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Aaron Copland School of Music - ...trata desse assunto com o maior carinho, até porque trata-se de uma licitação de 20 anos. Então, você tem que escolher os melhores parceiros a quem você vai cobrar a qualidade do serviço. Esse novo edital traz muitas inovações em relação ao anterior, é um aprimoramento dessa experiência acumulada ao longo desses anos todos. E uma delas, por exemplo, nós vamos informatizar todo o sistema, o que talvez não fosse possível no começo da década. Por exemplo, a frequência dos ônibus: nós vamos monitorar por GPS e vamos exigir que todas as empresas, todos os consórcios selecionados se prepararem para esse tipo de fiscalização, deixa de ser manual. A qualidade dos ônibus, havia muita dúvida sobre ar-condicionado, wi-fi, e hoje nós já sabemos que é possível incorporar à frota essas novas comodidades que vão melhorar muito a qualidade do trajeto, que já é mais veloz em função das faixas exclusivas, mas não é porque é mais rápido que nós não vamos melhorar a qualidade, garantindo mais conforto para o usuário. Nós sabemos que o sistema de ônibus é sobrecarregado pela falta de metrô, nós não temos tantos trilhos quanto necessitaríamos aqui em São Paulo. O metrô caminha a passos mais lentos, isso exige, ou melhor, isso sobrecarrega a frota de ônibus de uma maneira acima da sua possibilidade de resposta. Então, nós temos que evitar sobreposições, que é objeto de uma das perguntas, tentar otimizar a frota usando ônibus superarticulados, com muito mais capacidade de carregamento que os ônibus tradicionais, isso ajuda a fluir melhor, aproxima a média capacidade da alta capacidade. O edital vai ser publicado essa semana, depois de ter sido adiado a pedido da sociedade civil que exigiu mais tempo de análise do edital que estava em consulta pública, nós achamos que a gente tinha que atender à demanda da sociedade em função da importância da licitação. Não sei se o Tribunal de Contas vai pedir tempo para que eles próprios possam analisar, mas também é comum numa licitação dessa envergadura o Tribunal eventualmente pedir prazo para analisar tecnicamente em função das mudanças havidas a pedido ou por sugestão de quem participou das audiências públicas e do período de consulta pública. Enfim, é muito complexo, mas é melhor fazer bem feito num caso desse em função do prazo, não é uma medida que você pode reverter com facilidade, é uma medida estruturante. Então, toda medida que é muito estruturante tem que ser feita com mais cautela, às vezes as medidas são pontuais, são coisas reversíveis, que podem ser feitas de maneira mais expedita, não é o caso dessa licitação. Essa licitação exige a paciência devida porque é um contrato de 20 anos, que vai repercutir por quatro, cinco administrações depois dessa. Então, todo cuidado é pouco, mas eu penso que a participação social foi muito valorosa e nós pudemos aperfeiçoar o edital, que originalmente foi publicado em 2013. Tivemos tempo de fazer uma auditoria internacional, também foi muito importante, foi a primeira auditoria internacional da história da cidade. A Ernst & Young, que é uma consultoria reconhecida internacionalmente, abriu todas as planilhas para que nós tivéssemos segurança em republicar, com as alterações, o edital dessa semana. Tivemos um probleminha de som no início, mas o tema da primeira pergunta era sobre licitação de ônibus, e, ainda no tópico mobilidade, a @fla_nut e a @onebubblegirl querem saber sobre motoboys. Quais medidas de melhoria no trânsito para os motoboys? Existe projeto direcionado a eles além das pistolas de velocidade? Olha, a principal medida que nós estamos tomando, que não é uma medida isolada de São Paulo, é uma medida recomendada internacionalmente por especialistas do mundo todo, pela academia, pela universidade que estuda esse assunto com muito mais afinco do que no passado, em função da violência no trânsito, das mortes no trânsito, a principal medida foi a redução de velocidade máxima nas vias. O que é que a teoria preconizava? Que a redução da velocidade máxima melhora a fluidez em função de duas variáveis: a redução drástica do número de acidentes e o encurtamento do espaço entre os veículos, o que faz com que o trânsito flua melhor porque está mais compactado e ele é mais regular. Isso foi testado em várias cidades do mundo, eu acompanhei algumas experiências internacionais e me convenci de que isso deveria ser testado em São Paulo. E não foi surpresa para os técnicos da CET, nem para a administração os resultados alcançados em 100 dias de aplicação da medida. De fato, quando você reduz a velocidade máxima, a velocidade média flui melhor em função dessas duas variáveis que eu comentei: redução de acidentes e encurtamento do espaço entre os veículos, essa compactação da frota, que faz com que o trânsito flua mais regularmente, sem as oscilações que produzem aquele efeito sanfona tão perigoso para as cidades. Isso já vai ajudar todo mundo, a redução das mortes no trânsito no primeiro semestre desse ano, em comparação com o ano passado, foi de 18%, 18,5%. No caso dos ciclistas, em função da malha cicloviária, a redução foi ainda mais drástica: caiu 46% o número de vítimas entre os ciclistas. Lembrando que o número de ciclistas aumentou 66% no mesmo período, ou seja, no mesmo momento em que você aumenta o número de ciclistas em 66%, justamente em função da segurança oferecida, muito melhor do que a anterior, você tem uma redução do número absoluto de vítimas entre os ciclistas. Então, isso também era o que era recomendado pela literatura. Em relação aos motoboys, nós também fizemos aquelas faixas avançadas, eles formam, nos semáforos da cidade, os motociclistas formam aquele pelotão avançado em função daquele espaço reservado antes da faixa de pedestre, isso facilita a vida do motociclista que sai sem estar nos corredores entre os carros, que é o local mais perigoso para ele ficar. Então, com essa faixa avançada, eles saem na frente dos veículos e não precisam permanecer entre veículos de pistas vizinhas, isso também auxilia. Caiu o número de motociclistas também vítimas de acidentes de trânsito, mas não no patamar que nós gostaríamos, né? Então nós temos que melhorar ainda mais as condições. Mas nós acreditamos que nós podemos, sim, cumprir a meta estabelecida pelos países signatários dos acordos internacionais que preveem redução de 50% do número de vítimas por 100 mil habitantes até 2020. Veja que nós caímos de 12 para 9 e a meta, obviamente, 50%, é chegar a 6. Nós estamos plenamente convencidos de que São Paulo pode dar exemplo e reduzir em 50% as mortes no trânsito até 2020; com essas medidas, são corajosas, mas que não são novas no mundo, elas são medidas já testadas, tanto que nós não estamos aqui como laboratório testando, poderíamos até transformar a cidade num laboratório, mas não é isso o que nós estamos fazendo, nós estamos simplesmente adotando aquilo que já foi testado fora e que deu muito certo no que diz respeito à segurança. 118 pessoas salvas no primeiro semestre, é muita gente, são muitas vidas que foram salvas em função dessas medidas: ciclovias, redução de velocidade, faixas da ônibus. Tudo o que corrobora para um trânsito mais seguro. Boa tarde, prefeito. Continuando no assunto da mobilidade, que foi mais questionado essa semana. O senhor já falou um pouquinho de bicicleta, de ciclista. O @breasampa pergunta: “Qual é o plano para termos mais bicicletários e bikes públicas na cidade?”. Ele também pergunta sobre as infrações que são cometidas na ciclovia. E pergunta se é possível a GCM e a CET pedalarem nelas também na periferia. Já a Vanessa de Oliveira pergunta sobre os estacionamentos das bikes. E o Antônio Coutinho faz uma crítica, ele pergunta: por que a demonização do automóvel? Todos têm direitos. Eu estou absolutamente de acordo que todos têm direito, mas só o automóvel tinha direito até outro dia. O ônibus ficava no engarrafamento, a bicicleta não tinha espaço, o motociclista ficava vulnerável, então na verdade nós não estamos demonizando absolutamente nada. Eu uso todos os modais, eu uso táxi, eu uso bicicleta, eu ando a pé, eu uso automóvel, enfim, eu uso metrô, ônibus, e as pessoas têm que ter essa facilidade, ter todos os modais à sua disposição. A verdade é que a gente está saindo de uma cultura que era estritamente rodoviarista, que não abria espaço. Hoje é impensável um ônibus estar no trânsito na 23 de Maio. Hoje é impensável, mas dois anos atrás foi uma grita quando nós fizemos a faixa exclusiva de ônibus no Corredor Norte-Sul, ninguém acreditava que aquilo fosse feito por falta de iniciativa das pessoas em tomar as decisões corretas. Então, não há nenhum tipo de demonização, o que a gente quer é uma distribuição democrática do espaço público, priorizando de acordo com o Plano Nacional de Mobilidade, que é lei desde 2012. Prioridade número um: pedestre, ciclista. Prioridade número três: Transporte coletivo. Prioridade número quatro: Transporte de cargas. Porque você tem que abastecer a cidade. E a quinta prioridade do Plano Nacional de Mobilidade que está em sintonia com o que de mais avançado que tem no mundo é o transporte motorizado individual. Então, nós estamos seguindo a lei, uma lei debatida no Congresso Nacional, uma inovação importante no Brasil, mas que acompanha um movimento mundial de distribuição mais democrática do viário que é comum a todos. Portanto todos têm que ter o seu espaço. Eu entendo que essa experiência da Guarda Civil nas bikes está dando certo no Centro. Vou cobrar do secretário de Segurança Urbana mobilizar o efetivo para também utilizar na periferia, isso traz mais segurança para as pessoas. Eu sei que tem muita gente que ainda resiste a bike, gostaria de usar, mas por receio, em função da segurança pública, que não é atribuição da Prefeitura, é atribuição do Estado, mas ainda sim a Prefeitura pode dar a sua colaboração, que é importante para manter as pessoas antenadas com essa nova alternativa que pode chegar a representar 10, 12, 15% dos trajetos num futuro próximo. Nós não queremos que as pessoas abdiquem de outros modais, mas que certamente vai ter uma parte da população que vai optar por outras forma de transitar... fiscalização de pedestre e ciclista sempre é mais difícil, porque ninguém anda com uma placa de trânsito, né? Então é sempre mais difícil porque exige... assim, vou fazer um paralelo: uma das coisas que mais me incomoda na cidade é quando alguém joga resíduo, joga lixo na rua. Porque na verdade aquilo lá poderia ser reaproveitado, aquilo poderia ser reciclado, e a gente gasta um bilhão de reais por ano para varrer as ruas da cidade e retirar entulho, bagulho ou dejetos que são jogados nas praças e logradouros da cidade. É difícil fiscalizar porque a fiscalização custa mais caro do que a própria multa, então é sempre um expediente muito caro, você acaba tendo que lidar mais com a dimensão educacional, da conscientização do que propriamente a partir da fiscalização, ou seja, mudança de comportamento importa mais, muitas vezes, do que qualquer outro investimento que se faça na cidade. Mais da metade dos nossos problemas nós poderíamos sanar com uma mudança de postura em relação à cidade que a gente mora. O assunto agora é asfalto. Ana Farias, o Antônio Coutinho, a Paula Silvestre e a Tanaí querem saber: “Por que as ruas da cidade não são recapeadas? Existem buracos, em avenidas, que estão fazendo aniversário”. E o @rrgalindo complementa isso: “Por que, após o recapeamento, as faixas não são logo repintadas? Estou falando de todos os recapeamentos da região da Guarapiranga”. Bom, aí deve, nesse último caso, deve ter falha de procedimento, né? Se está sendo feito o recapeamento... são empresas diferentes que fazem os recapeamentos, que faz o recapeamento e que faz a pintura das faixas. Mas esse é um procedimento que deveria ser combinado, então, deve ser uma falha de procedimento, eu posso encaminhar a queixa à Subprefeitura correspondente para verificar por que as empresas não estão trabalhando conjuntamente. Apesar de serem empresas diferentes, elas têm que ter o procedimento amigável em relação ao usuário. Eu fui atrás um pouco dessa questão do asfalto. Houve uma mudança de procedimento sugerida pelo Tribunal de Contas do Município. O que acontecia: os buracos eram tapados com alguma rapidez, mas sem as cautelas devidas. A Prefeitura acabava gastando muito mais do que precisava porque, na chuva seguinte, aquele buraco, por falhas, fissuras, acabava reaberto, e a Prefeitura gastava mais. O que o Tribunal recomendou? Uma série de procedimentos que devem ser verificados para o Tapa-Buracos, para o problema de tapar buracos. A Prefeitura acatou a sugestão, mas, ao acatar a sugestão, a Prefeitura está vivendo uma transição. Vou dar um exemplo: hoje os buracos não são tapados, hoje você faz, onde tem um buraco você faz um recorte no asfalto de, no mínimo, um metro quadrado, e o recapeamento é feio em toda a extensão dessa área recortada, justamente para se evitar que, em função de uma fissura no asfalto, uma chuva qualquer reabra o buraco e o problema volte. O que o Tribunal de Contas entendeu é que esse procedimento que foi abandonado era muito mais custoso para a cidade. Nós estamos, sim, vivendo um momento de transição, mas todo mundo entende que é para melhor, ou seja, vai acabar custando menos para a cidade adotar as regras estabelecidas pelo Tribunal do que continuar no velho procedimento com os custos envolvidos. É novo para... os subprefeitos estão tendo que tratar desse assunto, é uma novidade pra eles próprios, mas nós vamos aprender esse novo protocolo e isso vai melhorar. Em outras circunstâncias nós vivemos mudanças também que trouxeram danos de curto prazo. Quando nós incorporamos as áreas verdes ao contrato da varrição nós sofremos 60 a 90 dias com o novo procedimento, mas depois você estabiliza em um outro patamar de qualidade. Então, às vezes, você é obrigado a tomar medidas que são tecnicamente justificadas, mas que exigem uma mudança de cultura para a qual a Prefeitura precisa de algumas semanas para se adaptar. Isso está em curso, hoje mesmo eu tive uma reunião com o Medeiros, que é o secretário de Coordenação das Subprefeituras, sobre esse tema. Essa semana reúno os 32 subprefeitos para discutir o tema, e eu quero crer que essa nova modalidade de contratação vai melhorar a qualidade no médio a longo prazo, mesmo sofrendo as consequências da mudança num curtíssimo prazo. Prefeito, agora a gente vai falar um pouquinho sobre o viário. O @jfcfernando22 pergunta sobre a duplicação da Estrada do M’Boi Mirim. Segundo ele essa obra começou com a construção da obra sobre o Rio M’Boi Mirim, mas ele pergunta por que a obra parou depois da construção dessa ponte. Olha, na verdade, a M’Boi Mirim é extensa demais. O que é que nós estamos fazendo perto do Rio Pinheiros, portanto, mais perto do centro: nós estamos praticamente construindo, praticamente não, nós estamos construindo uma avenida nova paralela a M’Boi Mirim, a Av. Luiz Gushiken. Se você for ali na Guido Caloi, onde tem aquelas alças que dão acesso a essa nova avenida, você vê que essa avenida está projetada para seguir por volta de três mil metros até chegar na M’Boi Mirim. Isso não é a duplicação da própria M’Boi, é muito melhor do que a duplicação da M’Boi, a construção de uma avenida nova que já está escoando muito melhor o trânsito. E se você verificar, a gente tem medições sobre isso, aquele tumulto que existia na M’Boi da maneira como existia em 2012, esse tumulto todo foi superado. Não estou dizendo que nós estamos no melhor dos mundos, mas essa avenida, a faixa reversa que nós fizemos, tudo isso já melhorou muito o trânsito na entrada das marginais. Aquilo ficava um caos, assim como a Belmira Marin ficava um caos até a Teotônio Vilela, estou falando do Grajaú, e isso está resolvido, isso não vai acontecer. O que acontecia não vai acontecer mais. No caso da ponte, nós não conseguimos concluir a licitação da M’Boi na direção do Horizonte Azul, então essa licitação não está pronta. O que nós fizemos foi uma obra emergencial de substituição daquela pontezinha que era muito mambembe, que não resolvia o problema, por uma ponte que acabou com um gargalo importante ali na região do M’Boi, mais para cima, a uns 10 mil metros do Rio Pinheiros, aproximadamente. Então ali também tinha um gargalo enorme que acabou. Mas a licitação da duplicação da M’Boi lá para o fundo, ela não está concluída, ela exige ainda licenciamento ambiental, que é complexo, e exige também uma resposta do Governo Federal sobre os recursos do PAC. Então nós estamos começando, nós começamos a obra de duplicação de dois pontos de estrangulamento: a chegada na Marginal, por um lado, com a construção dessa nova avenida que está em curso, e a obra emergencial da ponte que era um segundo gargalo muito importante. Agora, saindo da M’Boi Mirim, vamos para os carros oficiais. O Davi Behara pergunta: qual motivo para os carros da Prefeitura não terem mais placa oficial? Na verdade são dois motivos: o primeiro deles é que eu penso que o carro oficial, os carros da Prefeitura, eles têm que ser multados como qualquer outro carro. Se ele comete um erro, a placa do carro oficial não processa a multa. Então a alta administração da cidade não fica sabendo. Vamos supor que um carro oficial... eu pessoalmente nunca usei placa oficial, eu uso o carro da Prefeitura, mas a placa tradicional. E faço isso porque eu entendo que se o motorista do meu carro cometer uma infração eu tenho que saber. Eu tenho que saber se ele invadiu uma faixa de ônibus, se ele invadiu uma calçada, se ele passou em um sinal vermelho, se ele não respeitou a velocidade máxima. E a maneira nossa de sabermos o que está acontecendo, é permitir que os radares captem a infração e remetam isso para a Administração. Porque quando a Administração for pagar a multa ela vai imputar isso ao motorista infrator e vai saber o que está acontecendo com a sua frota. Então, a principal justificativa é essa: que nós saibamos exatamente se, eventualmente, há alguma infração para isso. A segunda coisa é respeitar o rodízio, acho que todo mundo tem que respeitar rodízio. Placa oficial não está submetida ao rodízio, acho que os secretários têm que dar o exemplo e no dia do rodízio têm que vir para cá, para a Prefeitura, como um cidadão comum. Se ele vem de ônibus, ele vem de bicicleta, ele vem de metrô... Bom, estamos de volta aqui depois de um período de problemas técnicos, o problema não foi na tua casa, não vale perguntar qual foi o problema que eu não vou saber responder. Bom, próxima pergunta é sobre música, mudando bastante o assunto, @intiqueiroz pergunta: Haddad, qual a possibilidade de termos uma lei de fomento à música, já que temos fomentos às outras linguagens? 100% de possibilidade, porque já foi encomendada para o secretário Nabil Bonduki essa lei. A gente está com muita iniciativa em relação à música, a mais visível desse ano foi o Arthur Azevedo, que foi reinaugurado na Mooca como um teatro voltado para o choro; o Clube do Choro tem casa própria agora em São Paulo, o que é ótimo, porque o choro dialoga com muitos gêneros musicais, está na raiz da música brasileira. Mas nós queremos ter uma lei de fomento que organize a política pública voltada para a música. Se você checar o Circuito São Paulo de Cultura, que está disponível na internet, você vai ver que, seguramente, metade da programação cultural da cidade está vinculada à música. Isso para não falar do Arthur Azevedo que eu citei, do próprio Theatro Municipal, que é todo ele voltado para a música. Então, é muita iniciativa, mas nós precisamos ter uma espécie de lei guarda-chuva que fixe diretrizes, procedimentos para transformar isso numa política de Estado, que vá acompanhando as administrações, mas nós temos todo interesse em elaborar essa lei no nosso mandato. Ainda em cultura, o Taddeo Durrani quer saber sobre o carnaval de rua: como evitar confusões na Vila Madalena? Como vai lidar com o esperado aumento da procura ano que vem? Olha, falavam que São Paulo era o túmulo do samba, nós provamos que não é bem assim. As pessoas gostam aqui do Carnaval. É óbvio que, quando você destrava um processo que estava sendo reprimido durante muitas décadas, você tem, aqui e ali, algum excesso, a gente está atento para isso, mas nós não podemos abdicar de algo que representou muito para a economia de São Paulo, muita gente que gosta de brincar o Carnaval ficou na cidade de São Paulo, talvez pela primeira vez nesses últimos dois anos, sobretudo no último ano, e muita gente ficou para curtir São Paulo, em um momento que São Paulo é uma cidade assim, já é maravilhosa no cotidiano, mas, quando você tem a oportunidade de brincar na tua cidade o Carnaval, acho que você curte ela de uma outra maneira. Então a gente quer insistir na política do carnaval de rua e vamos aprender com esse processo, falando com os moradores, entendendo melhor em que vias é admissível, é um aprendizado. O desse ano foi melhor do que o do ano anterior, na minha opinião, e do ano que vem vai ser melhor do que o desse ano. Mas, enfim, nós vamos nos colocar como, talvez, a principal cidade em número de foliões, de cordões e tal, de blocos, acho que nós vamos nos colocar como a principal cidade do Brasil. Próxima pergunta é sobre favelização e moradia. A Flávia, @fla_nut, pergunta: alguma solução para o amontoado de barracos e pessoas que estão se alojando no Viaduto Bresser, na Radial Leste?. Você sabe... Flávia, né? Nós desfavelizamos 17 praças públicas no Centro de São Paulo. Largo São Francisco, Praça da Sé, Parque Dom Pedro. E um detalhe: fizemos isso sem expulsar ninguém do Centro. Nós, em geral, alugamos alojamentos, no próprio Centro, para acolher famílias ou indivíduos que colaboraram conosco, deixando os logradouros públicos e partindo para uma melhor. Porque, sem deixar o centro da cidade, estão acomodados de uma maneira muito mais adequada. A situação-limite que nós vivemos foi na região da... da famosa Cracolândia. A Luz se transformou numa favela e nós desfavelizamos a Luz. A Cracolândia, que tinha 500 metros de ruas ocupadas, hoje tem 50, com um bom monitoramento por parte da Guarda Civil, dos agentes de saúde, dos assistentes sociais. Enfim, estamos presentes ali e oferecendo ajuda para os dependentes químicos, para os usuários, enfim, estamos recuperando a Luz. Só para você ter uma ideia: o chamado “fluxo” de pessoas que frequentavam ali com o único objetivo de consumir drogas caiu 80%. Caiu de, mais ou menos, 1.500 pessoas em média, para alguma coisa de 300 pessoas. É ainda um número inaceitável, mas nós vamos fazer gestão no sentido de acolher essa população remanescente sem expulsá-los do Centro. Voltando à sua pergunta: nós pretendemos fazer o mesmo procedimento na região da Bresser e da Alcântara, que é um reduto que permaneceu, e oferecendo alternativa para essas pessoas. Está havendo um movimento de pessoas que querem burlar o cadastro que já foi feito pela Prefeitura, nós não vamos aceitar, mas aquelas famílias que foram cadastradas, essas vão receber um apoio para liberarem o espaço público para a cidade, mas sem nenhuma pretensão de ignorar que ali há famílias e trabalhadores que merecem a nossa consideração. Então nós estamos terminando esse processo de negociação. Com muita resistência, porque há pessoas que não querem efetivamente colaborar com esse processo de desfavelização sem higienização, que é disso que nós estamos falando. A praça não precisa ter uma favela, e, nem por isso, isso é higienismo. Nós podemos tratar aquelas pessoas com dignidade e respeito, acolhendo essas pessoas em lugares dignos, sem a necessidade de conviver com uma ocupação que, inclusive, coloca a própria vida dessas pessoas em risco. Mas, é um processo delicado de negociação que tem que ser conduzido para evitar oportunismos, porque há muitos oportunistas na cidade de São Paulo, que, às vezes, se valem, da condição de vulnerabilidade social dessas pessoas para, ao invés de construir soluções pactuadas, jogar no conflito. A próxima pergunta é sobre gestão. O @claudiodahora quer saber o seguinte: qual a real situação dos cofres da Prefeitura? Entregará a sua gestão no verde? A @Marakrist também queria saber: na entrevista ao El Pais, o senhor disse que as finanças da cidade vão bem. Por que não pagar os precatórios? Alguns esperam há 20 anos. Olha, nós... sobre precatórios, é importante dizer que uma iniciativa da Prefeitura e do Governo do Estado vai colocar fim a este problema. Nós temos uma proposta de emenda constitucional que foi aceita pela Ordem dos Advogados do Brasil, é preciso frisar isso, pela primeira vez uma proposta do poder público é aceita pela Ordem dos Advogados. Então, essa PEC é uma PEC de consenso, que vai permitir pagar todos os precatórios até 2020. Para quem está há 20 anos esperando, acho que é um prazo bastante razoável, começando pelos mais antigos. Então nós vamos pela ordem cronológica, conforme a lei; mas, até 2020, até os precatórios emitidos esse ano vão ter sido pagos, então, isso é importante frisar. Sobre as finanças da cidade, eu vou fazer uma informação aqui bastante solene: eu vou entregar a cidade de São Paulo na melhor condição financeira dos últimos 40 anos. Isso podem anotar. Com a repactuação da dívida com a União, que já está formalizado em acordo judicial, a nossa dívida, que era de 180% da nossa receita anual, vai cair para 80. Portanto, dentro dos limites estabelecidos pela lei de responsabilidade fiscal, que é considerada uma lei bastante rígida. Inclusive, abrindo espaço para a cidade financiar as obras que estão sendo licitadas e que, porventura, não puderem contar mais com recursos do orçamento geral da União. Então, desse ponto de vista, posso tranquilizar o cidadão paulistano. A cidade vai estar na melhor forma das últimas décadas. Bom, a gente teve uma pergunta sobre um assunto que foi falado na semana passada, mas sempre suscita interesse. O Lucas Henrique pergunta: Quais ações estão sendo feitas na Cracolândia? Bom,a Cracolândia, só para que as pessoas tenham uma ideia, a Cracolândia tem 20 anos, fez aniversário de 20 anos, e só piorava a situação daquelas pessoas ao longo desse período. Eu sou frequentador do Centro, eu conheço o Centro há muitos anos, frequento o Centro há mais de 30 anos, comecei a estudar e trabalhar no Centro aos 18 anos. Desde então sempre frequentei o Centro. Aquilo era uma situação... eram ruas intransitáveis, tava tomado pelo tráfico de drogas e por pessoas em situação de dependência química sem nenhum tipo de assistência, sem nenhum tipo de horizonte para resgatar sua dignidade, recuperar sua vida, organizar, se organizar minimamente para viver em sociedade. Nós mudamos a história dessa região ao criar o programa Braços Abertos, que oferece alojamento e alimentação, trabalho remunerado voluntário, de acordo com a condição física do acolhido, dentre outros benefícios, assistência médica, assistência social. Com isso 500 pessoas foram acolhidas, mais de 500 deixaram de frequentar a região da Luz, porque ou voltavam para as suas casas, para as suas cidades, ou estão empregadas, e nós temos um remanescente de cerca de 300 pessoas que ainda frequentam a Luz, no chamado “fluxo”, que é aquela feira que acontece e cujo fim depende muito de um trabalho de inteligência, sobretudo da Polícia Civil, para evitar o fornecimento daquela maneira, o fornecimento da droga como ele se dá. Mas, o fato é que 80% do “fluxo” foi reduzido. Reduzimos em 80% o “fluxo”, então, é uma bandeira importante do tratamento digno do usuário e a repressão ao tráfico, que está sendo feita pelo Governo do Estado. Essa combinação de tratar dignamente o dependente, dando à ele uma alternativa, tratando como um problema de saúde pública e de vulnerabilidade social, que é do que se trata, e reprimindo o fornecimento de droga na região, eu tenho a certeza que nós vamos entregar a região em uma situação muito melhor do que recebemos. Agora, ali não se pode descuidar um minuto. Um minuto de descuido e você perde parte do território para pessoas que não querem o bem da cidade, muito menos daquelas pessoas que, às vezes, dependem da droga ainda, e não conseguiram se libertar desse problema. Nós estamos lá para ajudar o cidadão e para inibir a ação de pessoas que não desejam o bem de ninguém, desejam só o seu próprio bem vendendo produtos ilegais, substâncias ilegais que só prejudicam a saúde das pessoas. Ontem foi o dia das crianças e o @marandueira perguntou o seguinte: hoje vemos a devolução da cidade ao paulistano, quais as políticas da Prefeitura para devolver a cidade para as crianças? E aí ele complementa: sou morador da Sé com a Liberdade, tenho uma criança de dois anos, falta espaço para as crianças no Centro de São Paulo. Olha, na verdade a gente está promovendo uma reversão de perspectiva na cidade de São Paulo. Nós estamos perdendo a cidade para uma lógica de convivência muito danosa. E quando, por exemplo, quando a gente lança esse programa, que sofre resistência de algumas autoridades, das ruas de lazer, das ruas abertas, o programa Rua Aberta visa o que? Nem todo lugar, sobretudo nas periferias, e às vezes no Centro, nem todo lugar tem espaços apropriados para o lazer. Nós queremos abrir esse espaço, porque eles estão disponíveis e o Plano Nacional de Mobilidade é claríssimo, ele diz que ao Poder Público compete restringir, em horários e locais pré-determinados, a presença dos veículos automotores. Para que? Para liberar espaço para as pessoas poderem andar de skate, poderem andar de bicicleta, poderem caminhar, poderem se encontrar. As praças com wi-fi que a gente distribuiu, são 127 praças com wi-fi na cidade toda, que têm o objetivo de fazer com que a comunidade se congregue nesses espaços, mas nem em todo lugar vai ser viável um parque ou uma praça. Às vezes, o Parque Tietê, a gente abriu aqui no Centro, a Chácara do Jockey, que nós desapropriamos... o Jockey não pagava IPTU, nós fomos lá e desapropriamos, e não pagamos pela desapropriação, fizemos um encontro de contas. Em Parelheiros, acabamos de desapropriar o Parque da Metal Leve. Ali, do lado do Gato, aqui também no Centro de São Paulo, toda aquela parte ali que nós estamos desapropriando, onde é o campo de baseball da comunidade japonesa, nós estamos estendendo, vai ter um parque com mais de 70, 80 mil metros. Tudo isso nós estamos fazendo, mas nem sempre a solução vai ser essa. Muitas vezes a solução vai ser limitar a circulação de veículos para abrir, aos domingos, sobretudo, mas aos finais de semana, espaço para a comunidade. Então é assim que se reconstrói a cidade. Em Nova York também não tem espaço, tem lá o superparque, equivalente ao nosso Ibirapuera, o Central Park, mas você não tem parque em todo o lugar, então, o que se faz? Se abre o viário aos finais de semana para a comunidade. Aí você tem food truck, você tem o skatista, o ciclista, as pessoas que vão curtir, o artista de rua. Ontem eu estava na Paulista, cidade estava tomada, artistas de rua, ciclistas, skatistas se valendo da cidade. Se ela estivesse fechada para os veículos, como é nossa proposta, aquilo ali ia se transformar num grande parque para que as pessoas possam curtir São Paulo. Essa é também uma tendência internacional, não é uma novidade, a bem dizer, mas é uma coisa que nós precisamos adotar. Se toda subprefeitura tiver pelo menos uma rua aberta aos finais de semana, como fizeram com o Minhocão aos sábados agora, as pessoas vão se apropriando da cidade e as crianças vão tomando conta da cidade. Eu jogava bola, taco e andava de bicicleta nas ruas de São Paulo, não faz tanto tempo assim, porque a gente não recupera essa visão de cidade? A gente não precisa estar na loucura do dia a dia nos sete dias da semana. Podemos guardar o domingo, não é? É um dos Mandamentos. Bom, estamos esgotando aqui o nosso tempo, foi um prazer falar com vocês, receber essas perguntas oportunas, nós vamos manter esse canal de comunicação aberto e eu espero que você passe à frente essa ideia, quem sabe nós sejamos mais na próxima semana, semana que vem..

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Wilson Macduff, Schuyler: Bard College. Itaquaquecetuba: SUNY College of Optometry; 2020.

Eloise Lambert, Peconic. Manaus: SUNY Comprehensive Colleges; 2012.

Carly Quincy, Washington Street zip 10006. Itajaí: Five Towns College, Dix Hills; 2017.

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