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Hobart and William Smith Colleges, Geneva - #ELENÃO #FORABOLSONARO #LULALIVRE Estamos aqui com o economista Fábio Sobral, professor da UFC, para um pequeno diálogo sobre o mundo atual. Professor Fábio Sobral, quais seriam as raízes da crise econômica atual? FÁBIO: Bem, o capitalismo é contraditório, a gente tem que analisar a realidade dialeticamente, os capitalistas nunca ganharam tanto, os dados de distribuição de renda daquela entidade britânica, a OXFAM, demonstram que os bilionários se tornam cada vez mais dominantes na renda e da riqueza do mundo. Para o balanço das suas corporações, o balanço contábil, isso aparece como lucratividade, como um sucesso, mas para a imensa maioria da população mundial, que tem perdido o espaço econômico isso significa crise, então, a vitória do capital é ao mesmo tempo a crise humanidade, há algumas raízes principais, uma delas é que o capitalismo está retornando a um sistema extremamente concentrado, ele começa lá no século passado como um sistema mercantil, onde há um monopólio de certas linhas comerciais por parte de empresas que eram representantes do das metrópoles nas colônias, e hoje nós temos as corporações que dominam, segundo dados de um relatório, a Rede de Controle Corporativo Global, elaborado na Universidade de Zurique, ma Suíça, o Instituto Federal de Zurique na Suíça, você tem um nível de concentração em que 737 corporações têm praticamente 80% da economia mundial, isso dirigido pela professora Stefania Vitale, um professor, François Morin, no livro "A Hidra o Oligopólio Bancário", mostra que 28 humanos dominam o sistema financeiro mundial, então, você tem um sistema cada vez mais concentrado, tanto no setor financeiro quanto na produção, um mercado concentrado, você tem dados como o Relatório Estado do Mundo, de 2010, que mostram que 15% das pessoas consomem 85% dos bens manufaturados do mundo, você tem um mecanismo onde a renda se concentra cada vez mais, onde mesmo esses 15%, que são os responsáveis, estão perdendo espaço no consumo, estão sendo deixados de fora, você tem um capitalismo, então, que produz cada vez mais para um mercado cada vez mais restrito, que precisa explorar, que precisa aprofundar a desigualdade e ao mesmo tempo precisa de mercados, ele tem encontrado esses mercados, principalmente, através do setor financeiro, os juros, endividamento dos estados, endividamento das pessoas, endividamento das empresas, então, é um triplo endividamento, é um sistema que suga o mundo, suga os tributos dos estados, suga o salário das pessoas, suga a renda das empresas, para o seu benefício, através de mecanismos corporativos que são uma estrutura estrutura fluida de negócios, organizada, principalmente em paraísos fiscais, que foge à tributação e ao controle dos estados, então, o capitalismo é um sistema de domínio sobre o planeta, sobre a natureza, o domínio mais cruel que a natureza já sofreu, nem as megas extinções provocadas por homens ou outros problemas, tem a velocidade com que esse sistema está produzindo esse ataque à natureza, então, essa é uma crise natural, ao mesmo tempo uma profunda insensibilidade com a vida das pessoas, você tem um número gigantesco de pessoas que passam fome todos os dias, você tem um ataque as estruturas estatais de redistribuição de renda, ataques aos direitos de trabalhadores e trabalhadoras pelo mundo todo, mas ao mesmo tempo precisa de consumo, é absolutamente contraditório, então, ele, o capitalismo, tem um momento de extremo ganho sob a ameaça de extrema crise o tempo todo, então, essa é uma das análises que eu faço da economia mundial, nós entramos na fase do capitalismo corporativo, uma fase que está voltada para o consumo de produtos de alto luxo, cada vez mais para atender aqueles 15% que ainda permanecem no consumo, mas que nem isso em breve vão ficar pois começa um processo chamado 4ª revolução industrial, de substituição, inclusive de trabalhos extremamente qualificados, então, ninguém está a salvo a nos ser os multimilionários ou bilionários nesse processo. FRED: Fábio a crise é mundial, como ela se expressa no Brasil enquanto país dependente ou periférico? FÁBIO: Eu acho que há fases, ela se expressou na crise das dívidas externas dos países periféricos, o Brasil bem atingido por elas, países da América Latina como a Argentina também foram bem atingidos, o México onde houve um aumento das taxas de juros dos títulos americanos, isso significou que eles emprestaram dinheiro e agora estava cobrando a mais por ano, pelo que tinham dado, e eles determinavam as taxas de juros, ao determinar as taxas de juros os países periféricos tinham que trabalhar mais, exportar mais, para conseguir de dólares e conseguir pagar as mesmas dívidas anteriores, só que agora renovadas com juros cada vez mais intensos, essa foi a primeira fase, a segunda fase ocorre aqui no Brasil, especificamente com a entrada do projeto neoliberal do governo, foi no governo Collor, um processo de desindustrialização da economia ou de abertura para produtos importados, ali as camadas médias brasileiras não perceberam, ali houve um rompimento entre os setores mais ricos e os setores das camadas médias brasileiras, esse acordo dos setores ricos e camadas médias vinha se mantendo ao longo das décadas, principalmente durante a ditadura militar onde camadas médias de renda mais alta se beneficiavam com mecanismos financeiros, ganhavam dinheiro no mercado financeiro com correção monetária, mas ali o Collor rompeu com isso, vamos dilapidar a indústria nacional, começam a desaparecer cargos de gerentes, empresas industriais, começa a desaparecer emprego industrial qualificado, há um processo de desindustrialização que é o início do neoliberalismo, isso acelera no governo Fernando Henrique, através não só da desindustrialização, mas também de uma taxa de câmbio onde o dólar e o real ficaram muito próximos e através dos processos de privatização, de expansão de dívida pública, então, você começa a jogar o estado cada vez mais para pagar dívidas interna e externa, é uma terceira grande fase, você teria a crise das dívidas no período o Sarney, período ditatorial do Figueiredo e Sarney, o início da desindustrialização com o Collor, e ao aprofundamento da desindustrialização e o desmonte do estado com governo FHC. Então, você tem um mecanismo... durante os governos Lula e Dilma houve uma tentativa de reação que é a de produzir um mercado interno consumidor mais forte, na medida em que eles aparecem mercados externos, o Brasil já não exporta para os países industrializados, então há uma tentativa de voltar-se para os países não industrializados e para o mercado consumidor interno, isso promove alguma política pequena, ainda tímida, de distribuição de renda, de melhoria das condições políticas de valorização do salário mínimo, mas isso é logo sabotado com o que a gente conhece o golpe de 2016, o aprofundamento de reformas, na verdade, destruição de direitos trabalhistas no governo Temer, e agora a possibilidade de destruição de direitos previdenciários do governo Bolsonaro. Então, esses são os reflexos, nós na verdade, com a economia, estamos vivendo a transição de um período onde os países centrais exportavam capitais industriais para serem montados nas economias periféricas e um período agora de desmonte nessa estrutura industrial da recondução, recolocação de uma economia absolutamente exportadora de bens primários, no caso do Brasil, soja e minério de ferro, gado, frango, café, então, é uma economia voltada para a exportação de commodities, o desmonte dessa estrutura industrial, isso tem reflexos nas cidades, perdendo suas estruturas industriais passam a se tornar aglomerados humanos sem uma colocação no mercado de trabalho, o setor de serviços não consegue absorver isso, você tem, então, um processo de desmonte da economia brasileira, de desindustrialização e a reconstrução de patamares e princípios próximos aos da república velha, até 1930, uma economia voltada para o mercado exportador, uma economia que não tem bens manufaturados para exportar, uma economia com baixíssimo mercado consumidor interno, por isso nenhuma preocupação com o desemprego por parte dos setores dominantes, nenhuma preocupação com um índice de desigualdade que estão explodindo, nenhuma preocupação com o aumento do número de desalentados, aqueles que não procuram trabalhar há mais de um ano, nenhuma preocupação com as desigualdades que se expandem no Brasil. FRED: E por fim, seu ponto de vista, como se apresenta as tendências econômicas politicamente? FÁBIO: Bem, vou colocar duas grandes tendências políticas, a primeira é a desses generais que dirigem as forças armadas ao que estão no governo, representados por Mourão e em Vilas Boas, que não está no governo, mas que representante, é um grupo que foi formado na visão do PSDB, na visão neoliberal desde o governo Collor, e depois PSDB, é um grupo, que inclusive se identifica pessoalmente com a política do PSDB e com a FIESP, que tem esse plano, também, de desindustrialização da economia brasileira, que não tem um projeto de industrialização e redistribuição de renda nacional, no máximo tem sistemas que mantêm a vida das pessoas, então, é um sistema de desmonte da estrutura interna da economia brasileira, é um projeto, como dizia o FHC, é desmontar o projeto Vargas, então, é bem clara, de 1930, em diante, isso a gente tem que abandonar, a abandonar o projeto Vargas, o projeto Juscelino, Jango, e voltar ao período da república velha, onde você tem uma economia comercial interligada ao mercado financeiro internacional e com o mercado financeiro nacional, uma integração entre os setores comerciais e esses setores financistas que vivem de renda, paga pelo Banco Central, pelo governo federal. Então, nós temos um setor militar, extremamente conservador, que é contra a distribuição de renda, que é contra a melhoria das pessoas, da vida das pessoas, que é contra qualquer forma de democracia, eles intervieram neste processo, golpeando direto, com afirmações de ameaças, contra o TSF, então, é um setor extremamente conservador, mas que têm relação ainda com os setores da FIESP, outros setores empresariais locais que querem manter alguma relação estável com a China, por exemplo, com os setores comerciais externas, com conexões externas, e o segundo setor é dirigido pelo Olavo de Carvalho, que, como ele diz, trabalha há 30 anos nesse projeto, e realmente ele ficou 30 anos formando um conjunto de pessoas, esse conjunto de pessoas ocupou postos chave na imprensa e passou a dilapidar ideologicamente qualquer iniciativa de melhoria da vida das pessoas, esse projeto é intimamente associado ao departamento de estado americano, ao que as pessoas chamam de estado profundo americano, Deep State, aquele setor ligado ao Pentágono, a CIA, ao departamento de estado, não é a toa que a ligação do Bolsonaro ao filho do Olavo de Carvalho, incomode Mike Pompeo, não é a toa que ele visita a CIA, uma visita de cortesia, então, são setores que têm outro plano, é a doutrina formulada lá no governo Bush, a doutrina Donald Rumsfeld, se eu não me engano foi o secretário de defesa e um almirante chamado Arthur Cebrowski, é a doutrina Rumsfeld e Cebrowski, essa doutrina diz o seguinte, a China vai nos ultrapassar precisamos deter a China os Estados Unidos não podem ser um império menor diante da China, para isso nós precisamos sabotar a economia chinesa, a sabotagem da economia chinesa só pode se dar por uma forma, através do bloqueio de matérias primas, então, nós precisamos dominar a áreas centrais do mundo onde as matérias primas são fornecidas, aí entra a Venezuela, sabotagem do petróleo, que é um grande fornecedor, tanto para a China quanto para a Índia, fornecimento de minério ferro, o Brasil fornece um terço do minério de ferro chinês, fornecimento de gado e fornecimento de soja, a China, prevendo isso inclusive ampliou a sua área plantada de soja temendo esse boicote, os E.U.A., então, desenvolvem uma guerra comercial com a China que antecede a uma guerra física esperemos que não haja uma guerra física, e um deles é o da América do Sul. Vamos sabotar a expansão chinesa, o que eles chamam de Rota da Seda, Iniciativa Cinturão e Rota, onde investimentos chineses estabelecem infraestrutura como um todo e o Brasil estava no centro disso, Brasil-Venezuela, a interligação entre o pacífico e o atlântico, e sistemas de expansão de produção mineral, então, a iniciativa dos E.U.A. é essa, eles querem uma Colômbia e um Brasil sejam agressivos com a Venezuela, que possam sabotar o funcionamento da Venezuela, e por isso o fornecimento de petróleo, ao mesmo tempo indispor o Brasil com a China de modo a impedir que as commodities brasileiras vão até a China, então, a doutrina Rumsfeld e Cebrowski era essa, sabotar fontes de matérias-primas para o inimigo, quem é o inimigo? Quem são os inimigos? Essencialmente China e Rússia, como a Rússia não depende tanto das nossas commodities é essencialmente a China, sabotar o desenvolvimento chinês, sabotar esse crescimento chinês, então, nós somos, para esse grupo o Olavo de Carvalho, do Bolsonaro e de seus filhos, nós somos uma estrutura associada ao departamento de estado americano no cumprimento de seus objetivos, enquanto para o Mourão e militares PSDBistas é um país miserável, da mesma forma que o Bolsonaro, miserável, um país sem distribuição de renda, sem 13º, como ele chamou de Jabuticaba, sem um comércio realmente forte, mas que tem uma relação com o capitalismo chinês, essa é a grande diferença entre estas duas forças políticas que estão colocadas. FRED: Muito obrigado pela participação e esperamos novas participações para esclarecer as pessoas o que realmente está acontecendo no Brasil e no mundo. #ELENÃO #FORABOLSONARO #LULALIVRE.

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