pausa, é muita coisa Mundano, sensacional! O mais legal é que na verdade lançamos essas mil ideias que a gente estava pensando, mas no momento seguinte já veio como é que fala... esqueci!! Cuida dos animais é veterinário, eu sou veterinária quero cuidar dos cachorros dos catadores, demorou vem aí! Eu sou podóloga, quero fazer um trabalho com o pé dos catadores massagem, então assim isso tudo foi aumentando a rede. E o fato de ser um vídeo stopmotion, timelapse foi uma coisa que se aproximou, o vídeo para Crowdfunding ele tem que ser curto senão a pessoa não chega até o final, eu acho que ele tem que se pedir para doar. Porque senão a pessoa vai lá e só curte, compartilhar então a gente apelou do jeito legal e acho que tudo isso e também a gente pensou numa estratégia de como divulgar esse vídeo, de pegar multiplicadores, soltar todo mundo no mesmo horário, já tem uma galera doando tudo isso faz que o projeto alavanque. Agora vocês estão vendo os países cinza são os únicos países, onde esse vídeo não foi visto! Isso porque é um vídeo em português, então esse vídeo alastrou mesmo na internet, então onde você vê o Brasil tem o azul mais escuro são as estatísticas do Vimeo de 2 anos do projeto. Então realmente por mais que tenha uma pessoa que assistiu o vídeo e não entendeu nada, mas chegou lá! Então e o desafio agora é como a gente, se tem catador em todo lugar como mostrei, como a gente ativa todo esse planeta aí, porque os catadores fazem um serviço público para o planeta inteiro, não é só na sua cidade ou no país, porque o planeta é um só não tem fronteiras, bom esse é o resultado depois quem quiser conferir tem um documentário de 15 minutos que mostra como aconteceu e mostra bastante coisa do Crowdfunding essa coisa do protestão e esses são os resultados foram quase 50 carroças turbinadas e circulam por aí, até hoje vocês podem ver. A gente foi para o Rio de Janeiro, também reformar carroças lá na Rio + 20 e depois a gente participou da feira Expo catador do movimento nacional dos catadores que virou um grande parceiro. E fizemos esse inflável com resíduos dos estandes, dizendo qual seria a próxima cidade, a gente fez São Paulo e Rio de Janeiro, qual a próxima e surgiram mais de 50 pessoas de 50 cidades diferentes querendo levar o projeto, só que de novo, não é fácil fazer esse processo é bem trabalhoso eu praticamente não recomendo mas eu recomendo. Como assim! É uma doideira cara quando foi aqui depois fomos fazer em Curitiba, porque uma galera de lá foi se articulando, a gente falou é vocês a próxima cidade é Curitiba, uma cidade que se diz muito verde, mas em relação aos catadores está devendo muito ainda também. E a gente fez, foi um sufoco fazer foi bem mais difícil você acha bom, eu já tinha 800 apoiadores no outro agora vou ter mil. Não é na prática você pedia doação, ela é difícil esse vídeo aí também foi compartilhado mil vezes você pode atingir quem você quiser, Serginho Groismann Fábio Porchat e todos esses caras ajudando, mas a doação é você grudar no seu amigo, as pessoas ligavam no meu telefone, e aí Mundano você já doou? Você tem que o tempo todo estar mendigando no bom sentido, porque o negócio é difícil mesmo, as doações. Então a gente tem várias pessoas que apoiam isso, a gente começou a fazer porque estava difícil conseguir o apoio, então a gente fazia vídeo por exemplo com Milhem Cortaz ali, a gente falava só vai jogar o vídeo do Milhem Cortaz apoiando e falando um monte de coisa sobre a reciclagem, política e tal. Quando a gente chegar em 200 apoiadores, Fabio Porchat foi puxar a carroça só quando a gente bater 30 mil reais, a gente vai soltar o Fabio Porchat puxando a carroça, e mesmo assim é difícil. Então é esse projeto aí. E aí o resultado em Curitiba, a gente foi para lá voluntários muito massa aprendendo as carroças lá são bem maiores, foi incrível! E a gente começou a fazer fora do Crowdfunding, a gente virou um movimento. Então o tempo todo estavam pedindo para a gente fazer coisas e a gente criando novas. Por exemplo a vaga exclusiva para as carroças. Porque na cidade você tem vaga para idoso muito justo, para bicicleta, para ônibus, para moto, para táxi, para tudo e para carroça que tem 20 mil em São Paulo não tem! E a cidade é de todos, então a gente criou essa aqui foi a pioneira até em frente do escritório, permitido carroças. E o mais legal, por ser em frente do escritório e ser o lugar que os catadores param. Quando para um carro, a gente mete multa, que é a multa para o cara pagar um almoço para o catador, e tudo isso vira conteúdo um perfil de tudo a gente tenta usar o humor, nosso projeto tem muito humor, porque vocês hoje estão aqui? Porque o humor é legal, o humor aproxima o humor quebra as coisas, os preconceitos então a gente tenta usar muito essa coisa do humor. Porque é um tema pesado e chato, bom o Pimp my Carroça chegou em inúmeros projetos, projetos de faculdade, TCCs um inferno responder toda essa gente mas essa galera aqui foi o mais massa cara!! Estou falando sério é muita gente, e a gente não é uma equipe a gente não tem financiamento é uma loucura! A gente somos quantos Mundano? A gente somos 2,3,4,5,750 depende! Atender os estudantes, sim, era tudo voluntário esse que é o problema. Bom mas aí foi legal uma professora, que quis fazer a segunda edição do Pimp my Carroça, antes da gente as outras ela tinha um catador do bairro, ele está ali do lado esquerdo e a molecada de 8 anos pimpou a carroça, então em vez de aprender que reciclagem é só os lixinhos coloridos que é muito mais complexo, que as vezes mistura tudo e vai para a cooperativa. Estava ensinando como era na prática acredito que muito de vocês aprenderam reciclagem na escola mas na prática era um pouco diferente. Então parabéns para a professora! Chegou a cair em duas questões de prova também. Para fraseando Carlos Drummond de Andrade no poema "etiqueta". Bom criamos também o Pimp nosso Ecoponto que isso foi uma ação sim que a gente teve um apoio de uma apoio de uma empresa, para chamar atenção para o Ecoponto. Estamos lançando Pimp nossa Cooperativa, que a gente precisa atender, a gente trabalha com os catadores autônomos, as vezes em situação de rua, mas tem os catadores cooperados organizados que é um caminho muito interessante também. Bom isso ainda não aconteceu, mas a gente está procurando um apoio quem sabe a gente chega de novo. Para os ignorantes como é o Pimp e porque? Pimp era uma brincadeira com o Pimp my Ride, que era um programa de turbinar os carros, como é o lata velha que tem. Mas que adianta turbinar o carro se ele vai andar na mesma velocidade que o carroceiro no trânsito de São Paulo. Então é tudo uma sátira que a gente tenta passar bom a gente está louco para fazer esse aplicativo que é você vai pegar seu celular, você fez a festa na sua casa separou as latinhas e você não quer levar, você quer que o catador venha, vai ser o 99 carroças basicamente isso! esquema do táxi, você chama ele vem para isso a gente precisa de apoio, a gente precisa dar um celular um smartphone, treinar os catadores. Claro que não vão ser todos que tem a facilidade mas a gente já conhecem vários que usam celular como trabalho, tanto que eu escrevo celular deles na carroça. Isso aqui tende a mostrar não só os pontos móveis que são as carroças que podem vir retirar na sua casa no seu comércio ou na sua festa. Mas também mostrar os pontos fixos, como cooperativas e outros PEVs (pontos de entregas voluntária), ecoponto etc. é uma idéia que a gente quer desenvolver. Bom a gente faz um manifesto a gente faz a questão de entregar para o prefeito, para a presidenta para fazer uma pressão popular também, chegar e mostrar olha eles existem vocês tem que fazer isso então é todo um ativismo digital, virtual, real que a gente precisa fazer. Essa foi a nossa última edição a gente fez dessa vez pela primeira vez sem Crowdfunding, a gente fez na virada cultural no espaço da Luz, você vê ali as carroças perfiladas a parte de reforma, as tendas de atendimento então aí tem mais. A gente comemorou 2 anos do Pimp my Carroça e lançamos o Pimpex que eu quero mostrar rapidinho, onde o Emicida foi lá premiou um catador e a gente lançou o Pimpex, porque a gente lançou o Pimpex? Porque isso foi onde a gente chegou também concentrado no sudeste como o Diego falou, então a gente turbinou 160 carroças com 200 grafiteiros artistas, 750 voluntários 1.300 apoiadores no Catarse em 3 cidades. Como eu disse lá atrás eu tinha mais de 50 cidades querendo levar o projeto. E a gente tem esse padrão, você viu o tamanho do evento que é a dificuldade que é também você financiar isso via Crowdfunding. Então não dá pra lançar uma por semana para fazer em uma cidade. Mas a gente criou um modelo mais simples que é o Pimpex, que vai permitir todo mundo ajudar um catador na sua cidade e ainda usando o Crowdfunding, então a gente criou um canal dentro do Catarse. Onde está ali os catadores e os nossos dois primeiros projetos e ali são os Pimpex. Pimpex Marcelo da Paz, Pimpex Erivelton em Belém do Pará, então com 700 reais. Você consegue fazer levar, para isso eu queria mostrar o segundo vídeo, por favor. Que ele vai mostrar de novo essa lógica como a gente simplificou esse processo para que as pessoas tornassem independentes, porque Pimpex? É que tem o TED e o TEDx, a gente fez o Pimp e o Pimpex, que é esse o modelo independente. Sempre tirando uma onda com humor. Pode passar por favor! Bem vindo ao canal do Pimp my Carroça, este canal faz parte do projeto que já tirou centenas de catadores da invisibilidade, passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e agora só depende de você para chegar na sua cidade! O canal Pimp dentro do Catarse apresenta os oito passos para você fazer um Pimpex. Conheça o Pimp, visite a nossa página e veja tudo o que já fizemos. Quanto mais você souber sobre nós, melhor! Convide um catador pode ser alguém que passe sempre na sua rua, ou alguém que você nunca viu na vida, o importante é que ele goste da idéia e se comprometa a participar chame um artista, pode ser um grafiteiro ou qualquer artista que dê conta de pimpar uma carroça, inclusive você mesmo. Faça uma campanha inscreva um catador e nós abriremos uma página para financiamento coletivo dentro do canal Pimp lá você terá duas semanas para bater a meta e pimpar uma carroça. Em outras palavras fazer um Pimpex, receba o kit após bater a meta, você receberá um kit incrível com tudo o que precisa para pimpar uma carroça, espelhos retrovisores, capa de chuva luvas, buzina e algumas surpresas compõem o kit pimpador, divulgue o Pimpex. Marque com o marcador e o artista e convide todos para o grande dia. Reencontre o catador dê a ele os itens de segurança do kit e finalmente Pimp a carroça dele com muita tinta e criatividade, mobilize mais pessoas para ajuda-lo e claro tire muitas fotos do seu Pimpex! Espalhe a notícia, conte como foi a sua experiência e ajude a levar o Pimpex para outras partes do país. Imagina só quantos catadores podem ser ajudados no Brasil e porque não no mundo! Então acesse o canal Pimp inscreva um catador e participe deste movimento. Então vocês podem, obrigado! Podem acessar esse vídeo é para mostrar como funciona para quem quiser realizar um Pimpex, mas vocês também podem ajudar claramente doando eu queria pedir para. Mundano eu vou avisar que também no final receberemos esse papelzinho com o guia completo. Uma cartilha que mostra isso exatamente mas a nossa idéia não é gerar panfleto é para quem está interessado pode pegar ou falar minha amiga vai fazer, vamos pegar conscientemente para a gente não gerar um monte de panfletos. Eu queria mostrar aqui no notebook aqui na internet por favor um pouco o canal para ver como funciona. Mas basicamente é isso, então tem gente financiando muito fácil o projeto porque, como uma rede com 500, 700 reais você consegue financiar, então esse aqui falta 1 dia o Pimpex Marco de Pernambuco já está financiado. e a gente lançou ontem aqui o Pimpex Fernando Miguel e o legal é falar que na verdade muito de vocês tem uma iniciativa não tem que ser um artista puxando, vocês viram pode ser por exemplo esse Pimpex Marcelo Pernambuco por exemplo, o Pimpex Fernando Miguel por exemplo ele é feito por um festival que se chama cocidade que vai ter. Então vocês podem fazer vocês tem o projeto de vocês um coletivo vocês podem puxar isso e tocar você é jornalista, você pode achar um viés para contar Aqui tem tudo como fala ou coisa do kit, que é muito maior o kit pimpador tem muito mais coisa e também as recompensas quando doam, então esse foi um jeito da gente simplificar para o projeto se espalhar aí pelo Brasil e pelo mundo, então a gente pessoas querendo fazer em Bogotá aqui a gente explica como funciona o valor do kit, o valor que é dá reforma o valor que vai para o catador, então ainda é uma coisa muito experimental que a gente está fazendo e está dando certo, mais em 1 mês que lançamos o projeto a gente já financiou 6 Pimpex em 4 estados diferentes e a gente quer espalhar, então se souberem de gente de outras cidades ou estados ou que possam fazer, o canal está aberto e como a idéia aqui é ser oficina, eu vou parar de falar, que já estourei meu tempo e vamos aí para as perguntas Luiz! Obrigado!! Valeu Mundano! Vocês trouxeram muito mais coisa do que eu mesmo imaginava porque quando a gente vai falar sempre sobre o Crowdfunding a gente sempre ouve as perguntas da galera, mas como eu produzo o vídeo como eu faço a mobilização, mais dicas do que essas que recebemos aqui hoje só com consultoria com os caras aqui! Queria explorar antes de eu passar para galera aqui fazer perguntas e interagir! Explorar dois pontos com vocês aí fiquem a vontade pra falar um pouco sobre isso, a gente percebe a paixão que vocês falam de ambas as iniciativas desde a criação do Catarse e do Pimp em algum momento lá atrás, imaginavam isso como um projeto de vida, planejavam que onde vocês poderiam chegar, onde vocês queriam chegar? E a outra dimensão, o que vocês tem aprendido com o corre corre? Com a correria do dia a dia em empreender? O Diego me falava da busca inclusive do Catarse de novos modelos mentais de contratação de equipe e a dificuldade de se trabalhar sem um investidor, mas por uma opção de vocês, quais são então os aprendizados que vocês tem colhido ao longo dessa história, tanto do Catarse quanto do Pimp? Essa questão do início quando a gente começou eram em 3 pessoas, logo foi para 6 a gente e eram 2 pessoas em São Paulo e 1 em Porto Alegre aí já tem uma questão de um modelo mental que a gente já começou trabalhando de uma forma remota e já é uma coisa que hoje faz da parte da cultura da equipe que em 16 pessoas aprender a trabalhar de forma remota. A gente tem pessoas espalhadas em 6 cidades no mundo, então é uma das questões que vem dialogando ao longo do tempo. Mas naquela época a gente fazia as contas na planilha, e falava Isso não vai dar certo, no sentido de ser auto sustentável porque a gente precisaria para ter uma equipe, 1 milhão de reais financiados por mês e enquanto o modelo estava dando certo fora do Brasil mas nem tanto ainda, que até lá era uma coisa inicial a gente não imaginava que teria um, a gente imagina sabia que tinham muitas pessoas que precisavam de recursos para fazer seus projetos acontecerem, mas a gente não sabia se tinham pessoas dispostas a entrar na internet e abrir a carteira e patrocinar esses projetos. Aí foi talvez uma das questões que mais surpreendeu de que aqui no Brasil sim tem muitas pessoas dispostas a colaborar com iniciativas que elas acreditam e que elas gostariam de talvez sentir um pouco mais próxima um pouco mais donas, no sentido de eu ajudei a fazer isso a acontecer essa transformação acontecer, mas sim quando a gente começou era beleza a gente estava na faculdade ainda, então falou vamos fazer acabando a faculdade a gente ajuda umas pessoas se der legal, estamos felizes. Aí passou o primeiro ano a gente não ganhou nada com isso, porque a gente não queria, a gente queria que todo dinheiro que pudesse vir e voltassem para investir na equipe de alguma maneira ou na plataforma e tal. Quando a gente vê depois de um ano que não acho que tem um caminho aí a gente pode fortalecer nosso trabalho a gente acabou a faculdade, e se dedicou ao Catarse. E hoje a gente tem esse 1 milhão de reais financiados para os projetos e óbvio não é para gente esse 1 milhão de reais, então a gente não é rico nem perto disso! Mas que ajuda a ter uma grana, para que a empresa seja auto sustentável e ai poder criar um modelo de cultura até de empresa da maneira que a gente acredita, um dos outros benefícios é de que praticamente nenhum sócio acabou trabalhando em uma empresa mais tradicional, vamos dizer e aí a gente construiu as coisas da forma como é no dia a dia, e é muito mais uma sensação de estar rodeado de alguns amigos malucos que acreditam muito na idéia, e estão dispostos a ficar ali trabalhando fortemente para fazer aquilo acontecer, mas sem um peso, desde o espaço de trabalho que e a gente compartilha eu e o Mundano a gente compartilha um espaço na Vila Madalena. e do escritório no Rio ou das pessoas que resolvem trabalhar fora do país, então um dos nossos sócios resolveu morar no Canadá agora e ele está lá, a gente consegue utilizar as ferramentas digitais para ter uma comunicação presente, esse talvez seja um dos grandes pontos como é que a gente utiliza o meio digital para aproximar as pessoas dentro da empresa, e para se conectar com as pessoas que a gente dialoga por causa dos projetos talvez isso tenha sido um grande aprendizado, como fazer isso de uma maneira de que não seja robótica que continue sendo humana. E acho que é muito mais o quanto de coração você coloca no teu trabalho ou nas suas interações. Você perguntou se imaginava, olha eu faço esse trabalho com os catadores 7 anos, e não faltou gente falando para de fazer isso, vai pintar um muro, fazer exposição eu fui muito desincentivado, mas eu que tinha o contato. Meu pagamento era o sorriso do catador e tudo mais então eu sabia que estava fazendo certo. Eu vi o trabalho dele eu já estava enxergando ele e até interessante que eu mostrei aquela capa de jornal de 2010. Se for ver aquela entrevista que até vi ontem eu reli ela, era impressionante porque eu falava assim dos catadores essa mesma pauta do discurso e tal mas eu ainda não tinha essa visão de, o que se tornaria onde iria chegar que eu iria dar palestras. Imagina eu queria fugir, até 2010 era para estar minha fotinho ali na capa. Só que eu falei, não de jeito nenhum você vai por uma carroça quero dar visibilidade para a carroça, não pra mim! Então não mostrava a cara em 2010, então foi todo um processo de aprendizado e tal e realmente virou algo muito maior virou um movimento muito maior e a coisa da correria é uma loucura mesmo porque você acaba abdicando de várias coisas, até coisas do meu trabalho pessoal como grafiteiro e artista, eu acabo dedicando muito mais tempo ao Pimp my Carroça então é sempre um equilíbrio nessa correria mas acho que aqui todo mundo está na correria também, e esse é o maior desafio de lidar com o tempo. Legal vamos abrir para as perguntas aqui quem quiser interagir com eles, só vou pedir um favor porque nós temos um inimigo gigante, que é o nosso tempo a gente poder ser um pouco mais objetivo mais focado nas perguntas, a gente tem um tempo maior de interação aqui! Olha que delícia! Vou ficar aqui junto por que a gente perguntar a vontade. Vamos embora! Oi Diego! Eu sei o quanto é difícil a gente fazer as pessoas aprovar o projeto, eu estou com o lado C, eu faço parte do lado C que está no Catarse é complicado. Você pode atingir 10 mil pessoas, 3 doam. Então é muito difícil mesmo, então você falou de dois modelos, você falou do modelo tudo ou nada e do modelo flexível. Eu gostaria de entender o modelo flexível, qual o lado positivo e negativo? Modelo flexível é independente do valor que você capta dentro do prazo você fica com aquele recurso, acho que interessa só o positivo e negativo dele, na minha visão o positivo é se o teu projeto qualquer quantia já é alguma coisa interessante, para executar ele ou pra continuar a execução que já acontece, então se eu pedi vinte consegui mil e já vou conseguir fazer alguma coisa com esses mil, pode ser legal! Para mim isso é um dos pontos positivos, operacionalmente do lado do ponto de vista da plataforma, é bom porque você não precisa devolver o dinheiro de ninguém é muito mais fácil, mas isso é uma questão da plataforma e do projeto. Agora como o lado negativo para mim é essa questão de um eu não, talvez eu não consiga entregar o que eu prometi naquele projeto. Então o Mundano ele queria fazer um evento que era o Pimp my Carroça com 50 catadores num lugar grande e tal. Se ele estivesse captado 3 mil ele nunca teria conseguido fazer e teria sido ruim ele pegar esse dinheiro das pessoas que apoiaram 3 mil, porque aquelas pessoas provavelmente nunca mais confiariam no trabalho dele e por outro lado como a gente tem a grande maioria dos projetos captando boa parte dos recursos, na última semana de campanha. A gente entende que isso se deve ao senso de urgência de tenho 20 mil, consegui 10,15 as pessoas se articularem de meu falta pouco, vamos se juntar para fazer isso acontecer. Então por exemplo se você tem dez mil numa campanha de 20 na flexível, talvez você consiga ficar com os 10. E na campanha de tudo ou nada as pessoas se articulam para ir para os 20, então talvez uma forma de conseguir captar mais. Diego psicológico assim! É uma questão muito forte aí. Obrigada! Oi Diego eu queria te perguntar, duas coisas rápidas também, uma comentou que vocês acompanham os projetos. Não só estão lá, mas vocês acompanham de alguma forma. Eu queria saber como que vocês acompanham e outra coisa que eu acompanho semanalmente o Catarse, toda terça-feira eu entro vejo todos os projetos novos vejo o que posso apoiar, tento apoiar um por semana enfim e eu vejo que alguns pedem mais, porque se você tem coisas de divulgação dentro, sempre tem a taxa do Catarse. As vezes você que as pessoas fazem um super projeto que fica super caro enfim o valor fica alto! É porque eles gastam sei lá 1/3 em recompensas mais um tanto em divulgação e tal. Eu vi que um projeto muito legal, que eu queria muito que estivesse acontecido era um das eleições, eles iam fazer um aplicativo. Para você enfim acompanhar depois as eleições e tal acabou não rolando porque o valor era muito alto eles não conseguiram não só por causa disso, mas eles não conseguiram atingir as pessoas. Então eu queria saber o que você recomenda? Se cada caso é um caso? Hoje o Catarse está com 200 projetos captando ao mesmo tempo, que para nós é demais, no sentido de que mostra o tanto que o financiamento coletivo está crescendo, mas de que tem um lado chatinho mesmo a gente conseguia estar muito próximo de todos esse projetos, e hoje é óbvio a gente não tem uma equipe para acompanhar tão de perto, então o principal acompanhamento nosso. É na entrada do projeto, então quando a pessoa se inscreve, são as conversas que a gente faz desde por email as vezes, as vezes a gente propõe uma conversa via skype ou hangout para entender um pouco melhor aquela pessoa e alguns hangouts coletivos para discutir com um grupo de possíveis realizadores, sobre a plataforma. Durante a captação e depois da nossa parte é mais uma demanda de que se houve algum problema ou se o cara quer discutir alguma coisa com a equipe e ter alguma dica. Talvez o que tem mais interessante nessa relação hoje, é de que os próprios apoiadores dos projetos eles acabam sendo esse elo de comunicação para durante a captação depois da captação, acho que assim talvez quanto menos a plataforma interferir nesse processo, mas criar mecanismos para que o diálogo haja entre quem tem o projeto, e quem apoia ele. Acho que isso vai ser mais interessante e se tiver a gente fica mais como um meio de campo, para caso haja alguma questão. Acho que além disso o cocidade como o Mundano falando que um dos projetos vai estar lá. É um evento que a gente está produzindo com uma galera e a prefeitura de São Paulo, para trazer esses projetos e vai ter tipo uma feirinha para galera se mostrar para a cidade e um lugar que vai discutir financiamento coletivo, espaços colaborativos uma das formas da gente se comunicar é ajudar esses projetos a serem disseminados de alguma maneira depois. Mas ainda não é algo que a gente faz de forma tão consistente. Acho que essa é uma questão! A outra que você tinha falado. É que os projetos ficam muito caros, eles vão fazendo a divulgação. A gente tem uma série de dicas, que a gente dá para os projetos na hora dessa formatação deles mas a gente não interfere no projeto, então assim a gente dá bons exemplos tenta mostrar para as pessoas o que pode dar certo o que pode dar errado, como as pessoas percebem. Mas falar assim tipo não não faça isso, não coloque 30% do seu custo como recompensa a gente não faz! Primeiro porque assim o cara pode estar confiante de que aquilo é importante para o projeto dele. De que no fundo não é a gente o Catarse que decide isso quem decide se esse projeto deve acontecer ou não são os apoiadores. Então é mais deixar para as pessoas que estão interessadas em fazer aquele projeto acontecer. A decisão sobre se o projeto, está bacana ou não. Só para fechar eu acredito muito, que está no momento de que entende que a educação sobre o financiamento coletivo, é das pessoas saberem como fazer uma campanha de estudar, a gente fez uma pesquisa um pouco por causa disso tem mais conhecimento. são fundamentais para que, as pessoas não falem assim tive uma idéia vou bolar aqui e fazer um rascunho no guardanapo e fazer uma campanha. As campanhas de sucesso, a galera falou assim, fiquei um mês estudando a plataforma, olhando todos os projetos da minha categoria pensando em todas as recompensas e aí acabou dando certo, não foi sorte sabe, foi trabalho! Acho que quanto mais as pessoas se engajarem, e verem a importância daquilo ali mais vão ter projetos bem formatados e que deem certo. A minha questão é a seguinte, o Catarse é uma empresa de segundo setor é uma empresa normal? Sim é uma empresa de intermediação de negócios a gente faz essa ponte. É uma intermediação, quer dizer e as empresas que pedem apoio não são também de terceiro setor, são todas normais também? Tem de tudo, pessoa física e empresa. De todos os tipos eu vi também, porque eu tenho uma organização, eu fundei uma organização social mas eu venho do segundo setor, e estou empreendendo numa empresa social, então estou nesse dilema até participando de vários eventos eu tive com você no festival lá em Guarapari, então bisbilhotando esse mundo digital e a empresa dele e a organização dele o trabalho teu é voluntário né? Isso a gente não regularizou, não existe nem registro do Pimp my Carroça, mas eu tenho uma empresa que quando eu tenho que fazer uma burocracia e tudo mais é feito por ela, mas a gente está nesse mesmo dilema, a gente está nesse dilema a gente não sabe se vira ONG a gente continua fazendo só Ah tá bom! Mas você ainda seu trabalho é voluntário, é porque eu eu dei uma olhada e vi na internet que o dele também era. Mas você não teve dificuldade de levantar recursos nesse dilema? Tenho mas só não fomos para 50 cidade, porque a gente não tem recursos. A pessoa está lá em Bogotá querendo fazer e não temos recursos então a gente, essa é a luta diária, porque não tem um aplicativo. Mas se você não acha, que se você se organizar por exemplo como uma uma empresa do terceiro setor, e pedir doação efetivamente você não vai ter mais facilidade de levantar recursos, eu estou questionando não sei! Sim faz sentido! Porque eu achei que você teve bastante recurso, teve muita visibilidade, muita repercussão e as pessoas não estão te questionando, porque exige esse problema da doação no Brasil da credibilidade com as organizações sociais. E o seu projeto apesar de não ser de terceiro setor, não ter nada disso não teve esse questionamento eu acho que você devia virar uma organização social sim, e eu acho que você iria ter muito mais recursos. Porque se seu trabalho é voluntário! Vou. Vou tentar ajudar aqui um pouco aqui na reflexão. Importante a gente entender profundamente, o que é o movimento do Crowdfunding no mundo. Grande parte dessa explosão que a gente vê de iniciativas dentro das plataformas, é também um recado para um modelo instaurado hoje de um modelo de financiamento tanto governamental quanto empresarial. Para você buscar subsídios governamentais, você precisa preencher um edital gigante apresentar uma enormidade de papeladas, para você fazer uma compra você tem que ter três orçamentos e blá blá blá, o mesmo ocorre com o financiamento privado, da iniciativa privada. Muitas vezes o patrocinador quer visibilidade da marca, muitas vezes ele quer que aquele empreendedor te de mais contrapartidas do que aquilo que ele pode. Aí você em detrimento coloca em risco a própria execução do projeto. O movimento Crowdfunding hoje é um grande recado para este modelo, está na hora de mudar! Essa galera que está buscando viabilizar esses recursos, é quem não tem acessos inclusive a formalização ou a melhor formalização, ou acesso a esses recursos, então vamos pegar aqui o caso do Mundano. Esse cara se ele manda um projeto para uma empresa privada muitas as vezes para o departamento de marketing, ele vai concorrer com a Fernanda Torres. Na balança quem é que dá mais visibilidade? Quem dá mais contra partida? o movimento de Crowdfunding ele é um grande movimento de economia criativa e costumo olhar sobre a economia criativa, não é o trabalho do artesão como a busca por um novo modelo econômico é disso que a gente está tratando aqui com o Crowdfunding. Então não sei se o melhor modelo seja a formalização como ONG, como uma empresa social ou como a própria empresa dele. Vai também depender do desejo dele como empreendedor, Diego a gente falava a pouco sobre o Catarse, eles não tem um investidor e eles não querem ter um investidor tão cedo, é uma opção de vida. São princípios que eles não querem ferir. A gente não quer abandonar o Crowdfunding, por isso que você viu que a gente voltou apesar de você ver que o Crowdfunding não é assim que é sustentável mesmo porque você financia uma ação, você não financia uma equipe. Durante o ano, e a gente tem muitos prós querendo falar faz ONG, ao mesmo tempo monte de gente pelo amor de deus não faz! Porque não precisa, então a gente fica também nesse bolo enquanto está mais focado em fazer a ação do que muitos em nomenclaturas, mas a gente perde sim muitas oportunidades por não ser uma ONG. Para participar de um edital, mas ao mesmo tempo a gente não tem as vezes nem perna para escrever o edital, porque sabe tudo é muito puxado muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Mas a gente sim está buscando, de alguma forma que empresas possam apoiar, mas a gente tem uma lógica diferente. Por exemplo, depois que fez esse sucesso todo em 2012. Vi empresa querendo comprar o projeto, falei meu amigo o projeto não está a venda cara! Não é isso! Você não vai colocar "não sei o que" apresenta e tal é uma outra lógica, porque se eu faço isso, perde a lógica da coisa. Mas a gente quer empresa sim doando, apoiando de que certa forma ela vai aparecer mas vai parecer de um jeito com mérito e tudo mais. Mas tem projetos mais ambiciosos como do aplicativo, que por exemplo com certeza sei lá a Telefônica poderia patrocinar e fazer o negócio acontecer. Realmente a gente estuda sim! Colocar no Crowdfunding, mas é um projeto mais caro, um projeto que tem manutenção e tudo mais. Então a gente está sempre buscando um jeito diferente de fazer. Não não mas é só como modelo de negócio, eu não tenho porque é projeto social nem é seu é da sociedade, eu fundei um projeto a 16 anos atrás e não tenho nenhum incentivo de governo entendeu! Eu só formatei ele como OCIP justamente para ficar organizadinho, porque meu trabalho nele é voluntário e fora da minha empresa só por isso, e hoje entendendo a empresa social eu vejo que você pode ter uma remuneração como empresa social mas hoje até as OCIP você pode, não é por isso, é porque se dedica muito e é como voluntário. É só por isso! mas eu te entendi e concordo com os dois! Perguntas temos lá no fundo e depois aqui na frente! Meu nome é Diogo, sou empresário analista de sistemas e presidente de uma associação, também vivendo esses dilemas. A respeito da verba e recurso do empreendedorismo entre o empresário e o ambientalista. A gente tem hoje uma lei federal que é política nacional de resíduos sólidos, que nasceu em 2010 por um decreto. E que no fim das contas agora em 2014, ela passa a valer, e nesse tempo o que a gente viu o que aconteceu, foi quase nada! Muito pouco foi feito em respeito aos aterros sanitários. Que são agora são proibidos no Brasil desde que sejam controlados, não vai ter mais lixão, tem que ser obrigado os municípios a implantarem a coleta seletiva. E no caso da minha cidade em Botucatu, o lixo ele é um negócio. Ele é financiador de campanha, então a gente está mexendo numa ferida muito grande porque, o aterro sanitário. no modelo de concessão gera lucros muito altos e gera corrupção, no sentido de que essas empresas patrocinam as campanhas dos políticos. Então primeiramente queria sim deixar o meu respeito por essa iniciativa porque ao invés de ficar escrevendo projeto, vocês fizeram algo que é escalável, é um modelo que eu já sinto vontade de replicar em Botucatu, uma cidade que estou lá num conselho Municipal de defesa do meio ambiente. Revisando um plano Municipal de resíduos sólidos que pra mim é extramente asséptico hoje a discussão, o poder público não se interessa os cidadãos também estão um pouco em estado de coma, a coleta seletiva está caótica. Porque os governantes não querem que isso seja administrado de uma maneira competente com uma conduta ética. Então como se posicionar nesse cenário, onde quem está disposto dentro da legalidade como uma ONG ou como uma OCIP, não encontra espaço porque dentro da política não se cria as oportunidades, se nós fomos estudar a política nacional 12305, tem a parte de convênios que poderiam pegar o Pimp my Carroça e escalonar. Tem dinheiro tem fundo, mas porque a gente não tem acesso a isso? É muito complexo nós analisarmos a questão da teoria da lei do ministério então em contrapartida, vocês estão dando uma aula de autogestão, de colaboração e mostrando que vocês podem fazer em 4 anos muito mais que uma lei. Evidentemente que eu sei do potencial da lei, eu estudei isso durante alguns anos. Porém ver as pessoas agindo, ao invés de ficar no discurso. Como os conselhos municipais a câmara municipal. É uma coisa assim extremamente otimista, então o modelo de colaboração do Crowdfunding como diz o Luiz Fernando está correto! É uma coisa caótica que não espera uma definição. Simplesmente agem! Então nesse sentido eu tenho duas perguntas. Primeiro o que falta para o aplicativo de vocês acontecer? Se já existe alguém que tenha conhecimento técnico para ajudar? Alguma empresa etc. E a respeito dessa questão da dá política nacional de resíduos sólidos se uma prefeitura porque também em contrapartida a gente tem muitos amigos que agora estão assumindo as secretarias do meio ambiente. Como é o caso de Itatinga, Avaré, Bofete que são cidades que estão tendo espaços novos, os jovens estão ocupando a política, nossa geração está chegando. Como essas prefeituras poderiam se relacionar com vocês, porque falei o lado ruim, que é o lado onde a gente está sofrendo. pelo descaso por conta dessa questão do lucro em Botucatu. Por mês o resíduo gera 500 mil reais tá isso gera até um monopólio dessas concessionárias. Agora do outro lado uma prefeitura que queira leva-los, que tipo de situação que tipo de processo nesse nesse caso de ir até uma prefeitura dialogar e como isso se daria? Certo!! Parabéns pela exposição do plano nacional , toda essa máfia que existe no lixo, são concessões bilionárias, por exemplo no caso de São Paulo para duas, quatro empresas para fazer a limpeza pública e coleta, e são contratos viciados com décadas de duração. E bilionários né, e que não tinham nem meta de reciclagem, por isso a gente esses dados vergonhosos. Então cada vez mais agora, as pessoas começam a notar bem como você falou, tem dinheiro no lixo porque primeiro o lixo não existe mas rola se eu te levar numa grande cooperativa. Você vai falar quanto lixo! na verdade tem 100 mil reais a sua volta de material reciclável, sabe então realmente isso chamou a atenção. Então hoje em dia tem muita empresa trabalhando com isso e pegando recurso e tem até prefeituras que vem tem dinheiro no lixo, vou fazer caixa para prefeitura proíbe os catadores, que já é ilegal encostar com uma carroça no meio da Avenida Paulista. Então acaba proibindo e acaba pegando esse bolo para ela quando na verdade a gente tem que incluir os catadores que já fazem isso a mais de meio século, e assim acho que São Paulo é muito complexo falar mas em cidades menores como você citou, acho que é muito viável dá para você fazer uma coleta seletiva por bairro, é funcional. A gente está aberto sim a tanto 2012 quando a gente fez é realmente foi um diálogo a gente fez um minifesto em frente da prefeitura tal. Mas a gente sabe que é uma obrigação deles, é um grande problema para eles e ao mesmo tempo a solução, sim a gente acha que eles devem sim investir em algo que está certo e que se espalhe que chega mas acho que tem um grande problema até que muitas empresas evitam de trabalhar com os catadores autônomos. Que é porque eles são ilegais de certa forma você eu não sou a favor da carroça, tração humana não é algo positivo e tudo mais, então os investimentos federais de empresas acabam indo todos para a cooperativas organizadas e tudo mais. Então eles acabam sendo invisíveis. Eu fui apresentar para a ministra Isabela Teixeira a convite dela mesmo, recentemente o aplicativo o Pimp nossa cooperativa, tudo isso que eu mostrei muito mais coisas, ela ficou vislumbrada mas não consegue fazer nada é tudo travado os projetos lá! Não acontecem, ela até achou que como assim vocês não tem são pessoas que apoiam vocês? Que empresas que banca vocês lá ela perguntava porque só chega projetos para ela, coisas totalmente já emaranhadas assim, a gente é independente e eu falando o que pensava na cara dela, mas assim realmente a gente tem que tem um montão para acabar os lixões, estamos fazendo muitas coisas mas a gente sabe que o nosso poder também não adianta a gente querer brigar com a máfia do lixo, a gente quer sim escancarar isso, a gente quer conscientizar as pessoas gerar pressão popular, agente está hoje em dia mais flexível aberto para dialogar com prefeituras, fazer um piloto numa cidade menor, acho que o Pimpex é um jeito de você levar essa consciência então onde rolou esses Pimpex que eu mostrei para vocês, saem no jornal sabe. O cara vai na secretaria do meio ambiente da cidade então é um jeito de levar os catadores a esse nível e realmente o aplicativo. A gente já teve diversos desenvolvedores querendo fazer que se aproximaram, mas acho que eles estão muito voltados para negócios, a gente quer alguém que faça que acredite na idéia, sangue nos olhos então a gente está aberto, para ter aí algum desenvolvedor interessado. A gente está estudando mais para frente com mais fôlego depois do Pimpex. Colocar no Crowdfunding para arrecadar pelo menos para fazer um piloto dele porque a gente já desenvolveu uma idéia que ele pode ficar enorme mas a gente está procurando um mínimo viável ali. Então essas ideias vão sendo discutidas é muito difícil para gente lidar com a prefeitura, ministérios do meio ambiente e tudo mais então as vezes a gente prefere continuar fazendo aqui está mais aberto e quer sim, acho que seria incrível pegar uma pequena cidade e tentar com os catadores deixar ela uma coleta seletiva impecável para mostrar que é viável, aqui me São Paulo realmente é muito grande. Mais uma pergunta aqui na frente! Mas o que é legal Mundano te ouvindo e a gente discutindo esse modelo de organização é mais uma evidência que de algo que venho estudando e venho acreditando muito porque é o surgimento de um quarto setor. A gente tem o primeiro setor público, segundo setor privado terceiro setor as organizações da sociedade civil organizada e o quarto? Repetem um modelo piramidal de organização hierárquica e o quarto setor que são os indivíduos não governamentais. As pessoas que se organizam independente de modelos burocráticos, hierárquicos para resolver o problema isso é uma grande mostra desta força, deste novo setor que ainda não se deu conta. Luiz Fernando já lança agora ING! Indivíduos não como era? Não governamentais as INGs. Os INGs eu quero ser INGs! inclusive eu ia falar uma coisa Diego, a Nara está aqui esperando mas eu ia falar uma coisa eu fiz minha primeira apoiação do Catarse eu nem sabia que a gente ia estar aqui junto! Semana retrasada, eu vou te falar da minha sinceridade absoluta eu tinha preguiça! Porque eu falei meu deus do céu vou ter que ir lá, vou ter um cartão de crédito e descobrir a senha não sei o que foi a coisa mais fácil do mundo! Cadê essa campanha? Que é muito fácil! Tem um vídeo de um projeto que passou pelo Catarse que o cara fez apoiar um projeto é mais rápido do que fazer um miojo. Aí ele fez isso enquanto estava sendo feito o miojo ele apoiou o projeto para demonstrar para as pessoas que era fácil! Vários passos a passos, isso é interessante não é a gente construir todos os conteúdos relacionados a plataforma, as pessoas ali ajudam a construir esse processo, ai eles demonstrando de diversas maneiras as vezes de acordo com o seu público como fazer isso! Nossa eu vou pegar esse vídeo aí vou replicar! E achei com a evolução da plataforma também cada vez vai ficando mais fácil, logo mais a gente vai permitir que é uma coisa como um e-commerce, que as pessoas salvem o cartão de crédito para facilitar em outros apoios e aos poucos. Que nem ela faz toda semana! Gente incrível! Como você se chama? Carmen, Carmen linda! Eu sou a Consuelo, Carmen toda semana isso eu acho incrível uma cultura, mudança de mentalidade! Você viu a minha como é que era? Ai que preguiça! você acha que pode? Mundano fica tranquilo tá vou sair daqui aquele Pimpex ali. Pimpex com humor iria ser muito legal, eu acabei de conferir todo esse todo que a gente está aqui a 1 hora e meia ninguém doou no Pimpex, todo mundo com o celular na mão vocês podem acessar de verdade, compartilhar, hashtag Pimpex vai lá doa, faz bem todo mundo gera resíduos. Todo mundo e outra coisa, é vai ter mais perguntas tal encontra um catador na rua também da um bom dia para ele! Tenta puxar a carroça vai ver como é pesada a parada. Tirando 500 kg da rua todo o dia, imagina o cara que faz isso a 51 anos que conheço vários que eu conheci, então assim realmente façam! Vai ter um Pimpex lá em Botucatu, aqui com vocês! Então vamos tocar, estou aqui atualizando, quem doar eu vou ver aqui. canalpimp.catarse.me Vou pedir para fazer uma colheita, tem ela aqui na frente que tem a pergunta e ela também quer fazer uma pergunta, agente faz as duas últimas perguntas e ai já finalizando, de fato o tempo é o grande inimigo nosso das boas conversas. Bom primeiro sempre é muito inspirador ouvir o Diego, o Mundano é muito inspirador ouvir você agora conheci o Mundano agora recentemente a gente faz parte da mesma rede do Instituto Asas da redes Winds for Change. Eu acho que o que é importante acho que o Mundano trás, e eu vi e estou vivendo muito isso no projeto do criança fala, o quanto a coisa se multiplica e torna uma proporção que as vezes a gente não tem consciência de quanto aquilo vai crescer quando ele fala, me ligaram um querendo fazer massagem eu agora estou com um projeto na baixada do Glicério que a Belas Artes escutou as crianças. Eu formei esses estudantes e a gente está escutando as crianças e a concepção toda do espaço da praça, é feito com um olhar e a voz da criança. Então começou eu e mais duas pessoas. E hoje estamos com mais de 150 pessoas envolvidas nessa mesma lógica. Olha eu sei minha amiga sai fazendo uma oficina de skate, como ela pode interagir? Minha amiga sabe fazer aula de ballet, então como a gente tem a visão acho que isso é muito legal, como a gente tem a sacada de incluir. Por mais que a gente pense uma praça no Glicério, como é que vou incluir a aula de dançarina do ballet. Tem tudo haver eu posso fazer uma ocupação de espaço público, apresentar outras formas de lazer, de cultura para aquela comunidade então a gente sempre vê como a gente agrega a vários setores a sociedade, o setor privado, o setor público eu acho que enquanto a gente não conseguir fazer a interação de todos os setores, as coisas não fazem acontecer. Mas a minha pergunta é em relação a questão da divulgação, estou querendo fazer agora um projeto com vocês lá no Catarse que é o criança fala, canta, conta Brasil. Então é pegar as falas das crianças todas do projeto que tem aparecido de várias temáticas diferentes, e com o pequeno cidadão, gravar um CD e fazer um show CD personalizado só com as vozes das crianças o que elas pensam sobre as várias temáticas e um show e um CD. Como a gente pensa há um limite ou como eu calculo o valor da recompensa? Que por exemplo vou colocar quem pagar tanto vai ganhar um CD, quem pagar tanto vai ganhar um bóton enfim como que eu mensuro isso dentro do meu orçamento? Porque as vezes eu posso mensurar que 100 pessoas vão dar um valor mais alto e vão ser recompensados com o CD, pode ser que eu descubra que mil pessoas vão acabar fazendo isso, e meu orçamento não contempla eu bancar os mil CDs para dar de recompensa para as pessoas. Diego só vou te um pedir um único favor, vamos só passar para a última pergunta ai a gente fecha com a última fala, porque eu preciso já fechar o painel tá! Vamos lá! Oi meu nome é Mariana, e eu tenho uma dúvida em relação a segundos projetos no Catarse, porque eu tenho percebido isso e acho que foi uma dificuldade que você teve com o de Curitiba. Que um projeto ele é muito bem sucedido a primeira vez, quando ele é bem sucedido aí a pessoa vai tentar fazer outro e já é um pouco mais complicado. Eu sempre fico me perguntando porque? Será que as pessoas falam já doei para esse cara e vou ajudar outro projeto e aí acaba deixando pra lá, vocês já começaram a entender essa lógica de segundos projetos e como fazer e eles a serem bem sucedidos? Não tem muitos ainda, mas saiu esta semana ontem um post no blog do Catarse do Rafael Coff que é a única pessoa que teve na pessoa física 4 projetos nos Catarse, os 3 primeiros foram financiados são projetos de quadrinhos ele colocou esse último pediu 5 mil reais não pediu 8 mil reais em dez dias ele já tem 10 mil e vai captar uns 20 pelo menos. Ele explica como é o processo dele, no caso dele ele fez com muito carinho e dedicação. Desde a estrutura das campanhas até depois da campanha depois da campanha ter sido financiada a forma como as pessoas dialogam, conversam as vezes o cara ligava para o apoiador para saber o que achava da revista em quadrinhos dele, isso fez com o que hoje a grande maioria dos apoiadores dele, seja um apoiador que já apoiaram todos os projetos, ou seja o cara criou uma comunidade em torno daquilo ali e ele falou todo ano vou ter meu projeto no Catarse e se eu continuar assim eu sei que eles vão ser financiados. Isso é difícil porque está fazendo um monte de coisa da vida também é difícil de manter uma comunidade super interessada engajada e tal. Mas acho que é esse trabalho de pensar que não é deu, financiou, valeu é tenho muito trabalho a fazer e É caprichar até o fim! então é um capricho muito fantástico, tem que ser assim então é como você gera uma sustentabilidade a partir financiamento coletivo, uma parte é aí você tem cuidar muito bem das pessoas que acreditaram em você. É óbvio que podem ter questões específicas de um projeto numa época ele ter uma causa que fazia muito sentido no momento e depois não fazia tanto. Então tem algumas variações, mas é algo a ser estudado com mais aprofundamento assim, você quer comentar alguma coisa? Eu quero comentar que a gente teve mais dois apoios para você ver como é mais rápido que o miojo. Fala os nomes aí? Natália Gonzalez e Aline Kelly. Aline e Kelly presentes? Não acho que foi por streaming, disse que está rolando um streaming, vamos agradecer a galera do streaming que vocês estão aí no computador, pode doar ali o muito obrigado! Bom o lance das recompensas eu acho que bom o Diego sabe falar melhor que eu também, mas você tem que pensar também. na entrega delas tem todo uma gestão você realmente tem que entregar elas e tem um custo, então você não sabe se o cara do Amapá vai doar por exemplo a gente teve que mandar uma gravura para a Europa. Então tudo isso você pensar, o próprio Pimpex a gente manda um kit pimpador gigante para Belém do Pará. Então uma tem um custo maior para entregar, outros você entrega você mesmo, muitos projetos acho que acabam falando, olha você vem aqui no RIA Festival e a gente tira só aqui e depois é outro modelo então você tem que pensar, ser simples e também transparente você pode mostrar quanto é o custo de envio. A gente está tentando sempre, acho que isso que é legal você para ganhar a confiança esse projeto que você falou, ele publica quanto ele gastou, tem que ser tudo transparente, o próprio Pimp que também as edições que a gente publicou então tudo transparente colocando o valor das recompensas que faça sentido, que não vai te dar prejuízo e também não viaje tanto as vezes na recompensa que vai ser uma coisa cara e a metade do que você está captando vai para a recompensa. A gente do Pimp my Carroça, a gente teve um negócio muito legal, daquele primeiro, arrecadamos 63 mil reais 1/3 estava atrelado a obras de arte. Então era um cara que curtiu o projeto queria ver ele acontecer mas invés de doar 30 reais como uma pessoa comum, ter uma recompensa com uma gravura, uma tela alguma coisa, fez sim o cara de 30 gastar 200, 500 até 10 mil reais com uma obra de arte, então é legal ter essas possibilidades. Posso finalizar? O que eu acho que vale mais a pena, estudar com afinco outros projetos semelhantes e conversar com as pessoas. Tem muita gente que conseguiu pelo Catarse em geral quem teve um projeto está super disposto a ajudar novas pessoas. Então entender um pouco a experiência de quem já teve, com recompensas que você imagina que seja parecido ajuda nisso. Tem gente que tem planilhas com 5 cenários que você pode sabe que é uma loucura mais estatística, mas tem como você pensar em diversas formas e diversos tipos de trabalho, uma das coisas que eu acho super legal é talvez tentar fazer uma recompensa que o valor que a pessoa vai ter de pagar é justo para o valor do que ela vai ganhar em troca. As vezes tem uma pessoa com recompensas muito altas 500 reais, e a pessoa não ganha quase nada em troca eu não sei, acho que o financiamento coletivo quando ele dá essa opção de ter uma troca, se você consegue oferecer mesmo que sentimentalmente não sei talvez um vídeo da galera um vídeo específico exclusivo pode ser uma coisa interessante, que você não gaste muito e as pessoas sintam felizes de ter visto aquilo ali. Tem uma galera boa depois posso indicar que vão ter bons projetos, relacionados as vezes a criança. As vezes a música que podem dizer na prática o melhor como é. Bom infelizmente o tempo acabou! Palestra super boa! Quero só agradecer mais dois apoiadores que a gente teve aqui, Marina Campos e Mariana Campanatti. Muito obrigado, continuem doando! Diegão e Mundano super obrigado pelo tempo de vocês! Vocês vão estar mais um pouquinho aqui, então quer quiser alongar um pouco a conversa, já que o RIA é interação também não só reflexão! Obrigado a todos e todas e segue a programação do RIA! Obrigado gente, quem quiser aquele manualzinho vem buscar aqui! Foto oficial!! Foto oficial daqui a pouco teremos a foto oficial! Gente tem uma coisa importante! Espera só um pouquinho para dar um aviso importante para todo mundo! A foto oficial, por favor a foto oficial! De volta ao estúdio RIA para acompanhar mais uma conversinha com os nossos palestrantes, e eu vou dar uma volta aqui pelo RIA e deixar vocês em muito boas mãos nas mãos da Suellen que é quem vai entrevistar o pessoal desse painel agora, Suellen boa sorte, boa entrevista para você! Muito obrigado Naty! Bom pessoal muito prazer meu nome é Suellen e sou eu que sigo aqui com vocês, que acompanham via streaming o nosso RIA Festival. Pessoal lembrando que vocês podem mandar perguntas e podem mandar comentários pelo hashtag RIA festival certo! Continuando a gente acaba de ter o nosso painel aqui o Crowdfunding na prática como a gente consegue os recursos. e a primeira pessoa que a gente entrevista aqui é o Mundano do Pimp my Carroça. Mundano seja bem vindo, aqui é um espaço chamado estúdio RIA seja muito bem vindo viu! Muito obrigado queria agradecer também todo mundo que está na sintonia, e visitou o canal pimp.catarse.me, foi muito interessante que enquanto ia falando ali do projeto a gente tinha um Pimpex de 2 apoiadores foi para 9. então até o final agradeço todo mundo que está doando aí! Maravilha! Bom Mundano, aqui a gente está num espaço exclusivo para internauta e eles também se interessam pela palestra e eu vou começar com uma pergunta. Que é a seguinte, quanto tempo durou entre a idéia o planejamento a execução do Pimp my Carroça? Olha na verdade são sete anos, porque quando estava dizendo lá eu comecei esse ativismo sozinho nas ruas como grafiteiro e demorou 5 anos para ver onde tinha que além não só na pintura mas colocar itens de segurança, ter um médico dar óculos de grau e que precisa chamar outros artistas, então para ver que era um processo colaborativo demorou 5 anos, e agora ele está 2 anos no ar! E está se reciclando o tempo todo, então a gente tem esse sistema de mega multirões nas ruas de reformar e dar atenção e dar atendimento aos catadores. Para dar mais visibilidade tudo mais, mas agora a gente criou o Pimpex que é uma ação menor justamente para que ele possa se espalhar por aí. Mas é um processo longo e sempre colaborativo e então quem está aí quer dar alguma idéia, quer levar o projeto para sua cidade entra lá no canal pimp.catarse.me tem o site Pimp my Carroça.com, então a gente é aberto a ideias, todo mundo colabora e a gente vai criando para tirar os catadores da invisibilidade, no Brasil e também agora com a idéia de levar globalmente, porque não tem nada sendo falado dos catadores autônomos por ai. Então por enquanto é no Brasil mas vocês pretendem aumentar essa execução. Legal! Uma pergunta do internauta chamado Lucas, que é o seguinte, Onde você vê o Pimp my Carroça daqui a uns 10 anos? Você já começou falando que quer aumentar para essa coisa mais global, e aí daqui a 10anos qual a sua visão para isso? Ótima pergunta eu não conseguia pensar daqui a 1 mês e criamos o Pimpex estamos sempre criando novas coisas, mas eu acho que ele tende a abraçar a cadeia dos resíduos sólidos e a inclusão dos catadores de diversas formas. Bem como a gente mostrou aqui fazer um aplicativo, para encontrar os catadores para ter uma inclusão digital digital então é algo que a gente pode criar agora e que cresça e vire uma ferramenta para que a coleta seletiva seja mais próxima que você consiga chegue na sua casa. Porque infelizmente em São Paulo e outras cidades do Brasil a coleta seletiva não abrange nem 50% dos domicílios então o catador sim, enquanto a gente não tem esse investimento pode sim coletar então daqui a 10 anos acho que a gente vai ter mais tecnologia, e eu espero que não tenha tantas carroças. A gente tem tecnologia para fazer carrinhos elétricos, caminhões mais acessíveis, sabe meios menos braçais e pesados uma ferramenta que vai perdurar por mais 50 anos 100 anos porque enquanto tiver desemprego desperdício de materiais, vai ter catadores e isso não é só no Brasil todas as grandes capitais do mundo tem catadores mudam só a forma e ferramenta. mas acho que daqui a 10 anos o projeto sim espero que tenha um conhecimento global. E que inspire ações em outras cidades do mundo e que possam as pessoas começar a enxergar os catadores autônomos, essa reciclagem informal como um grande benefício, a sustentabilidade na prática. Um serviço público seja reconhecido, e que vire algo maior, que não seja o Pimp seja algo novo mas que não pode ficar como está, esses investimentos bilionários numa sustentabilidade que apenas um discurso, só que na verdade o catador está fazendo na prática e acaba não tendo reconhecimento. Com certeza! Uma última pergunta que a gente gostaria de fazer, em relação ao Pimp My Carroça a gente tem toda essa parte da arte que é super personalizada, nessa questão de você conseguir buscar esses artistas é uma busca fácil, os artistas vem até você, como funciona essa parte? Muita gente quer saber como posso pintar uma carroça tudo mais realmente artista é o que não falta, a gente já teve 200 grafiteiros, sempre que a gente faz edição em outras cidades como Curitiba, Rio de Janeiro e até São Paulo são sempre grafiteiros locais e o Pimpex está possibilitando que os artistas também puxem a edição, então por exemplo o grafiteiro é de Paulo de Belém conheceu o Pimpex, chamou um catador da cidade dele para participar então ele financiou o projeto no canalpimp.catarse.me recebeu o kit que vem com por exemplo canetas poscas vem com um monte de material legal para o catador e para o artista e aí ele customizou lá então hoje em dia o processo para fazer de modo oficial mas eu deixo aqui todo mundo convidado, independente de fazer um Pimpex ou Pimp my Carroça. Encontrou um catador pinta a carroça dele, quanto mais a gente dar visibilidade e cores a gente vai acabar com esse preconceito e justamente vai chamar atenção da sociedade para essa causa. Mundano muito obrigada mesmo pela sua disponibilidade eu tenho certeza que os internautas adoraram, parabéns pela sua apresentação a gente está muito feliz aqui com a sua presença tá certo! Mundano muito obrigada mesmo! Bom agora segue aqui com o nosso bate-papo Crowdfunding e aqui agora a gente vai entrar com o Diego! Diego que é da Catarse também é uma iniciativa de financiamento colaborativo, muito prazer Diego, seja bem vindo ao estúdio RIA, que é um estúdio totalmente dedicado aos internautas. Pessoal via streaming! Bom Diego tivemos algumas perguntas dos internautas e eu gostaria que você pudesse responder tá certo? Você esperava tanta repercussão para a Catarse, quando você começou este projeto? Não a gente não esperava nem um pouco, na verdade quando a gente começou a gente nem sabia se teria projetos interessados assim no site. e a repercussão foi legal que foi aumentando aos poucos de forma orgânica isso representa aqui os próprios projetos que as pessoas que apoiaram eles que foram acabando fazer esse corpo de divulgação sabe, a gente não tem uma empresa que falou a gente tem uma grana e vamos investir em marketing para isso chegar em todos os cantos, não ele chegou através das pessoas que acreditaram e espalharam essa rede de confiança. Porque o trabalho era bem feito e as coisas realmente aconteciam. Então assim a gente não esperava mas também hoje a gente é consciente que já impacta muita gente e que precisa desde fornecer um serviço que vale a pena até sei lá procurar inovar para criar experiências fantásticas para todo mundo que faz parte dessa comunidade e todas as pessoas que com 10 reais a gente acredita estão mudando de alguma maneira a forma de viver. E sei lá sendo um pouco o que elas querem para o mundo. Com certeza! A gente tem outra pergunta aqui Diego, que é do Felipe o internauta. Qual projeto que a Catarse apoiou que mais te marcou? Que você lembra? Eu sou suspeito para falar, porque eu convivo muito com o Mundano e sempre o Pimp my Carroça é um dos projetos chaves no nosso dia a dia assim mas tem outro projeto bem bacana de um pessoal de Porto Alegre, que se agilizou chama que ônibus passa aqui. Eles já tiveram duas campanhas financiadas no Catarse, e as ideias deles eram criar um adesivo e era um projeto que precisava de 500 reais para acontecer para que você pudesse que só dizia: que ônibus passa aqui e as pessoas pudessem escrever os ônibus e as linhas de ônibus que passavam lá, e a recompensa era a pessoa ter o adesivo para imprimir na cidade, e com isso eles conseguiram ajudar muita gente a ter mais informação que era uma coisa que as prefeituras não ajudavam nas cidades. É um projeto super simples assim uma das coisas que a gente fica super feliz com o Catarse, não precisa ser um projeto complexo, gigante as vezes uma idéia simples é mais uma questão de articular e colocar em prática para fazer acontecer. E eles fizeram isso duas vezes e deu super certo, é uma iniciativa que continua correndo hoje, chegou a prefeitura de Porto Alegre a um tempo abraçar a idéia e tal. Ele é bem marcante porque essa questão da simplicidade chama muita atenção. É questão de do simples conseguir propagar é melhor ainda! Sim acho que assim tem muitas ideias que a gente, se eu fizesse isso! É isso! Você pode fazer isso! É só talvez articular não precisa ser 100 mil pessoas você articula primeiro 50, 100 que vão apoiar suas idéia, aí elas continuam espalhando aquilo e você cria a partir de um pequeno projeto talvez um movimento bem maior. Muito legal! E mais uma pergunta em relação a você, coloca o seu projeto lá e por acaso ele não atinge, há uma frustração mais ou menos do pessoal que consegue ou não eles voltam mais animados, não vamos readequar, vamos acertar valores? Tem de tudo lógico! Em geral as pessoas que não conseguem captar, elas captam pouco do recurso que elas pediram, um projeto que não consegue é um projeto que pediu 10 mil e conseguiu só mil reais. Esse cara talvez ele entende que o projeto dele não tenha público que ele não esteja bem elaborado, ou as vezes desiste ou as vezes fala não preciso dar uma reestruturada fazer acontecer. Em outros lados tiveram pessoas que perceberam que meu projeto não foi financiado. Isso é ótimo porque eu descobri que talvez essa idéia esteja muito imatura eu preciso trabalhar melhor nela para ir na frente. Então o que a gente sempre tenta passar para as pessoas é que assim não é para ser uma baita frustração é para ser um tipo de teste que você está fazendo e que mesmo um projeto não financiado tem muito aprendizado por ali. Maravilha Diego! Diego muito obrigada pela sua participação! Parabéns pela iniciativa e pela apresentação aqui no RIA Festival e a gente fica muito feliz com a sua presença aqui tá certo! Muito obrigado pelo convite! Bom pessoal a gente continua aqui a gente vai entrar num intervalo rápido mas depois fiquem ligados com a gente que a gente vai ter a palestra se você é o dono do seu trampo. Fiquem ligados que é uma palestra de empreendedorismo, e não se esqueçam qualquer comentário ou pergunta mandem para a gente hashtag RIA Festival muito obrigada!.

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