Artigo De Uma Lei

Touro College - Trabalho, estudo, dou duro o dia inteiro; FIFA tem privilégio ainda rouba o meu dinheiro. Trabalho, estudo, dou duro o dia inteiro; FIFA tem privilégio ainda rouba o meu dinheiro. Trabalho, estudo, dou duro o dia inteiro; FIFA tem privilégio ainda rouba o meu dinheiro. Trabalho, estudo, dou duro o dia inteiro; FIFA tem privilégio ainda rouba o meu dinheiro. Trabalho, estudo. É bom que o povo brasileiro caia na realidade, onde a liberdade de imprensa não existe mais. Hoje perdi minha mãe, que faleceu, amanhã serão vocês também. Meu nome é Marina Mattar, eu sou do Comitê Popular da Copa de São Paulo. O Comitê Popular da Copa existe em todas as cidade-sede do Brasil e a gente se articula em uma rede nacional, que se chama Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa. Cada Comitê tem a sua organização local. Aqui em São Paulo a gente se organiza de uma maneira, em outros lugares pode ser diferente, mas a gente tem linhas comuns e pautas comuns, reivindicações concretas e uma crítica, e um discurso comum em relação à Copa. E foi junto com esses Comitês populares que a gente declarou, em Dezembro do ano passado, o Dia Internacional de Lutas contra a Copa, que é o 15/Maio. A gente conseguiu esse Ato por meio de um julgamento. O Comitê aqui de São Paulo é uma articulação de movimentos sociais populares, coletivos políticos, ativistas autônomos - horizontal. Desde Dezembro a gente está na construção desse dia, que já está o maior sucesso. Atos descentralizados... hoje um ato cheio. Espero que dê tudo certo. Primeiro que a questão não é: "vai ter ou não vai ter Copa". A Copa já está acontecendo, a Copa já fez as suas vítimas - 10 operários mortos, 250 mil pessoas despejadas de suas casas. Então, a gente já tem ai as violações da Copa, elas já aconteceram, então a gente está na rua na tentativa de remediar o que já foi feito e o que ainda não foi feito. Mas a Copa ainda não aconteceu, os trabalhadores ambulantes ainda não foram completamente impedidos de trabalhar durante a Copa. A população em situação de rua - ainda existem alguns por ai, e eles podem ser varridos. Então a gente está aqui para que estas coisas que ainda não aconteceram não aconteçam e, as que já aconteceram, como as vítimas despejadas, quem já faleceu, tenha os direitos do Estado de volta. Para que quem já foi despejado tenha uma casa, quem teve um parente morto receba alguma forma de indenização do Estado. O nosso grupo é a Auditoria Cidadã da Dívida, eu sou do Núcleo São Paulo, vocês podem conversar comigo. Quem quiser pode conversar com a gente e a gente está disposto a dar palestra, dar explicação, porque a gente quer conscientizar a população sobre isso. Isso aqui é o maior ralo de verba pública do Brasil. 42% do dinheiro do país vai para grandes banqueiros e grandes grupos de investimento, e isso está totalmente errado. Esse dinheiro tem que vir para a população em forma de serviços públicos. Em 2009, foi feita uma CPI dessa dívida e ela levantou um relatório de mais de 900 páginas de ilegalidades dessa Dívida Pública. A gente quer abrir a caixa preta e olhar o que que é ilegalidade, o que que é fraude, porque a gente só quer pagar o que a gente realmente deve. O que a gente não deve, a gente não quer pagar. Isso é injusto com a sociedade. É dinheiro que sai do pobre e vai para o rico; é um Robin Hood ao contrário. Isso aqui é um colete; eu sou metroviário. Faço parte de uma corrente que se chama Metroviários pela Base. Isso é um colete que o nosso Sindicato fez para a campanha salarial que a gente está entrando agora; está em processo de negociação. E a gente, além de reivindicar questões da nossa categoria nessa campanha, queremos dialogar com estas questões que estão pegando tanto o país. Não tem como se desligar da Copa. A gente tenta reivindicar algumas bandeiras que foram expressas nas jornadas de Junho do ano passado; várias questões sociais, em que o transporte era o grande elemento, na verdade, das principais reivindicações. "Transporte padrão FIFA" faz uma alusão a isso. Porque a gente é totalmente contra copa - um evento que está a serviço do lucro das grandes empresas, que é um desvio de verba pública para enriquecer grandes grupos capitalistas, enquanto a população sofre. E para a gente, como trabalhador, é fundamental se colocar do lado da juventude, da população. E acho que, se alguém pode questionar os gastos da Copa, são os trabalhadores, fundamentalmente os do transporte. Acho que a juventude fez mobilizações de massa no ano passado, como não se via há muito tempo no Brasil. Agora, o que faltou, no nosso ponto de vista, foi a classe trabalhadora ter entrado junto nesse processo. Porque se conseguirmos confluir o movimento operário junto com a juventude nos dias de paralização, não só lutar - porque temos Sindicatos que lutam só pelo interesse dos trabalhadores específicos, como salário - tudo bem que são instituições corporativas, mas, se os Sindicatos se colocam na luta por reinvindicações do povo e da juventude, com lutas concretas como a paralização nacional, acho que é a única forma de construir um movimento capaz de questionar de fato essa política da Copa e começar a construir uma saída para melhorar as nossas condições. Quem trabalha no Metrô e quem pega o Metrô todo dia sabe que a situação é calamitosa. Diariamente - eu trabalho na Estação Sé - eu atendo dezenas de pessoas que passam mal no Metrô. Está cada vez pior a quantidade de panes, saiu até nos jornais. Mesmo o Metrô camuflando, diminuindo os dados, a quantidade de panes vem aumentando exponencialmente no Metrô, e ruma para uma situação calamitosa. Ou seja, se não tiver uma mudança drástica no padrão de desenvolvimento do transporte público, a saída, daqui para frente, é cada vez mais caos. Só que o Estado pode usar isso, como ele sempre fez, historicamente, os governos, não só o do PSDB como também o do PT, para se aproveitar da baixa qualidade do serviço público para privatizar. Aconteceu já com a Linha 4, Amarela, e nas outras linhas está sendo discutido. E isso é um risco que tem que estar colocado no transporte público Ou seja, achar que a saída seria privatizar e não - que é o que a gente considera - estatizar todo o transporte, agora, colocar tudo isso na mão dos trabalhadores. No momento em que a gente controla os fundos do Metrô, a gente, junto com coletivos populares, organizações de bairro, a gente pode decidir para onde vai o dinheiro. Porque o dinheiro é roubado não só nessas grandes denúncias de corrupção, de trens, etc., mas nas menores coisas: maçaneta, cartaz, reforma do telhado, tudo. A terceirização come solta no Metrô, por exemplo, o caso mais gritante é a limpeza, porque o Metrô de São Paulo é considerado um dos mais limpos do mundo - e é mesmo. Agora, quem mantem isso são os trabalhadores terceirizados que vivem em condição de trabalho semi escravo, totalmente sem nenhum direito trabalhista. Uma trabalhadora que, se faltar com atestado médico, tem mais de R$ 200 de desconto no salário. E não é porque não tem dinheiro. Porque esse dinheiro tem e é dado para as empresas terceirizadas, que inclusive tem associação com a direção do Metrô. Ou seja, é uma roubalheira de todos os lados. Eu acho que são duas coisas. Primeiro é que todo mundo tem que lutar pelos seus direitos. A gente só vai mudar alguma coisa quando a gente está na rua. E Junho do ano passado mostrou isso. A gente barrou o aumento da passagem de ônibus. Mas isso não é o suficiente. A gente tem que unir as nossas lutas, para sermos mais fortes. Tem muita luta hoje, mas cada um no seu canto. Vamos unificar as lutas. A gente, por exemplo, tem que começar a discutir a possibilidade de uma greve geral, em que todos os trabalhadores, todos os movimentos se unam para unir as forças, porque ai a gente consegue ser mais forte do que o chamado “mercado”, os bancos, os poderosos capitalistas, não é? Porque se a gente se une, quando a gente está cada um no seu canto não é suficiente. O nosso lema é que em primeira mão tem que vir a saúde, a educação, moradia e transporte, por isso que a gente está aqui, porque a gente sabe que existe dinheiro, a Copa mostra isso, que existem Bilhões para esses projetos. Então não tem desculpa para a população trabalhadora não ter os seus direitos. Então, a gente está aqui para reivindicar os nossos direitos. Vai ser difícil impedir uma Copa. Boa parte do dinheiro já foi gasta, mas a gente quer a abertura das contas, a gente quer saber para onde que foi esse dinheiro, e a gente sabe também que não acaba aqui. Vai ter Olimpíadas daqui dois anos. Vão mais Bilhões, não é? Eles vão reconstruir os mesmos estádios de novo... E a gente quer reverter essa prioridade. A gente quer colocar essas prioridades de cabeça pra baixo. Hoje é Megaeventos, que serve para as empreiteiras, ou o pagamento da dívida, que são centenas de Bilhões para os bancos, o sistema financeiro, e a gente tem que lutar todo dia para conseguir os direitos básicos. Eu acho que o impedimento dela ser realizada já é meio que impossível, já está meio que dado que a Copa vai acontecer no Brasil. Eu acho que agora é um momento importante para que a gente possa chamar a atenção de todo mundo para as violações de direito que estão acontecendo no Brasil e de quais estão sendo as prioridades dos gastos públicos do Estado Brasileiro com a população com a chegada dos Jogos. E que não termina aqui, já que tem Olimpíadas também em 2016. Eu acho que a gente tem que continuar esse processo intenso de mobilização, mais categorias de trabalhadores entrando em greve. Já tem os professores da USP, que também já estão se mobilizando, assinalando um processo de greve também. Então acho que é isso, não tem muito segredo. Acho que é continuar se mobilizando e aproveitar esse período em que os holofotes estão voltados para o Brasil. Pra mim a Copa não estaria acontecendo. Mas eu acho que a gente pode fazer é intensificar as manifestações agora em Maio intensificar em Junho, divulgar bastante. Tem um documentário que está agora na internet, que tem no youtube, que fala um pouco sobre essa questão, fala o que as mulheres tem a ver com isso. Temos alguns colegas professores que estão passando nas escolas também para colocar não só a questão da prostituição, mas a questão das mulheres estarem sendo desalojadas por conta desses Estádios. Tem que dar conta de toda uma estrutura para a família, porque elas também são afetadas diretamente por esta questão da Copa. Eu acho que é isso. Temos que estar na rua agora em Maio, tem que estar na rua em Junho, e a gente não pode deixar essa pauta morrer porque a gente ainda tem 2016, isso vai continuar até 2016, com as Olimpíadas. Eu acho que primeiramente tem que ter a questão da conscientização, das mulheres saberem que isso não é aceitável, que a gente não pode aceitar, e principalmente a questão social, porque não foi uma questão individual que intensificou essa questão dos abusos no Metrô. Houve pessoas marcando eventos para dar rolezinho no Metrô para encoxar as mulheres. Isso não é qualquer coisa. Então não é uma ação individual. Isso só comprova mais ainda que a questão é social. E que não vai ser individualmente que a gente vai resolver isso. Acho que é pegar e levar essa pauta. No Metrô as meninas da Conlutas, outros coletivos, acho que a Nova Democracia também, pegou e parou o Metrô fazendo uma espécie de manifestação dentro do Metrô, entregando panfletos para as mulheres, colocando essa pauta. E eu acho que até muitos homens pararam e falaram “realmente, não tem como aceitar isso dai”. Enfim, eu mesma no Metrô, várias vezes passando por esta situação, tinha homens que iam e falavam, “moça, quer sentar aqui." Isso dai só comprova como a questão é social e como tem uma ideologia ai que está por trás disso. A questão mesmo de que a mulher é mercadoria, a propaganda, enfim. A melhor mensagem tem sido essa né: “Copa pra quem?” Justamente, acho que o chamado do ato já diz tudo não é? “Copa pra quem?”.

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Indaiatuba:

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