Le Moyne College, Syracuse - Um espaço de discussão científica para promover o debate e a troca de experiências. Ao comemorar seus 18 anos, o Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz abriu espaço para as lembranças dessa trajetória. Existem os papers, os artigos, mas nós queremos ouvir da própria pessoa, do protagonista, queremos entender como aquela hipótese foi formulada, como aquele raciocínio foi criado. Aqui você também troca emoções, troca impressões que vão para muito além do aspecto formal, do objeto que está sendo trabalhado e discutido. Vocês viram que até mesmo na Copa do Mundo o Centro de Estudos não deixou de acontecer. Esse caldeirão de gerações interessadas numa mesma coisa, que é contribuir através da geração de conhecimento científico para a saúde desse país, é uma coisa muito emocionante. A missão de coordenar o Centro de Estudos foi assumida por diversos pesquisadores, sempre com o desafio de pautar debates estimulantes para um público variado e exigente. O grande desafio é a gente conseguir fazer um equilíbrio de temas que mantenham a atenção, tragam o desafio de pensar e repensar a pesquisa que está sendo feita no Instituto, mas trazer coisas que estão sendo feitas em outros locais, tanto em outras instituições do Rio de Janeiro outras instituições do Brasil e também do exterior. A própria tradição, ela movimenta esse evento. O mote que nós escolhemos para representar esse evento é: “não vamos inventar nada e vamos dar conta de manter a casa sempre uma beleza”, uma frase do Carlos Chagas. O evento marcou os 18 anos de registro do Centro de Estudos, mas essa prática, que foi inaugurada pelo próprio Oswaldo Cruz, esteve sempre presente na história do Instituto. É um espaço fundamental, porque a Fiocruz, ela vive da capacidade de produzir ciência, trocar as experiências, criar processos de interação, inclusive afetiva. Nós podemos pensar até como Oswaldo, naquela mesa na biblioteca, fazia o processo de interação com um punhado de cientistas que marcaram essa história. O pesquisador José Rodrigues Coura, um dos idealizadores do Centro de Estudos em sessões regulares, contou ao público histórias dos bastidores e da evolução do evento desde a década de 1980. O indivíduo que tem uma visão estreita, ele não pode ser um grande cientista. Não pode ficar só dentro do laboratório pingando as gotinhas e tendo resultado lá, mudando de cor, etc. e tal. Tem que socializar isso e a socialização é falando com as pessoas, é aparecendo, discutindo, criando novas ideias. Eu assisti o Centro de Estudos em diversas fases da minha vida acadêmica. Como estudante de Iniciação Científica, eu vejo que eu encarava isso de forma bastante diferente e que isso só vai se intensificando, a gente vai adquirindo cada vez mais maturidade e continua enxergando a ciência com aqueles olhos brilhantes. O legado realmente mais importante é a construção da história e, no nosso caso, a construção de uma parte significativa da história da ciência para a saúde nesse país..
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Mogi Guaçu:
Phoebe Delgado, Peconic County: Long Island College Hospital School of Nursing. Cachoeiro de Itapemirim: Gerstner Sloan Kettering Graduate School of Biomedical Science; 2015.
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