University of Rochester - Olá! Eu sou Cristiane Amarante, arqueóloga, e o nosso tema de hoje é: como se tornar um arqueólogo ou uma arqueóloga. No vídeo de hoje, eu vou dar para você 10 dicas muito importantes se você quer se tornar um arqueólogo ou uma arqueóloga. A primeira dica: você pode começar fazendo uma faculdade de Arqueologia, que nós chamamos de graduação. Não são muitos cursos no Brasil; nós temos em torno de 10 cursos. Depois no link da descrição vocês vão ver alguns textos e alguns links pra esses cursos caso você queira se se interessar e estudar mais sobre o assunto. Dicas super importantes: existem cursos em universidades públicas e em universidades particulares. É importante você pesquisar: o nome dos professores, o corpo docente, quem dá aula nesse curso, e a grade curricular – quais são as disciplinas, as matérias, o que você vai aprender nesse curso. Porque um é muito diferente do outro, e qual assunto te interessa mais? Quais pesquisadores que dão aula nesses cursos pesquisam coisas que têm mais a ver com o que você gosta? Então, isso é muito, muito importante. Segunda dica: hmm, mas eu não sou formado em Arqueologia, e tenho muita vontade de ser arqueólogo ou arqueóloga. O que eu faço? Você pode fazer um mestrado na área. Bem, o mestrado vai te dar o título de arqueólogo ou arqueóloga. Você vai escolher um tema de pesquisa e com a graduação que você fez, que pode ser História, Geografia, Biologia, Arquitetura ou qualquer uma outra, você vai poder fazer um curso de Arqueologia. Você pode aproximar ao máximo de temas que você já vinha estudando na sua graduação. Então, se você é um engenheiro, estudar coisas parecidas, arquitetura, estruturas, ou não; outro assunto pode te interessar e você vai se aprofundando e estudando, mas pode te dar o título de arqueólogo ou de arqueóloga. Terceira dica: doutorado. Então, você com o mestrado, ou às vezes um doutorado direto, você pode se tornar um arqueólogo ou arqueóloga. Mas você pode fazer isso caso você queira dar aula na universidade, se tornar um pesquisador ou uma pesquisadora, ou se você, como eu, gosta muito de estudar também. Mas se você já tem um mestrado em Arqueologia, você já é arqueólogo ou arqueóloga; não precisa ter o doutorado para ter uma titulação. É um conhecimento a mais que o que você já vinha estudando antes. Quarta dica, super importante: cuidado com as especializações! Elas existem em algumas universidades particulares, mas essas especializações não dão o título de arqueólogo ou arqueóloga. “Oh, mas eu quero muito fazer”! Eu indico em duas situações: uma, você é um técnico que já trabalha na área em algum laboratório de arqueologia, ou auxilia algum campo de arqueologia de empresa ou universidade, e quer se especializar um pouco mais, entender melhor, mas não precisa do título; ou você tem interesse em fazer um mestrado ou doutorado na área, mas não se sente seguro pra ir direto pra um mestrado ou doutorado e quer um conhecimento antes. Nesses dois casos, eu indico. Mas saiba que não tem título de arqueólogo se você tiver uma graduação em outra área que não seja Arqueologia e vá fazer uma especialização. Quinta dica, super importante: leia, leia muito sobre o assunto; mas leia textos confiáveis. Assista vídeos também; vídeos confiáveis. São feitos por algum arqueólogo ou arqueóloga? Estão ligados a alguma instituição científica? Muitos vídeos de Arqueologia e textos de Arqueologia são ligados ufologia, aventura... Então, cuidado com o que você lê, ou estuda, ou assiste na internet. Procure fontes confiáveis sempre. Sexta dica: converse com profissionais da área. É importante para qualquer área que você queira estudar. Mas você quer ser um arqueólogo ou arqueóloga? Pra você entender quais são os assuntos, que cursos você pode fazer, e conhecer mais sobre a área. Então, essa é uma dica muito importante. Sétima dica: você pode ser um voluntário ou uma voluntária. Onde? Em alguma fundação, museu ou empresa de Arqueologia. Conhece a pessoa? Então, se disponibilize lá, tenha um pouco do seu tempo como voluntário. Você não precisa seguir um horário; você pode ir no fim da tarde, no começo da manhã, num sábado, num feriado, mas se aproxime da área o máximo possível. Eu comecei como voluntária num Instituto de Arqueologia, e essa experiência foi super importante pra mim, para o que eu tenho hoje como profissional. Oitava dica: estágio. Existem estágios remunerados e estágios não remunerados. De novo, onde eu posso fazer um estágio? Em um museu, em uma empresa, em uma instituição, uma fundação, um instituto que trabalhe com Arqueologia. Então, seja um estagiário remunerado ou não remunerado. Aí você vai ter uma carga horária, mas vai ter alguém te acompanhando, depois você tem um certificado do que você fez e pode ser muito importante pra você lá no futuro. Nona dica: você pode participar de congressos, encontros, seminários, seminários, mesmo sem ser um arqueólogo ou uma arqueóloga. Também é super importante pra você conhecer profissionais da área, comprar livros sobre o assunto, e ouvir as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no nosso país. Dica super importante. Para alguns encontros desses, você tem que ser filiado a alguma instituição. Em outros, de universidades, eles são abertos para estudantes que queiram conhecer mais sobre o assunto. E décima dica, super importante pra qualquer área, mas... seja muito persistente, porque às vezes as coisas não vêm rápido. Às vezes demora, é um processo um pouquinho longo. Mas chega lá. Aqui na descrição desse vídeo você vai encontrar alguns links para textos, instituições, que você pode se informar melhor e conhecer um pouco mais da área e como você pode ser um profissional da Arqueologia. Se você ainda não é inscrito, se inscreva! Se você é inscrito, você pode clicar lá no sininho pra todas as vezes que entrar um vídeo novo você ficar sabendo que esse vídeo novo chegou. Dê o seu like no vídeo, que também é super importante, e curta a nossa página lá no Facebook “Arqueologia Alternativa”, e até a próxima!.
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Ibirité:
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Sue Stokes, Onondaga. Tucuruí: The Queens Center; 2018.
Charlie Johnson, Mosco Street zip 10013. Ipatinga: The College at Brockport; 2020.