Curso De Agente De Protecao Em Guarulhos

Lander Institute, Jerusalem, Israel - para este debate chamamos ao palco na mediação da mesa e apresentação dos debatedores thiago allis professor do bacharelado em turismo e lazer da escola de artes ciências e humanidades da universidade de são paulo e os palestrantes alexandre manter com ana fassoni carlos e cláudia leitão bom dia a todos tudo bem bom é como ontem a gente começou a nossa a nossa sessão de hoje com um pequeno vídeo né é tentando recompor algumas linguagens diferentes e discutir o tema do turismo e suas essas questões associadas de uma maneira não necessariamente não exclusivamente nos formatos mais academias que a gente tá tá tudo que a gente conhece né e utilizada já descansa um pouquinho o boto cérebro para funcionar de uma maneira diferente logo cedo é e aí a gente escolher um outro pequeno vídeo de uma seleção bastante ampla que foi feita de várias produções cinematográficas aí de praticamente cem anos é para tentar dar um do start pouco mais específico no tema um tema da nossa mesa vou convidar vocês assistirem a um outro trecho é de um de um filme que foi feito há mais ou menos 50 anos com base na obra de um autor é que escreveu há quase 100 ou mais um sempre muito bem vocês conseguem imaginar veneza sem turistas é a escolha desse desse pequeno excerto de um de um filme clássicos cri é feito com base em um outro livro clássico do thomas mann é tem um papel de fazer uma pequena ironia né de fazer uma pequena provocação para que nós pudéssemos tratar um dos temas que é bastante presente na mídia comum é e cada vez mais inclusive na literatura acadêmica nas pesquisas que é s esse conflito de todo tipo que começa a acontecer entre visitantes e visitados ou entre locais e turistas ou entre moradores e turistas é em função de uma de uma saturação que vai se dando em muitos destinos turísticos né é e se a gente for pensar nessas nessas imagens que circulam aí a mídia a imprensa global é todo mundo deve ter acompanhado muitos de vocês devem ter acompanhado é a evolução das pensões ou das resistências das reclamações que acontecem nessas duas cidades na veneza que recentemente implantou catracas ou roletas para as pessoas poderem entrar em algumas regiões da cidade tamanho é o fluxo de pessoas que querem prevenir diferentemente da cidade aqui o nosso protagonista encontrava é nesse momento em que ele em que ele aparece no filme né e também barcelona que é um caso emblemático de saturação turística em função é de um súbito talvez não tão súbito interesse de muitos turistas globais internacionais de conhecerem a cidade mas acontece que a relação entre turismo e cidade não se resume a isso né ou talvez até melhor dizendo entre turismo e urbano não se resume à a saturação ou a a tão falada turismo fobia ou se quiserem turista o fobista na no entendimento de outros existem conexões interessantes e importantes que nos ajudam a entender o fenômeno na contemporaneidade eu me refiro ao fenômeno turístico se a gente olhar para questões urbanas de fundo ou questões urbanas estruturantes da vida contemporânea é por isso que hoje a gente convidou três pessoas com olhares é convergentes em alguma medida no que eu acabei de dizer mas com algumas particularidades de análise e eu vou tentar apresentar rapidamente o o currículo dele está completa no caderno em que vocês receberam e hoje a gente vai ter uma seção um pouco diferente a gente não vai ter apresentações de cada um deles a idéia é que a gente faça um debate um pouco mais livre é tanto que vocês estão vendo que essa mesa composta por mais gente então a gente tem um pouco mais de tempo para debate é a partir de perguntas que eu vou sugerir pra eles mas vocês podem mandando as suas provocações e questões também né é a gente tem conosco hoje ana família alexandre carlos é que a professora titular da usp é graduado na estrada dourada livre docente em geografia humana é e teve passagens por porto universidades francesas ao longo dos anos 80 e 90 é o alexandre manter com nos visita de alicante da universidade de alicante tenha uma trajetória no campo da sociologia e onde ele atua basicamente hoje lá na universidade de alicante na espanha é ea cláudia leitão na esquerda é vem do ceará tem uma formação também sociologia também com passagem pela pela pela frança atua em algum momento na gestão é no cenário do ceará na secretaria de cultura é do ceará e depois o ministério da cultura da secretaria de economia criativa se eu não tô falando coisa errada e hoje a claudia é membro do mestrado em gestão de negócios turísticos da universidade estadual do ceará é que como o mestrado em turismo da universidade de são paulo do qual faço parte compõem a associação nacional de pós-graduação e pesquisa em turismo abbtur então somos colegas também de pós graduação em turismo é pra começar e se esse debate gente pode começar a conhecer um pouquinho de própria voz os nossos visitantes e eu pensei algumas questões um pouco mais específicas para cada um deles e depois a gente vai tentar iniciar um debate pouco mais mas mas mais fluido aqui né eu queria começar a família eu puder contigo é a gente tem uma discussão aqui é colocada né que essa essa relação do turismo com os espaços urbanos ou com urbano de uma maneira é geral e aí no texto que você nos propôs para discutir se chama atenção para alguns aspectos um deles que eu acho que merece a gente trabalhar um pouco mais essa idéia de que o espaço acaba sumindo valor de troca né para além do seu valor de uso ou seja a cidade vira produto e ironicamente a gente tem hoje cada vez mais pessoas do mundo inteiro querendo visitar cidades se a gente olhar é não apenas mas muita gente querendo visitar cidades a gente olha lá no comecinho da historiografia do turismo moderno né as pessoas queriam fugir de cidades nessas cidades é que se industrializaram na inglaterra principalmente que tinha uma condição insalubre a idéia era fugir para os balneários para as montanhas enfim essa história foi um pouco mais oficial do turismo e hoje tem movimento que nos mostra fluxos intensos e de origens cada vez mais diversificadas eu me refiro por exemplo origens da china da rússia do brasil querendo conhecer lugares com barcelona veneza e outras partes eu queria poder então falei esse é o nosso papel aqui discutindo um pouco é esse contraste entre o valor de um valor de troca do espaço urbano e colocando o turismo como um dos novos elementos por favor bem onde átonos eu queria agradecer disse mais nada convite para participar desse debate com o tema provou tão interessante quanto o que está sendo proposto por essa mesa veja hoje em dia as pessoas todo mundo sabe que o turismo é uma atividade econômica e essa esse processo do turismo como atividade econômica que ganha importância a partir do final do século passado ele se situa se determine historicamente exatamente num momento de crise do regime for dista de crise do processo industrial e que portanto é num movimento de uma sociedade que deixa de ser uru e que de ser uma sociedade industrial fundamentada na indústria e no processo de produção industrial para a constituição de uma sociedade que é a urbana não é em que a estrutura industrial deixou de dominar e de e de dar o fundamento para essa sociedade absolvendo novo tempo neste momento o turismo o setor imobiliário setor bancário aparece como um lugar aonde assim o movimento de circulação do capital e o processo de produção é econômica vai acontecer então é nesse horizonte muito rápido não é quis que a gente pode inserir o turismo então o turismo passa a ser uma atividade econômica que aparece no bojo de solução de uma crise econômica o que isso me parece que está muito claro o que não está claro e aí vai entrar na minha visão que é visão de um geógrafo que não está claro é o fato de que o turismo o turismo para além de um fluxo de pessoas que vão de um lugar para o outro ele significa ele se localiza com um processo de consumo do espaço então o turismo ele é a esse deslocamento eles se realiza através do fato de que se produz artificialmente ou se o o omid ativamente a particularidade de um espaço que é vendido então o turismo generaliza o processo de consumo do espaço então o que acontece aqui as relações sociais aparecem como relações espaciais estão todas as nossas atividades têm uma ancoragem no consumo no uso de um espaço do tempo esse processo é um processo da vida humana o que o turismo vai fazer é deslocar esse uso do espaço do momento da reprodução da vida para o uso do espaço como um movimento de um processo econômico que muda o sentido do espaço eu vou usar o espaço do do ponto de vista do seu consumo e nesse sentido é se faz o espaço essas parcelas de spam passam a ter um outro significado eles passam a ser produzidos com uma mercadoria ser vendida no mercado turístico esse processo não acontece sem a mediação do estado é através das políticas públicas que esses espaços são construídos visando o mercado turístico então nesse sentido o espaço que se produz como mercadoria ganha essa dimensão do uso como consumo como um consumo produtivo então o uso do espaço passa a ter na sociedade capitalista uso produtivo o que entra em conflito com o fato de que o uso do espaço se refere à realização na vida que o turismo como uma das atividades com um dos dos momentos da vida cotidiana passa a ser vendido então nós temos de um lado estava um políticas públicas que vão produzir esse espaço para ser consumido esse espaço para o turismo nesse momento nós já temos um grande problema esse processo de construção do espaço se fará com a destruição das particularidades do do lugar que são a o fundamento da identidade da população que é aí mora então as comunidades não é elas vão virar alguma uma pasteurização uma deturpação do que é efetivamente a vida do lugar pra ser modernizada homogeneizada para ser vendido no mercado turístico então o que nós vamos ter é que o turismo a implantação dessa nova lógica do espaço uma particularidade do espaço para ser vendida no mercado turístico revela e já se faz com a destruição das daquilo que é o lugar para as pessoas que moram então o que nós vamos ter a produção de espaços completamente o chinês anos então os grandes caos a 2 no centro das cidades não é que vem nem sempre as mesmas coisas são sempre as mesmas lojas por exemplo que estão nos mesmos lugares vem vendo os mesmos produto é tudo igual então esta essa processo de produção dos calçados que são bonitos esteticamente eles são destruidores de um comércio local de uma estrutura local e ao mesmo tempo eles lidam e trabalho com a idéia do turista como um simples consumidor então o turista ele não é um cidadão ele é um consumidor só que ele consome outras coisas então o que nós estamos vendo é que neste momento crítico o que nós temos é uma generalização do turismo não é como uma democratização não dos dados à cidadania mais uma democratização do mundo da mercadoria portanto democratização com todas as possíveis né esse mundo a mercadoria que se desenvolve em todos os lugares não é e que passa a dominar esse fluxo turístico então o que nós vimos agora no vídeo nada mais é do que olha se nós mostrarmos exatamente o que está acontecendo em veneza o que vai acontecer o dinheiro o dinheiro que vai entrar aqui vai diminuir então esse turista ele é um jogo ele é um jogo que tinha nas mãos da lógica do processo de acumulação na loja da realização do lucro é disso que se trata então que direitos têm um turista se a sua própria condição de ser turista já é destituída de direitos então aqui nós temos alguns uma primeira contradição como é que nós pensamos hoje acre o problema é que decorre do tudo tudo do aumento do fluxo de turistas sem antes percebemos que para o início desta dessa atividade ela já se faz como destituído hora de cidadania porque ela destitui a memória do lugar e as identidades que marcam a vida das pessoas então o próprio o turismo o que nós possamos fazer é identificar o momento e as determinações históricas que produzem o turismo como actividade desmistificar o fato de que de que o turista não é um cidadão mas ele é um mero consumidor e ao pensar nos seus direitos o que está em jogo é o direito de um consumidor então portanto o que tá não é o que precisa ser desmistificado é exatamente um momento em que o turismo passa a ser uma atividade econômica e como é que enquanto a atividade econômica ele se desdobra e muitas outras coisas produzindo outros problemas o processo de de produção dos espaços turísticos vem acompanhado com uma importante é uma importante é vem acompanhado de de muito dinheiro é que vem das operações urbanas que produzem esse o novo espaço para ser consumido o que significa que é essa distribuição nem do orçamento das prefeituras locais então já significa dizer que os orçamentos dos lugares não é que vão ser transformados em turismo em pontos passíveis de serem consumidos como como o uso do espaço turístico já vem com um problema da desigualdade na distribuição desses recursos esses espaços vão ser destruídos daquilo que eles contemplou habitante local pra generais é para ser vendido para entrar no marketing para ocupá uma parcela cada vez maior da população e essa população que vira turismo vai consumir esse espaço também de forma pasteurizada né as cidades passam a ser o fluxo deste turismo exatamente pelo fato de que as cidades reúnem é concentram aquilo que chama a que pode ser pontos de atração para além da praia então museus festivais infraestrutura para receber os turistas não é então elas acabam sendo restaurantes não é a a extrema difusão dos fast foods não é a extrema difusão do seb e be não é das novas perspectivas e possibilidades vai trazer uma transformação do espaço que acaba gerando um processo de valorização esse processo de valorização vai expulsar neco ele comece expulsando a população que está e que habita aquele lugar ao valorizar essas áreas ele mais uns aos outros o herb emb ele desmascarar a não é o fato de que esse processo de valorização aumentou o preço do metro quadrado do solo urbano com esse aumento do preço absoluto ba a população não é a sociedade do longa passagem impedida de viver nesse lugar não é então ela é expulsa num segundo momento primeiro ela expulsa com a política que produzo um lugar com como turim depois expulsa porque o preço do metro quadrado sob aí ela não tem mais por condições de pagar não é então esses espaços do rio são espaços instituídos da sua qualidade civilizatória então que se venda o turismo é um nada não é o que se vem do turismo um espetáculo muito bem não não é bem é é o que eu queria que sacchi dada falar da família último pedacinho que me chamou a atenção é que vai dar grande para a gente discutir de uma forma um pouco mais específico essas reações que começam a ser processar no âmbito de algumas cidades específicas mas aguardem ainda não vamos falar disso agora é esse cara que vai falar disso é eu queria aproveitar é a expertise da cláudia e ap considerando os comentários da da família é para direcionar o papo por uma direcção que parece emergir como uma possível saída e entendamos essa possível saída com todas as nuances possíveis é inclusive e principalmente as críticas não é eu é gente professor é uma desgraça a gente vive em cima e do lado e dentro de livrarias bibliotecas etc então eu trouxe um livrinho que eu acho que pode ajudar o nosso debate porque a cláudia acionou e se esse autor no texto ela mandou pra gente eu achei que podia ser interessante destacar um pequeno trecho em junho do que é vem sendo chamado de estatização do mundo e aí um pouco o que a uefa nem colocava muitas pessoas querem ter experiências porque elas são é estimuladas até essas experiências e e tomar um café na praça específica ou visitar aqui no mercado ou de experiências que são é compostas e difundida sela sua palavra difusão é acaba sendo uma forma de construir cenários e talvez imaginários turísticos que dão a base de um chão para que esse processo de desenvolvimento turístico se torne tão massivo não é único claro que existem coordenações do capital por trás disso mas tem todo um imaginário que vai sendo construído e leva as pessoas a querer elas acham que elas querem nós achamos que queremos coisas que vão sendo constituídas como é é isso que esses autores chamam de estatização do mundo está falando gilles lipovetsky e do jazz e rock o cerro não sei como seria aí eles têm um livro gente que é muito interessante chama a estatização do mundo se alguém quiser buscar depois eles tratam em alguma medida do do turismo já que o turismo é um produto desse processo que a gente está discutindo aqui né vou pedir a licença para ler um parágrafo e eu vou mandar uma questão para cláudia é os autores falam assim ó desconsiderem essas sismologistas que eles colocam vamos tentar se concentrar no na essência né eles dizem um e trata se de um hiper consumidor sem dúvida impaciente bulímico de novidades mas não menos possuidor de uma mirada estética não utilitária sobre o mundo dos museus de todo o gênero que se multiplicam cada coisa está estetizada e adquire um valor de exposição que vai subir que foi substituindo os valores rituais ou funcionais ou seja é um pouco essa discussão de um vôo em alguma medida que as coisas assume um valor comercial né e para além do que seriam os valores específicos de sentido o mesmo cabe dizer da virada' do olhar turístico que não se vê que não vê as paisagens em admirar ou fotografar como se fossem decorados ou quadros com áudio do consumo somos testemunhas de uma vasta estatização da percepção olha só que o que força é essa expressão estatização da percepção da de uma espécie de fetichismo de um voyeur smo estético generalizado todo mundo que está na em 1111 veneza todo mundo quer tirar uma foto na frente da da torre eifel com muita gente quer fazer isso então é se essa ansiedade por reproduzir essa estética do turismo acaba alimentando muitas vezes é a prática turística massiva que a gente observa né enquanto o homem estéticos como os estáticos esse é o termo que eles usam está um plano já amplamente despossuído de pontos de referência de sua própria cultura o consumo estético turístico do mundo não deixa de expandir-se ea gente vai ficar com essa última idéia de que aqui para poder discutir a sequência disso né é um movimento talvez imparável é um movimento imparável faz sentido parar ou se não é preparar como administrar é e aí aproveitando a experiência toda a experiência da cláudia é uma das coisas que parecem surgir aqui e ali e cláudia é que quando a gente fala desses processos pasteurizadores como a família colocava muitas vezes há a proposta de economia criativa ou de cidades criativas ou até mesmo turismo criativo parece vir como uma um antídoto ou até mesmo como uma uma forma de coordenar interesses coordená movimentos né eu queria que você falasse um pouquinho se você puder de maneira é um pouco mais mais livre como é que a gente pode tentar hoje é possível tentar coordenar é esse movimento turístico nestas bases que a gente observa hoje que tende ao máximo em todos os lugares têm de não que você com toda a discussão os mecanismos as iniciativas da tal economia criativa bom dia não trazer uma alegria estar aqui com vocês esta manhã aqui em são paulo sempre faz uma pergunta chave e se essa essa chancela é essa qualificação agora do turismo da cidade da economia enquanto criativa que isso poderia ser mantido com vocês na verdade pode ser somente uma uma uma grande roubada uma grande franquia né uma franchising na verdade bem dentro do sistema não é desse tal de capitalismo artístico criativo estético cognitivo enfim tudo isso que o jazz e ruan eo lipovetsky colocam muito bem é um livro que vale ler mas eu vou aqui tentar fazer um ai a abrir ainda estender mais um pouco a nossa a nossa percepção dessa dessa nossa mesa imaginária e voltará a veneza eu tava eu estava quando você me disse que a gente ia ver aqui um pedacinho de morte em veneza é eu imediatamente estava do lado da minha da minha mesa em casa em fortaleza o calvino e as cidades invisíveis né eu sei que todo mundo aqui já deve ter lido certamente o calvino mas na na na conversa numa das conversas que ele tem com o imperador kublai khan não é onde um kublai khan tem essa vontade de entender aquele grande império tártaro e ele disse me fala fala das cidades fala das cidades pólo é um marco polo que é o nosso grande viajante que vem de veneza e o público em 16 você nunca fala da sociedade você fala de todas as cidades do mundo você nunca fala da sociedade e aí o marco polo diz assim todas as vezes que descreva uma cidade eu digo algo a respeito de veneza nessa primeira colocação mas aí o imperador insiste e diz mas você tem que dizer você tem que explicar quais são as qualidades de veneza e quando você falar das outras cidades você fala a qualidade dessas outras cidades e aí o marco polo volta e dizer 'sim bom para distinguir as qualidades das outras cidades é preciso partir de uma primeira que permanece implícita no meu caso é veneza ele insiste nisso e depois há a a conversa continua com cuba pública' e ele diz assim mas você precisa é de escrever veneza inteira e aí pra terminar o marco polo de assim as margens da memória uma vez fixadas com palavras se cancelam o cancelam se pode ser que eu tenha medo de repentinamente perder veneza se falar dela ou pode ser que falando de outras cidades eu já esteja perdendo veneza aos poucos eu queria começar com isso porque no final das contas é o que nós estamos falando em relação ao fim a esse fenômeno da famosa turismo fobia talvez uma primeira questão eu queria colocar aqui isso aqui pra começar a nossa conversa tentando pensar por quatro lugares dando aqui uma complexidade para o nosso debate para que a gente evite as visões maniqueístas né sobre a final somos contra a favor do turismo não é isso que nos reúne aqui não é só eu queria colocar quatro palavras pra gente pensar juntos com vocês já que a gente está aqui no debate num diálogo né a primeira palavra é a palavra perda né eu tenho impressão que quando o nosso marco polo dizer sim eu tenho muito medo de perder a minha cidade se eu começar a falar dela existe uma cidade que é minha e talvez todo turista procura numa cidade que viaja à sua própria procure se encontrar não é um caminho também psicanalítico não é eu me conheço conhecendo diferente eu quero fazer um movimento na direção de uma experiência memorável e o que é uma experiência que pode ir de uma certa forma me mudar vou me transformar então a perda não é perda simbólica perda de imaginários perda de sociabilidades talvez todas as pessoas tenham medo de perder isso nas sociedades eu queria colocar essa primeira palavra a perda a segunda questão que eu queria colocar pra da complexidade da nossa conversa é a palavra disputa disputa e aí realmente não estamos falando de competitividade cidades que competem mercados o tal do capitalismo estético as cidades enquanto paisagens e quando shopping centers as cidades que são grandes equipamentos culturais os grandes projectos dos grandes museus que vem e que constroem grandes ícones entre aspas não é para as cidades que passam a ser realmente referências turísticas e que se tornam não lugares não é talvez nessa expressão do lugar do lugar que é um lugar anêmico de significados de simbólicas e de narrativas aí talvez entre as cidades criativas como shams elas eu tenho eu vejo a unesco e eu tenho conversado e tenho trabalhado com essas questões fortaleza neste momento tentando construir uma candidatura para a cidade do design e quando a gente pensa nessa chancela nessa marca o que realmente ela significa o que significa uma cidade criativa hoje nós sabemos que já existem centenas delas a partir da década de 90 ao mês com cria essa chancela estabelece uma candidatura essa candidatura cria uma rede hoje hoje ontem hoje essas cidades estão reunidos na polônia estão em cracóvia e algumas cidades brasileiras se tornaram cidades criativas para ti se tornou cidade criativa da gastronomia joão pessoa se tornou cidade criativa do artesanato belém do pará é cidade criativa da gastronomia é curitiba do design brasília do design enfim o que isso significa o quê se que o que isso quer dizer nesse nesse nessa ambiência de disputa entre as cidades que disputam marcas que disputam softwares né quer dizer uma ou o software é ver pessoas que vão fazer a diferença que vão criar diferenças nesse mundo pasteurizado já foi citado aqui a terceira palavra intolerância eu tenho uma questão e que tem a ver com fobia não é quando a gente tá falando aqui de um de um turismo é cada vez mais produzindo fobias me parece nós estamos vivendo tempos é nesse século 21 onde essa intolerância ela se dá em todos os lugares não somente com os turistas mas com tudo que é diferente né com toda a escola é a questão da diversidade que eu acho que é uma questão que a gente tem que tratar aqui se você não parece comigo se você tem uma outra religião se você vota no outro partido se você é se veste de uma outra forma se você tem uma visão de um mundo diferente da minha não é e aí a gente pensar na figura por exemplo do refugiado desde dessa população numa de que hoje anda no mundo e nós estamos aqui vivendo um drama em relação à venezuela e toda a presença do veneno aos venezuelanos que têm vindo para o brasil o que significa esse essa esse tempo em que nós imaginávamos que nós vamos derrubar os muros eles voltaram a ser construídos então nós temos aí diante dessa relação do trompe com com o méxico não é de realmente criar um muro entre estados unidos eo méxico para evitar que essa passagem aconteça uma passagem realmente cada vez mais impossível de não acontecer né os muros aconteceram e as pessoas vão continuar burlando a possibilidade do muro e elas vão criar da sua forma pontes e elas vão circular o mundo está em movimento não é essa visão é completamente e aí eu cito também aqui pra vocês o pt roer a cidade do amanhã quando a gente quando peter hall faz essa discussão sobre cidades e o apogeu das grandes cidades do mundo as grandes cidades do mundo se tornaram grandes cidades porque elas foram cosmopolitas porque elas reuniram e convidaram pessoas de fora para entrar desde apenas de péricles até a berlim do século 21 são cidades onde o novo tem espaço pra chegar não é esse é um outro aspecto então a intolerância pra mim não é somente uma intolerância que diga respeito ao turismo mas ela é fruto de um tempo da intolerância é o que nós estamos vivendo basta vocês aí que vão para as redes sociais para o facebook ea gente tá vendo como tá difícil nas nossas famílias a discussão política e do candidato que a gente vai votar não é então assim me parece que essa questão ela se dá de forma diferentes na europa nos estados unidos não é no brasil na américa do sul mas eu acho que a nossa reflexão aqui é talvez o meu lado aqui eu vou puxar muito pela questão da américa latina porque eu queria também depois discutir um pouco da relação entre violência e cidades turísticas porque é um outro aspecto que me interessa e é portanto esse último ponto que é o medo diabo a minha quarta palavra a palavra medo nós estamos todos morrendo de medo as cidades mais violentas do mundo vocês sabem tanto quanto eu e se a gente analisar as primeiras 10 eu fico muito triste dizer pra vocês que duas delas são no nordeste são cidades turísticas e uma delas é a minha cidade fortaleza é a sétima cidade mais violenta do mundo é natal é a quarta cidade mais violenta do mundo são cidades turísticas se nós pegarmos a primeira de los cabos acapulco no méxico são todas cidades turísticas não é onde a guetos e uma vida pra cara de todos aqueles que estão em torno daqueles pequenos guetos daqueles espaços daqueles não lugares então estou dizendo que é venezuela méxico e brasil são os países onde estão as cidades mais violentas do planeta e isso não é por acaso isso não é por acaso então nós temos aí uma discussão importante pra pra gente aqui trazer que essa discussão dessa américa do sul como dizia o galeano uma viagem onde tem mais náufragos do que viajantes essa é tem sido a trajetória da américa do sul obrigado bom é temos alguns outros pontos a considerar a nossa da nossa equação né aqui não é simples é eu queria na aproveitar um pedaço da fala da claudia que me chama atenção se eu consegui achar uma anotação eu acho que vou conseguir é bom nas quatro palavras que ela fala tem duas que eu queria é uma especialmente eu queria me me até que a idéia de disputa é e essa disputa ela também se se refere em alguma medida que a família nos trazia no sentido que as cidades estão competindo entre si né é é as cidades querem se colocar no mapa veneza queria continuar no mapa lá no tempo do do filme talvez a gente tivesse feito esse debate naquele momento fictício do filme eles não teriam de ter colocado catracas na entrada da cidade que hoje que teriam ponderando melhores peças essas questões associadas ao interesse de ter pessoas visitando a cidade ea necessidade ou a vontade de controlar essa esses afluxo então as disputas acontecem também no plano político já político institucional para além dessas disputas que está no plano do vivido do dia a dia desse desse dessas tensões aí entre é quem visita os lugares e e as comunidades de referência que são que são visitadas ora expulsas é pela vertente econômica hora expulsas por uma questão de espaço físico mesmo né o espaço de significado de alguns grupos locais passa passam a ter mais sentido ou passam a ser produzidos para terem sentido para quem vem de fora é um pouquinho dessa nessa idéia das das disputas a gente vê pelo menos na na imprensa o em algumas alguns canais de comunicação toda essa discussão em torno das reações da em torno do natal turismo fobia turista fobia o nome que se dê é e o o o leandro com a ackel que é outra pesquisadora de alicante escrever um artigo ano passado e eu vou aproveitar aquele artigo começar o nosso nosso papo alexandre é eles colocam algumas ponderações a esse a esse fenômeno se sim o turismo é uma tendência tem uma tendência que se expande de forma incontrolável imparável não é verdade talvez não seja verdade que essas reações é se espalhem em igual medida em todos os lugares né afinal como cláudia falava cada cada lugar com um jogo diferente às suas questões então se é assim barcelona ou veneza não significa que a idéia de reação à saturação turística da cidade de uma forma semelhante em outras partes e antes de passar a palavra para ele uma pequena pergunta eu queria de novo puxar o papo um tema que eu acho que pode ser muito interessante que quando a gente fala de mobilidades é não a mobilidade urbana necessariamente que o que nos vem à cabeça de forma mais direta né mas a mobilidade no sentido um pouco mais amplo como grande guarda chuva para entender inclusive fenômeno turístico é que não é só o fenômeno não é só o deslocamento de pessoas ou de dinheiro mas a deslocamento de idéias né então se muitas cidades no mundo inclusive no brasil na américa latina querem copiar o modelo barcelona ou querem se apropriar de chãs elas ecomoda das cidades criativas significa que a gente tem idéias circulando nessa gente tem modelos que circulam em grande medida desses modelos incorporam o turismo como pauta mas a própria reação a essa há estrelismo e talvez a gente possa entrar agora na natal da turismo fobia né acaba viajando como se fosse um movimento é equânime o movimento homogêneo em todas as partes do mundo como se de repente agora e só agora isso é importante destacar é a cidade perceberam que turismo problema e todos vamos lutar contra é o turismo a idéia de disputa volta à mesa de novo né e aí entra claro o papel da da mídia como grande avalizadora desse desse processo aí elevando eu queria pedir para você contar para nós um pouco é o trabalho que vocês fizeram com um artigos e colunas de jornais europeus pra entender como que o tema da transfobia era tratado construído difundido especificamente no ambiente europeu é nos trazendo algumas nuances e tem um termo que eles têm um conceito que eles trazem pra discutiu no artigo que a idéia de luta ideológica luta ideológica é inclusive para convencer as pessoas que turismo fobia agora é o a palavra de ordem e de repente não seja especificamente ou somente de turismo que estejamos falando pode contar um pouco para nós o contexto da pesquisa e disse possível entrar nessa nessa discussão do do turismo foi bia no contexto do espanhol e europeu pelo menos um ano passado gosto e na primeira quinzena de agosto com um nível de saturação de notícias da imprensa espanhola os meios políticos e grupos econômicos que insistiam em se converter num pacote então estrela mediática no espanhol a discussão se interrompeu bruscamente na terceira semana de agosto como conseqüência dos atentados terroristas na europa precisamente que congelaram todos os temas-chave anos meios de comunicação passaram a um segundo um terceiro plano deverá durante todo o mês de agosto é na estreia da comunicação na última tensão porque estava lá trabalhado é afim de costas estúdios opinião pública é quantitativo trabalhar bastante pra discurso sobre o estado da catalunha na zona central da costa mediterrânea espanhola em um trabalho com outros companheiros departamento de sociologia da lei anti identificamos inequivocamente um contexto social de turismo 5 em momento anterior é o imobiliário e se preparam durante los nos anos seguintes que estamos falando isso e tanto antes como depois de a crise se consolidava contexto de opiniões favoráveis ao turismo por residentes em cidades turísticas queremos que toda esta manifestação a expressão de atitudes turismo chamaram a atenção estamos a analisar la literatura pela mística ea outra um trabalho muito bonito na publicação tomadas 1.800 km costa introduzir o conceito é uma folga para financiar a restauração em barcelona fundamentalmente quando é o ano passado e este profissional é tema de uma campanha nos meios de comunicação estamos a entender que estava na irlanda holanda e turismo sob a conta que além dos problemas sociais em seus artigos de opinião e previsto no plano dos problemas sociais que motivavam que gerava um sistema turístico em primeiro lugar de manifestações públicas público de pelo menos dois anos 70 do século passado quando o marketing da antropologia da importância de poder é total e na qualidade da experiência turística em 1 70 80 90 sempre são identificados os trabalhos no centro do mundo digamos que um rechaço técnico em turismo uma quota de pessoas que está em contrato o mesmo e que são minoritárias normalmente num contexto mais amplo de estimação esta é a explicação normalmente só leva uma forma mais ou menos explícita ordenar mediante um argumento que a teoria de intercâmbio social pela qual assume e benefícios e que se perceba que os benefícios do turismo são maiores que os cortes porém uma outra em última instância vai assumir como aceitáveis os impactos negativos embargo que encontramos 11 no ano passado uma reflexão e os meios de comunicação mediante a qual separados ea câmera lenta só vi um concerto ao eleitor uma cópia para a profundidade em tentar aclarar consiste todas estas expressões atitudes que vão acompanhadas já também uma acção concreta pintadas nas paredes das casas da cidade pontuais de visualização é que tenha uma duração de 30 a 40 segundos um minuto como mais um assalto a um trem turístico é a roda de umas duas bicicletas para ampará turistas num tema extraordinária repercussão midiática imediatamente em dois pólos antagonistas é que definem a situação em termos de turismo sob a quem são os protagonistas das ações e os protagonistas dessas ações de visualização assim é que os mesmos que tampouco são precisamente as pessoas que aparecem em primeiro lugar los efeitos mais negativos de turismo - em um contexto de barcelona de tal modo que os problemas reais ao turismo como uma posição secundária ou terciária em uma discussão política ae na interpelação entre os grupos minoritários políticos que seria em entre representantes legítimos do mal-estar social gerado pelo turismo e por outro lado digamos que um bloco energético associado a subir a um bloco político é mais amplo em primeiro lugar o governo espanhol já campeão novamente brasil em ramos e espanhol definiria é conservador o governo conservador anterior a situação terminou de turismo fábio através de meios de comunicação integrada dentro de uma estratégia política de controle social para entender o que está passando na realidade senão para definir essa realidade de tal modo que a solução ao problema da implícita na definição da situação explicou é por isso uma folga e em um das pessoas que se identificam como protagonistas como enfermos principais como afectados por esta patologia expressão sul sintomas através de ações violentas que essa violência se a uma escala minúscula janeiro é um dos impactos econômicos que são ridículos em comparação com os problemas que a espanha atualmente nenhum sentido 01 uma batalha midiática das dimensões que adquiriu a partir de uma realidade empírica que essa minúscula cidade minúscula nós mas se referindo aos problemas sociais já na turismo assinou as expressões de capitalização nos grupos políticos minoritários para arranjar se defender os direitos da cidadania tsf que tá como indiferença é enorme e até dos inimigos fundamentais aconteça espanhol espanha como política opressora de um catamarã que o capitalismo como sistema igualmente o professor que limita as possibilidades de autorrealização gracyanne contexto apoio mas mais amplo encontramos pontuais nos últimos anos fundamentalmente lisboa amsterdã beneath a um caso particular de berlim me pergunto se todas estas áreas em que será articulada uma crítica suficientemente sólida e significativa como para gerar um ruído mediático prestamos atenção o problema está nos centros urbanos grandes cidades européias na história um passado glorioso a imagem do turismo são capazes de imaginar o mundo é positivo sim turismo de produção da riqueza material e bem estar social como satisfatório e que é identificar como articulado fundamentalmente através da economia turística conosco é articulado é organizado manifestações como é isso da pea plantar uma reflexão ao menos sobre por que em alguns lugares é passar algumas coisas em outros lugares mas há outras como passar nenhum dos níveis de tolerância que a gente está é uma pasta de 30 anos e em outros não fundamentalmente por concluída a 1ª exposição de turismo sob a hora mesmo independentemente de qual é a motivação inicial pela koff possuem livre terminou é fundamentalmente agora um uma expressão integrada dentro de uma estratégia de marketing político orientada a evitar e controlar socialmente um determinado espaço de discussão e ao mesmo tempo uma expressão que uma música para é projetar os interesses políticos fundamentalmente de grupos que provavelmente encontrado em turismo e integração dentro do discurso anti capitalismo mais amplos e mais antigos uma via de publicitária excelente é bom a gente já tem um conjunto de várias potentes reflexões iniciais é e aí pra pra seguir para as perguntas que já vão chegando e são várias tem um outro pequeno vídeo que a gente queria passar aqui nesse caso não é uma obra é é de ficção é um pequeno documentário na verdade é de uma organização que tem trabalhado com esse assunto que atuam no campo externo é ea gente vai passar porque nesse caso mostra a situação especificamente do caso de de barcelona é na perspectiva de uma dessas pessoas que foram expulsas né que é o início da conversa aqui com a fala da família é e na seqüência a gente volta com algumas perguntas do debate um pouco mais mas integrado aqui é então esse vídeo a a nossa colega que seu nome fez a abertura disse que está disponível em nós acho que em outubro em inglês e depois acho que vocês conseguem acessar de outra de outra fonte se quiserem o importante aqui e acho que o interessante aqui de ter esse vídeo como mais um elemento é ter a perspectiva a avó sair de um grupo de algumas pessoas que estão passando diretamente por esse problema em conjugação com os temas que a gente colocou aqui se nós víssemos esse vídeo apenas talvez tivéssemos uma uma interpretação agora ver esse vídeo discutir esses temas com base nos elementos que estão sendo colocados aqui acho que dá base para a gente fazer uma discussão em outras em outras frentes né e aí é votando um pouquinho nessa questão da da de como essas idéias e esses modelos de reação não estou colocando entre aspas aqui agora circulam é vale a pena a gente pensar um pouco na nas possibilidades inclusive as negativas desse tipo de problema se reproduzir em outras partes no brasil inclusive é e da mesma forma se esse tipo de mobilização a colega no começo falavam em criar pontes internacionais para pensar esse problema é pode transpor essas realidades de países de cidade e ganhar o terreno com a partir das particularidades do fenômeno em cada um dos lugares não foi o que eu quero dizer o seguinte faz sentido falar em turismo fobia no brasil a gente tem como transpor essa discussão nessas bases inclusive colocando essas ponderações com alexandra nos traz aqui para a realidade brasileira que hoover turismo ou saturação é um fenômeno que não é novo e não exclusiva daqueles lugares certamente no nordeste vive isso é ea gente pode pensar nos fenômenos e eventualmente batizar um pouco essa discussão a partir de outras referências é tem quatro perguntas aqui cinco desculpa chegou mais uma é em separar essas quatro algumas vão numa ideia mais de demanda de vocês é possíveis ações ou seja buscam propostas soluções e e possíveis intervenções né fique à vontade pra comentar é e uma é bem específica para cláudia tá cláudia porque é sobre fortaleza eu vou ler todas elas é então a gente pode voltar pra se precisarem para recuperar inep é duas que são mais ou menos na mesma na mesma linha néon uma do alberto viana aí quem roberto viana somente identificar se quisesse beleza está lá em cima ea outra da carolina oliveira do senac de são paulo está aqui embaixo roberto pergunta assim olha para todos você está aí vocês comentam como quiserem é o sistema o sistema oficial de turismo não dialoga com a sociedade civil organizada com os seus locais e os inviabiliza e nega o direito à cidade e à sua participação como protagonista do turismo aí a pergunta de um milhão de dólares o que você propõe para vencer essa barreira é ea outra qual o limite entre os direitos do turista consumidor e dos moradores se existe como garantimos a permanência e valorização das identidades locais ou seja não atropelando aquelas particularidades que a família colocava no começo e valorizando as especificidades existem locais onde se é possível ou seja garantia permanência valorização das identidades locais acesso a essas perguntas acho que uns são mais gerais para todos vocês comentarem um pouco eu coloco as outras quem começa tá bom bem a questão da identidade já já estava minha fala na primeira quando o turismo ea atividade turística tá é constituído por hora das metamorfoses do urbano ela já se faz sem identidade ela já se faz há razão da identidade o que sobra de identidade é uma representação da cultura que já não existe mais então começa com a transformação do comércio a transformação do comércio já expulsa público já já faz com que as pessoas que trabalham no centro que são do lugar já não podem mais frequentar os restaurantes do lugar porque os preços passam a ser preços de mercado internacional de turismo então essa população já sabe desse consumo e desse comércio que está no lugar o comércio aquele pequeno comércio que marca a identidade das pessoas em relação a formas em que o comércio é mais do que trocar um produto acaba já está acamado então o que resta da identidade com a transformação como tomou metamorfose ban já não é mais a identidade mas a representação da entidade então já não têm mais identidade para preservar o que nós estamos percebendo agora esse e esse vídeo mostra muito bem com o webm não é um problema só de barcelona existe um movimento muito forte em lisboa também existe abaixo do abaixo assinado e um grupo bastante atuante na cidade de lisboa que é o fato de que como o processo de valorização e com a crise econômica que diminui o salário gera desemprego a propriedade dessas habitações faz com que o que era antes voltado para o aluguel das pessoas do lugar passam a ser voltados para o turismo e eles ganham muito mais com isso então essa população é que está restando não é ela é expulsa também então nós estamos diante do fato de que como você vai garantir a ter nem cia delas é o fato da permanência delas que querem acompanhar pela expulsão da atividade turística já é um problema social que transcede turismo e e que já toca outros pontos não é de todo o processo de metamorfose urbana traz valorização aumento do preço do metro quadrado expulsão da população local do ponto de vista de bom queremos alguma solução não é a primeira coisa a se fazer é regulamentar o mercado imobiliário enquanto os processos de valorização trazidos como decorrência das reformas urbanas promovidas pelas alianças entre os setores políticos e aí os setores privado não for regularizado esse problema vai acontecer então a primeira solução é regularizar muito que o processo os ganhos de valorização não pode ir para o setor privado os ganhos de valorização precisam ser socializadas agora regular o mercado imobiliário significa um confronto em uma disputa de clancy é uma disputa entre os setores privados o ea população e nós sabemos que qualquer política urbana no limite último se faz contra o social aproveitar pra conforme o o alecsandro se prepara que chegou uma pergunta depois que eu fiz as primeiras talvez ele possa incorporar na resposta de não pergunta que tem um recorte talvez um pouco mais teórico da rita lá no fundo da rita cruz ela pergunta assim ela comenta assim a luta de classes pode ser uma chave interpretativa pensar turismo fobia já que falava em luta ideológica né talvez a gente pode falar de luta de classes como referência e continua sobretudo em se considerando que são as comunidades menos favorecidas as mais prejudicadas nas cidades convertidas convertidas em mercadoria para o turismo bom não é um peso para o final da luta de classes creio que é planear esta problemática em termos de luta de classes é é alimentar uma lógica do enfrentamento entre os antagonistas e me parece é que nós vamos contar mais com bruno e da atenção que será entre ambos turistas e residentes consumidores e empresários consumidores a minha que é uma pergunta sobre os limites entre os direitos das turistas e residentes que são os turistas e que não são residentes são grupos como gmail e outros porque a ocupação privada a privatização do espaço público com lá colaboração sinnott com la a protagônica de uma parte dos residentes que não necessariamente é os proprietários de grandes grupos empresariais relacionado com isto e com lacoste apontado sua inviabilização da população local declarou que é essencialmente a problemas de caráter político no contexto de uma sociedade democrática dos cidadãos em primeiro lugar em que o político tem que render contas antes 15 anos os políticos não se deve exigir responsabilidades aos políticos a mesma sensação de que muitas lojas do mundo é a função política clássica de lá os responsáveis da região do público campeão em lugar de concentrar seus esforços em proteger digamos que no contexto de um discurso social democrata em proteger o patrimônio cultural patrimônio ecológico ea própria cidadania residente dos aspectos nos desertos da lógica do mercado dinâmico do mercado local sem celular e sem anunciar essa função e em câmbio articular se como um actor que se encarrega de fomentar e amplificar os processos de mercantilização do espaço público com a aparência de um ator público com qualidade interesse o interesse privado num contexto como estavam comentando minhas companheiras de intensificação da competência entre várias cada vez mais distantes entre si o mundo é mais significativo de mobilidade residencial turística e nome na turística com um discurso para uma parte significativa da cidadania tempo uma pequena conta do vídeo a atenção é que a atenção argumentos como havia essa questiona a natureza da economia colaborativa comum é uma dinâmica social positiva que permita à economia colaborativa é esse o meu fã mesmo bairro que esconder basicamente os interesses de expansão de podemos chamar o neoliberalismo eu como como prefiramos argumentar que o problema não tinha por que simplesmente está enfrentando é completar suas enfrentas fundamentais quando um avião da casa que não era uso e grandes corporações pra cada um dentro de suas possibilidades o roubo da oficina porque se não iremos nos a nós mesmos e ao turismo todos temos turismo ambiental e ecológica gasto energético global espanha aqui se contamina com lançamentos aéreos nos últimos 50 anos o planeta como um sistema integrado que todos temos responsabilidade e que a problemática em frente ao bloco de forma cooperativa para ao menos entender o problema para entender o que é o primeiro caminho para o primeiro passo para tratar dos cachorros é e aí pra passar para o lado mas seus comentários sobre essas questões têm algumas que são um pouco mais específicas à fortaleza e quiçá o brasil em geral né a teresa mendonça que está aí cadê tereza mendonça thales que é do rio é tendo como exemplo a candidatura de fortaleza é de se tornar uma cidade do design e reflexões podemos trazer o tema desta mesa que é o direito à cidade entre ficação etc com essa ação pode valorizar desculpa validar o não direito à cidade é isso é ea outra vocês vêem algum vocês você tá cláudia você vê algum destino turístico brasileiro com potencialidade de vivenciar o que veneza barcelona passou hoje quanto ao turismo fobia no fundo a pergunta é esse o nome nós vamos reproduzir nessas bases aqui nas nossas cidades brasileiras é hoje a identificam tal relação em algum destino a quem pergunta isso é fernanda silva eu acho que a primeira coisa importante talvez a primeira constatação que a gente tem que fazer que o brasil patina em torno de 100 milhões de turistas há muito tempo né então nosso problema não é essa não é saturação de turista né o brasil em termos de d enquanto destino turístico numa ambiência mundial brasil num país amador onde é na verdade nós não temos e aí é importante realmente a gente procurar pensar de uma forma diferente o américa latina da europa porque são questões muito diferentes né quando a gente fala da europa a gente fala de um é o festejo que o estado dê realmente social é de uma democracia social conquistada de direitos nerds à saúde e educação há uma classe média forte potente né então fica complicado a gente aqui não dá pra gente pensar o brasil e pensar na espanha na verdade nosso turismo é praticamente do méxico nós temos pouquíssimo presença ainda de um turismo internacional essa é um fato então esse é o primeiro ponto segundo ponto não é que eu acho que é importante nós estamos aqui no fundo as falas nossas falas aqui dando à companhia quanto do dodô leandro thiago que está colocando também essas questões é que nós estamos falando de uma sociedade pós industrial onde as indústrias s transfiguraram então nós continuamos de uma fala de uma sociedade de uma indústria que trabalha com o intangível que trabalha com o simbólico então estamos falando de uma indústria cultural de uma indústria do turismo e de membros da comunicação porque na verdade quando a gente está falando aqui é de um processo de cidadania e direito à moradia o que dizia lá o nosso nosso colega de barcelona é os pequenos não me incomodam a questão são os grandes então nós estamos falando de uma indústria que essa vem invadir domina não é e ela realmente é expulsa nós temos processos diferentes mais engraçado porque nós somos expulsos também e talvez especialmente é tanto pela especulação imobiliária colocada eu acho que é uma falha fundamental da dafne porque na verdade por exemplo fortaleza neste momento é construindo o plano diretor mas na verdade esse plano diretor vai frontalmente contra o plano fortaleza 2040 que pensa a cidade pra 2040 e pensa com inclusão mas na verdade na disputa da especulação imobiliária o plano diretor está fazendo uma ocupação e uso do solo completamente é excludente da população e é isso que vai que vai acontecer então saúde um campo de disputa onde as indústrias levam a melhor o pequeno está abandonado porque pela temos políticas públicas e é preciso realmente xing política pública de política de governo em política de governo em política de governo em política pública é uma concertação da sociedade civil não é é dos governos em torno de causas que são é voltadas à função social da propriedade né as questões que envolvem realmente a vida na cidade a vida do território direito à cidade o direito ao consumo cultural eu acho que também se nós analisarmos no caso do brasil a ausência de transversalidade entre as políticas de turismo e cultura eu diria ea dois ministérios que nunca começaram historicamente e eu antes de ontem nosso presidente temer a china mais uma vez a morte do ministério da cultura com uma nova medida provisória que acaba com o fundo nacional de cultura para criar o fundo nacional de segurança pública no país é um crime o que está acontecendo nesse momento do brasil é importante a tecla leandro acompanhe porque se nós estamos falando de um projeto de turismo que é de inclusão que é de fomento à diversidade cultural que é de sustentabilidade a palavra sustentabilidade apareceu aqui que é de inovação se nós não temos políticas de cultura se não temos uma política realmente de fruição cultural né é eu não posso não pensar na figura do gat né que com 37 anos resolveu sair pela itália e viajou dois anos pra criar a ambiência para pensar para criar então turismo como o ato de criação como experiência de contemplação que me faz criar ele passou dois anos viajando pela itália hoje as pessoas seguem os turistas os caminhos do btt né agora o que eu tô dizendo com isso é que há 60 anos atrás celso furtado dizia o seguinte ter ou não ter direito a criatividade eis a questão no livro chamado cultura e desenvolvimento em tempo de crise fazem 70 anos que o celso furtado não é nosso grande economista eu acho que a gente tem que pensar com a cabeça latino-americana nos dizia nós não teremos direito a criatividade nós não teremos repertório as indústrias culturais estão ganhando o jogo né nós precisamos é proteger o pequeno da sanha da grande indústria porque essa vai acabar ela vai destruir o pequeno ela vai destruir nossas fontes de criatividade e nós vamos virar consumidores passivos de produtos é exógenos não teremos um projeto de desenvolvimento endógeno pro brasil nossa tentando se eu voltar falou isso certíssimo nós estamos no caso aqui na américa latina e vitimizadas pelas indústrias culturais aí é tem que lhe restou da seca kline não podemos mais falar de identidade temos que falar de culturas híbridas né na verdade nós vamos viver no mundo de onde as culturas estão realmente ibrisa dadas agora o que ele fala quem é cidadão é o consumidor não é então essa é a realidade do méxico essa realidade da américa latina essa etapa do brasil quem tem acesso ao consumo não é quem é que realmente é consumidor cultural quem é protagonista com o ministério que está aí o comité turismo está aí com a situação e que o brasil está vivendo estamos vivendo aqui uma situação dramática que as cujas cujas conseqüências dos impactos dramáticos fortaleza está festejando voltando à fortaleza pergunta agora vai receber um milhão e meio mais de turistas por causa do rubi klm é fosse gol dramático para fortaleza dramático para a sétima capital mais violenta do país não há infraestrutura para isso não há formação pra isso não há uma graduação em turismo no ceará nenhuma graduação nada tem um mestrado que estava sobrevivendo com muitas dificuldades os governos consideram que investir em informação é gasto não é investimento formação não vale nada no brasil uma formação quer dizer investir no software não vale nada então você cria equipamentos hardware cimento cal e isso não vai na verdade transformar as realidades monstruosas não é que envolve o esmagamento do pequeno o izma exclusão de quem está no território cidade gente já identificadas na cidade aonde a população foi expulsa pelos governos é o caso do dramático do pelourinho em salvador não é de são luís do maranhão acabamos com o centro da cidade do rio de janeiro fez isso também não é em nome de projetos magníficos espetaculosos construção de ícones vamos copiar bilbao vamos fazer o museu do amanhã tudo isso é feito e é em nome de uma destruição não é das culturas locais da ausência de políticas públicas é dramático o cláudio show é eu vou aproveitar e se essa fala da claudia é porque vem uma pergunta específica então é a possibilidade de uma candidatura da cidade à a cidade do design é um caminho interessante ajuda nessas nesse combate é bem eu quero evitar às vezes eu às vezes eu tendo a ser maniqueísta mas é que eu sou muito ariano suassuna eu sou muito armorial às vezes eu vejo deus o diabo tão claramente mas é coisa de nordestino né deve ser por sinal essa expressão na china é muito engraçado porque não existe a expressão sul da china né só existe não deixando então vocês são o sul da china me perdoe neto brincando aqui é pra dizer o seguinte que a gente realmente tem que dar complexidade todas as vezes que eu tento que eu tendo a ser maniqueísta eu penso o seguinte nós precisamos da complexidade e édgar morra mesmo a pensar de uma forma morrone ana não é uma visão de a lógica de que essas forças são todas atuando ao mesmo tempo e que a gente tem que ter clareza delas pra intervir a candidatura faz sentido é legítima não é ela também vai dar uma visibilidade da nossa cidade vai dar possibilidade talvez de acesso á a a intercâmbios interessantes a experiências que podem ser aprendidas eu participei um pouco desse produto esse projeto na época da secretaria da economia criativa agora o meu sonho é da 1ª criarmos uma chancela brasileira porque eu considero que a chancela da unesco é importante mas ela é ela tem uma visão de franquia que é totalmente pasteurizada o brasil deveria estar pensando cidades criativas com a sua visão de cidade criativa desenvolvendo uma epistemologia sua linda como diz nosso boaventura sousa santos né a gente é capaz de pensar o que é o que deveria ser uma cidade criativa e não simplesmente queremos concorrer a chancela da cidade criativa de paris mas eu estou ajudando nesse processo fortaleza porque em nome dele nós vamos discutir nós estamos reunindo os designers nós estamos criando conexões entre o artesanato do meu estado se é o estado feito à mão seja deve ter ouvido falar no méxico pedido celeiro não é que já chegou ao lugar graças aos irmãos campana a um diálogo importante entre as artesania e também as indústrias do design que a gente tem que fazer lina bo bardi falava nisso não é é um projeto da linda dos anos 60 não é que o brasil vai ser o campeão do design do mundo o brasil podia ser né nós temos potencial para sermos melhor que milão seus melhores do que milão mas na verdade nós não conseguimos pelo temos políticas públicas porque na verdade nós não temos nenhum uma um ecossistema favorável para que os pequenos possam florescer talvez a idéia da candidatura possa nos ajudar mas na verdade ela não resolve essa questão eu penso que nós estamos realmente talvez entrar no sistema para criticá lo para na verdade construir de um outro lugar eu acho que quando eu olho a experiência da austrália que também é surdo é o problema dos aborígines é o mesmo problema dos nossos dos nossos mestres da cultura popular do nordeste não é eles são vítimas dos atravessadores né eles produzem uma criatividade incrível dessa américa é latina maravilhosa né e que na verdade quer ver a na etapa da criação aquele que produz a criação ele é o mais é diria um menos prestigiado dentro dessa dessa cadeia não é desses setores turísticos e culturais não é você ver 11 um artista que está lá no cariri estava lá esse final de semana numa discussão exatamente sobre a festa do pau de santo antônio porque junho um mês importante para o nordeste nós temos uma festa fundamental essa festa ela é registrada pelo iphan ela é patrimônio imaterial brasileiro entanto é totalmente apropriado pelo prefeito de formas diferentes a política vem está a política partidária e apropria festa não é ela vai querer ver dividendos eleitorais ela vai é demonstrado espetaculariza ação no entanto ela não vai dar qualquer apoio para que as expressões que envolve aquela festa permaneçam a festa vai virar alguma coisa para inglês ver não é então essa discussão sobre patrimônio cultural ela é essencial para o brasil não é enquanto a europa conserva suas catedrais seus centros históricos de forma a cuidar daquela galinha dos ovos de ouro o brasil está todo destruído porque também o dinheiro do iphan foi retirado para essa pra esse fundo da segurança nós estamos tirando dinheiro do nosso património edificado para comprar a arma equipamento bélico para combatermos digamos sua visão não é a violência brasileira quer dizer nós estamos destruindo a sorte é que o brasil tem um património imaterial que não edificado são as festas são saberes são os fazeres são as memórias seculares tradicionais isso aí também vai sobrevivendo no limite da morte né ea gente vai pedindo pequenas políticas pequenas ações tudo isso sem apoio apesar dos governos então realmente é tudo bem complexo a nossa relação é com uma política governamental é que é até capaz de comprar a idéia da candidatura mas que na verdade não compreende não é que essa cidade criativa do design só pode acontecer se o méxico espedito seleiro sobreviver né essa esse é o impasse que além do bard dizia esse país o dia que juntar à sua cultura tradicional popular com o design do estrela ninguém vai ganhar do brasil é bom eu acho que todas as falas são bem contundentes né acho que elas em se encerram um monte de reflexões aqui feitas e nos projetos pra outras tantos é eu vou pedir cláudia partindo do princípio que só fala se estender um pouco mais vou pedir pra eles não foi ótimo só pedi pro pau leandro ea família se puder fazer uma fala final de algum assunto que acharam que vale vale destacar a gente se encaminhando para o final da nossa seleção pode ser efêmero não foi bem do ponto de vista da produção do conhecimento não existem verdades absolutas e as existem aproximações para apreensão do mundo e nós temos recortes disciplinares esses recortes disciplinares também propõe a conteúdos para pensar a realidade então do ponto de vista da geografia e do ponto de vista de pensar a cidade como obra civilizatória produção da sociedade e nada mais do que a vida então as cidades não decidem nada quando nós usamos os termos do ponto de vista da geografia cidade competitiva nós estamos encobrindo as estratégias políticas e de classe que decidem a cidade não é sujeito sujeito à sociedade então quem decide então quando a gente fala em cidade competitiva nós estamos escondendo os sujeitos que definem a cidade competitiva e quando nós estamos discutindo candidaturas de cidades nós também estamos do ponto de vista da geografia e encobrindo o destino de usar as cidades como negócio de vender as cidades no mercado internacional deste ponto de vista não existe direito a cidade vai existir direito ao lucro direito à venda direito ao turismo como consumidor mas jamais direito à cidade então eu acho que nós estamos numa encruzilhada em que o processo que desvenda a cidade nas suas contradições que desvenda o fato de que o direito à cidade só é possível quando a sociedade define o que ela pretende que seja vida urbana aí é um caminho para pensar direito sabe por enquanto não existe nenhuma possibilidade e então o que nós temos é produzir uma pseudo cultura para se vender no mercado internacional se vêem as comunidades locais com uma cultura pasteurizada se vende os signos de uma cultura se vêem os signos do do gosto que a gastronomia é algo que diz respeito à cultura mas também foi normatizado homogeneizada descaracterizada a gastronomia então ela mora gente vende ajuda a vender então já que o tema direito a cidade do ponto de vista da análise geográfica esse direito a ansiedade hoje em dia está muito distante eo jeito de chegar a ele é deslocar a ua análise daquilo que é o objeto que se torna sujeito do sujeito que se torna objeto com isso quero dizer a cidade não é sujeito e objeto ela não decidi quem decide a sociedade e quando a gente usa a cidade como sujeito é a sociedade com seus desejos com seus conflitos que é assumir que sombreada que é ignorado então esses álibis que serve para vender cidade não promovem direitos ela ao contrário elas destituem a população dos direitos e transforma a cultura as ações dessa sociedade em algo passível de ser vendido então pra ela ser vendida ela tem que estar destituído do seu caráter real só existem direitos quando eles surgem da prática o norberto nobel escreve que o direito surge da prática das condições históricas na medida em que existem relações entre os sujeitos o professor a da adac da fundação francisco mascaro as a prolongando a obra do pachuca anos são todos os filósofos do direito diz que no capitalismo inaugura-se o mundo de instituições que sustentam práticas de exploração o direito assim o direito à cidade ele é contrário a qualquer prática de expropriação já o direito ao turismo alto que é o direito de desfrutar espaços e tempos de lazer é tornar mercadoria o espaço o tempo do lazer não é então casa turista é um possível consumidor de alguma mercadoria não é e se produz uma ideologia exatamente para vender esses espaços e se não quer dizer que o que esse ser que eu acabei de dizer seja o único caminho possível para pensar mas é um caminho possível pra pensar situação que nós vivemos hoje o que existe no brasil na américa latina que nos une a todos é o fato que não existe direito cidade pra ninguém não é nem pra nós aqui da américa do sul da américa nem pelos europeus não é porque tudo virou uma grande tudo virou mercadoria tudo é para si só que no brasil nela os países como nós somos países de de uma urbanização dependente portanto de predatória os problemas são mais graves não é mas no geral todos eles vivem a destituição do urbano que significa dizer que o mundo vive hoje a destituição de uma vida urbana então se não tem mais a criação da vida o que sobra sobra uma invenção da criação ea invenção da criação essa pasteurização que nós estamos vivendo daí o fato de que o próprio lipovetsky diz que hoje em dia cada um é militante de si mesmo então o outro pra nós não existe a menos que entre em competição com ele então nós vamos ver na competição que é a destruição total então as cidades competem por o que quer dizer primeiro que nessa idade é uma é uma classe dirigente é uma política que compete para ser melhor que o outro na venda do seu produto a universidade não dialoga com a outra ela compete com a outra pra ganhar mais dinheiro então nesse nível de competição a ser avassalador não tem direito pra ninguém a não ser na condição de consumidor é um membro tomando um pouco lá a idéia de que é ser no que se pode fazer para melhorar lá lá lá a situação eu diria que é o nó na constituição prática objetiva que todos podemos participar e se em melhorar e mostrar o campeão nesta formação em termos turísticos que está no corredor nos outros anos os mesmos para john podemos nos ver a estudar e cursar estudos formais que também é também aprender nós podemos educar se conseguimos criar espaços de diálogo e discussão entre a caminhar opiniões de pessoas grupos actores sociais com interesses também diferentes e com uma disposição acordo anunciar coisas conseguir também uma segunda venda isso não é só economia turística economia imobiliária sem pagar impostos se chama economia da economia e da própria de países avançados que temos de interiorizar todos amb e cada um de nós outros aumentar nos trará diferenciada da responsabilidade das autoridades políticas pensando por seu compromisso na luta contra a informalidade avião da economia turística e se desvincular da economia imobiliária especialmente da mulher informando edson urbanização turismo se presta especialmente a gerar dinâmicas de informalização que são regressivas para desarranjo ele estar social questionar se é necessário reduzir marketing turístico cidades como amsterdã europa estão morrendo de êxito as mesmas autoridades que fomentaram uma competição uma espécie de ontem os líquidos das cidades turísticas de litém europa onde participam londres berlim barcelona roma acabado por chegar a um ponto em que há maiores problemas sua obra como redução do problema também necessariamente deve ir acompanhado crew alternativas bem estar social o problema que é historicamente ok historicamente a identificá los as críticas são mais ou menos sólida problemas e dificultar para pensar em alternativas arroyo no arranjo social um grupo maioritário entendendo que nos movemos num paradigma político é de simpatia pelos ideais democráticos independentemente de qual é a variante do modelo democrático que não tenhamos uma cabeça e que portanto é aqui os modelos arranjo com os que alcançam digamos um galo de legitimação o suficientemente amplo pois não devem ser considerados e as alternativas no rio nem tampouco 1° e legitimação social suficientemente significativo creio que deveriam manter-se cumprindo a sua função de crítica de alternativa eu acho que deu pra finalizar então nessa sessão dá pra gente perceber que discute turismo da cidade o turismo urbano não é exatamente discutir turismo urbano ou seja pensar apenas no turismo que acontece na cidade a gente dá uma condição urbana que nos envolve a todos não interessa se a gente mora em cidades grandes de são paulo do brasil do interior do país está falando de uma realidade que vai se expandindo cada vez mais independentemente da forma que isso assuma e o turismo está aí colocado nas suas várias formas explícitas ou implícitas como economia submergida esse é pra gente discutir nas escalas que sejam aquelas é que nos contemplem né e priorizando as discussões pensando sempre nós nos matizes que isso toma em cada uma das situações é pra gente também não é importar as nossas reflexões a gente pode e tem capacidade e deve construir as nossas próprias então aproveitando se 30 segundos finais gente eu queria antes de finalizar a agradecer a na família cláudia eo alexandre por vim aqui pra se disporia a a entrar nesse debate se às vezes é difícil a gente conseguir colocar todas essas idéias em tão pouco tempo mas acho que serve de estímulo para quem é estudante porque há gestor aqui nessa nessa audiência agradeço a todos virem de sucesso pelo espaço pelo convite e pela articulação que estimulam e incentivam com a universidade que é de onde eu venho é e desejo um bom almoço a todos obrigado.

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Mogi das Cruzes:

Constance Osborn, New York: Lower Manhattan at 60 West Street (main campus). Ananindeua: Juilliard School, Lincoln Center for the Performing Arts, Manhattan; 2007.

Joanna Middleton, Livingston. São José de Ribamar: York College, Jamaica, Queens; 2016.

Savannah Copeland, 4th Walk, East zip 10009. Várzea Paulista: Orange County Community College; 2014.

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