Cursos Microlins Valores

LIU Post (formerly C.W. Post), Brookville - Sabe aquela música famosa aparentemente inofensiva? Aquele comercial de cerveja que dizia pra mulher deixar o não em casa, insinuando que no fundo ela queria dizer sim? A cena de novela que mostra violência sexual e romantiza o homem que a praticou? Pode não parecer, mas tudo isso constrói a chamada cultura do estupro. Cultura do estupro é como se chama um ambiente que banaliza, legitima e justifica a violência contra a mulher. Em grande medida, isso acontece pela disseminação da ideia de que o valor da mulher está ligado a suas condutas morais e sexuais. E o valor do homem não. Só pra dar uma ideia, 48% das pessoas acham errado a mulher sair com os amigos sem a presenç a do namorado. 76% criticam que ela beije vários homens e 80% acham que ela não deve ficar bêbada em festas ou bares. Já 26% dos brasileiros concordam que mulheres com roupas curtas merecem ser atacadas. 58% afirmam que elas têm parcela de culpa sobre os estupros que sofrem. Por outro lado, há um incentivo aos homens para consumir pornografia e ser pegador. Também há uma naturalidade para aceitar o assobio na rua ou aquele beijo forç ado que ele dá em uma mulher na balada. Enfim, cultura do estupro é um ambiente no qual muitos homens sentem que têm o direito de cometer violência sexual. No Brasil, cerca de 86% das mulheres já foram assediadas, e em 44% dos casos elas tiveram seus corpos tocados. Pra termos uma comparação, na Índia, país famoso pela violência sexual contra a mulher, o número de assedios é de 79%. Quanto mais forte a cultura do estupro num país, mais estupros ocorrem. Além disso, as mulheres vítimas de violência sexual acabam não denunciando os crimes, já que muitas vezes elas se sentem culpadas. 26 00:01:455,100 --> 00:02:00,011 No Brasil, por ano, sao 50 mil casos de estupro. E acredita-se que esse número representa apenas 10% do total real. E mais de metade das vítimas são crianças. Boa parte dos estupradores não são aqueles caras desconhecidos que ficam em uma rua escura. São pessoas que convivem com a vítima. Pais. Amigos. Maridos. Conhecidos. A solução está, é claro, em romper essa cultura. Não devemos cobrar de meninos que sejam pegadores. Nunca podemos culpar uma menina pelo que aconteceu com ela. Precisamos entender que sexo somente vale a pena quando os dois estão a fim. E que a palavra não quer dizer não. A música que está no ar e pronta para ser tocada a qualquer momento. É por isso que apareço em um concerto. Para dizer algumas palavras sobre Keith Jarret gostaria de convidar ao pódio Kenny Barron Ele vai ler uma carta do Jazzmaster NEA de 2005, George Wein. Tive o prazer de encontrar Keith pela primeira vez no backstage, depois de 50 e poucos anos Esta carta é de George Wein e diz: Keith, sinceramente te peço desculpas. Não pude estar aqui para introduzi-lo pessoalmente Acabo de voltar do podologista e tenho muita dificuldade para andar Quero dizer que este prêmio está muito atrasado. Você é um dos verdadeiros mestres do piano e merece total reconhecimento por isso Te ouvi pela primeira vez com o quarteto de Chales Lloyd e você já era um mestre - Assim como eu. E há uns bons anos atrás você se apresentou em Avery Fisher Hall estava cheio e provavelmente foi um dos últimos concertos com Johnny Smoke Você o reconheceu musicalmente e foi um dos sets mais belos que já ouvi, nunca o esquecerei. Até estava pensando em rir com você um pouco e dizer que em seus concertos, uma boa tossida é sempre bem ouvida Keith, novamente peço desculpas. E é com orgulho que lhe entrego este prêmio da NEA Jazzmasters. Não vou precisar disso. Há muito sobre educação, não vou precisar de nada disso. Música não é algo que possa ser descrito com palavras. Música está no ar (e você a encontra), ou está no ar (e você não a encontra), se não tentar o suficiente. Você pode ser instruído a tocar piano, você pode ser instruído a respeito de acordes, escalas, tudo o que há para ser dito sobre a música e mesmo assim continuar *zero*, até você abandonar o que te prende. E todos nós poderíamos, possivelmente, não estar presos, mas a maioria de nós não deixa isso acontecer. O meu trabalho, na minha opinião, é deixar *isso* sair. Mas não acredito que existam regras. Não existem regras. Então você precisa juntar um monte de coisas e aí diz "desculpe, o que minha mão esquerda faz melhor?" Bem, porque não pergunto para minha mão esquerda? ...é isso que estou tentando dizer. Demorei um longo tempo para perceber isso. Mas de qualquer maneira, vocês ouviram muitas palavras esta noite e eu gostaria muito que minha mensagem fosse apenas: a música não pode ser expressada ou entregue em palavras, educação é uma coisa...não acredito em mestres, acredito em estudantes. Alguns se esforçam mais do que outros. Em jazz, a narrativa é o que leva a música adiante. E a narrativa são os músicos tocando. E é por isso, que se alguém ouvir...posso falar de várias pessoas, não quero escolher...se você ouve alguma coisa e isso muda você, é porque o que você ouviu foi alguém que se tornou um inovador, e tornou-se um trabalhando duro nele mesmo. Não tanto trabalho no instrumento em si. Se tenho estudantes e quando pergunto o que querem eles dizem "quero tocar como você". Eu digo, não sei ensinar isso e não quero ensinar isso, você sabe de quantos quiropratas preciso? Você sabia que carrego meu proprio colchão em tour? Porque eu ensinaria alguém a se matar? Você tem que ser louco para sentir e fazer e nem perceber que está fazendo. Então ok, ensino alguém a pular no palco, ou a se mover de maneira estranha, ou a usar as mãos completamente errado, e ferrar seu corpo. Tenho um vídeo tocando com Charles Lloyd e vejo o que minhas mãos estão fazendo, mas não vejo minha cabeça. Ela estava se movendo tão rápido que no vídeo é só um borrão, não uma cabeça. Então...gostaria de ter apenas algumas palavras para dizer, eu ia dizer algo sobre minha mãe...e então ok, deixe-me fazer isso. E não vou tomar 45 minutos do seu tempo, te garanto isso. Quando tinha 2 anos de idade, tocava na mesa da cozinha... então meu primeiro instrumento foi a bateria, então ganhei um kit de bateria e eventualmente me encontrei tocando junto com o White Album de Ahmad Jamal pois havia tanto espaço na música ...eu não alterava aquilo, simplesmente estava ali, lindo. Então quando tinha 2 anos, minha mãe descobriu que eu estava tocando junto com as músicas no rádio e ela pensou "bem, isso é estranho" e encontrou um professor que ensinaria uma criança de 3 anos. Mas se eu pedisse pra ela "quero ser um jazz master quando crescer" ela diria "você pode ser o que quiser" Meu pai diria "Porque você quer ser um músico? Músicos não podem se sustentar" Na verdade ele disse isso e continuou dizendo até eu me tornar conhecido e conseguir me sustentar, mas então ele disse "você não tem seguro na sua casa?" E eu disse "bem, pai, esse sou eu, não?" Ok, vou comprar seguro. Então contratei um seguro. Mas, minha mãe dizia que eu podia ser o que quisesse... ela era a liberal da família, meu pai era o conservador. Devo dar crédito a ela esta noite. Pois 5 minutos antes de deixar a casa, ela tem 94 anos, liguei para ela. E ela ainda soa como uma criança, inacreditável. E agradeci a ela e na verdade gostaria de agradecer a ela na frente das pessoas. Meu pai já é falecido a algum tempo Então, voltando a música. Jazz é uma narrativa. Vai de um músico.... vejamos, quantos músicos de sax tenor soavam como Coltrane após sua morte? Todos eles, por um tempo. Era como se quisessem ser ele... mas isso não era o que Coltrane desejaria, ele gostaria que eles aprendessem a ser eles mesmos. Creio que ele chegava a gig antes, e praticava por horas, antes de começar o show. E é realmente errado se eu continuar falando, pois a primeira coisa que eu disse está correta. Música não pode ser nada mais do que ela mesma é. Fui para Berklee, fui expulso de Berklee. Vejamos, isso me faz um jazz master em potencial? Não. Tive um trio feito de pessoas que desistiram de Berklee, bem, isso é um mal sinal...isso significa que Educação e Keith não se dão muito bem. Então fui despedido de meu primeiro emprego com o trio pois alguém veio para mim e disse "Você pode tocar algo animado?" Eu pensei que estávamos fazendo exatamente isso, achava bem animado. Mas fui despedido, e antes de ser despedido, estavamos no apartamento com o trio e estávamos tocando com tudo o que fazia som, e gravando. então era como uma coisa avant-guarde com vassouras, panelas, latas de lixo, foi um momento que não esquecerei. E foi lindo ser despedido daquela gig. Não era o que nasci para fazer. Desde que saí de minha cidade natal, muitas dádivas foram dadas a mim e aceitei todas, uma por vez, e sou apenas sortudo. Sou sortudo de ter dito "ok, aceito isso. Vou fazer isso". E agora estou ocupado pensando em quanto há para ser transformado na música. E o quão mediocre o mundo pode se tornar. O mundo fora da música tornou-se um aglomerado de telas. As pessoas estão ficando acostumadas com ...não quero dizer sons ruins, mas não sabem mais o que estão ouvindo. Antigamente, havia tanta mídia, as pessoas iam atrás das coisas, procurando em uma loja de discos. No meu caso, felizmente a biblioteca pública de Nova York alugava discos. E eu ouvi cada compositor, cada músico, que não havia ouvido, pois alugava na biblioteca. E a última coisa que vou falar, espero.... pois pensando bem posso falar por 45 minutos. Na verdade, no início, pensei "tenho 45 maneiras de começar", e quando começar com uma delas ela vai se conectar as outras 44 e nunca vai parar.... então...esqueci o que eu ia falar. Mas isso é bom, pois se você está prestes a tocar um acorde com o qual você está familiarizado, e você o esquece, isso é perfeito. Isto é a improvisação. Mas é claro, na vida real, se você está dizendo algo na única vez que você tem a oportunidade para falar e esquece, não é tão bom. Obrigado a todos por ficar tanto tempo. Tenham uma boa noite..

Cursos microlins valores responsabilidade social corporativa segundo ashley Abaetetuba historia da arte na idade media. Guarapari curso gratis de ingles por internet sena Resenha, monografias sobre musicalizacao na educacao infantil Plano de negócios, festa infantil em duque de caxias rj Relatório de Laboratório, exame beta hcg londrina Monografia. Formal e informal greetings and farewells plano de aula para educacao infantil cursos microlins valores Pinhais musicoterapia artigos academicos. Curso de publicidade e propaganda wikipedia Trabalho Acadêmico Diadema cursos gratuitos no senai nova friburgo, exame campimetria visual.

São José de Ribamar:

Eliza Woods, Orleans: Stella and Charles Guttman Community College. Brasília: Sage Graduate Schools, Troy and Albany; 2012.

Oswald Horne, Nassau. São José do Rio Preto: SUNY Community Colleges; 2013.

Roy Rivers, 6th Avenue zip 10014. Maceió: SUNY Technology Colleges; 2009.

inserted by FC2 system