Curso Tecnico De Eletrotecnica O Que Faz

Hilbert College, Hamburg - Olá, sou o Moby e me tornei vegano em 1987. O veganismo era em 1987 tão estranho e desconhecido... que nem se sabia como pronunciar a palavra 'vegano'. Muitas pessoas são veganas por muitos motivos. Preocupação com os animais, com a saúde humana, o clima... com a fome, com o uso da água, com a destruição da floresta tropical. Nós temos a capacidade de criar um mundo sustentável e ético maravilhoso. Então, se eu tenho uma mensagem, esta é: deixe sua consciência guiar suas ações. Isto deveria ficar mais para cima. Que tal baixarmos esta cintura um pouco? No vestido vemos nomes de substitutos de carne. Produtos vegetarianos e veganos. Em todo tipo de línguas. Francês, Alemão... Até quase em Chinês. Em muitos países o lobby da carne está tentando fazer proibir estes nomes. Meu nome é Marianne Thieme. Membro do Parlamento pelo Partido pelos Animais. O partido que coloca em primeiro lugar o planeta e todos os seus habitantes. Em 2006 nós fomos os primeiros que ousaram declarar abertamente... que a indústria da carne tem um efeito dramático sobre nosso clima. E veja agora: a resistência contra a indústria da carne cresce rapidamente. A inauguração do ano parlamentar é o baile a fantasia holandês. Chama-se Dia dos Príncipes. Um momento para chamar a atenção para o poder político da indústria da carne. Ameaça o nosso único meio-ambiente e recebe subsídios do governo. Câmaras como instrumento, um vestido como arma. Há sempre um que é o melhor. A indústria da carne tenta sabotar mundialmente as alternativas vegetais. Exigem uma proibição dos nomes dos substitutos para carne. Em Missouri pode-se condenar a produção de uma salsicha vegetariana com prisão. E na França pode ser aplicada uma multa de 300 000 euros. Aqui ainda é permitido e por isso imprimi os nomes de substitutos da carne... para assim iniciar uma discussão sobre o poder da bioindústria. Eu vou buscar Kate Raworth. Ela é uma economista britânica. Ela escreveu um livro inovador sobre como mudar nosso sistema económico. Agora é baseado num crescimento infinito. Mais, mais, mais! Ela diz que devemos permanecer dentro dos limites da terra. Cada um recebe o que necessita: a Economia do Doughnut. Ela vai explicar tudo aos Membros do Parlamento daqui a pouco. Olá. Tão bom conhecer você. Óptimo ter você aqui. -Ah, obrigada por me convidar. Temos uma asa inteira agora. Começamos com apenas quatro quartos. Estamos crescendo. Este é meu escritório. -Fantástico E se você olhar para lá, aquela é a torre. A torre do poder. O primeiro-ministro trabalha lá. Ele trabalha literalmente lá dentro? -Sim. Kate Raworth escreveu The Doughnut Economy. Um best-seller. Pelo mundo inteiro é convidada a palestrar sobre sua visão da economia do futuro. Uma economia que tem em conta os limites da capacidade da terra. O subtítulo é Sete Maneiras de Pensar Como um Economista do 21º Século. Precisamos de uma visão de longo prazo. E eu nunca tentei faze-lo relevante ou atraente para a política. Pois esta tem uma visão muito curta. -É mesmo? Eu não tentei fazer as coisas funcionar. Eu tomo a visão de longo prazo. Mas o que me surpreendeu foi o número de partidos políticos que se interessaram. É sinal positivo que na política há uma verdadeira fome por uma história nova... uma narrativa nova, uma visão nova da economia. Eu acho que precisamos olhar mais além. Nossa era é a do lar planetário. Como vamos gerir este incrivelmente único e vivente lar planetário... e as necessidades dos seus habitantes? É a essência da economia do 21º século. Precisamos rescrever os modelos e obter uma visão diferente sobre sucesso. Estamos no meio de um drama psicológico que considero a mentalidade extractiva... onde nas empresas sempre se pergunta: como extraimos mais valor financeiro? Mas o 21º século está só começando a nascer e vemos em todos os lugares: quantos benefícios podemos gerar com este suco, o projecto desta cidade. Há uma abundância de alimentos e de produtos. Se bem que não é para todo mundo. É só para os poucos felizardos. Você concorda com isto? -A natureza é abundante. Ela pode prover tudo, mas não para a ganância de todos. Para as necessidades, como disse Gandhi. Precisamos redesenhar nossos sistemas para trabalhar com os ciclos do mundo. Para mim é esta a aventura. A verdadeira história das leis económicas que dirigem tudo... é a ideia que o modelo para progresso é um crescimento infinito. Não importa quão rico um país já é, progresso é mais crescimento. E é isto que devemos resolver, nossas doenças económicas. Estas ideias foram gravadas profundamente na mentalidade económica. E eu acredito que foram o fundamento de algumas das causas... da situação actual onde para muita gente faltam as necessidades essenciais da vida. Onde um porcento da população possui a mesma riqueza que a metade mais pobre. E já ultrapassamos os limites das capacidades do planeta. Eu penso que é hora para uma mentalidade económica do 21º século... que reconhece o estado do mundo e aceita este desafio do 21º século. Quando ensino economia, eu começaria com o panorama geral. O primeiro diagrama é a economia ancorada. A economia é ancorada na sociedade. Dependente de instituições sociais, culturais e políticas para funcionar. Que por sua vez são ancoradas no mundo vivente. Quando olho ao redor na sala, eu vejo muitos jovens. A história de Kate Raworth é a história de uma nova geração. A geração que acredita que a economia Doughnut que leva em conta o clima... é uma das poucas histórias que lhes oferecem um futuro genuíno. Eu acredito que nós somos a geração da abundância... e eles são a geração da responsabilidade e sustentabilidade, concorda? Concordo sim, é claro, há millennials em todo lugar. Mas eu vejo uma geração com uma visão diferente do mundo. E talvez eles estejam desiludidos por... Foram ensinados desde muito jovens sobre a mudança do clima. Assim eles fazem perguntas que seus pais não fizeram. Provavelmente eles são a primeira geração que cresce sem a expectativa... que terão uma vida melhor que antes. As coisas ficaram mais complicadas. E eles têm duvidas, adoptam um estilo de vida diferente. E muitos são vegetarianos ou veganos... e conhecem a conexão entre seu estilo de vida, seu consumo... e o consequente impacto sobre o mundo. Esta geração é desenvolvida culturalmente. Então uma dieta vegana ou vegetariana vive dentro do Doughnut? A nossa produção alimentar, tem um impacto enorme sobre os limites do planeta. E a produção da carne gera metano... o que contribui à mudança do clima, remove muita terra de seu uso natural. Requere extremas quantidades de fertilizantes para produzir os grãos. Parte dos fertilizantes usados são para cultivar grãos para alimentar animais. Usa-se muita água, há poluição química, os impactos são enormes. Uma das maiores coisas que podemos mudar são nossas dietas, absolutamente. Em 2007 fizemos o primeiro documentário holandês sobre o clima, Meat the Truth. Eu falei com cientistas da Organização para Alimentação e Agricultura. E eles foram uns dos primeiros a dizer... que uma grande parte do aquecimento da Terra é causado pela pecuária. Este enorme impacto da pecuária no meio-ambiente... não é bem entendido pelo público. Nem pelos próprios agricultores. Portanto existem argumentos fortes para regular o sector da pecuária... muito mais do que acontece actualmente. Nos anos seguintes apareceram relatórios da Universidade de Minnesota... Chatham House, a Agência para Avaliação Ambiental, o FAO e muitos outros. Mas apesar destes relatórios alarmantes... as arenas políticas na Haia e em Bruxelas permaneceram silenciosas. É até pior. Bilhões de subsídios europeus... continuam indo para uma indústria que está destruindo o meio-ambiente: a indústria da carne e dos lacticínios. É hora de investigar a nossa situação actual. Vou procurar soluções e esperança. Num mundo de cinismo... que se resigna a uma insolubilidade dos grandes problemas mundiais. É preciso mudar. E é possível mudar. 'Nas ruas para o clima.' Eu quero atenção para o clima nas mídias. Que pensem e falem sobre o assunto. Que soluções sejam achadas e realizadas, para o clima. 'Qual o valor do dinheiro quando o gelo polar derreter?' Tudo é sobre dinheiro. Mas quando o gelo polar tiver derretido totalmente, o dinheiro não valerá nada. Nós não temos o direito de votar, mas nós temos uma voz. Nós também deveríamos ser ouvidos pelos políticos. Qual é a condição da Terra no momento? Um planeta que agora habitamos com 7.5 bilhões de pessoas. Minha pesquisa começa na Suécia. No Centro de Resiliência de Estocolmo. Aqui eles calculam diariamente a resistência da Terra. Professor Will Steffen é um dos autores do artigo Hothouse Earth (Terra Estufa). Um aviso dos cientistas climáticos mais renomeados do mundo. Estamos perdendo gelo a alta velocidade. O gelo do mar Árctico está encolhendo no verão. O que isto faz? Isto descobre mais água escura do oceano... que então absorve mais luz solar e esquenta ainda mais. O gelo polar do verão é um exemplo do efeito dominó. Estas são as imagens da NASA mais recentes do Polo Norte. Neste diagrama mais que um terço do gelo do verão derreteu nos últimos 40 anos. Nós, cientistas chamamos a isto feedbacks. São feedbacks reforçadores. Porque eles reforçam o aquecimento que nós iniciamos. Mas o problema é que existem feedbacks que actuam como uma fileira de dominós. Quando você toca num deles a Terra esquenta... e alcançamos um ponto onde o sistema da Terra fica fora de nosso controle... e vai rumo ao estado de Terra Estufa. Há elementos alteradores na biosfera, como a floresta tropical do Amazonas. Então, o que está acontecendo lá? A floresta tropical do Amazonas precisa de muita chuva, é uma floresta tropical. A chuva provém de duas fontes. Uma é o Oceano Atlântico. A água evapora... atravessa a América do Sul e cai sobre o Amazonas. Isto é mais ou menos a metade da água. A outra metade provém da própria floresta. As árvores exalam água que formam nuvens que por sua vez caem como chuva. A água é reciclada. Mas os humanos estão atingindo ambas estas coisas. A mudança do clima está causando menos chuva proveniente do Atlântico... e com o desflorestamento do Amazonas para gado ou soja... reduzimos a reciclagem da chuva. Após um ponto crítico, a floresta vai queimar. Vai mudar numa pastagem com algumas árvores. Assim podemos identificar nove ou dez destas alterações através da Terra. E o problema é: cada uma delas reforça o aquecimento da Terra. E vai chegar um ponto onde as alterações vão actuar como uma fileira de dominós. Uma toca a outra, toca a outra. E isto vai levar o inteiro sistema fora do controle. Quando começam a cair como dominós formam o chamado limiar planetário. Um limiar para o sistema inteiro da Terra além do qual perdemos o controle. Podemos parar de emitir gases de estufa, mas a Terra vai continuar aquecendo. Will Steffen e seus colegas definiram 10 áreas na Terra que podem ser o começo. A temperatura na Terra pode subir não com 1 ou 2 graus, mas até mesmo com 5 graus. A sobrevivência dos humanos e dos animais está em jogo. Se os humanos forçarem demais os elementos mais vulneráveis... a fileira inteira de dominós vai cair. A Terra muda para uma condição muito mais quente. Vai ser mais ou menos assim. Vamos tocar só este elemento e ver o que acontece. E aí vamos. E agora estamos numa Terra Estufa. Certamente temos que tirar a pressão dos elementos mais vulneráreis... para que não toquemos a cascada inteira. Não é preciso muito para...Está vendo? Já esta inclinando. Não é muito estável. Isto é estável. Quer dizer, uma vez na Terra Estufa vai ser dificílimo voltar atrás. É muito estável. Mas não é muito bom para os humanos. Temos de insistir sobre este ponto. Queremos evitar o começo desta cascada. Uma das perguntas mais importantes é: onde começaria o efeito dominó? Não sabemos exactamente. E quando as pessoas me fazem esta pergunta eu digo: Eu penso que estaremos bem seguros se mantermos a temperatura aos 1.5 ou menos. É o alvo mais baixo de Paris. Se passar os 3 graus, tocamos nos dominós. Entre estes valores se encontra o ponto onde poderíamos derrubar os dominós. Isto é uma avaliação de risco e eu pergunto às pessoas: qual é o risco que você quer realmente tomar? Com seu inteiro sistema planetário. O acordo de Paris pelo clima foi aceito. Se você olha para acordos anteriores, os assim chamados encontros COP... eles não conseguiram muita coisa. Os gases de estufa continuam a subir. E de fato, estão subindo num ritmo mais rápido agora que 20 anos atrás. Devemos fazer alguma coisa diferente para conseguir virar este sistema inteiro. Obviamente temos de diminuir as emissões de gases estufa muito rapidamente. A emissão de combustíveis fósseis, do consumo de energia... mas também do metano e óxido de nitrato que provêm da agricultura. Mais um cientista climático que reconhece... que a produção da carne contribui bastante para o aquecimento global. Quase não existem cientistas sérios que duvidam desta conexão. A chamada para reduzir nossa produção de produtos animais soa sempre mais alta. Podemos ter só uma conclusão: temos que parar a indústria da carne. Parar de comer carne ajudaria. Porque metano é um gás estufa muito potente. Não tem uma vida muito longa na atmosfera, em média talvez uns 12 anos. Mas quando se encontra lá encima, é muito mais poderoso que CO2. E na atmosfera se converte no final em CO2. Desse modo aumenta a carga total dos gases estufa. Estou a caminho de Londres. O jornal The Guardian a denomina 'a capital vegana do mundo'. Bem, pelo menos da Europa, eu penso. É uma cidade movimentada. Há muitos restaurantes e estabelecimentos vegetarianos e veganos novos. Eu vejo isto neste restaurante Michelin em Soho que está no meio de um processo de transformação: Gauthier. Olá. -Olá, como está você? Que bom ver você. Bem-vindo ao Gauthier Soho. Então é aqui que acontece a magia. -Sim. Deixe-me mostrar-lhe. O chef Alexis Gauthier se tornou vegano. E desde 2019 ele cozinha refeições a base de plantas no seu restaurante francês. É difícil para um chef tradicional francês com estrela Michelin cozinhar vegano? Não, não é, de jeito nenhum. Na verdade é uma grande oportunidade para um chef francês clássico como eu... de se aprofundar no mundo das plantas. É realmente inspirador, muito inspirador mesmo. Minha visão... Ou o que aconteceu comigo é um pouco diferente. Minha relação com os animais mudou realmente. O fato que animais têm consciência, assim como você e eu. Eles não são uma ferramenta. Não os devo usar como uma ferramenta... para expressar minha criatividade e no final ganhar dinheiro. Isto simplesmente não é direito. Talvez há 15 anos atrás eu não sabia... que um porco antes de ser morto tem um QI de uma criança de 3 anos de idade. Mas agora que eu sei, como eu poderia prosseguir com meu trabalho... e receber dinheiro de meus clientes sabendo que ali há uma real... Criatura com sentimentos... -É, ali há uma pessoa real. Você precisa usar seu conhecimento, para ajudar a mudar as coisas... e é isto que eu estou fazendo. Toda vez que nós criamos algo, é livre de animais. Antes de se tornar vegano, qual era o prato mais tipicamente seu? Veja, sendo um chef francês, eu cresci comendo foie gras. Foie gras é este prato que você serve em casa no Natal. E quando você é um chef, você se sente realmente um chefe... quando você domina a arte de fazer um bom foie gras, sem culpa. Mas agora, obviamente eu não quero ver foie gras. Não como foie gras, não uso foie gras. Mas para meus clientes, que vieram ao meu restaurante francês... e talvez não estavam preparados para aceitar meu veganismo... eu acho que foi uma oportunidade para mostrar-lhes... que de fato nós podemos criar algo quase tão bom... tão bom ou até mesmo melhor... e com o mesmo tipo de espírito e delícia que foie gras. Assim, nós trabalhamos na criação de algo que parece uma pasta. E nós usamos os potes tradicionais franceses. Ainda é muito francês. É rústico e delicioso e enraizado nas comidas francesas. Mas são livres de dor, livres de abuso. E mais saudável. -E são realmente deliciosos. Eu digo aos meus clientes: coma isto, pois primeiro é o futuro da alimentação... e segundo, agora me dou conta que existe uma vida além de comer animais... tenta pelo menos, por favor tenta. E veja como podemos ser criativos... continuar a ser franceses e a fazer nosso trabalho... enquanto aplicamos uma mentalidade muito vegana. Este é um óptimo lugar para conhecer o pesquisador de Oxford Marco Springmann. Ele publicou diversos estudos sobre o impacto de nossa alimentação... na nossa saúde e no clima. Sua pesquisa mais recente foi apresentada ao Fórum Económico Mundial em Davos. Nós tentamos conectar as dimensões saúde e meio-ambiente do sistema alimentar... e com um foco especial na mudança da dieta. O sistema alimentar é tão complexo, certo. Nós comemos todos os dias. O que comemos tem um impacto na saúde e também no meio-ambiente. Ele forma um quarto das nossas emissões de gases estufa. Usa 40% das terras, mais que 70% da água doce... e tremendas quantidades de fertilizantes que causam zonas mortas. A nossa escolha de alimentos tem muita ligação com a degradação ambiental. Mas ao mesmo tempo leva a doenças crónicas que estão aumentando... como doenças cardíacas, derrames, canceres, diabetes. E sobrepeso e obesidade, se não tomarmos cuidado com o quanto comemos. Então, conectando estes aspectos podemos realmente dizer algo sobre... possíveis escolhas que poderiam optimizar os impactos na saúde e no meio-ambiente. Marco Springmann calculou qual será o impacto da nossa dieta em 2050... o ano em que as emissões de CO2 devem ter sido reduzidas drasticamente. Ele usou 4 cenários para sua pesquisa. O menu médio do ocidental médio... um menu de acordo com as directrizes da Organização Mundial da Saúde... um estilo de vida vegetariano e um estilo de vida vegano. Suas conclusões são espectaculares. 11 zeros. Espero estar certo. Se o mundo mudar para o estilo de vida vegano em massa... isto poderia significar 8 milhões menos de mortes por ano. Emissões de CO2 relatadas a alimentação serão reduzidas por nada menos que 70%. E este estilo de vida baseado em plantas evitará danos para o clima e a saúde... salvando 1.5 trilhões de dólares americanos. Inacreditável. É tão difícil imaginar quanto isto é. É claro que são apenas previsões. -É claro. Nós fazemos isto para mostrar quais seriam os benefícios de uma mudança de dieta. E também quisemos anexar um real valor em dólares... para ver quais tipos de políticas, usualmente rotulados com um preço... valeriam a pena ser implementados. E com este preço alto no rótulo... muitas políticas da saúde pública e do meio-ambiente pagariam a si mesmas. Tomando em conta as poupanças que a saúde e o meio-ambiente obteriam. Infelizmente, na política sempre se trata de números. Mas este tipo de números nos ajuda aumentar a conscientização... sobre como podemos, com algumas adaptações ajudar o planeta a sobreviver. Cogumelos, cebolinha, alho, muitas ervas, conhaque. E nozes de nogueira. -Nozes? Para dar a riqueza, obviamente, a gordura que você costumava ter no foie gras. Cheira como fois gras, surpreendente. É uma combinação do conhaque francês e os cogumelos e as ervas. Quando você desenvolve uma receita como esta, e você lembra do foie... você pensa: na verdade usávamos o foie gras pela textura, nada mais. O coitado do pato trazia o fígado para a receita e poderíamos ter vivido sem isto. Se quisermos evitar mudança do clima, teremos que fazer algo a respeito. A medida padrão que as pessoas ponderam é que... devemos incluir no preço os danos que os gases estufa criam. Exactamente, as externalidades. E em outros sectores da economia, como no sector da energia, isto é feito. Na Europa e nalguns outros países. Então, há um preço pelas emissões. Na agricultura isto não é o caso. For de abobrinha recheada. -Beleza. Você tem amêndoas defumadas, abobrinhas frescas temperadas. A flor está recheada com um pouco de tofu delicioso. Todos os alimentos deveriam ser sujeitados a um imposto de gases de efeito estufa. E porque a carne, e especialmente o bife, causa tantos gases de efeito estufa... o imposto mais alto seria no bife. -E lacticínios, eu presumo. Lacticínios também. Nós estimamos que em média, bife deveria ser 40% mais caro. Carne e lacticínios cerca de 20%. De acordo com nossas estimativas, iria resultar numa redução do consumo... e poupar um monte: 1 bilhão de toneladas de dióxido de carbono. Isto é muito. É mais ou menos um décimo da lacuna nos gases que devemos superar... afim de alcançar a meta de 2050. Quando o gosto é bom, e se for tão delicioso quanto eles esperavam... aí nós ganhamos. E se forem a uma festa onde é servido foie gras verdadeiro eles dirão: Já tentou o foie gras de Gauthier? Na realidade é tão bom, mas sem animais. É isto o que fazemos diariamente... tentar mudar a percepção das pessoas. E no nosso canto. E eu penso como chef que nós temos uma parte muito importante neste processo. Mas é uma revolução. É uma revolução. Não é uma moda. Não é uma moda porque não provém puramente do aspecto alimentar das coisas. Muitas pessoas decidiram se tornar vegano. Não pela carne mas porque não querem usar uma jaqueta de couro. Outros se tornam veganos... porque estão cansados de terem que sentar num assento revestido de couro no trem. Ou porque sua mulher é vegana. Ou uma vez por semana querem comer só... Está vindo de todos os lados. Assim você pode ver que não é apenas uma moda. Marco Springmann representa uma nova geração de cientistas... que não pode mais ser ignorada. E Gauthier é um inovador no mundo culinário. Muitas coisas mudaram. Um restaurante clássico francês com estrelas de Michelin que não serve carne. Cientistas que providenciam evidências dos excessos da indústria da carne... e suas consequências dramáticas. Na sociedade ocidental a alimentação de plantas está se tornando convencional. Também pode-se notar na mídia. The Economist, Forbes e The Guardian proclamaram 2019 O Ano do Vegano. Estamos às vésperas de uma grande mudança de pensamentos. A nova geração não aceita mais como uma coisa natural... que animais sejam abatidos para nossa alimentação. Eu tive uma conversa com Al Gore há mais ou menos 10 anos passados. E eu lhe perguntei porque não mencionou a pecuária no An Inconvenient Truth. E ele me deu uma resposta muito clara. Ele disse que a pecuária na mudança do clima é uma verdade inconveniente. O impacto da pecuária na saúde humana, nos custos da assistência médica... no desflorestamento da floresta, na mudança do clima, no uso de água, na fome. A pecuária não está só destruindo animais, está destruindo a nós... e está destruindo a única vivenda que temos. Estou a caminho de Oxford. Uma universidade renomeada, um ícone do conservantismo clássico britânico... mas que também é uma das universidades mais progressivas no campo do clima. Nós temos uma agenda muito forte para tentar fazer o bem no mundo. Queremos fazer pesquisas que terão um impacto sobre o mundo real... e que vão fazer uma diferença na política e na prática. Vou ter um encontro com Joseph Poore. Conforme The Independent... este pesquisador fez no final de 2018 a pesquisa mais abrangente até hoje... sobre o impacto da indústria da carne no planeta. Nós avaliamos o impacto ambiental de 40 alimentos diferentes... Baseado nos dados de 40 000 fazendas em países no mundo inteiro. E nós avaliamos estes impactos através da cadeia do fornecimento de alimentos. Desde o saneamento e desflorestamento das terras para agricultura... ao processamento, embalagem, transporte e varejo. E fizemos isto para 5 importantes indicadores ambientais: terra, quanta terra é usada para produzir alimentos... emissão de gases; uso de água e duas medidas para a poluição do ecossistema: acidificação e eutrofização. Nós colectamos dados de cerca de 750 estudos... visitamos fazendeiros, varejistas, processadores através do mundo... e colectamos estes dados. A quantidade de fertilizantes que eles estão usando... o rendimento da colheita, o rendimento dos produtos animais, coisas assim. A sua pesquisa começou como um estudo dos produtos animais mais sustentáveis... para dar aos consumidores a oportunidade de fazer uma escolha responsável. Mas Poore chegou rapidamente à conclusão que sustentabilidade não combina... com o consumo de carne, leite e ovos. Se você for às lojas, será melhor mudar seu consumo... do que tentar comprar carne ou lacticínios sustentáveis. E há mais uma conclusão se escalarmos estes resultados até um nível global... que uma dieta livre de carne e lacticínios reduz seu impacto sobre a terra. Ela reduz a terra para produzir nossa alimentação com 3.1 bilhões de hectares. Isto é uma área do tamanho da África inteira. Isto tiraria a pressão das últimas florestas tropicais... e possivelmente retornaria terras à natureza. Cortaria a emissão mundial de gases estufa com 23%... o que equivale às emissões dos Estados Unidos e Europa juntos. Também reduziria nosso impacto sobre ecossistemas... e a quantidade de água que usamos. Estes são tremendos potenciais. Joseph Poore juntou os actos à palavra. Durante a pesquisa ele parou completamente de comer produtos animais. Isto também muda a perspectiva sobre o que os políticos deveriam fazer. Devemos tomar uma posição muito mais forte com relação ao meio-ambiente. É um dos maiores desafios que vamos ter que enfrentar no 21º século. Então seu garfo e faca são as armas com o maior impacto contra a mudança do clima? Como um indivíduo, sim. É a melhor maneira de cortar seu uso das terras. Isso tiraria muitíssima pressão das últimas florestas tropicais... e ecossistemas naturais. É uma das melhores maneiras de cortar suas emissões de gases de efeito estufa... sua poluição da água, sua poluição do ar e seu uso da água. Isto também tem um impacto sobre alguns dos indicadores que nós não avaliamos. Indicadores ambientais como o uso de pesticidas, toxicidade. Nos EUA, 80% dos antibióticos são administrados a animais e 20% a humanos. Assim, o sistema de produção animal... fica no coração de uma imensa variedade de problemas ambientais. E a mudança de dieta é uma solução poderosa para reduzir estes impactos. Nós como consumidores na Europa... não entendemos a extensão do alcance global de nosso sistema alimentar... e a extensão da pegada ecológica que consumidores têm no mundo... só pelas escolhas que fazemos nos nossos supermercados. Qual deveria ser o papel do governo... para ter um sistema alimentar mais sustentável? Os governos concedem meio trilhão de dólares aos subsídios agrícolas. Eles controlam uma imensa quantidade de dinheiro. Instrumentos políticos... poderiam mudar a maneira pela qual os consumidores entendem o impacto. Por exemplo, rótulos ambientais obrigatórios nos produtos. Ou que os produtores meçam seu impacto ambiental na fazenda. Mas também há esta imensa soma de dinheiro que os políticos controlam. Mas ao mesmo tempo os consumidores e os retalhistas têm um papel nisso. Mudança de dieta, dietas veganas, têm um enorme potencial para o meio-ambiente. Mas há uma variedade de maneiras diferentes de produzir um produto... que mostra que os produtores também têm uma responsabilidade muito significativa. E deve-se agir em todas as três frentes. Mas é a responsabilidade do governo mudar a dieta das pessoas? Se os governos no 21º século não agirem de maneira significativa... ao olhar para trás diremos que os governos poderiam ter feito... muitas pequenas e grandes mudanças mas não fizeram. E eu acho que, olhando para trás e dizer que eles não fizeram aquelas mudanças... seria uma acusação muito clara e fácil de fazer... quando há tanto poder lá para fazer algo de bom. O melhor resumo da história do homem poderia ser: criar problemas terríveis... e depois superar problemas terríveis. Nós criamos a escravidão e superamos a escravidão. Criamos cigarros e estamos deixando isto para trás. Gerações futuras olharão para nós e dirão: 'Eles usavam animais para comer? Eles usavam petróleo para energia? Eles usavam antibióticos para criar animais doentes... que eram comidos por pessoas que por sua vez faziam pessoas doentes?' Eles ficarão muito confundidos pelas nossas escolhas. E eles estarão certos. Colectivamente, como espécie, nós estamos fazendo escolhas terríveis. Cabe à futura geração corrigir estas escolhas... e consertar as consequências e nos odiar por causa disto. Vemos uma nova geração e uma nova sociedade baseada em plantas... onde os animais são vistos como amigos e não como matéria-prima para refeição. Não demorará muito para que a alimentação baseada em plantas seja o novo normal. Este desenvolvimento está ficando visível em sempre mais festivais. Nós começamos a pensar: somos apenas 17 000 pessoas aqui... e todos os caminhões com comida estão lhes servindo refeições e há tanta carne. E todo o desperdício de água para criar um hambúrguer nos fez pensar: Como poderíamos fazer do mundo um lugar melhor ou inspirar as pessoas. E aí eu pensei: vamos simplesmente parar de vender carne no festival. Todo mundo pensava: oh, vai ser só tofu e quinoa, as únicas coisas para comer. Então nós lançamos nossos alimentos e todo mundo disse: isto é delicioso. Sem queixas. Estou muito entusiasmada. Eu contei a todos os meus amigos sobre isso. Eu acho que é um enorme salto adiante. Todos os festivais deveriam fazer o mesmo. É uma grande ideia. Especialmente num festival com tanta gente diferente. Gente jovem que dá muita importância à saúde e ao corpo. Como você pode ver. Eu fui vegano por mais ou menos cinco meses. Tive comidas deliciosas durante aquele período. Todo mundo quer dirigir carros verdes, mas ninguém menciona que a carne é tão ruim. Parece até que as pessoas não querem saber. Eles parecem achar que os animais estão neste planeta só para nosso consumo. Eu acho isto loucura. A comida é deliciosa. Temos tanta escolha. Nós esperamos poder inspirar as pessoas com isso. Na sociedade você encontra um crescente número de pioneiros... que desenvolvem rapidamente iniciativas para realizar um mundo mais sustentável. Também na Holanda há cientistas que procuram alternativas... para o uso de animais na indústria alimentar. Como aqui em Wageningen, onde o professor Atze Jan van der Goot... já avançou muito no desenvolvimento de um bife 100% baseado em plantas. Vamos para nossa sala de alimentos onde se encontra um aparelho chamado couette. É a máquina que usamos para fazer bife a base de plantas. Uma alternativa para bife é considerado o Cálice Sagrado dos substitutos da carne. Até recentemente, a estrutura do bife era difícil para cientistas copiarem... mas em Wageningen, estão convencidos que conseguiram um grande avanço. O nosso bife é tão especial porque contém um alto teor de fibras. Mas também, nós o podemos fazer num tamanho muito grande. Assim você pode realmente cortar pedaços de bife. Exactamente como o bife verdadeiro. Um bife é apreciado por que tem uma natureza altamente fibrosa... e pode ser cozinhado em diversos graus. Mal passado, ao ponto. Então ajuda muito ter um produto que se parece com carne... se comporta como carne e tem o gosto da carne. Esta é a massa. Agora vamos pôr isto no sistema de enchimento. Vamos pôr isto no sistema de enchimento. Estamos enchendo este equipamento com a massa. O sistema vai esquentar e o cilindro interior vai girar. E é dessa maneira que fazemos o bife a base de plantas. E o material se encontra entre aqueles cilindros. E então é criada uma deformação por fluxo de cisalhamento simples. O que é tão característico neste tipo de deformação... é que se o material for adequado, ele irá se alinhar. Formará fibras. E o próximo passo que estamos fazendo... é entender como poderíamos escalar esta tecnologia até o nível de uma fábrica. É um desenvolvimento muito importante. E seria muito bom se pudéssemos aplicar esta tecnologia... e este bife baseado em plantas possa ser apreciado pelos consumidores. Esta é a base. E isto oferece muitas oportunidades. Também estamos pensando o seguinte: Será possível fazer uma máquina como esta adequada para uma produção mais local? Para não ser preciso produzir um análogo de carne numa fábrica grande... mas nos açougueiros locais, ou no restaurante local? E agora eu vou cortar um pequeno pedaço para mostrar. Temos um grande pedaço de um análogo de carne. Agora estamos examinando a estrutura. Se, durante o processo conseguimos criar a estrutura fibrosa que parece com carne. Este me parece um bom pedaço de bife baseado em plantas. O tamanho o faz impressionante e isto é um produto de carne baseada em plantas. E que pode ser tão espesso e tão grande. Assim você pode cortar um pedaço de carne dum pedaço grande como este. Igual se faz com a carne real. Isto pode o futuro. Dentro de alguns anos será possível comprar estes produtos. Poderá ser numa loja ou num restaurante local. São boas iniciativas, mas e a demanda dos produtos baseados em plantas? Para obter uma resposta temos que ir para a Suécia... para uma empresa que está entre as 10 maiores redes de restaurantes do mundo... enquanto que comida nem é sua principal actividade comercial. É por isto que esta gigantesca loja de móveis sueca é um barómetro importante... para o surgimento de comidas baseadas em plantas. Temos 680 milhões de visitantes que passam pelos nossos restaurantes... nossos mercados de comida sueca e nossos bistrôs anualmente. Nesse contexto, certamente somos uma das maiores companhias do mundo, sim. É um privilégio ter tantos clientes, mas também é uma grande responsabilidade. É muito importante que nossos clientes saibam de onde provêm nossas coisas... e que actuamos conforme nossos padrões com relação ao bem-estar animal... e o que lhes podemos oferecer. E nos últimos anos, ter produtos a base de plantas é algo que os clientes querem. E é um movimento que está acontecendo e do qual queremos fazer parte. Há apenas alguns meses introduzimos o veggie hotdog. Vendemos cerca de 110 milhões de cachorros quentes comuns no mundo inteiro. Então, globalmente é um produto massivo. Assim esperamos inspirar as pessoas a tentar a versão mais saudável. Três veggie hotdogs, por favor. Trata-se de ter um produto que atrai as massas mais amplas. Acho que assim podemos difundir a ideia de uma base em plantas. É preciso atrair a todos... dos amantes da carne, aos veganos e vegetarianos. E então, realizando isto verdadeiramente podemos fazer a diferença... oferecendo produtos bons e saborosos e a preços acessíveis. Eu acredito isto é realmente a chave. Eu critiquei IKEA muitas vezes por causa dos muitos produtos que eram feitos... de maneira hostil aos animais e ao meio-ambiente. Mas sinceramente, este é um desenvolvimento esperançoso. Como disse Oscar Wilde: Todo santo tem um passado, todo pecador tem um futuro. E nesse caso eu só posso concordar. Também é uma escolha comercial da loja de móveis. Pois é uma exigência dos clientes. Uns 5 a 10 anos atrás você não teria visto nada vegetariano ou vegano aqui. Naquele tempo nós éramos relevantes para muitas pessoas. Mas para sermos relevantes hoje em dia precisamos ter uma opção vegana. Ou vegetariana. É o que se espera. O futuro chegou. Absolutamente. Acredito que isto já era assim há alguns atrás, mas agora certamente isto é o caso. E essa tendência não se pode voltar atrás, na minha opinião. Nós temos um sistema alimentar que precisa ser desafiado... redesenhado, remodelado poderia-se dizer. Na IKEA os produtos da carne estão saindo. Inclusive as bolinhas de carne suecas. Está acontecendo rapidamente. Tyson nos Estados Unidos, Unox, Kips e Zwanenburg na Holanda... também estão optando por produtos baseados em plantas. A importância do que você come e como você partilha isto nas mídias sociais... realmente mudou o jogo tremendamente. E você vê que as novas gerações estão muito melhor informadas... e tendem muito mais a fazer suas escolhas baseando-se no que é oferecido. E eles estão tomando a liderança na revolução alimentar. Geralmente eu explico isso com o exemplo de minhas duas filhas, ambas vegetarianas. Somos uma família tradicional carnívora. Meu pai estava na indústria da carne. Elas optaram ser vegetarianas, e talvez estejam até namoricando com o veganismo. Elas fazem isto por causa de preocupações sociais. Preocupações com o meio-ambiente, com a sustentabilidade. E elas querem que as pessoas com que fazem negócios e de quem compram algo... tenham um ponto de vista e tomem sua responsabilidade. E isto iniciou um movimento que crescerá não gradualmente, mas exponencialmente. Por que eu acredito que vai mudar o comportamento. Eu vejo isto na minha própria casa... como o comportamento delas mudou nossa maneira de comer. E penso que um produto como este é um bom exemplo. Eu descobri que não estou enganando a mim mesmo comendo um bom produto... pois é possível fazer produtos fantásticos a base de plantas. E vemos que agora isto está se divulgando através das gerações. As gerações jovens devem receber crédito, mas está se espalhando por todo lugar. Vemos todos os tipos de gerações optar por mais sustentabilidade. E mais produtos baseados em plantas. A escala de nossa mudança é obviamente enorme. Temos 420 restaurantes no mundo... E servimos através de nossas entidades alimentares 680 milhões de pessoas. Você precisa se preparar bem com relação às cadeias de fornecedores... antes de desenvolver qualquer coisa nova. É um grande empreendimento realizar estas coisas considerando a escala do negócio. e querendo agir correctamente. Bolas de vegetais. Quanto aos nossos planos a longo prazo... estamos dirigindo nossas fontes e nossos melhores desenhadores de produtos... a concentrar-se em alternativas baseadas em plantas. Como num restaurante e até mesmo nas sobremesas.... vendemos um monte de sorvetes creme, o tradicional baseado em leite. Vamos lançar um sorvete creme baseado em aveia ou outra planta... nos próximos 6 a 12 meses. Eu acho que a maioria das pessoas entendeu que deve haver um diálogo... sobre a indústria alimentar em geral. E também começaram a entender que muitos bons produtos já existem. Há comidas muito boas quando são feitas a partir do começo na base de plantas. É bom para o meio-ambiente e você faz algo de bom. Mas você também faz algo para a sua própria saúde. Então existe razão para ter esperança. A sociedade está acabada com produtos animais e pronta para alternativas. Num futuro previsível... comidas vegetarianas e veganas se tornarão o 'novo normal'. Em 2011, como uma façanha, uma empresa de transmissão holandesa... declarou sua cantina livre de carne de um dia ao outro. Resultou numa revolta. Talvez tenha sido cedo demais. No meio tempo, uma variante mais suave foi concebida por Henriëtte Prast... uma professora holandesa de economia comportamental. A norma social deve ser completamente virada do avesso. Carnista? Ponha seu nome na lista. Carne ainda é a norma em praticamente todos os jantares, bufês ou festas. E pratos baseados em plantas são as excepções. Isto deveria ser ao contrário. Para sua saúde, o clima, a natureza e o bem-estar animal. E se todas as refeições no seu trabalho fossem baseadas em plantas... para que fossem aptas para todos? Haveria mais liberdade de escolha para todos. E alguns querem carne ou peixe? É só encomendar com antecedência. Igual ao que os vegetarianos e veganos precisam fazer agora. Carnista? Ponha seu nome na lista. Agora este plano brilhante está sendo introduzido em sempre mais locais. No Ministério da Educação da Holanda, em Universidades e nas Câmaras Municipais. E no seu trabalho? Envie este video ao chefe do restaurante de sua empresa. Mudanças acontecem independentes de nosso envolvimento. A pergunta é: vamos reagir de antemão... ou vamos reagir quando já há uma verdadeira crise? Temos que nos tornar mordomos da natureza. No sentido que devemos entender a biosfera da qual fazemos parte. Seja produtos químicos ou alimentos... nossas indústrias precisam funcionar com e dentro dos ciclos do mundo vivente. Eu compreendi que há uma vida além de comer animais... tenta só, por favor tenta. É um mar de oportunidades em termos de criatividade. E pode ser comparado com a descoberta de um novo planeta para um chef. Porque nada pode parar-nos. É uma revolução. Absolutamente, o futuro está aqui e não há um ponto de retorno para esta tendência. Vemos as diversas gerações fazerem escolhas mais sustentáveis... e seguirem rumo às opções baseadas em plantas. Os seres humanos podem ser inventivos. Nós podemos nos mover rapidamente. E é isto que nos dá esperança. Somos uma espécie muito inteligente... mas o tempo está se esgotando e devemos nos mover agora. Não em 2025, mas agora..

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Cotia:

Miranda Boone, Suffolk County: St. Francis College. Atibaia: Columbia College; 2011.

Charlotte Crosby, Schuyler County. Caraguatatuba: Bronx; 2013.

Dylan Barton, Broadway zip 10279. Itapetininga: Brooklyn Law School; 2008.

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