Cursos Senac Salvador Outubro 2020

State University of New York at Buffalo - O facilitador é o porta-bandeira da agroecología, e a agroecología está constantemente competindo com a agricultura convencional. Vocês, como representantes dos camponeses de outros países, vão se enfrentar com uma agricultura convencional muito forte. Um bom facilitador deve estar imbuído, e deve conhecer uma alternativa para qualquer situação que aconteça no campo. O facilitador não é um ente passivo na inter-relação com os camponeses. Ele pode não conhecer, nem ter uma solução, porque não sempre temos a solução. Mas o facilitador, que é um treinador, deve conhecer caminhos para chegar a essa solução, e partilhá-los com o camponês. Como partilhá-los com ele? Tem que utilizar uma linguagem adequada ao conhecimento dele. A minha função fundamental é facilitar a inter-relação, a relação, o laço, de todos os camponeses com a produção. A tarefa mais importante de todos os camponeses é produzir, produzir e produzir para a aldeia. Por conseguinte, minha função como facilitadora é fazer que esse camponês, essa pessoa que tem um pedaço de terra, aproveite ela ao máximo. Minha cooperativa paga meu salário para que eu faça esse trabalho. Eu lido com os problemas do camponês. Eu acordo na manhã, planejo as visitas que vou fazer, as reuniões, as assembleias, as inspeções, porque eu também controlo, e os trabalhos do fórum que vou fazer. Eu sou instrutora na assembleia, que é a reunião de todos os camponeses. A cada assembleia eu dou um seminário em agroecología. Eu tenho um tempo em cada assembleia. Mas esse seminário nem é ministrado por mim, senão, pelos camponeses. Um camponês explica aos outros camponeses, aos colegas, aos vizinhos, a todos os parceiros na cooperativa, o que ele faz no seu sitio, como é que ele faz isso, e os resultados que obtém. E esse camponês ouve depois, na próxima assembleia, a opinião de outro camponês, outro promotor. Eu acordo cedo de manhã, e tenho o plano de visitar 5 sítios no dia. Quando eu chego ao primeiro sítio: “Bom dia", e eu me ocupo de saber como está esse camponês, como está o filho, a mulher, como estão se sentindo. Mas lá eu dou uma explicação aos trabalhadores, à mulher dele, a todos, até aos cachorros, a quem estiver perto, eu explico. “O que você fez? o que vai fazer? por que o semeou assim?" “Olhe, eu acho...", porque a terra é dele, eu não posso chegar dizendo: “faz isto, faz aquilo". Não, “eu acho, eu sugiro que você faz isto ou aquilo para que obtenha resultados". E fazemos uma prática, “olhe se não quiser regar aqui, no regue, mas eu vou regar cá para você ver a diferença". A partir disso já tivemos resultados. Eu chego ao sítio, inspeciono tudo, dou orientações para ele. Cada camponês tem um caderno onde escrevemos tudo. É como um treinamento, porque eu ensino, explico, e capacito ele. Eu também preparo seminários aos que convido a todos os camponeses que quiserem vir ao sítio de outro camponês. Principalmente à área coletiva da cooperativa, porque todas as cooperativas do município têm uma área coletiva, que é a sala de aula para treinamento da cooperativa. Bem? lá se demonstra tudo. Quem quiser, vai a esse sítio e nós fazemos um seminário. E lá partilhamos 3 ou 4 horas o que seja preciso, e damos essa explicação. Bom, eu não vou falar muito porque já se disse bastante. O primeiro que tem que ter como promotor, como facilitador, é amor e dedicação ao trabalho. Isso é o primeiro. Você tem que ter amor e dedicação total porque nós não temos nem dia nem horário. Nós trabalhamos com os camponeses pela tarde, ou pela manhã bem cedo, porque se eles estiverem ordenhando vacas, isso é às 4 ou 5 da manhã. Mas se você for efetuar uma prática agroecológica, ou uma aplicação de um produto biológico, tem que ser depois das 5 da tarde. E a melhor forma de demonstrar as coisas é testemunhando os fatos, e isso precisa de amor. A fortaleza mais grande que nós temos é a vontade política dos organismos como a ANAP. E um centro de treinamento, que é a Escola Nacional de onde vocês vêm, que é a que nos dá as ferramentas. Mas não são só ferramentas teóricas senão ferramentas práticas. Em cada um dos 65 sítios que eu atendo eu fiz um diagnóstico do estado do sítio. Quais são as suas condições, que problemas tem, quais dificuldades pudessem existir. Além disso, temos o apoio dos centros científicos, não só neste território, mas também nas áreas vizinhas. E nós temos que transmitir essas experiências aos outros parceiros, e com os os outros camponeses. O camponês acredita no que ele vê. A prática agroecológica é efetiva quando você faz amostras. O trabalho da agroecología não é só produzir. O primeiro é melhorar as condições do terreno. Melhorar as condições ambientais, porque isso é o que nós vamos legar às gerações vindouras. É nisso no que se enquadra o trabalho do facilitador e da estrutura toda. Bem, eu percebi que há muita juventude e isso é importante. Porque os jovens são capazes de muitas coisas, e entre vocês vemos muitos, e acho que isso ajuda muito ao trabalho agroecológico. Bom, já todos têm partilhado o seu próprio critério e deram os elementos do trabalho da agroecología. Mas, além disso, é uma tarefa convencer à direção da cooperativa, e a todos os atores políticos e administrativos, de que a principal tarefa da cooperativa deve ser o movimento agroecológico camponês a camponês. Porque de outro modo, você fica sozinho com a tarefa e não vai obter resultado nenhum. E a outra coisa é verificar e reconhecer aquilo que os camponeses fazem bem. Isso é importante porque estimula e entusiasma. Cheia o camponês com perspectivas quando ele pôr em prática o que você ensinou, e ele obtém bons resultados. Isso é importante e acho que dá resultados. Mas também, reconhecer aos camponeses mais destacados, os que têm 4, 5, 6 práticas agroecológicas, que têm sítios agroecológicos, quando você reconhecer eles no plenário da assembleia, eles vão estar motivados, entusiasmados e poderem atingir melhores resultados. Em síntese, acho que esse é o trabalho, entre outras coisas, do facilitador..

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Codó:

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