Exame De Hiv Indeterminado O Que Significa

Christie's Education - Então com vocês, Cláudio Pinhanez! Bem vindo, Cláudio! E ele nem é japonês, né? Essa relação com o Japão toda... Muito prazer, viu? Bem vindo Bem vindo, fique à vontade. Quem mais? Uma pessoa que ela é gerente do projetos de inovação telefônica. Ela trabalha a mais de vinte anos em inovação. Centro de inovação. O que é? Isso aí... Como se eu não tivesse falado isso, eu não falei isso? Falou, falou. Perdeu Perdeu Desenvolvimento de negócios em ambientes de telecomunicações Bom, ele vem contar um pouco pra gente essa história ai de Águas de São Pedro que é a cidade Uma loucura, uma cidade inteira conectada Sim, pelos projetos da Telefonica. Vem pra cá contar isso pra gente E com vocês Antônio César da Silva Santos, bem vindo! Bem vindo Antônio. Prazer, fique a vontade, viu?! Quem mais, gente? A terceira pessoa que a gente vai chamar agora Chama-se Pedro Oliveira. O Pedro se formou em Marketing e foi trabalhar com comunicação, em paralelo ele fazia uns trabalhos voluntários com a Teto, uma organização não governamental chamada Teto. Ai um dia ele falou assim: o paralelo não vai ser mais paralelo o paralelo vai pro oficial e ai foi parar no Teto mesmo! Hoje ele trabalha lá na diretoria de comunicação e cuida para que a imagem dessa incrível ONG seja sempre maior, mais amplificada. Vem amplificar ela aqui, Pedro! Com vocês, Pedro Oliveira! Bem Vindo, Pedro Solenta, quem vai mediar nosso painel? Quem vai mediar esse painel também é do centro de inovação telefônica, Wesley Nogueira Schwab Bem vindo Wesley! Não espera, lá de baixo vai, por favor. Ai gente é tão melhor! Obrigada! Beijinho, agora vem, vem Olha, pra ele isso não é nada, pra mim é quase um abismo Pois não, você quer me avisar. Pera Wesley, um segundo. Ela ta falando... vou fazer barulho pra ninguém ouvir enquanto ela ta falando. Ai sim, desculpa é um aviso que a gente tem que dar antes. Atenção senhoras e senhores que estão ainda com o fone de ouvido. Aquele da Translation. Devolvam-no! Lo, Devolvam-mo. Aquilo, português, tá? Devolvam para o lugar de devolver. Wesley, é com você, desculpa! Obrigada Bom gente, boa tarde... Boa tarde a vocês que estão aqui com a gente. Eu queria agradecer à Fundação Telefonica por esse espaço que a gente ta tendo aqui... Agradecer a presença de vocês aqui. Pra ter essa discussão, o Pedro, o Antônio, o Cláudio... Assim pra gente começar essa discussão e... Eu acho que só antes da gente começar, pra entender como que vai funcionar o painel. Cada um vai se apresentar, depois eu vou fazer alguns diálogos com eles, perguntas e respostas e depois eu abro pra quem tiver aqui e quiser interagir com a gente, quiser perguntar e por ai vai... Só antes de começar eu tava conversando com o Luis, que é uma pessoa da Fundação Telefonica, e acho que não tem nada mais gratificante do que falar sobre 2020, que é um futuro que era distante, que já não é tão distante assim. E quando a gente fala de tendência tecnológica, ainda mais num cenário como esse, que a gente tá numa casa incrível, que era da família Matarazzo e era sinal de revolução industrial no Brasil, do lado de prédios gigantescos, com empresas gigantescas. Do lado do estádio que está sendo adaptado para o padrão FIFA Assim... a gente tá no meio de uma revolução, bem no meio de uma revolução que já foi antes então assim, mexer um pouco com tudo isso e entrar um pouco no que cada um dos painelistas vai falar um pouquinho sobre 2020 sobre como vai ser, ou como que é esse mundo digital e como a gente pode trazer isso pra sociedade, pras comunidades e por ai vai... Então eu queria pedir pro Cláudio já começar. Obrigado, bem vindo! Obrigado vocês também! Obrigado pelo convite se a gente puder ter a minha apresentação... Realmente estar aqui nesse espaço, falando de 2020 é muito interessante. Mas antes eu só queria... colocar assim, apesar da brilhante apresentação dos palhaços, só deixar um pouco claro assim a minha posição é a posição de um pesquisador Eu desenvolvo tecnologia, eu trabalho em entender como as pessoas se relacionam com as máquinas e os sistemas que estão em volta delas em termos de tecnologia. E nos últimos anos, eu e vários colegas lá do nosso laboratório da IBM Research aqui no Brasil, a gente começou a ficar muito interessado na questão de dinheiro e de como dinheiro está em tranformação. Porque hoje, a gente está usando estruturas de dinheiro em vários níveis que são basicamente do século XIX. E o que eu quero explorar aqui um pouco com vocês é de como essa série de tranformações que a gente tá vendo em termos sociais, em termos de... tecnologias móveis e tudo isso aí é capaz de transformar, na nossa visão, pra melhor o que dinheiro pode fazer de melhor dentro de uma sociedade humana. Então, vamos lá! Bem vindos a 2020! Em 2020 eu espero que essa peça de museu, que todos nós carregamos de uma forma ou outra, que chama carteira que foi inventada no século XVII, que isso aqui ó: acabou. Pois, ninguém mais carrega isso. Por quê? Porque não precisa. Pra carregar dinheiro, cartão de crédito, documento, tudo isso... Isso não precisa mais. Então vou começar falando de pagamentos. De toda essa estrutura enorme que existe pra gente pagar hoje e a nossa tecnologia da década de 1950 que a gente carrega nessa peça de museu, chamada cartão de crédito. Pra que existe cartão de crédito hoje, o cartão fixo? Ele servia pra identificar que você era você. Essa maquininha que todos nós carregamos aqui ó, que pode ser de várias marcas, pode fazer esse trabalho de identificar muito melhor do que aquele pedaço de plástico lá. Mas mais que isso É interessante que a gente vê que assim, O pessoal ta evoluindo e ta mantendo a velha ideia de tecnologia Não, não, agora vou ler cartão com celular. Acaba-se com o cartão, não tem porque ter cartão. Meu celular me identifica pra você eu abro uma conexão com você, eu troco dinheiro direto com você Ou com quem eu precisar, tá? Isso, a gente já tá vendo acontecer e tem um bom motivo pra gente acabar com isso. Sabe quanto custa essa passada de cartão nessa maquininha? De 3 a 6 por cento do valor da sua compra. Isso é o que custa uma transação de celular ou pra você, bem... Pra todos nós, indiretamente pelo comerciante... Isso é a velha cara e limitadora. Porque quem não tem, não consegue fazer isso. Ela é antissocial, tá? E a gente tá vendo que ela tá sendo acabada, tá sendo terminada nos lugares mais interessantes do mundo. Quem tá na liderança mundial de acabar com cartão de crédito e novos métodos de pagamento? É o Quênia! E é verdade. Hoje você vai no Quênia e transfere dinheiro via celular na maior boa. Por que que começou no Quênia? Porque não tem banco, pra começar. Fui lá, fui em Tanzânia que ali do lado mesmo. Não tem banco. Eu pus o meu cartão na máquina, na ATM lá, ele foi engolido e não devolveu. Isso aqui deve ser erro, você deve ter sido assaltado. Não tem! O que as pessoas descobriram? Descobriram que dá pra passar crédito por celular. Agora sabe como começou? Sabe por que pegou no Quênia e não pegou em outros lugares em que se tentaram coisas semelhantes, inclusive aqui no Brasil? Porque lá eles tinham problema e o problema era mandar dinheiro da cidade pro campo. E mandar dinheiro pra conta, quando no campo a pessoa demora um dia pra chegar no banco e um dia pra voltar, não funciona. Ai não, manda por celular, a mulher, a mãe, os pais que vivem lá, comerciante local começou a aceitar como dinheiro e agora 90 por cento das transações do Quênia acontecem via celular. E simplificou a vida das pessoas, isso que é o mais importante. Aquele tempo que elas demoravam pra receber e manipular dinheiro caiu drásticamente, tá? É muito interessante, essa tecnologia adotada em vários lugares Mas a questão chave é que a gente tem que encontrar um bom motivo pras pessoas usarem. É adoção. Lá eles tinham. Então a pergunta é quando a gente chega e pensa "muito bem aqui, favela no Rio, aqui também não tem banco aqui dentro" A pessoas tem que sair pra buscar dinheiro, se tipo, receberam dinheiro via um cartão, como é que eu faço pra que tecnologias como essa, que são liberadoras, sejam adotadas. Isso é o que a gente tá estudando. Nós estamos fazendo todo um trabalho de campo pra entender como as pessoas hoje manipulam e lidam com dinheiro e como elas podem fazer isso melhor. E além de tudo, o que a gente ta começando a desenvolver é uma ideia de que, assim, no momento que você libera o dinheiro digital da sua forma, você pode fazer dinheiro que é melhor que o de hoje. Por exemplo, a gente tá olhando a questão de que na medida que você modifica a estrutura de pagamento, você facilita a questão de microcrédito. Aquela história lá do Grameen Bank, dá pra fazer melhor. E com um custo muito menor do que é feito hoje. Então, isso são algumas das coisas que a gente tá estudando na área de pagamentos. Mas a gente também tá estudando muito a questão de dinheiro, dinheiro físico. Essa outra tecnologia obsoleta que tá aqui dentro, que é papel moeda, tá? Papel moeda é uma tecnologia do século XIII e ela é muito boa, ela é prática, você pode usar em qualquer lugar, não precisa de rede, mas ela tem uma outra qualidade muito importante e, que a gente quer preservar, a medida que a gente elimina o papel moeda, que é a privacidade. Diz a Constituição, nós temos o direito à privacidade. Dinheiro papel moeda permite transações entre pessoas de uma maneira privada. Isso é importante. Inclusive para preservar uma série de processos democráticos dentro de uma sociedade. Então, uma pergunta é: como é que eu posso mudar essas coisas obsoletas? Que na verdade são muito caras também, a maioria das moedas é muitas vezes o valor de uma moeda. E a primeira coisa... já ouviram falar em Bitcoin? Bitcoin não vale, não serve pra isso. Porque Bitcoin não preserva a privacidade. Uma moeda de Bitcoin sabe por onde ela passou, aliás é essencial que ela saiba, senão não tem jeito de verificar que ela é verdadeira. Então não é essa tecnologia. O que a gente tá olhando são coisas do tipo o que a casa da moeda do Canadá fez, tá fazendo... que são maneiras de ter dentro do seu celular um chip capaz de armazenar dinheiro privado. Você chegou lá e só você sabe que está lá, quando você transiciona não deixa rastro, como o dinheiro de hoje. E por sinal é facil de gerar troco, que é um velho problema. Então é esse tipo de coisa que a gente tá atrás e, de novo, a gente tá preocupado: Por que que as pessoas fariam a transição pra essas novas tecnologias? A gente andou fazendo uma série de oficinas e testou uma ideia que a gente acha interessante, que é a ideia assim: a gente consegue fazer dinheiro físico melhor que dinheiro. Com uma característica muito importante pro Brasil, que é a seguinte: se alguém me roubar o celular e tá lá meu dinheiro lá dentro, eu tenho jeito de fazer recuperar o dinheiro que tava lá. Sem, de novo, deixar lá no banco. Eu deixo pedaços desse dinheiro com meus amigos, na minha rede social. Aí, alguém rouba meu celular, consegue acessar por causa da senha, mas quando eu pego um celular novo eu digo assim: vamos recuperar com meus amigos o meu dinheiro. Ou seja, o dinheiro privado, que exerce da privacidade, e praticamente à prova de roubo. Pode ser melhor que essas coisas obsoletas. Finalmente, queria falar um pouquinho sobre moeda, essa coisa que o Banco Central produz, tá? Que é algo que a gente vê que também ta deixando de fazer muito sentido, pelo menos o sentido normal. Por quê? Porque esse impacto que a gente tá vendo, desse fenômeno de redes sociais em diversos níveis, diversas formas, na verdade a gente acha que isso é muito mais profundo e muito mais modificador e muito mais liberador do que as próprias tecnologias móveis. As pessoas falam muito de celular, a gente acha o que realmente é muito quente nesse instante é essa capacidade que a gente tem de expandir a nossa relação com um número muito maior de gente que qualquer dos nossos ancestrais podia fazer. Assim, aqui acho que é uma platéia que eu não preciso convencer disso. Isso aqui é um gráfico que eu acho muito interessante, a quantidade de conteúdo e de relação que se produz nas redes sociais formais hoje. Mas eu acho mais interessante a gente ver os impactos disso. O que aconteceu ano passado, pra mim é evidente, o que aconteceu no ano passado não aconteceria sem celular e sem rede social. Não tão rápido e não tão grande. Não é menosprezar a frustração e o cansaço das pessoas... Não, a capacidade de mobilização é impossível sem esses mecanismos. E a gente tem um outro exemplo, que eu gosto muito, que é semelhante: a explosão dos blocos de rua. Os blocos de rua tão acontecendo, do tamanho que eles tão acontecendo, em cidades como São Paulo, que nunca tiveram carnaval na vida, porque é fácil pras pessoas descobrirem onde estão os blocos, onde que tá divertido, onde estão os amigos delas. Isso gera essa enorme folia que é possibilitada pela capacidade transformadora dessas redes sociais. E essa capacidade transformadora vai chegar em dinheiro. Em moeda. Já chegou em parte. Isso aí, aquela primeira de cima é o símbolo da Bitcoin. Todas essas são moedas que existem hoje circulando no mundo, que ao contrário de outras moedas não estão vinculadas a banco nem a país nenhum. É fantástico. Vamos pegar o Bitcoin, que é a mais famosa. Mas não sei se você sabe, Bitcoin é uma ideia, olha tá aqui o Paper do cara que escreveu a ideia. Ele escreveu "olha, dá pra fazer uma moeda dessa maneira" que é brilhante, diga-se de passagem, a ideia. A maneira como ele fez, essa pessoa que a gente não sabe quem é, ele é anônimo. Ou ele, ou ela, ou eles, ou elas. Mas tá aqui a descrição de como fazer. E a partir dessa descrição qualquer um consegue fazer, virar o Banco Central. Não vou entrar em detalhes, mas é brilhante. Tem mecanismos pra conter o crescimento excessivo, tem mecanismos de validação, com basicamente um pedaço de código numa grande ideia. E olha só, isso aí são gráficos das pessoas. "Muito bom, quero mandar, usar essa moeda, tem validade, funciona muito bem". E tão usando. O número de transações, que é o gráfico da direita, cresce cada dia Então parece que a gente tem agora vinte ou trinta diferentes moedas, isso aí são cotações. Estão criando um sistema de dinheiro, de moeda paralelo no mundo. E esses aí tão sendo usado em muitos casos, por exemplo mandar dinheiro de um país mais... um trabalhador de um país mais pobre pra família em outro país, ficou muito mais simples usando esses mecanismos, do que via usando um banco tradicional. E é interessante que nesse instante, você vê os bancos centrais... Aquele é o Banco Central no Brasil, ali o do Estados Unidos, eles estão nesse dilema: poxa, eu aceito ou eu proibo, o que eu faço com essas novas moedas? Porque isso é novo, não existia. Olha... eu já vi essa história antes. Sempre que você tenta controlar a rede social, a estrutura social, uma tecnologia que tá lá, não dá certo. Napster foi um exemplo. Gravadoras conseguiram bloquear a Napster, Bittorrent tá ali. E além de tudo, o iTunes e a Apple tão ali, em cima. Então, querer proibir essas iniciativas, pra mim é um exercício de futilidade. O que a gente tem que entender e o que esses mecanismos que fazem uma função que é importante, que é de tentar organizar a economia, eles tem que encontrar novos mecanismos pra viver nesse mundo. Eu gosto de dizer, olha... pára de reclamar. Esse é o mundo que eles vão viver. Agora, do meu ponto de vista, só pra concluir. O que a gente tá vendo é que todas essas tecnologias, seja em pagamento, seja em dinheiro, seja em moeda, todas essas possibilidades tem uma capacidade muito grande de trazer pra enorme população que é desbancarizada, no mundo inteiro e no Brasil. Trazer os benefícios de um sistema financeiro apropriado, simples, mais barato e com mais alternativas do que ainda tem hoje. Esse poder que nós vemos nessas tecnologias e que a gente acha que em cinco anos muito desse poder já vai estar nas mãos das pessoas e nas mãos das diversas entidades que trabalham com dinheiro. Obrigado! Obrigado Cláudio. Obrigado pela sua explanação. Acho muito interessante, já já a gente volta nas perguntas. Vou pedir pro Antônio explicar um pouquinho o que ele faz e o que ele tem pra trazer pra gente sobre cidades digitais e cidades conectadas. Obrigado. Bom... Boa tarde, pessoal. Eu vou falar um pouquinho sobre o que a gente tem feito com relação à iniciativa de cidades digitais e cidades inteligentes. Então, eu vou contar um pouquinho pra vocês da visão, daquilo que a gente acredita, que é o futuro, que é 2020, talvez um pouco antes até. No caso aqui do Brasil, da Espanha, algumas cidades a gente já tá trabalhando efetivamente em cima disso. Contar um pouquinho do que a gente imagina que é uma cidade inteligente, dos passos necessários pra chegar numa cidade inteligente e dois casos práticos, um na Espanha e outro no Brasil. Então a gente acredita que uma cidade não vai nascer inteligente. Ela vai evoluir e essa evolução vai passar por algumas fases. E uma das fases mais importantes é uma fase que a gente chama de "busca de uma cidade mais eficiente" Isso quer dizer o que? A cidade na medida que ela crescer, na medida que ela vai tendo novas demandas por parte de seus cidadãos, dos seus moradores, as diversas pastas da cidade, as diversas secretarias, os diversos órgãos, eles vão buscando sistemas mais especialistas, mais focados na solução de seus problemas. Então você vai ver uma secretaria de educação, uma secretaria de saúde buscando plataformas, buscando sistemas de gestão de escolas, de gestão de postos de saúde. Você vai ver uma secretaria de transporte público muito preocupada com a gestão da frota que tá na rua, isso a gente vê diariamente aqui em São Paulo, por exemplo. Se a gente vai ver uma secretaria de segurança pública buscando formas de atuar de forma mais proativa, de forma mais em cima dos fatos, não sendo tão reativa. Mas na medida que isso acontece, você começa a ter silos dentro de cada prefeitura, dentro de cada órgão público. A informação tá lá. Mas tá fechada dentro de uma plataforma que ninguém de uma outra secretaria consegue acessar. Então a gente entendendo o que vai ser esse futuro e buscando alternativas pra isso, a gente começou a desenvolver uma série de plataformas, uma série de soluções que buscam o que? Integrar essas diversas ilhas que vão acontecendo dentro dos órgãos públicos e estruturar essas informações, estruturar isso de forma a prover um serviço mais eficiente, mas de uma forma mais estratégica. Então a gente acredita no que? Que na medida que a cidade cresce, que na medida que a cidade vai buscando essa eficiência, você vai implantando mais dispositivos nas ruas, você vai tendo mais censuramento, vai tendo mais inteligência espalhada pela cidade Você vai precisar também de mais gente, mais gente fazendo manutenção, a implatação desses sistemas, a gestão dessas plataformas e você vai ter que trabalhar com muita informação. E essa informação, que eu acho que é o mais importante nesse processo, ela vai ter que tá disponível pra sociedade de uma forma muito mais organizada e de uma forma transparente. Então, um pouco nesse sentido e aí eu vou falar um pouquinho mais do que é o caso das cidades inteligentes. Eu vou falar um pouquinho agora de dois casos práticos, um na Espanha, na cidade de Santander que é uma cidade no norte da Espanha. O que nós fizemos lá? O que foi feito lá? É uma iniciativa da União Européia, que a Telefonica liderou, essa iniciativa nasceu em 2010 e a ideia era o que? Era criar um grande laboratório de pesquisa, um grande laboratório de teste, de novas tecnologias, de novos sistemas, mas com que finalidade? Com a finalidade de prover mais serviço, serviços mais eficientes pros seus moradores Então o que a gente fez? Bom, foi uma iniciativa de 25 organizações, de 10 países enfim... Nós instalamos aproximadamente 20 mil sensores na cidade, sensores voltados pra parte de transporte público, pra parte de estacionamento inteligente, de gerenciamento de água, do lixo urbano, estações de medição de temperatura, de qualidade do ar e de iluminação inteligente. Mas muito mais do que simplesmente sistemas espalhados pela cidade, que não falavam entre si, tudo isso tá integrado e tudo isso foi organizado e tudo isso foi disponibilizado pro cidadão. E aí o que começou a aparecer? Essa foi uma iniciativa que saiu como resultado da organização dessas informações, da disponibilização dessas informações. Santander é uma cidade turística, então criou-se um aplicativo na cidade pros turistas, enfim, pros moradores baseado em realidade aumantada. O que a gente consegue fazer com isso? Imagina que você chegou numa praça, numa rua e quer conhecer um pouco mais daquela localização, o que você tem ali disponível? Então você consegue ver. "Putz, nessa rua passa aqui tal linha de ônibus, tem tal itinerário, vai tá disponível até um horário" Você sabe que nessa rua, por exemplo, tem algumas vagas de estacionamento, você vai conseguir ver se essas vagas de estacionamento estão disponíveis ou não, você tem museu, algum serviço público ali disponível e mais do que isso, você pode, por exemplo, aqui você pode ver qual é a temperatura ao longo da cidade, qual o nível de ruído, quais são as vagas disponíveis nas regiões da cidade e tudo isso de uma forma transparente, de uma forma acessível a qualquer pessoa Um outro ponto importante que surgiu foi a criação de novos canais de comunicação com seus moradores e com as pessoas. Se você tiver alguma situação, algum evento na cidade, você consegue fazer isso diretamente pelo aplicativo. Então por exemplo, um problema numa via pública, numa instalação de água ao invés de você ter que ligar pro Call Center da cidade, pra uma área específica, não. Você consegue fazer isso diretamente pelo aplicativo e você passa isso e já vai diretamente pra um órgão público responsável por isso. Então, você elimina barreiras, você vai mais focado na solução. Uma outra iniciativa interessante que apareceu também, foi essa de um bairro lá na cidade em que foram disponibilizados, foram instalados 1200 sensores de água nas residências. Então, em cima desses sensores você consegue acompanhar o consumo de água, consegue verificar o que tá acontecendo, qual seu histórico de consumo, como você tá em relação aos seus vizinhos, se está gastando muito mais ou muito menos. Então, assim, são novas ações que vão aparecendo em cima do que? De informações que antes não tavam disponíveis, de plataformas que antes não eram acessíveis. Então, foi um projeto reconhecido dentro da União Européia que começou a ser replicado em outras cidades ao longo da Europa e fora da Europa também. Então, quer dizer, é algo palpável, é algo que já ta acontecendo hoje e que a gente acredita que vai ser muito difundido ainda. E aqui no Brasil? O que a gente tem feito agora? A gente tá trabalhando aqui em Águas de São Pedro, que é um município aqui de São Paulo, do interior de São Paulo, é um município turístico também. Então, o que acontece nessa cidade? É uma cidade com três, quatro mil habitantes. E a gente... basicamente o que a gente fez? A gente deu um banho de loja, vamos pensar assim, a gente modernizou toda a infraestrutura de telecomunicações, disponibilizando banda larga de alta velocidade, serviço de 4G, serviços avançados pros hotéis, pras empresas da cidade, mas isso tá enterrado praticamente, isso não é palpável pro cidadão. As pessoas: OK, uma banda larga mais rápida, um serviço de comunicação mais eficiente, o que isso representa pra cidade, do ponto de vista de cidade? Então a gente começou a construir uma série de serviços digitais em cima dessa infraestrutura Então serviços de saúde, de educação, serviços de turismo e existe uma particularidade expecífica de Águas de São Pedro: é uma cidade pequena, só que é uma cidade turística. Então você de uma situação diária de quatro, cinco mil habitantes, nos finais de semana em época de feriado, de férias escolares, essa cidade vai pra cinco, dez, vinte mil pessoas. E aí as dores são diferentes, as necessidades são diferentes. E como é que ela se prepara pra receber essas pessoas, como eu vou conseguir trabalhar isso de uma forma mais otimizada? O que a gente tem feito, alguns casos práticos. A gente tá trabalhando as vagas da cidade de forma automatizada, semelhante ao que acontece em alguns shoppings aqui de São Paulo que você chega no shopping estacionando seu carro você consegue ver se a vaga tá disponível, se não tá. As vezes subindo de uma área pra outra, a quantidade de vagas disponíveis A gente ta fazendo a mesma coisa, só que no âmbito de uma cidade. Então aqui é um mapa indicando a localização, como isso vai... como essas vagas tão sendo distribuídas e gerenciadas. A ideia é o que? Você chegou na cidade, tá uma situação de trânsito será que eu vou pra direita ou pra esquerda, pra parar meu carro? A ideia é você conseguir ter um mapa e uma série de indicações falando "não, vai pra direita, vai pra esquerda, aqui você tem mais vaga, do outro lado não tem vaga disponível" Então você consegue otimizar o fluxo urbano da cidade. O que a gente também ta fazendo? A cidade é uma cidade turística e a noite tem uma praça de esportes que o pessoal usa pra fazer caminhada, pra fazer esporte, só que isso daí fica praticamente fica ali disponível, a noite inteira. Só que o pico de utilização é o que? Sete, oito, nove horas da noite? Faz sentido as vezes ter uma praça toda iluminada a noite inteira pra ninguém estar utilizando? Qual o disperdício de energia, qual o disperdício de recurso da cidade? É imenso as vezes. Então, o que a gente tá trabalhando? A gente tá informatizando, tá dando inteligência pra esses postes nessas praças, de tal forma que quando chega alguma pessoa, quando tem alguém utilizando esse serviço, os sensores conseguem identificar a presença de uma pessoa e aí você aumenta a energia elétrica, você aumenta a iluminação e aí sim você tá otimizando esse recurso, consegue responder de forma eficiente a uma demanda. Chegou alguém ali, tá utilizando, a iluminação tá alta, 100%. Não tem ninguém utilizando, de repente você vai pra 60, pra 50%. Por que eu vou ficar gastando energia elétrica numa praça que não tem ninguém utilizando? Então você consegue otimizar os recurso e o dinheiro da prefeitura e que, isso no final da história, tá se revertendo pra sociedade. Segurança... é o calcanhar de Aquiles de qualquer prefeitura hoje em dia. Então, as vezes a gente vê aquelas matérias no jornal, no centro de operações com um monte de gente olhando um monte de monitores ali. Quem consegue ficar olhando aquilo o dia inteiro? É praticamente impossível. Então a gente tá implantando soluções inteligentes também, uma plataforma que consegue identificar. Imagina que você tem um carro andando na contramão, imagina que você tem uma aglomeração numa praça ali de algo que não é normal. A plataforma consegue, o sistema consegue identificar tudo isso e gerar alarmes. Então, quer dizer, não preciso de uma pessoa olhando aquilo ali o dia inteiro. E tudo isso a gente tá fazendo de forma integrada. A gente tá integrando essas informações e o ideal é que isso depois, tudo vai depender de como a prefeitura vai querer levar tudo isso, mas que você consiga abrir essas informações pra sociedade também, que foi o caso de Santander, com os aplicativos e tudo mais. O que a gente acredita no final da história? Pra concluir, que a tecnologia por si só não vai resolver o problema. Uma cidade não vai ser inteligente simplismente implantando soluções de forma independente. A gente acredita que essas soluções vão vir cooperando junto com o governo e a sociedade. E a ideia é a criação de um ecossistema que se complemente, que se integrado e aberto pra sociedade, aí sim você consegue interagir com a sociedade, consegue trazer novos benefícios fomentar o desenvolvimento de soluções que antes não estavam disponíveis, que tava lá no seu órgão público, mas não tava acessível a todos. Na medida que você disponibiliza essa informação na medida que interage sistemas diferentes, de forma a gerar um novo serviço, a gerar uma qualidade de prestação de serviço melhor, é o que vai fazer como cidade inteligente. Acho que é isso, pessoal. Obrigado, Antônio. Agora vou passar a palavra pro Pedro, que vai falar um pouquinho sobre o Teto. Obrigado Pedro. Boa tarde a todos. Queria começar perguntando se alguém conhece o Teto. Olha só, bastante, legal. A gente trabalha pra que em 2020 mais pessoas conheçam o Teto e mais do que o Teto, conheça uma realidade injusta. Acho que meu papel aqui, a gente tava conversando nos bastidores, é fazer o contraponto Estou junto com grandes nomes de inovação e de tecnologia e hoje eu sou aqui porta voz e estou representando uma causa muito nobre. Uma causa muito pobre, na verdade. O Teto é uma organização que trabalha pela superação da extrema pobreza, a gente já trabalha há 18 anos em 19 países da América Latina. E eu não tenho nenhum Case de inovação digital de tecnologia pra trazer. Eu acho que eu venho aqui nomear e ser o microfone de 16 milhões de brasileiros que hoje vivem em condições de extrema pobreza. Hoje, infelizmente, apesar de grandes Cases, de grandes inovações, são pessoas que ainda estão marginalizadas de diversas maneiras, não só de tecnologia, mas de serviços públicos, de direitos humanos, de serviços básicos. Então, é isso o que eu estou fazendo aqui, eu sou um viruszinho aqui, pra ver se dessa sopa sai um caldo bacana pra gente também trazer soluções pra quem mais precisa. Então, como eu não trouxe nenhum Case pra mostrar pra vocês, eu trouxe um videozinho, se puder passar, pra contar um pouquinho da nossa causa, principalmente, e também um pouquinho do nosso trabalho. E só pra encerrar a fala inicial, acho que é importante dizer o quanto essas pessoas tem coisas pra dizer e estão trabalhando por melhorias e pro desenvolvimento. Acho que todo o evento fala de pessoas, de conectividade, de interações. São pessoas que tão tentando, mas que muitas vezes por preconceitos ou falta de oportunidades da sociedade, acabam ficando esquecidas. Só pra pontuar, dois casos. O trabalho no Chile começou a 18 anos atrás, já vem tão evoluido que a própria comunidade identificou como uma oportunidade, ou como um problema, se trabalhar a inclusão digital. Hoje a gente já tem uma primeira escola de inclusão digital numa comunidade lá do Chile, uma ex favela, que hoje já não é mais uma favela de fato. E outro foi um aplicativo que na Argentina foi feito, onde os voluntários e moradores que tinham Smartphone naquela comunidade, todo o final de semana ou durante a semana, quando a gente tá presente ali na comunidade, eles podiam tirar uma foto e fazer uma dunúncia pública. Essa denúncia pública era enviada pra polícia militar, pra segurança da cidade, pra defesa civil e mesmo pra subprefeitura mais próxima. E sim, a tecnologia pode parecer... Um mundo muito atrasado como a gente viu ali no vídeo, mas querendo ou não, é o mesmo. Queria deixar só uma frase pra terminar: o importante não é quem chega primeiro, o importante é que a gente chegue todo mundo junto Que a gente leve e que esteja aberto a aprender e ensinar com eles e que a gente consiga em 2020, de fato, ter um Brasil mais justo e sem pobreza. Obrigado. Obrigado Pedro. Eu falei que a gente ia fazer um modelinho... Eles iam explicar, eu ia fazer uma pergunta e depois ia abrir pra vocês. Eu só vou mudar um pouquinho o modelo, porque eu recebi duas perguntinhas via Twitter do pessoal que está vendo por Streaming. E, na verdade, eu vou transformar a minha pergunta nas duas perguntas que vieram do Twitter, que eu acho que são muito interessantes diante de tudo que foi falado até agora. A primeira foi da Pri Ferrari, que eu acho super interessante que ela faz duas perguntas juntas. "Até que ponto é possível construir uma cidade colaborativa?". Que é um pouco disso que a gente conversou um pouco, e "Como uma cidade como São Paulo tem condição de evoluir pra isso?". Na sequência, vem uma do Tom Queirós, que ele pergunta se é viável imaginar uma cidade próxima da realidade do desenho dos Jetsons. E eu acho super interessante quando eles fazem essas perguntas, porque você pensar numa cidade colaborativa é ao mesmo tempo pensar numa cidade como o desenho dos Jetsons era antes? Mostra exatamente o que a gente tá vivendo hoje, entre um hiato dentro da sociedade muito distante. Entre uma comunidade, o que ta dentro da cidade, ou uma cidade como Águas de São Pedro, ou uma cidade como acontece na Espanha. E na verdade eu queria puxar esse gancho, que tem uma pesquisa da Cisco que mostra que em 2020 a gente vai ter 50 bilhões de dispositivos conectados. E a gente sabe que o crescimento tecnológico é exponencial e a gente pode dizer que um dispositivo conectado, ele é um celular, ele é um sensor ou ele é qualquer coisa que a gente touxe da cidade digital. Dentro de uma população mundial de 8 bilhões, a gente vai ter muito mais conectividade do que pessoas ali, usufruindo disso. Ai eu queria voltar um pouco pra provocação, eu queria pedir pra começar pelo Pedro, que é realmente, o ponto... que pode ser a nossa ponte no trio. Como transformar uma São Paulo numa cidade digital, ou como transformar qualquer cidade numa digital mas por outro lado, como você leva essa conectividade dentro de uma comunidade, que a pessoa deixa de comprar, por exemplo, comida pra comprar um celular. E isso é uma realidade muito forte sendo que um celular pode ser... A pessoa acaba comprando isso muito mais por um status social, por uma inclusão social e ela ainda não tem muita noção que isso pode ser uma ferramenta fundamental pra evolução da comunidade e assim por diante. Então, eu queria juntar essas duas perguntinhas da internet com isso que eu estou trazendo pra vocês e depois eu abro pra alguém, se alguém tiver pergunta. Eu queria passar por vocês três nesse ponto que eu disse da inclusão e desse contraponto, que eu acho interessante. Eu acho engraçado citarem Jetsons aqui. Incrível, né? Eu confesso que a pergunta me dá um pouco de medo. Eu do meu ponto de vista, acho que a gente tem que trabalhar com prioridades. Pensar sim em soluções, mas primeiro priorizar os problemas De que problemas a gente tá falando? Não querendo depreciar o caso aqui, mas de vagas de estacionamento ou de acesso a serviços básicos da sociedade? Enquanto a gente tem mais carros que pessoas, numa cidade como São Paulo, que já tem muita gente e tem gente que não tem nem casa não tem onde dormir, não tem o que comer. Eu acho que a primeira coisa é a priorização. É ver que problemas, como sociedade, a gente quer atacar e depois sim pensar nas soluções. E acho que uma segunda parte da minha resposta seria a integração. A gente vê muito nas comunidades pessoas ou agentes ou organizações trabalhando com boa intenção, mas ao trabalhar simultâneamente e em paralelo e não de fato em conjunto, acabam mais trazendo problemas e não soluções. Um acaba canibalizando ou competindo com outro. Pra mim a tecnologia tem que evoluir muito nesse sentido, de trazer soluções pros principais problemas e depois trazer a integração entre agentes de solução ou agentes transformadores. Eu acredito que até com base no que o Pedro tem colocado, como a gente consegue que uma cidade inteligente melhore a vida do cidadão Na medida que a cidade vai evoluindo, na medida que os serviços vão melhorando, você vai começando a organizar os dados as informações que estão lá disponíveis. E, abrindo essas informações você começa a incentivar que a sociedade, que os desenvolvedores, que as ONGs, que haja iniciativas do tipo: o que tá acontecendo em Porto Alegre, por exemplo, hoje dia. As informações da cidade estão começando a ser organizadas e abertas num banco de dados estruturado, tão começando a ter uma série de iniciativas, de Hackathons, de mobilização da sociedade pra desenvolver aplicativos e soluções voltadas pros moradores. Um caso como a gente tava conversando agora a pouco, que aconteceu no Rio de Janeiro, a 3-4 anos atrás. Quando você tinha ... o caso de Petrópolis, que choveu, que teve deslizamento. Por que não você ter uma plataforma que tá lá disponível, com dados abertos, de pluviômetros espalhados pela cidade que de forma que os moradores, com um simples aplicativo, que monitora essa condição, já deu um alerta nas regiões que são mapeadas como áreas de risco. Então você pode ter muito bem esse tipo de solução. Num caso aqui da cidade dos Jetsons, de São Paulo que é um desafio muito grande. Qual a grande questão que a gente tem hoje em dia? A mobilidade urbana. E aí, eventualmente, a solução não passa nem, necessariamente, pelo poder público. Você tem hoje em dia o Waze, que tá sendo utilizado por todo mundo. É um aplicativo que foi desenvolvido, em escala mundial, que coleta os dados de quem tá utilizando no seu Smartphone e a partir daí te indica o melhor caminho e de que forma você consegue chegar lá no menor tempo possível. Então, você começa a ter mais ferramentas, mais mecanismos de fomento, de ações por parte da sociedade em direção a uma melhor qualidade de vida. Eu acho que o caminho é esse. É evolução, é cooperação com entidades como a do Pedro, a disponibilização de informações e a solução vai passar necessariemente pela iniciativa dos moradores, pelo fomento de soluções dentro de casa. Acho que é isso. Cláudio, eu só queria jogar mais uma pedrinha sa sua resposta, que hoje a gente sabe, pelo menos é o dado que eu tenho, que 40% da população brasileira não é bancarizada. Não sei se esse é o dado real ou não, mas foi a última informação que eu tive. E, justamente nesse ponto que os dois colocaram e o que você trouxe, acho que faz muito sentido. Porque uma pessoa conseguir fazer uma transação financeira via um aparelho de celular é uma inclusão social pra pessoa, muito grande, justamente pelo fato dela não ser bancarizada. Então, acho que isso também pode trazer um pouco mais riqueza pra discussão. É interessante... Eu queria começar falando dos Jetsons É interessante, porque tinha um Slide na minha apresentação que era uma imagem dos Jetsons que era usada exatamente pra dizer como a previsão do futuro pode estar errada. Porque os Jetsons tá completamente errado. O que é o Jetsons? É a sociedade suburbana americana da década de 1950, de classe média, levada pro futuro. O que não se entendeu que tá errado é a transformação tecnológica, a transformação dos padrões de vida que se leva pra uma outra cidade, não leva pra cidade que existe hoje, no futuro com jatinhos e afins. A outra coisa que eu acho que eu discordo da nossa amiga na internet. Eu acho que cidades já são elementos... Cidades foram inventadas pra aumentar a colaboração é o espaço que cada um pode se dedicar a uma especialidade, porque tem outras pessoas fazendo as outras partes essenciais da sua vida. A gente colabora, eu faço uma parte outro faz. Agora, por que a cidade é isso que é hoje? Esse aglomerado de gente? Porque as pessoas só conseguiam colaborar quando ela estavam próximas fisicamente uma da outra e eu acho que essa é a grande tecnologia libertadora: porque agora eu consigo colaborar, eu consigo trocar, pode ser dinheiro, pode ser bens, pode ser amor, conhecimento, sem a necessidade física que eu tinha a 20-30 anos atrás, e que foi mais ainda, algumas centenas de anos, que foi um elemento muito motivador. Eu só consigo trocar objetos porque eu tenho mercado e moro perto do mercado. Eu não preciso mais disso. Então eu acho que existe... A minha visão, inclusive, pegando a história da Cisco. O grande poder que a gente vai ver principalmente, quando aqueles 50 bilhões de dispositivos conectados incluam um ou dois bilhões de pessoas que não estão conectadas hoje a gente começa a olhar: poxa, essa noção de proximidade física tem que ser repensada. Não to dizendo que cada um vai morar num canto do mundo, mas certas necessidades que nós temos, essa necessidade de estar fisicamente no mesmo lugar, vão deixar de existir. Isso vai, na minha opinião, vai gerar modelos diferentes de cidades, de aglomerações humanas. As vezes tem muita gente com a teoria que acha que a gente vai tender pra aglomerações menores, densas, mas menores. Mas não essas megalópoles que a gente tem hoje. A minha visão é isso que a gente tá vivendo, agora... Dentro desse contexto, incluir uma grande massa de pessoas, que hoje não tem acesso a dinheiro, a crédito, a uma maneira fácil de transacionar o que elas produzem, o que elas não produzem. Isso pra mim é um ponto fundamental pra libertar essas pessoas do dia a dia que elas tem. Crédito é um jeito muito bom de trazer a riqueza do futuro pro presente. A gente tem de olhar... Eu gosto de um exemplo, só pra fechar, que é o poder liberador que tem pra uma pessoa de classe pobre comprar uma geladeira. Sabe quantos meses uma geladeira se paga, só em evitando alimentos estragados? Em 10 meses. Uma geladeira simples. Então você trazer aquele dinheiro que a pessoa não economizou de alimento estragado pro presente, ela adquire aquilo lá e começa a economizar porque o alimento não estraga. É transformador. Uma coisa simples. Nós vivemos com geladeira a vida inteira, a gente não tem noção disso. Mas também são coisas assim que transformam as pessoas e crédito faz parte desse sistema. Acho que a gente tem de reformar a maneira como ele acontece, os custos que ele tem hoje e tudo isso. Mas todos esses elementos... A gente tá num momento fantástico eu não tenho outra palavra pra dizer hoje. Acho que essa combinação de móvel e social é absolutamente transformadora pra raça humana. Acho que a gente não viveu nada assim desde a década de 1960. Acho que isso é verdade, a gente tá num momento fantástico, acho que isso é fato pra todos, né? Como eu prometi pra vocês eu queria abrir pra platéia e ver se alguém tem pergunta. Eu já vi que tem uma aqui. Então, por favor. Meu nome é Diogo eu queria perguntar a respeito das cidades inteligentes, como é que foi o processo de levar o projeto pra Águas de São Pedro. Em relação também a custo, se tem um número de quanto custou ou vai custar e também qual é a perspectiva de rendimento, de retorno pra esses parceiros, ou se o município já fez algum investimento, uma contrapartida. E fazer uma provocação que acho que é natural, na Era do Big Data, na internet é das coisas, tudo conectado ao mesmo tempo, como é que vai funcionar numa cidade interconectada a relação entre o público e o privado. Porque o que a gente tem hoje, em termos de controle social, é o grande medo do governo é expor os dados, de ser transparente e, por outro lado, as empresas que lidam com informação acabam sempre monopolizando. Então, também ver se tem esse cunho de código aberto, se existe nas empresas esse tipo de responsabilidade perante a tecnologia porque é fundamental a gente pensar que tudo que tiver dentro de uma cidade inteligente é de todos, também. Então poderia fazer parte de uma integração, de um aplicativo do poste. Também poderia na minha casa fornecer energia pro poste a medida que eu gero energia dentro da minha própria casa. Eu também poderia fornecer água, se eu capto água da chuva, pra um vizinho. Então, como é que você vê, até tem uma palavra super complexa interoperabilidade, que é a capacidade de um sistema de falar com outro. Então, a medida que eu também sou um desenvolvedor na minha casa, eu acabo sendo também um bioma desse ecossistema. Então, como seria? Resgatando a pergunta, pra ser objetivo: essa questão do dinheiro que eu fiquei curioso pra saber quanto custou, quanto vai custar, qual o retorno, como o pessoal na Câmara dos Vereadores recebeu isso, porque na minha cidade no interior o pessoal na Câmara ainda tá muito focado no modelo tradicional de política, é difícil você introjetar conceitos sistêmicos interdisciplinares. A questão da gente falar de um Balanced Scorecard, um sistema de gestão integrado é tão distante, eu fico imaginando como foi pra vocês chegarem numa cidade, como Águas de São Pedro e ter essa abertura pra realizar. Queria entender qual foi o caminho, como que vocês sensibilizaram e também essa preocupação a respeito da propriedade do conhecimento. Eu vou tentar responder uma parte do que você tá colocando É um conceito novo, quando você fala de cidade inteligente quando você fala de uma cidade mais eficiente, quando você fala de retroalimentar tudo isso com informações da ponta do usuário, abrir os dados pro cidadão, pros moradores, é um desafio grande Então assim... O Approach nosso em Águas de São Pedro teve um viés um pouco mais estratégico. A gente nesse momento... não tenho um número pra te dar, isso não tá quantificado, isso daí foi um laboratório, um piloto, como a gente chama internamente, que a gente tá trabalhando em parceria com outras empresas do mercado também. E a ideia é como se fosse: vamos lançar o conceito, vamos criar um Showroom daquilo que pode ser uma cidade inteligente. Aí a gente trabalhou em parceria com uma série de empresas, então cada um tá fazendo uma parte do investimento, você tem pessoal de estacionamento investindo também como um Showroom, a gente investindo em modernização da rede, então não existe um número. A ideia é: mostrar pro cidadão, pros prefeitos, pros órgãos públicos qual o benefício de se ter uma rede inteligente, de ter uma infraestrutura de telecom que hoje é grande parte do nosso Business, do nosso negócio. O que você pode aportar de serviços, como isso se reverte pra população. É um investimento nesse momento é um investimento feito pela Telefonica junto com seus parceiros pra modernizar a cidade, pra implantar serviços e que esses serviços se revertam pra sociedade, mas num modelo, hoje patrocinado pela Telefonica-Vivo. É isso que tá acontecendo. Mas eu acho que o grande benefício desse projeto, além de difundir essa cultura, é você mostrar o ganho que vai poder ter lá na frente com a abertura dessas informações, com a organização dessas informações e aí vem a própria lei de de abertura de informações dos órgãos públicos, que hoje em dia são obrigados. Então, você tá facilitando todo esse processo, tá dando transparência pra ele, você tá desburocratizando. E na medida que você evolui nesse sentido, é um caminho sem volta, é um caminho sem volta e você melhora a qualidade de vida do cidadão, tanto de forma direta, como no caso das tecnologias, das frentes que a gente tá implantando lá, como de forma indireta, que na medida que você abriu essas informações, que você estruturou tudo isso que é o caso de Porto Alegre, que a gente tava vendo hoje de manhã. Os moradores, a sociedade criou alguns Hackathons, foi atrás, estruturou, buscou essas informações e começou a criar aplicativo que indica que horas o ônibus passa no ponto, quais são os postos de saúde que tão naquela região, que tipo de serviço tá disponível naquele posto de saúde. Então você começa a ter um benefício que vai muito além daquilo que você tava propondo inicialmente. Desculpa não entendi. Qual o instrumento usado pra tratar isso? A gente tem uma vantagem grande, que a gente tem relação com praticamente todas as prefeituras, por ser uma empresa de telecom, a gente tem todo mundo no final da história, todas as grandes prefeituras são clientes nossas. Então a gente estudou como é que a gente podia fazer um laboratóriio numa escala de uma cidade, pra desenvolver soluções, pra desenvolver tecnologia, mas que isso fosse revertido pra sociedade. Através dessa pesquisa, a gente chegou em algumas cidades que são chaves, que... É muito difícil você querer fazer um piloto, um desenvolvimento numa cidade como São Paulo. É complexo, a gestão pública é descentralizada, você precisa falar com muita gente. Na medida que você vai pra uma cidade menor, que você consegue sentar numa mesa com os secretários, com o prefeito e tomar uma decisão de forma mais ágil, você facilita esse processo. O legal que permitiu, foi um projeto de lei, um instrumento legal porque a prefeitura tem também uma preocupação. Claro, Claro. Porque depois você pode processá-los, então assim, trabalhando com a inovação aberta você tem alguns meios, ou faz um convênio de cooperação ou um projeto de lei enfim, eu queria entender realmente qual é o instrumento legal que foi firmado entre vocês e a prefeitura, pra que as outras pessoas também possam seguir o mesmo modelo. Eu não sei te dizer qual é do ponto de vista legal, esse documento. Hoje não existe uma contratação, porque não envolve custos por parte da prefeitura, então existe um convênio, uma contratação legal, que infelizmente eu não sei te dizer qual é a base jurídica que dá sustentação pra isso, porque aí já foge um pouco da minha alçada Gente, infelizmente eu vou ter que terminar. Aí depois eu peço pra gente conversar um pouco ali fora, porque eu acho que dá pra gente levantar essa questão internamente e conseguir te ajudar. Tem mais uma pergunta que a gente não vai conseguir fazer aqui, mas aí eu vou pedir pra você procurar a gente aqui do lado. Aí a gente faz esse bate papo aqui do lado. Eu queria agradecer a todos vocês aqui, queria agradecer à platéia e quem tá acompanhando a gente pelo Streaming e obrigado pela colaboração e pelo conteúdo rico que a gente conseguiu trazer pra esse painel. Obrigado a todo mundo, gente. Muito obrigado, muito obrigada vocês. Olá pessoal. Diogo, pera aí foto oficial, foto oficial primeiro. Vem, vem Antônio. Foto oficial. Ó, ela tá tirando uma foto oficial também, a dela. A própria. Tirou? Perfeito! valeu meninos, muito obrigada por esse incrível painel. Vamos agora avisos. É a saia, a saia pode ser boa pra uma coisa, que nem a Viviane Mosé falou, quem tava aqui sabe pra que que é. Gente, tudo bem? Nossa, um abraço? Que delícia! Como que você chama? Gabriel Obrigada por esse abraço. Fica aí, tá Gabriel? Não acabou To super feliz. Nossa emociou. Bom, gente coisas importantes pra esse momento, vou perguntar se estão no recinto a Bruna Santana Pereira, Bruna? Bruna? A Ana Catarina Briges dos Santos Ana Catarina? Ana Catarina? Dora. A Dora eu conheço, eu conheci ela aqui, me apresentou, eu sei quem ela é, eu fico de olho a Dora. Lúcio Rodrigues Souza de Vasconcelos Lúcio?? Lilian Oliveira da Silva. Elas podem tá nas oficinas, eu chamo de novo daqui a pouco. Se não, elas foram embora sem o RG, todas essas pessoas. OK, muito bem. Gente, importante pra esse momento, pra os que estão aqui presentes, o pessoal atrás da chaminé vocês receberão por email a avaliação do evento. Responde a avaliação e recebe o certificado digital de participação no evento, combinado? Combinado? Muito bem. Não esqueça de checar seus emails. Gostaríamos nesse momento de agradecer o querido Leandro Ahh Leandro. Cara valente. Leandro, Leandro foi demais, viu? Muito obrigada! Obrigada também ao pessoal que agora está escondido atrás da cabine, mas a Fátima tá aqui representando não consigo nem ver se é o Wagner ou a Lívia que tão lá dentro. É o Wagner, é o Wagner. Muito obrigada também a vocês que fizeram a nossa áudiodescrição dois dias desse trabalho que é paulera, certo Solenta? Certo. Solenta, agora momento livro. O momento livro tá ocupado agora. Ah, ele tá ocupado? Ah lá! Ele tá fazendo campanha já, pra Botucatu. Tá bom. A gente vai dar o livro do Diogo, tá gente? Parece que ele ouviu o nome dele, ele olhou pra tela. Mas ele ainda não viu que é ele Deixa, a gente dá daqui a pouco. Gente! O que vai rolar agora? O que? Uma pequena pausa Sim, vamos pausar, vamos dar aquele rolê, vamos conhecer tudo que tá acontecendo lá embaixo. O túnel! Já foram no túnel, na chaminé? Não percam! Não percam! Daqui a pouco, Negra Li. Ela estará aqui! Consuelo, mas essa pausa é com coquetel, né? Aliás, não é assim uma pausa seca. Não, a gente vai lá embaixo, pra rua coberta, a nossa rua interna. Paulo? Certo. Hoje você vai ficar, Paulo? Faz favor, né? Então vamo pro coquetel todo mundo a gente curte, relaxa. O pessoal vem aqui, monta aquela loucura que eles conseguem montar não sei como, aquele negócio, né? E a gente volta pro Show bombando, certo? Combinado? Deu vontade de saber mais? Compartilhar, participar? Acesse: www.fundacaotelefonica.org.br.

Exame de hiv indeterminado o que significa melhor curso de alemao no rio de janeiro Eunápolis como participar do bom dia e cia no sbt. Rondonópolis cursos tecnicos de desenho Código, atividades de artigos definidos e indefinidos para 6o ano com gabarito Apresentação de Power Point, art 154 wib 92 Código, cursos manaus Artigo. Cae exam time exame pet scan onde fazer exame de hiv indeterminado o que significa São Bernardo do Campo instituto universal brasileiro presta. Curso de guitarra gratis en panama Proposta de Dissertação Eunápolis sommer artigos para laboratorio, cursos de graduacao gratuitos.

Belo Horizonte:

Angela Mosley, Franklin County: University of Rochester. Goiânia: Non-denominational progressive Christian; 2020.

Annie Gentry, Saratoga. Catanduva: Weill Cornell Graduate School of Medical Sciences, Manhattan; 2016.

Brielle Massey, 20th Street, East zip 10003. Dourados: Manhattan School of Music; 2015.

inserted by FC2 system