York College, City University of New York - A medicina de tráfego é uma especialidade que já tem 40 anos, inclusive, no ano que vem nós vamos fazer um congresso alusivo essa data. A especialidade é a 15ª especialidade médica da Associação Brasileira de Medicina, da AMB, e nós somos assim, sentimos um orgulho muito grande sobre a nossa especialidade. É uma especialidade que ajudou, ajuda e traz muitos benefícios para os usuários de carro. Participamos ativamente no Código de Trânsito Brasileiro, participamos ativamente de todas as leis que protegem tanto o pedestre, quanto o motociclista, quanto o condutor de automóvel, o condutor profissional. Em todas essas áreas nós temos uma ajuda substancial da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. Um orgulho muito grande de estar nessa especialidade. Já tem 15 anos que sou médico e a minha formação, na verdade, é anestesiologia eu sou homeopata. Mas há sim um orgulho tremendo de ser médico de tráfico porque médico de tráfego hoje salva vidas e muitas vidas. Eu trabalhava uma vida inteira, 36 anos, trabalhando como anestesiologista no Hospital de Base e em clínica particular e em clínica de cirurgia plástica. É uma especialidade complicada, anestesia é difícil, estressante demais da conta e não via um futuro meu quando me aposentasse. Os colegas que têm outras especialidades, que trabalham no serviço público, dermatologia, ortopedia pode tocar um consultório com mais calma, um consultório sem muito estresse e eu não conseguia ver isso na anestesiologia. Talvez no homeopatia pudesse, mas eu me encantei muito com a situação com a medicina de tráfico e basicamente eu me voltei pensando em fazer um consultor, ver os pacientes, trocar ideia, o dia a dia da medicina de tráfego é um desafio muito grande, muito boa, muito tranquila, você conversa com os pacientes, você orienta uma gestante, você orienta uma mãe em como colocar o menino na cadeirinha. Nós fazemos junta, as pessoas vêem a clínica e não concordam com o resultado do exame e eles pedem junta, então medicina de tráfego faz a junta junto ao Detran. Se as pessoas não concordam, tem outro ente que é o Contrandife que eles podem apelar também. Então, é uma especialidade muito rica e te abre assim muitos horizontes. Exatamente por isso que eu me voltei para medicina de tráfego. Olha, nós temos muitas dificuldades é eu posso elencar uma série delas. É uma especialidade que como todas as outras tem muita dificuldade financeira, e econômico porque nós somos atrelado ao Detran porque nós trabalhamos nessa clínica ou os colegas que trabalham no Detran, eles são atrelados ao valor que o Detran determina. Quando, na verdade, a Associação Médica Brasileira determina um piso mínimo para as nossas consultas. Então já começa aí, tem dificuldades e são financeiras. Você tem uma clínica e essa clínica ela te dá muito trabalho, é o dia a dia muito corrido para você então temos essa dificuldade. Outra dificuldade que está encontrando fui uma medida equivocada do governo, onde o presidente Bolsonaro mandou uma Medida Provisória à Câmara dos Deputados praticamente se desfazendo da nossa especialidade. Como? Diminuindo o prazo de validade, alterando a nossa especialidade dizendo que no entender dele qualquer médico em qualquer lugar pode fazer o exame de aptidão física e mental. Esse novo exame de aptidão física e mental é um exame extremamente complexo, um exame difícil de ser fazer e nós, ao fazermos esse exame de aptidão física e mental, nós estaremos entregando uma permissão para um condutor conduziu uma uma bomba, uma arma. Os holandeses tratam o carro como sendo uma arma. Só nós, médico de tráfego, é que podemos fazer com que esse paciente conduza o carro. Então essa é a nossa especialidade, orientar. Atendemos aqui paciente gestante, a orientação para a gestante. Fazemos todas as orientações e atendemos. Sai um paciente e entra um paciente obeso. Nós explicamos para esse paciente a dificuldade da obesidade. Esse paciente pode dormir no volante, tem que fazer exames e etc. Tem que orientar esses pacientes. Sai uma paciente gestante, uma obesa, entra um paciente com a alteração de divisão. Nós temos que orientar e nós temos que procurar dizer "olha, você tem que procurar o seu oculista, você precisa de um óculos ou não precisa. Aí sai um paciente.. Aí vem um paciente diabético. Nós temos que orientar esse paciente diabético. A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ela tem diretrizes para todas as doenças que nos acomete. Nós temos diretrizes para a epilepsia, nós temos diretrizes para a cadeirinha, nós temos diretrizes para a gestante, para o paciente com déficits cognitivos. Então uma especialidade multifuncional e a idéia desse equívoco que o governo está cometendo agora até onde nós entendemos é o seguinte: eles querem nos comparar a um médico que dá autorização para pessoa e ir pra piscina, ou para a academia. Você chega ali e... qualquer colega, não subestimando os colegas. Muito pelo contrário, aí o colega não tem nenhum preparo, não fez a especialização. Não têm título de especialista. Aí ele carimba equivocadamente apto a dirigir e esse paciente pega e está apto para dirigir, o governo parece-nos que quer levar a emissão da carteira até para os cartórios. Eles vão pegar essa essa autorização leva a num cartório e pronto. Está feito! O paciente não aferiu uma pressão, não sabe se é diabético, não sabe se é epilético. Vocês, a mídia deu muito muito espaço para aquele caso que teve teve recentemente no Rio de Janeiro. Uma paciente epiléptica atropelou e matou um garoto, matou um adulto. Aqui na nossa capital, em Brasília, uma paciente também que teve uma crise de hipoglicemia matou 2 pessoas, um casal de idosos e depois ela ficou em coma e morreu. Então, a especialidade é extremamente abrangente. Nós estamos contando essa dificuldade, nós temos estado em contato que foi o elaborado através de uma provisória, nós temos estado em contato com deputados, com senadores explicando o que é a especialidade, que nossa parte, que a nossa sociedade é uma sociedade científica. Nós temos inúmeros trabalhos mostrando o que nós fazemos, como é feito o exame, tivemos uma reunião com o Ministro Tarso de Freitas. Dessa reunião ele prometeu que nos ouviria e para nossa surpresa ele emitiu essa Medida Provisória. Então nós estamos tentando ver o que a gente pode fazer para um cometer tanta desilusão para essa especialidade que é uma especialidade tão fantástica, que é nossa especialidade. Olha, nós teremos aqui em Brasília no próximo setembro, de 12 a 15 de setembro. A nossa força máxima que é o Congresso Brasileiro de Medicina de Tráfego e que vai ser realizado de 12 a 15, no Centro Internacional de Convenções de Brasília, nós convidamos a todos os colegas a aos interessados que compareçam. Que vão. É um congresso muito bom porque nós vamos abordar tudo de trânsito. Vamos abordar pardal, a gente vai abordar a ultrapassagem. Nós vamos abordar o porquê dos acidentes. É um congresso multidisciplinar e a gente aguarda todos os colegas. Todos são convidados e agradecemos muito ao Sindicato dos Médicos, especialmente ao Gutemberg e ao Carlos Fernando, nossos amigos pessoais, inclusive foram alunos nossos por essa oportunidade de estar aqui dando esse recado nossos colegas. Forte abraço a todos e nos colocamos à disposição..
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Indaiatuba:
Edgar Aldridge, St. Lawrence: State University of New York at Plattsburgh. Maceió: St. Francis College, Brooklyn Heights; 2012.
Laurie Vance, Erie County. Lagarto: New York Chiropractic College, Seneca Falls; 2011.
Valerie Moses, 8th Street, East zip 10003. Catanduva: Gerstner Sloan Kettering Graduate School of Biomedical Science; 2005.