Texto Para O Dia Das Maes 5o Ano

York College - Eu sou a Mulher Beija-flor do Clã do Pássaro Trovão Eu vou pedir permissão para os nossos ancestrais pra gente acender a sálvia e já começar então com uma oração Ojibway Onde a gente fala a cada manhã: Que eu não veja nada de ruim, que eu não ouça nada de ruim, que eu não fale nada de ruim, que eu não sinta nada de ruim, que eu seja abençoada. Primeira oração da manhã pros Ojibway é sempre agradecer a tudo que a gente tem, mesmo que a gente tenha passado uma noite não muito agradável com alguns sonhos não compreendidos. Agradecer é o melhor momento do dia pra gente começar um dia bem, feliz, já esperando coisas boas... E essa oração, quando a gente fala assim: "Que eu não veja nada de ruim" não é que a gente se exima de ver coisas, porque a gente tá no mundo e a gente vê tudo que acontece só que a gente não precisa é ver com os olhos ruins. Como eles dizem, os maus olhos, ou então ouvir de uma forma boa, falar de uma forma boa, sentir de uma forma boa. Então não é a gente se eximir, ficar dentro de um quarto fechado. Então quem são esses Ojibway? Pra isso eu preciso explicar um pouquinho quem eu sou. Eu sou amazônica, a minha descendência direta dos índios amazônicos que são os Mura. Eu fui cortada da possibilidade de segui-los porque para a maioria das pessoas, assim, que tem essa descendência indígena no Amazonas é algo muito er... vergonhoso. Então quanto mais branco você for, melhor. Então eu estudei em escolas católicas e me afastei dessa possibilidade de conhecer essa minha tradição, embora sendo filha de mãe cabocla, avó, tia eu fui criada dentro daquilo que a gente chama do caboclo né? Da vida cabocla onde a gente usar ervas e tudo isso usava rapé, por exemplo. Só que aquela tradição mais forte dos Mura eu não tive. E mais tarde com 20 e poucos anos quando eu passei pela minha morte xamânica que é algo que a gente, algumas das pessoas passam né? Pra gente despertar. Essa morte xamânica me levou até um povo e esse povo se chama Ojibway. Eles saíram da Costa Atlântica né mais ou menos quando os brancos chegaram né... E nessa retirada eles se alojaram dos grandes lagos. Então os grandes lagos tanto comportam o sul dos Estados... o Norte dos Estados Unidos e sul do Canadá nos estados de Manitoba, em Ontario. Ou então como nos Estados Unidos: Michigan, Minesotta... São lugares assim onde existem bandos né de Ojibway. Então Ojibway faz parte de uma classificação maior que é Anishinaabeg. Os Anishinaabeg então tem os Algonquin, os Ojibway que também são conhecidos como Ojibwa, Ojibwe-Cree,... Têm os Chippewa, Salteaux... Então são várias tribos, vamos dizer assim, de um mesmo tronco chamado Anishinaabeg. E como foi que eu fui chegar até eles assim, é importante essa transmissão pra vocês porque sendo amazônica eu nunca gostei muito de índio americano. Nunca vi filme de faroeste com muito apreço, achava muito chato aquele negócio dos brancos matariam os índios mas também não conhecia bem os índios né? E foram justamente eles que me sairam, me salvaram, me tiraram, me fizeram sair desse grande momento de perda da alma. Afastamento completo da minha fonte, do meu ser. Onde eu só pensava em morrer. E nesse momento conheci uma pessoa muito importante, o nome dela é KVH. Se tornou a minha mentora espiritual e ela já havia trabalhado durante muitos anos, 25 anos já com os Ojibway, no Canadá uma cidade chamada North Bay. Mais ou menos umas quatro horas de Toronto pra onde eu fui e eu dei prosseguimento ao que já tinha começado no Brasil fazendo tendas de suor com algumas pessoas que tinham vindo de fora ou índios, pessoas que tinham aprendido com os índios. E quando eu cheguei no Canadá, eu fui imersa há algo numa coisa muito mais tradicional né? E assim é importante também falar que aprender com os Ojibway não é homem e mulher. E eu como mulher aprendi de mulheres. E logo de cara essa minha mentora um pouco enciumada brincando se assim eu levei 25 pra me chamarem de irmã e você com essa cara de índio já chegou e já te chamaram de irmã do sul. E eu fui mesmo mais ou menos recebida assim como essa irmã do sul muito bem recebida, não só carinhosamente, mas também me passaram muita das tradições, muitas das cerimônias importantes. Então eu aprendi, por exemplo, sobre a Busca da Visão, a Tenda de Suor, mas tudo muito feminino muito dentro dessas, desses ritos relacionados à mulher. É claro que hoje em dia no centro Nowa Cumig que eu dirijo eu tenho alunos homem, mulher, é claro que eu vou adaptar a isso a um homem e mulher que nas tradições e assim esses papéis são bem diferenciados. Então se você gostou desse primeiro contato que nós estamos tendo, eu vou continuar falando sobre as tradições e vou falar principalmente das atividades desenvolvidas no centro Nowa Cumig que significa "Centro" em Ojibway. E que foi abençoado, que foi inaugurado por Dennis Banks, um grande herói norte-americano, índio norte-americano ainda vivo. Em 2013 E nós vamos falar então sobre as diversas atividades desse centro nos próximos capítulos..

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Teresina:

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Edgar Choi, Chenango County. Valparaíso de Goiás: State University of New York at Fredonia; 2005.

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