Curso Ciencias Biologicas Fortaleza

Clarkson University - Olá, estamos aqui de novo para falarmos sobre a nossa disciplina, que é Ética na Gestão Pública, hoje dando continuidade a um novo assunto nessa mesma abordagem, em que vamos falar sobre a ética e os valores morais e a sua relação com o caráter, ao mesmo tempo em que vamos ver a ética e a convicção aliada e relacionada também com a ética e a sua responsabilidade. Porém esses assuntos são compatíveis ou não são? Assuntos que vamos discorrer a partir desta aula. Como já discutimos na aula passada, a ética é um conjunto de valores morais que faz com que a sociedade permaneça fiel ao seu ambiente, a sua interação social. Os seus fundamentos foram construídos ao longo de toda uma civilização, porém aquilo que nós temos como ambiente social, ele só se faz porque nós precisamos desta interação quanto cidadãos e, ao mesmo tempo, isso se faz independente da religião, independente da cultura que se tenha. Mas podemos fazer uma pergunta: quem estabelece a norma para os seres humanos? Se nós formos analisar em relação aos animais, se é que existe uma lei em relação aos animais, podemos nos perguntar se eles têm alguma normativa relacionada entre eles. Mas aos seres humanos, ou em relação a esses animais não podemos analisar que, não, não existe uma relação ética entre os animais, não existe normativas entre os animais. Porque eles agem pelo próprio feeling, ou seja, eles agem pelo instinto que lhes sobrevém. Mas em relação a nós, seres humanos, nós podemos nos perguntar: quem estabeleceu, quem definiu, quem organizou essa prática ética ou moral entre nós, seres humanos? Aí nós vamos perceber que a moralidade humana foi e continua sendo fundamentada até os dias de hoje. De que maneira? Através dessa interação social que trazemos dentro de cada um de nós. A palavra moral vem do grego, perdão, ela vem do latim, que significa mores, mas ela não está escrita, ela não faz parte de nenhum documentário. Para nós essa palavra representa os hábitos, os costumes que trazemos em relação à sociedade. Mas aí você pode me perguntar: afinal, de contas, o que é moral? Então, moral é a soma daquilo que os indivíduos humanos estabelecem como lei para si a fim de se protegerem dentro do ambiente onde estão inseridos. Nós podemos analisar esta evolução que acontece desde os homens das cavernas. Eles vivem em pequenos clãs, com o objetivo de se protegerem dos grandes predadores que havia na época. Então, a partir desta sequência da história, é que nós vamos analisando essa necessidade de se viver em conjunto para com isso tirar benefícios próprios para si e para todos os que vivem em seu entorno, ao seu entorno. Mas, ao mesmo tempo, com esse benefício com esse objetivo de se proteger mutuamente, prevalece então as bases morais a partir dessas informações que trazemos, que é a razão humana de se estabelecer como uma norma moral para todos. Mas leis humanas servem para quê? Servem para se analisar entre o bem moral e entre o mal moral que faz parte da seqüência da nossa história e que toda a sociedade, de acordo com a sua cultura, de acordo com os seus hábitos, vai instituir estes valores morais para todos os seus membros. Não pode haver uma dissociação entre uma ou outra pessoa, entre hierarquias. Essa base de valores morais tem que ser coesa para todos os cidadãos porque nós, indivíduos, necessitamos de todos os outros indivíduos, necessitamos estar nesse conjunto para que realmente ocorra a organização de valores e de ética entre todos nós, valorizando inclusive a nossa própria existência. Para isto, as leis só podem ser seguidas por quem tenha confiança e moral. Aí nós analisamos uma outra informação: o indivíduo moral, o indivíduo amoral, o indivíduo imoral e aquele indivíduo imoral mas que, ao mesmo tempo, também acaba sendo entendido como um indivíduo moral. Mas como isso se explica? Então vamos lá: quando se fala neste indivíduo moralmente correto é porque ele tem a sua faculdade de entender as leis, entender esses costumes, esses hábitos que estão prementes a sua realidade nesta sua sociedade. Quando nós falamos em um ser amoral estamos falando dos animais, que entre eles não existe esse critério de moralidade. Já ao falarmos em um ser imoral, é aquele que é desprovido de qualquer sensibilidade em relação às leis e aos costumes, as regras que aí estão estabelecidas. Consequentemente, este ser imoral acaba sendo colocado de lado, deixado à margem da sociedade. Mas também temos aquele ser entendido como imoral, mas que ao mesmo tempo pode ser um ser moral. E daí você pode dizer E daí, professora, como assim? Então vamos lá. Isso acontece quando alguém é obrigado a cumprir alguma normativa que acaba ferindo aquela normalidade que se tinha, aquela prática que se tinha estabelecido. Diante desta situação, nós podemos analisar que só há moralidade em um ato humano quando este ser humano tem a faculdade de escolher. Então aqui, um ato humano de escolha, de possibilidades, gerando a moralidade. Esse duo que que se faz necessário, ter possibilidade de escolha. A partir desta concepção é que pode-se entender que há leis e que eu sou livre para escolher segui-las ou não. Então aqui é que se atrela toda a concepção do que é moral ao ser humano. Diante desta situação, lá na década de 70, Max Weber esclareceu algumas situações em relação à luta entre deuses e os seres humanos e que esses seres humanos precisam se posicionar diante dos questionamentos que ele estabeleceu para cada um de nós. Alguns dos questionamentos que ele elencou, ele diz: "é possível querer como bens, ao mesmo tempo a igualdade e a liberdade?" Outro questionamento que ele nos deixa: "Podemos de fato ter uma sociedade em que os indivíduos sejam livres e iguais ao mesmo tempo?" Outro questionamento: "É possível ter como bens ao mesmo tempo o prazer e a justiça?" Estes e outros questionamentos são muito oportunos na vida normal, no cotidiano que nós temos, mas em relação à moral no serviço público, esses questionamentos se tornam mais apurados, mais necessários a serem seguidos, inclusive nesse ambiente do serviço público. Então você também pode vir a me questionar: mas há quanto tempo a ética existe? Quem introduziu? Como podemos entendê-la da forma como está hoje? Realmente a ética não surgiu hoje, há algum tempo atrás. Ela vem desde os primórdios, isso começou quando o homem começou a entender os seus próprios questionamentos, a sua própria necessidade de entender como ele consegue conviver nesse ambiente social. Quem trouxe então esse estudo da filosofia do ser humano, dos nossos antepassados, os entendidos, tais como o Sócrates, Platão e também Aristóteles se fizeram presentes no estudo da filosofia. E quando nós falamos em filosofia, começamos a entender o que é ética, o que é moral, o que é costume, como o caráter se faz a partir dessas informações. Então, fazendo uma ponte entre aquilo que eles pensaram lá atrás, nós temos o que chamamos de filosofia greco-romana, que no estudo que eles trouxeram, naquele momento, a preocupação que eles tinham naquele momento, era em relação à moral e à virtude, pela relação que se tinha entre o homem e a cidade, que naquele momento eles a entendiam como a polis e assim como a natureza. Então. nessa trilha de estudos que a filosofia greco-romana estabeleceu, eles analisaram o ser humano nesse ambiente de sociedade, mas com uma preocupação em relação à natureza. Isto que a natureza naquele momento não tinha os problemas como tem hoje. Avançando um pouquinho nessa evolução do estudo da filosofia, nós chegamos à idade média. Nesse contexto, nós vamos falar da ética teocêntrica. O que queria dizer o estudo da filosofia nesse determinado momento? A igreja apropriando-se dos conhecimentos que tinha, ela estabeleceu que Deus tinha que ser o centro da discussão filosófica. Então, a partir da Bíblia, tudo o que se discutiu era nessa concepção, tendo Deus como centro de toda de toda a filosofia. Fugindo um pouquinho daquela situação onde a filosofia greco-romana tinha estabelecido, avançando um pouquinho mais, nós chegamos à modernidade. Aqui nós vamos falar da ética antropocêntrica, em que o homem, a partir do conhecimento, a partir das informações que ele passou a ter, principalmente a partir do conhecimento do capitalismo, ele se torna o centro da discussão filosófica. A partir disto, ele começa a se questionar: "Quais são os valores? O que é um valor? O que é o bem? O que é o mal em relação a essa sociedade na qual ele está vivendo?" Então temos aqui uma análise muito grande que vocês vão poder refletir um pouco mais quando da leitura dos materiais que estarei disponibilizando pra vocês. Diante dessas informações que os grandes filósofos trouxeram pra nós, temos uma análise: o que é moral, o que é ética e como nós chegamos a essa análise de caráter. Moral está relacionado com os costumes, com as regras, com os tabus que vão acontecendo em relação às convenções humanas, aquilo que é estabelecido por cada sociedade dentro do seu eixo, da forma como se age, da vida em comum. Mas aqui nós temos que refletir essa forma moral, como nós agimos? Ela tem que ser entendida no ambiente privado, assim como no ambiente público. Nós, seres humanos, somos coesos, nós não podemos ter um caráter, uma forma de agir em um ambiente e outra forma de agir no outro ambiente. Nós somos um só e temos que agir da mesma forma em qualquer ambiente. Aí nós vamos entender o que é a ética. A ética é um estudo da moral. Se na moral nós vamos analisar os costumes, as regras os tabus, a forma como nós temos que agir, a ética é o estudo destes comportamentos. Como que o homem age na sociedade, analisar esse entendimento entre o bem e o mal e com isso tirar os fundamentos que são estabelecidos pela lei. Ah, mas e o caráter? O caráter é um modo de ser. Se nós analisamos a moral, analisamos a ética. O caráter está relacionado a esse modo, como cada um de nós age. Esta é a formação do caráter. Neste contexto nós vamos trazer a forma como surge a ética e a ética está relacionada em dois pressupostos: a ética da convicção e a ética da responsabilidade. Em relação à ética da convicção, na antiguidade ela era defendida pelo cristianismo. Já na modernidade, Kant é que vem defendê-la e ele a estabelece como o que vale em relação à ética da convicção é a intenção, é a boa vontade que se tem a partir dos ensinamentos que se é pressuposto. O cumprimento da lei vai trazer benefícios, mas, ao mesmo tempo, quando eu consigo cumprir com as normativas que a ética da convicção pressupõe, nós vamos ter maior felicidade, vamos ter uma uma regalia em relação a estes resultados práticos que ela vai trazer. Mas como ética da convicção, acaba sendo associada ao servidor público, ao administrador lá no serviço público. Ela se associa quando se cumpre as normas que estão estabelecidas, as normas vigentes e é preciso que se promova com isso o que se considera como bem público, sem que para isso o funcionário busque benefícios próprios ou busque benefícios em relação a uma promoção. O que importa é o todo, é o bem comum, o bem público e isso é o que realmente vai fazer a convicção de que a tarefa esteja sendo cumprida e bem cumprida. Em relação já à ética da responsabilidade, neste caso deve ser ter em mente as consequências previsíveis da apropriação humana, ou seja, o que importa em relação à ética da responsabilidade são os resultados, não necessariamente os princípios ou a intenção aos quais se chegou. E como isso influencia em relação ao servidor público? É fazendo bem. Fazendo bem o quê? O serviço, ou a sua função, buscando que o resultado seja a promoção do bem público, do bem comum, sem que para isso possa ofender necessariamente a sua forma de condução. Então atingir o bem comum, ao mesmo tempo que pode lhe trazer um benefício pessoal, pode lhe trazer uma promoção, mas acima de tudo tem que haver essa interação com o bem comum, com aquilo que vá agir correto, nesse agir correto para todos, ou seja, os resultados aqui podem ser comuns: o bem público aliando à sua promoção pessoal. Então a ética da responsabilidade se torna importante a partir dessa interação dos resultados. Mas aí nós podemos analisar: ética da convicção e ética da responsabilidade lá nos estudos de Weber, ele trouxe pra nós que não são termos que se opõem, bem ao contrário, eles se complementam, eles se coadunam a formarem um homem virtuoso e é a partir desse pensamento de Weber que acontece a vocação política. O homem pode se tornar um ser político, ter essa curva, essa vocação, a partir dessa interação da ética da convicção com a ética da responsabilidade. E eles acabam tendo uma sintonia suficiente para se manter ao longo da história. Kant também traz essa mesma preocupação: O que é ser virtuoso, em sua observação? Virtuoso não é quem alcança a felicidade, mas quem é digno por se fazer cumprir as prerrogativas que estão determinadas em relação à lei que foi estabelecida. Então é preciso se ter uma análise em relação às consequências das nossas ações, da responsabilidade que cada um traz em si em relação à ética que está ali estabelecida, em relação àquela sociedade para que se constitua o que é ético, o que é uma citação ética responsável. Nós temos que analisar uma situação em relação ao respeito pela humanidade, pela diversidade e pela cultura que se tem estabelecida no seu ambiente, pelas tradições, pelas crenças, porque tudo isto vai primar pela dignidade humana. Então ética da convicção e ética da responsabilidade estão nessa mesma sintonia, imbrincados a fazer com que o homem seja cada vez melhor dentro desta sociedade onde está relacionado. Como vocês observaram, não é fácil conceituarmos ética e, principalmente em relação ao administrador público, é difícil conseguir dar uma resposta. Mas se faz necessário que vocês tenham esse entendimento, que vocês busquem analisar a partir dos artigos que estou disponibilizando e com isso fazer essa ponte entre o que é a ética da convicção, entre o que a ética da responsabilidade. Leiam com bastante atenção, procurem responder aos questionários e depois façam a interação do fórum que estarei disponibilizando também para vocês. Vejam lá, temos bastante assuntos para analisarmos e posteriormente nos encontramos numa próxima aula. Até mais, bom trabalho!.

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Itatiba:

Jade Moran, Wayne: Canisius College. Juazeiro do Norte: CUNY School of Public Health; 2020.

Linda Vazquez, Cattaraugus County. Cubatão: New York City College of Technology at MetroTech, Downtown Brooklyn; 2010.

Eliza Forbes, Riverside Drive zip 10031. Franca: LIU Brooklyn; 2005.

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